Substituição da G3

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typhonman

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« Responder #435 em: Abril 11, 2007, 01:08:06 am »
Apoiado,Get_it.
 

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Mar Verde

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« Responder #436 em: Abril 11, 2007, 10:03:26 am »
Fazendo um apanhado da "discussão":

calibre: a opção do Concurso é passar a usar o calibre o 5.56 (no Fórum há quem defenda a manutenção do 7.62)

configurações: tradicional (G36, Diemeco) ou bullpup (Tavor, FN, Steyr)

contrapartidas: apenas 2 empresas consideram montar em Portugal uma fábrica para produzir as armas ( Tavor e FN)


outras opções:

desenvolver uma arma nacional (tal como o México), provavelmente baseada na G36, HK416 (calibre 5.56) ou HK417, FN SCAR (calibre 7.62)

manter a G3 (calibre 7.62) com upgrades (mas não podemos produzir mais G3 pq vendemos a linha de montagem  )
 

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Migas

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« Responder #437 em: Abril 11, 2007, 10:28:00 am »
Citação de: "Typhonman"
Espero que a Tavor ganhe.


Mais um voto a favor!  :wink:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #438 em: Abril 11, 2007, 11:53:12 am »
Citação de: "Mar Verde"
Fazendo um apanhado da "discussão":

calibre: a opção do Concurso é passar a usar o calibre o 5.56 (no Fórum há quem defenda a manutenção do 7.62)

configurações: tradicional (G36, Diemeco) ou bullpup (Tavor, FN, Steyr)

contrapartidas: apenas 2 empresas consideram montar em Portugal uma fábrica para produzir as armas ( Tavor e FN)


outras opções:

desenvolver uma arma nacional (tal como o México), provavelmente baseada na G36, HK416 (calibre 5.56) ou HK417, FN SCAR (calibre 7.62)

manter a G3 (calibre 7.62) com upgrades (mas não podemos produzir mais G3 pq vendemos a linha de montagem  )


Manter o calibre 7.62 e a G-3 é de todo impossível. A realidade leva-nos para o 5.56mm.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ricardonunes

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« Responder #439 em: Abril 11, 2007, 12:14:10 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
A realidade leva-nos para o 5.56mm.


E que tal pensar para o futuro.
Potius mori quam foedari
 

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Luso

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« Responder #440 em: Abril 11, 2007, 12:24:53 pm »
Proponho as seguintes armas:

- FN SCAR;
- FN 2000.

Seria interessante ver a bullpup Kel Tec a utilizar carregadores de G3, caso se decidisse manter o 7.62x51mm, mas já é o meu lado engenhocas a funcionar (para mim parece ser a melhor coisinha desde o pão às fatias)

Na minha opinião, a FN reúne as seguintes condições: armas bem concebidas; relativamente baratas (a SCAR andará pelos USD$850)  e poderão eventualmente serem aqui fabricadas.
Depois, a Bulpup FN é ambidextra e pode ser equipado com computador balístico respectivo (é feiota mas o que é que isso interessa?)
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Get_It

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« Responder #441 em: Abril 11, 2007, 03:08:14 pm »
É pena que esta compra seja urgente, e seria de todo improvável, visto que o governo quer deixar o 7.62x51mm para passar para o padrão NATO, senão, quem sabe, talvez fosse possível fazer uma parceria com a IMI ou a FN para pegar numa das armas destas empresas (Tavor, FN 2000 ou FN SCAR) e desenvolver uma variante com calibre 7.62x51mm.

Sheesh, já ando eu aqui outra vez a sonhar. :(
Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Mar Verde

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« Responder #442 em: Abril 11, 2007, 04:14:43 pm »
mas pq a insistência com o 7.62, o futuro provavelmente será algo intermédio entre 5.56 e o 7.62, e não vamos ser nós que vamos alterar isto

mesmo os Noruegueses que tinham a G3 com upgrade vão optar por uma nova arma 5.56

as "novas" armas adoptadas recentemente são todas 5.56  (com excepção da SCAR, mas que tem uma aplicação especifica)

mas já, agora o Concurso define claramente o calibre ou não?
eu assumi que o 5.56 era já oficial



FN2000 parece algo saído de um filme de ficção cientifica, algum exército já a adoptou (com excepção do Ministério do Interior de Timor Leste.......ehehehe) ?
 

