Incêndios: Portugal e França colaboram em projecto de avião de reacção rápida
Lisboa, 23 Ago (Lusa) - Portugal e França estão a colaborar no projecto de um avião que poderá ser adoptado como principal meio de combate a incêndios, caso as protecções civis dos dois países optem pela estratégia da "reacção rápida" aos fogos.
José Elias de Freitas, administrador do Madan Parque de Ciência da Universidade Nova de Lisboa, onde o projecto está a ser desenvolvido, disse à Agência Lusa que com o avião Skylander, Portugal poderá ter uma frota de aviões de combate ao fogo que custam um quinto dos Canadair utilizados por outros países.
Contra os 25 milhões de euros que custa um Canadair, um Skylander custará cerca de cinco milhões. Enquanto um Canadair leva uma carga de água de seis toneladas, o Skylander poderá transportar 3,3 toneladas de água com retardante.
"Apenas quatro aviões bastariam para vigiar os maciços florestais em Portugal", disse José Elias de Freitas.
"Os Skylander conseguem acorrer a qualquer incêndio em menos de meia-hora" e fora da época de incêndios podem ser alterados para transporte de passageiros, acções humanitárias, patrulha ou treino, assegurou.
O projecto, cujo protótipo poderá começar a ser construído em Portugal em 2006, resulta de uma colaboração entre indústrias francesas e portuguesas.
No entanto, para este avião ser adoptado, é necessário que as protecções civis decidam fazer do "ataque inicial e fulgurante" aos fogos a sua filosofia de combate a incêndios.
"No sistema de reacção rápida, na primeira meia-hora do fogo o avião tem que chegar", afirmou Elias de Freitas, admitindo que o Skylander não está tão vocacionado para o combate a incêndios quando estes já são muito grandes.
Na segunda-feira, o ministro da Administração Interna, António Costa defendeu que os países da União Europeia devem desenvolver um avião bombardeiro de água, a ser "construído pela Europa para a Europa".
APN.
Lusa/Fim
Agência LUSA
2005-08-23 23:30:02
Fonte de Consulta: 
No caso Francês assumo que se destinam a substituir os
Grumman S2F «Firecat»(
http://groupeaeronefs.free.fr/mono10.htm), tratam-se de antigos
«Tracker» de 1970, e que vieram a ser transformados em bombardeiros de água pela Empresa Canadiana Conair dotando-os de capacidade para transportar para a frente de incêndio 3300 Lts, que é nada mais nada menos do que a capacidade proposta para o
Skylander(
http://www.skylander-aircraft.net/), o qual também é bimotor. Tratam-se de Aeronaves de Carga em Terra (ACT's) destinadas a complementar o trabalho dos
Canadair CL-415 desse País, nas matas mais interiores e afastadas de grandes albufeiras, podem estar em alerta de 15 minutos, ou em alerta em vôo conforme as condições climatéricas se encontrem mais ou menos favoráveis a criar pontos de ignição/propagação de incêndios.
Quando em alerta em vôo trabalham em parelhas, já levam os depósitos carregados com agentes extintores. Se avistam um foco de incêndio uma das aeronaves faz o reconhecimento guiando a outra por forma a que esta possa efectuar a descarga, e assim sucessivamente.
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Nada como dar emprego aos operários da futura (aguardada) fábrica em Évora

No seguimento da excelente ideia expressa já num outro fórum por um Colega Forista piloto de linha aérea, constituir-se-ia uma reserva aérea
(1) (guarda aérea ?) nacional com muitos pilotos que de bom grado fariam a conversão ao aparelho e prestariam um serviço voluntário :roll:
A estas poderemos ainda somar as aeronaves rádio controladas (UAV)
«SkyGuardian»(
http://www.skyguardian.pt/portal/), as quais constituem outro projecto nacional de enorme potencialidade, na área da vigilância aérea
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Enfim... digam de vossa justiça, mas creio que este é um custo à altura de Portugal, tendo como base a notícia aqui colocada.

Cumprimentos,
Raul Neto [/list]