Na Força Aérea há uma palavra para definir a suposta venda dos F-16: Treta. Ouvi-a inúmeras vezes. A Força Aérea não aceita abrir mão destes aparelhos.
Consta também que o ritmo de andamento da MLU ou muda radicalmente ou então a dita modernização passará para outra empresa/entidade.
As OGMA são uma treta de empresa, não passam de um bando de amadores e curiosos da aeronautica, pelo menos no que toca a arranjar os aviões da FAP, demoram muito tempo a fazer as inspecções de 3º escalão e fazem-nas mal.
Rara é a vez que entregam um avião à FAP e o pessoal de manutenção que tem que dar o avião como apto encontra avarias, normalmente só há segunda ou terceira vez é que o avião sai de vez para as bases.
Ainda me lembro quando um Alpha Jet acabadinho de sair de Alverca (OGMA) em direcção a Beja (BA11) teve uma emergência em voo e teve que fazer uma aterragem de emergência.
Ainda gostava de saber quem foi o génio que se lembrou de passar as inspecções de 3º escalão das unidades de manutenção das esquadras de voo para as OGMA, ao que parece "deveria ser mais barato"

deve ter lá algum "boy" a precisar de um "job".
Faz-me lembrar a historia do aluguer de helis para combater os fogos.
E em relação aos F-16 MLU é a mesma coisa, já que a modernização dos motores já foi toda feita nas "back shops" da BA5 em Monte Real, agora o resto da modernização que está à responsabilidade das OGMA e Lockheed Martin é o que se vê, mas também é verdade que numa empresa civil se não entrar os euros aquilo não anda, enquanto na FAP só não anda se não ouver pessoal ou material.