Desculpem lá mas há para aqui pessoal que fuma droga ou mete-se no álcool, então para que raio é que a Força Aérea vai substituir os Alouette III por um helicóptero tão grande como o AW139 ou AW149, só porque dá jeito para o transporte dos Light Gun do Exército mas depois não serve para uma das missões da Força Aérea que é a de instrução de pilotos para o EH101, que é muito mais importante para a FAP do que transportar artilharia uma ou duas vezes por ano nos grandes exercícios. Não tem lógica nenhuma a Força Aérea trocar um helicóptero que cumpre as necessidades da Força Aérea, por um outro meio, que até pode dar jeito a outras entidades, mas que não serve as necessidades da Força Aérea.
Não digo que não devíamos ter um helicóptero médio desse tipo ou NH-90 ou Black Hawk, mas não à custa dos helicópteros ligeiros, a UALE também não era para ter só helicópteros médios, mas também helicópteros ligeiros. Até hoje, nem a FAP nem o governo/MDN alguma vez afirmaram querer deixar de ter essa capacidade, pelo contrário, a capacidade de helicópteros tácticos médios (no Exército) é que acabou. No dia que essas linhas orientadoras mudarem, a gente está cá para comentar, mas para já é assim.
Já que puseram ai o exemplo da Irlanda gostava de saber porque é que eles tem o EC135 já que supostamente o AW139 faz tudo.
É como se agora o Exército no concurso da espingarda ligeira e do blindado 4x4, comprassem mangueiras e viaturas de combate a incêndios, não serve para as missões do Exército mas no verão já podem ajudar os bombeiros.