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Luso

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« Responder #443 em: Abril 11, 2007, 06:42:15 pm »
Citar
mas pq a insistência com o 7.62, o futuro provavelmente será algo intermédio entre 5.56 e o 7.62, e não vamos ser nós que vamos alterar isto.


Não necessáriamente - e não é que com isso concorde. O que se passa é que os projectos americanos (ATK) para munições ligeiras de próxima geração, telescópicas ou sem estojo, têm esse calibre ou até inferior. O certo é que o 5.56 já demonstrou o que (não ) vale, portanto...

E já agora, Mar Verde, pode-se fazer um 7.62 de um 5.56.
Chama-se .300 Whisper.
Se quiser 6.5mm, vá para 6.5mm MPC

E só basta mudar de cano.
Por isso a vantagem dos sistemas "5.56" é estarem difundidos ao ponto de haver carregadores com fartura e cabeças de ferrolho e extensões de canos capazes de ainda prestar melhores serviços com "wildcats" 5.56x45mm cujo comprimento total não ultrapasse as dimensões internas do carregador que o utiliza. Valha-nos ao menos isso.
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JQT

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« Responder #444 em: Abril 12, 2007, 06:14:05 pm »
Citação de: "lurker"
Caro, JQT
a G36 não foi propriamente escolhida.
A Steyr pediu e obteve a anulação do concurso antes de sequer chegar a esse ponto, invocando que o concurso favorecia a G36.


OK, então.

Do pouco que eu tenho seguido este assunto, o que entendo é que internacionalmente o argumento que ganha cada vez mais força é que em vez de suportar os custos de mudar de calibre de 5,56 para um novo 6,8 ou equivalente, a opção mais pragmática é colocar de novo em serviço o 7,62. Não faz muito sentido adoptar um novo calibre apenas com o objectivo de recuperar as prestações de um calibre existente. Levam-se menos munições? Então que se adoptem novos carregadores (não entendo porque é que ninguém apareceu com carregadores de plástico para a G-3/FAL), que se modifiquem as armas, etc.

Uma coisa é certa, desde o início da guerra no Afeganistão e no Iraque, cada vez mais o 7,62 é recuperado, inclusive com novas armas (ex: Minimi 7,62 lançada no ano passado pela FN).

Não sou especialista no assunto, por isso a minha opinião é um "penso eu de que".

JQT
 

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Get_It

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« Responder #445 em: Abril 12, 2007, 08:46:32 pm »
Há já um bom tempo atrás vi um documentário no no Canal História sobre espingardas de assalto e sobre os seus calibres, e deu-me a entender que 5,56 foi só escolhido como o standard da NATO graças aos norte-americanos e aos seus próprios interesses com o negócio das munições.

Mas quanto ao 5,56 vs. 7,62 e em especial aquela conversa de que num conflito «é melhor ferir um soldado inimigo do que o matar, pois é algo mais que o inimigo tem de se concentrar» (ou algo assim, já não me lembro das palavras exactas). Nos dias de hoje, tanto nas guerras de guerrilha, tal como nas mais convencionais, o que interessa é os mortos. Actualmente os exércitos evoluíram de tal forma quanto à sua logística e nos seus meios que um ferido consegue receber tratamento médico imediatamente no campo de batalha e ser consequentemente evacuado. Um soldado ferido também já não consegue fazer os danos psicológicos que conseguia antigamente, quer seja nos seus colegas militares ou na população que está lá no seu país, enquanto que um soldado morto já pesa muito mais. Vejamos o que se passa actualmente no Iraque e no Afeganistão, muitos soldados ficam feridos todos os dias, recebem tratamento médico e são enviados logo para um hospital militar para recuperarem, mas não é por isso que o povo norte-americano e doutros países querem que as suas forças militares saíam do teatro de operações, é por causa dos mortos. Um morto não consegue recuperar, é apenas enviado para casa, para ser enterrado, e isso provoca mais danos a nível político e do apoio da população junto aos militares do que um simples soldado ferido.

