Este Skylander parece ser demasiado pequeno, e ter uma autonomia muito limitada. Além disso, precisa de uma pista de 1000M para descolar (e não sei se é com carga máxima).
Creio que com a carga máxima este avião não terá umraio de acção operacional superior a 300 Km (isto é uma estimativa minha, sem qualquer suporte adicional).
Com todo o devido respeito mas isso não é verdade, aqui fica fica o suporte adicional
http://dn.sapo.pt/2005/07/12/negocios/skylander_arranca_setembro_e_ha_plan.htmlO
«Skylander» necessita de distâncias compreendidas entre 530 a 680 metros para efectuar a corrida de descolagem, isto a 5000 pés acima do nível do mar;
Em outras condições pode apenas necessitar de distâncias para a corrida de descolagem compreendidas entre 420 a 550 metros.
Trata-se de um STOL, tal como o
«Aviocar», adaptável à maioria das pistas existentes a nível nacional.
O seu alcance é de 1207 milhas náuticas (nm), ou seja 2236,571 km.
Estas características foram retiradas da página do construtor (clicar em flash presentation, depois clicar em performances, e finalmente clicar em take-off distances)

ao longo de extensas linhas de costa;

em zonas insulares;
Contudo nenhum destes Países prescinde no seu dispositivo de Aeronaves de Carga em Terra (ACT's), precisamente porque existem manchas verdes bastante afastadas dos pontos de reabastecimento.
O caso da França é sintomático, dispõe de 19 aeródromos precisamente para esse fim (designados por "pelicanódromos")
Em Portugal há uma situação grave de seca prolongada, e há estudos que prevêem uma diminuição a prazo dos caudais dos princípais rios:
http://www.agroportal.pt/x/agronoticias/2005/03/20c.htmCota das barragens poderá inviabilizar meios aéreos
O baixo nível de água em algumas barragens nacionais pode inviabilizar a utilização de parte dos meios aéreos de combate a incêndios, afirmou ontem na Figueira da Foz o ministro de Estado e da Administração Interna.
Em declarações aos jornalistas à margem de uma visita ao centro de coordenação de uma associação de empresas do sector papeleiro e de celulose que visa a prevenção e combate a incêndios nas suas propriedades, a AFOCELCA, António Costa manifestou alguma apreensão pela época de fogos que se aproxima.
"Neste momento temos sérias dúvidas que alguns dos meios aéreos que foram alvo de concurso tenham ainda condições de serem utilizados, tendo em conta a cota em que se encontram algumas albufeiras das barragens" afirmou António Costa, justificando com a situação de seca que o país atravessa.
À disposição das autoridades de bombeiros e protecção civil em Portugal encontram-se, entre outros meios, aviões pesados Canadair, que reabastecem de água tocando na superfície das albufeiras das barragens, e helicópteros médios e pesados que combatem os fogos com um depósito de água em forma de balde.
"Todos sabemos que este ano as condições climatéricas ao longo do Inverno aumentaram o risco de incêndios ao longo do próximo Verão" disse o ministro, lembrando que o país atravessa "uma situação de seca preocupante que dificultará a mobilização de alguns recursos necessários ao combate ao fogo".
Segundo António Costa "ninguém responsável pode estar optimista".
"Todas as condições estão reunidas para que este ano não seja um bom ano" admitiu o responsável da tutela, frisando, no entanto, que o Governo está "determinado em procurar fazer o seu melhor para evitar que este ano aconteça o pior".
Questionado acerca das alternativas aos meios aéreos que não possam utilizar as albufeiras para se abastecerem, o ministro, sem particularizar, apontou a necessidade de recorrer "a outros meios aéreos, que têm outras capacidades e outras condições de abastecimento compatíveis com a actual situação existente nas barragens".
Sublinhou não existir ainda uma decisão definitiva sobre os meios a mobilizar, estando em curso uma avaliação da situação, a cargo do Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.
"Teremos que ver quais os meios que na altura será necessário mobilizar. Há meios que foram postos a concurso que tem condições de abastecimento nas barragens mesmo com as cotas a que neste momento se encontram. Outros não estão, vamos ter de fazer uma reponderação disto tudo em função da evolução da situação (de seca)", sustentou.
Quanto à planificação da prevenção e combate a incêndios florestais, cuja época se inicia a 1 de Junho, António Costa afirmou que a tutela irá seguir o que foi decidido pelo anterior Governo.
"Há uma coisa que temos de ter todos a consciência: estamos no mês de Abril, a época de fogos, se não for alterada, começará a 1 de Junho, não estamos num momento para grandes invenções, estamos num momento para fazer bem aquilo que está planeado ser feito", afirmou.
Acrescentou que as medidas planeadas pelo anterior executivo "não podem nem devem ser alteradas a dois meses dos acontecimentos".
"Já no passado isso foi feito e não deu bons resultados", disse o ministro, admitindo, no entanto, que poderão existir algumas alterações ao plano de prevenção.
"Estamos a ver o que é necessário corrigir - se é necessário corrigir alguma coisa - e ver se é possível complementar esse plano com algumas medidas ainda possíveis de tomar este ano", concluiu.
Fonte: Liga dos Bombeiros Portugueses
Felizmente que não inviabilizou este ano, mas a minha questão (perdõem-me imodéstia

Até que ponto fará sentido adquirirmos uma aeronave, que possa ficar inibida devido a uma situação grave de seca de poder actuar com eficácia em muitos pontos do território Português
http://www.pelicano.com.pt/zmapa.htmlPor último não dúvido conforme já disse da capacidade fantástica do
«Canadair», foi a 1ª aeronave concebida mundialmente de raíz para atacar incêndios, porém também já li uma entrevista feita a pilotos de
«Canadair» que operam em Portugal, nas quais eles se queixaram da dificuldade em levar a cabo perante "bacias hidrográficas apertadas" o reabastecimento, tendo por vezes as aeronaves sofrido rombos no casco.
Uma dessas aeronaves chegou mesmo a encalhar durante uma dessas operações na Barragem da Aguieira:

Um avião Canadair está imobilizado na Barragem da Aguieira desde o dia 9 de Julho. Ventos fortes e cruzados deverão ter estado na origem do acidente. o avião estava a deslizar sobre a água, para encher o depósito, quando os ventos o terão levado para a margem.
Fonte de Consulta :cry:
Cumprimentos,
Raul Neto[/list]