Substituição da G3

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pchunter

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Re: Substituição da G3
« Responder #1770 em: Junho 07, 2010, 09:42:42 pm »
Sempre ouvi dizer "quando queremos algo bem feito temos de ser nos a fazer".
 

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foxtrotvictor

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Re: Substituição da G3
« Responder #1771 em: Junho 07, 2010, 10:23:20 pm »
Pelas fotos não tinha grande impressão da G36. Foi uma agradável surpresa. Simplesmente adorei manusear e disparar. Depois tive oportunidade de trocar impressões com os nossos “especiais “ da Armada, que só na formação gastam um número impressionante de munições (não vou revelar o numero, mas são muitos milhares) e eles tem a arma em excelente conta. Foi interessante ver “despachar” o carregador de 100 em cerca de 7 segundos.
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #1772 em: Junho 08, 2010, 01:09:34 am »
Citação de: "foxtrotvictor"
Pelas fotos não tinha grande impressão da G36. Foi uma agradável surpresa. Simplesmente adorei manusear e disparar. Depois tive oportunidade de trocar impressões com os nossos “especiais “ da Armada, que só na formação gastam um número impressionante de munições (não vou revelar o numero, mas são muitos milhares) e eles tem a arma em excelente conta. Foi interessante ver “despachar” o carregador de 100 em cerca de 7 segundos.

Tou a ver que tens andado bem acompanhado.
A arma sem duvida funciona às mil maravilhas. De engenharia percebem os Alemaes. Podiam era ter pensado em mais umas coisinhas!!!

é pena é o carregador de 100 dar problemas muitas vezes...
e os carregadores de 30 terem aquelas coisas todas que se prendem em todo o lado...
etc etc etc... e mais uns etc
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição da G3
« Responder #1773 em: Junho 08, 2010, 11:47:37 am »
Citação de: "Luso"
Fox, desconheço dados específicos fundamentados (numéricos como os que mencionou) quanto à superioridade da martelagem a frio sobre o a estriagem por corte: o que sei que o sistema de martelagem a frio surge para aumentar a capacidade de produção e reduzir os custos. Também tem outras vantagens como "martelar" a própria cãmara. O que se diz é que o processo de martelagem torna o aço mais duro (mais denso e duro) no processo de compactação. Isso aumentará a longevidade. Dizem que tem a desvantagem do metal ficar "stressado" o que pode conduzir a empenos, mas isso também se resolve com criogenização. A longo prazo, e pela flexibilidade que aparenta possuir uma máquina de martelar a frio, seria algo sériamente a considerar.

Li num artigo que uma das coisas pelo qual dizem que o C-7/8 Canadiano é superior aos M-16/4 Norte-Americanos é pelo facto do cano ser feito através do sistema de martelagem a frio. Se isso é verdade ou não...deixo isso com quem sabe.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição da G3
« Responder #1774 em: Junho 08, 2010, 11:56:02 am »
Citação de: "ACADO"
Citação de: "foxtrotvictor"
Pelas fotos não tinha grande impressão da G36. Foi uma agradável surpresa. Simplesmente adorei manusear e disparar. Depois tive oportunidade de trocar impressões com os nossos “especiais “ da Armada, que só na formação gastam um número impressionante de munições (não vou revelar o numero, mas são muitos milhares) e eles tem a arma em excelente conta. Foi interessante ver “despachar” o carregador de 100 em cerca de 7 segundos.

Tou a ver que tens andado bem acompanhado.
A arma sem duvida funciona às mil maravilhas. De engenharia percebem os Alemaes. Podiam era ter pensado em mais umas coisinhas!!!

Mas salvo erro basta o cliente pedir que eles fazem essas modificações, penso que isso já aconteceu umas poucas vezes, mas nada que não se possa repetir. O importante é as Forças Armadas definir o que é que querem da sua futura espingarda-atomática e os "brinquedos" que querem na mesma (que presumo que seja nenhum por causa dos €).

Citar
é pena é o carregador de 100 dar problemas muitas vezes...
e os carregadores de 30 terem aquelas coisas todas que se prendem em todo o lado...
etc etc etc... e mais uns etc

Vi há pouco um video onde mostrava uma AK com um carregador de 60 munições, esse projecto tem pernas para andar?
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mccormick

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Re: Substituição da G3
« Responder #1775 em: Junho 08, 2010, 12:22:12 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Luso"
Fox, desconheço dados específicos fundamentados (numéricos como os que mencionou) quanto à superioridade da martelagem a frio sobre o a estriagem por corte: o que sei que o sistema de martelagem a frio surge para aumentar a capacidade de produção e reduzir os custos. Também tem outras vantagens como "martelar" a própria cãmara. O que se diz é que o processo de martelagem torna o aço mais duro (mais denso e duro) no processo de compactação. Isso aumentará a longevidade. Dizem que tem a desvantagem do metal ficar "stressado" o que pode conduzir a empenos, mas isso também se resolve com criogenização. A longo prazo, e pela flexibilidade que aparenta possuir uma máquina de martelar a frio, seria algo sériamente a considerar.