Desculpem o "testamento", mas desorientei-me um bocado ao escrever, de tal forma que me esqueci de começar por mencionar o seguinte: um colete à prova de bala moderno consegue até parar uma bala de calibre 5,56, agora uma de calibre 7,62 já não.

Talvez o melhor fosse continuarmos com o calibre 7,62 em vez de estarmos a seguir as modas da NATO, pois este continua a ser melhor que o 5,56 em muitos aspectos, e mais cedo ou mais tarde o 5,56 vai ser novamente trocado por outro calibre mais eficaz.

Quanto às forças especiais já terem escolhido espingardas de calibre 5,56 (p.e. G-36) penso que também não tinham assim grande opções, pois se forem a ver, graças ao menino 5,56 da NATO os fabricantes de espingardas concentram-se em projectos para este calibre. Ainda estou para ver uma G-36 para 7,62.

Não sou especialista no assunto, por isso a minha opinião é um "o que percebi dos outros especialistas e o que penso eu de que". À semelhança do JQT.
Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Mar Verde

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« Responder #446 em: Abril 12, 2007, 10:24:31 pm »
5.56 é mais leve e, pelo menos no caso das bullpup, as armas são mais compactas e existe uma maior adaptação ergonómica o que se pode traduzir em vantagens em ambiente de combate urbano (entrar em casas, combater nas ruas...), melhor para missões de paz (fazer chekpoints, vistorias....), mais facilidade em circular e sair de veículos de patrulha e/ou helicópteros, mais indicado para para quedistas etc...

há argumentos para os 2 lados

os Noruegueses que tb levaram a G3 para o Afeganistão tb optaram agora por adquirir novas armas, 5.56
 

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lurker

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« Responder #447 em: Abril 12, 2007, 10:52:50 pm »
A meu ver, o 7.62 está essencialmente "morto" como calibre standard para espingardas de assalto.
Caso a NATO mude do 5.56 será para um calibre intermédio.
 

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oultimoespiao

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« Responder #448 em: Abril 13, 2007, 01:48:26 am »
Boa noite a todos, por causa do fuso horario sou sempre dos ultimos a responder mas este topico e muito interessante e de eu ter contacto permanente com muitas marcas de armas e de muitos calibres tanto em espingardas como pistolas posso contribuir com a minha opiniao e experiencia. O calibre 5,56mm e mais que suficiente para a 100 metros matar qualquer pessoa (para uma arma automatica um tiro a 100 metros ja e longo) Agora quem gosta do calibre 7,62mm tudo bem mas este ja e um calibre de caca grossa! Eu acho que qualquer soldado normal se sente muito melhor a disparar uma bala que se controla melhor menos coice e mais leve! Outra coisa todas estas espingardas modernas tipo a G36 se fosse para usar o 7,62mm tinhao que lhe adicionar no minimo 1 1/2  kilos de peso. Nunca vcs vao ver uma arma a disparar o 7,62 e ser leve ao mesmo tempo. Tambem a cerca de carregadores, os carregadores especialmente de armas automaticas com o por e tirar ganhao "cama" ou seja eles ajustao-se a arma e ganhao forma, nada mais facil  que ver uma espingarda encravar e se se trocao carregadores usados em armas diferentes. E algo que os fabricantes nao falam
 

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Forças Armadas Norueguesas seleccionam a HK 416
« Responder #449 em: Abril 13, 2007, 02:53:53 am »
Algo relacionado com este tema: As forças armadas norueguesas seleccionaram a HK 416 como a sua nova espingarda de serviço (service rifle). Acabei de saber através do MilitaryPhotos.net.[1]
A hiperligação para a notícia (em norueguês apenas): http://www.aftenposten.no/nyheter/iriks/article1733557.ece
Segundo a informação dada um contrato foi assinado entre as duas parte dia 12 de Abril (ontem) para a entrega de 8200 HK 416 por um total de 100 milhões de coroas norueguesas (~12 milhões de euros). O mais interessante é que a arma nem estava entre as três espingardas finalistas (HK G-36, M-4 e SIG).

Fiquei surpreendido, pois já estava a pensar que a G-36 ia vencer.

Cumprimentos,
PS: Podem encontrar neste mesmo tópico alguns posts acerca do concurso e sobre a HK 416.
« Última modificação: Abril 13, 2007, 07:12:03 pm por Get_It »
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