Li num artigo que uma das coisas pelo qual dizem que o C-7/8 Canadiano é superior aos M-16/4 Norte-Americanos é pelo facto do cano ser feito através do sistema de martelagem a frio. Se isso é verdade ou não...deixo isso com quem sabe.

Penso que a grande vantagem da martelagem a frio é o aumento da rigidez dos materiais e o facto de as vibrações do cano serem depois mais constantes. Geralmente as grandes marcas de canos como a Lothar-walther e a shillen usam o processo. é um porcesso muito usado no fabrico de fuzis de precisão e nuito usado pela Steyr nos seus canos. Mas, para ter a certeza dos beneficios, seria bom ter a opinião de um engenheiro de materiais.
 

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ACADO

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Re: Substituição da G3
« Responder #1776 em: Junho 08, 2010, 01:47:17 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"

Vi há pouco um video onde mostrava uma AK com um carregador de 60 munições, esse projecto tem pernas para andar?

Pessoalmente só trabalho com os de 40(para a 47) e 45(para a 74) ,que já são compridos demais. E os tambores de 75 que atrapalham um pouco mas dão muito jeito. Todos estes trabalham impecavelmente.

Não faço ideia de como se comporta este de 60. Mas vou perguntar a uns peritos de Kalashnikov e dou noticias depois.



 



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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição da G3
« Responder #1777 em: Junho 08, 2010, 06:15:19 pm »
Já que estamos a falar de testes:

Citação de: "Vitor"
Bem, achei um depoimento de um marine que participou do testes de seleção do IAR no qual ganhou o HK416:

http://www.m4carbine.net/showpost.php?p ... stcount=13 :

I was also an 0311, and worked with the office that did all the testing for the IAR. The LWRC did not make it to the end. The HK416 D did extremely well, and we innitially were just test fire dummies that contractors got data from, but soon starting working with that office to gather more data. This included gathering data from non combat MOS and infantry marines.

The 416 D performed above and beyond. On a benched test it held a 2MOA group using MK262 ammo on full auto, and survived the torture test. (every weapon had 40,0000 rounds fired through it at one point). Weapons where replaced after the torture week.

The only negative aspect of the IAR is that they come with a grip pod(my opinion).

The FN scar was also a pretty good contendor, but it recieved many negative remarks from the test bed in regards to ergonomics. Many Marines would hurt themselves from the reciprocating charging handle, and the accuracy didn't compare to the 416.

The biggest "user" test was shooting on an Echo target with a 5 round magazine. HK416 had a higher number of hits on an echo than any other rifle. Trust me ... not only us, but there were many other people just like us traveling around doing all these tests. The 416 just performed better.
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FoxTroop

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Re: Substituição da G3
« Responder #1778 em: Junho 09, 2010, 09:12:19 pm »
Citação de: "Luso"
Fox, se me diz que essa mudança se pode fazer com um mínimo de esforço, acredito. E efectivamente o "poço" do depósito é intercambiável o que é excelente. Sendo assim, já olharei a G36 com mais optimismo (e digo isto como humilde observador, apesar de estar namorar a SL8, para mim).
O que eu gostava de saber é como ísso se efectua. O facto de eu não saber não quer dizer que isso não ocorra! :wink:
Se alguém que sabe como se faz, por favor que se apresente porque eu aprecio muito esses pormenores.

Já agora, li algures que nos EUA, os fabricantes de munições poderão estar a colocar uns "pozinhos" nas pólvoras para as degradar ao fim de um par de anos. Alguém sabe alguma coisa acerca disto?

Sobre isso, apenas posso dizer que li algo sobre o assunto numa revista espanhola, mas nada confirmado. Quanto aos problemas com as munições que os franceses têm tido, sei que as munições eram fornecidas pela ADCOM e que o contracto de fornecimento foi denunciado pelo governo francês. Penso que agora estão a adquirir à BAE Systems e à Fiocchi.

Quando o sr. fala em milhões de euros para uma máquina de martelar a frio isso são quantos milhões para que se possa ter uma noção minima de custo-beneficio.

É que ao ver, em outros países, pequenas oficinas a desenvolver projectos e novas variantes de armas já no mercado, pergunto-me como é que não existe em Portugal quem o faça. Claro que a nossa Lei de Armas mata à partida qualquer mercado interno para produtos desenvolvidos por cá, mas poderia-se tentar uns protótipos para uso das nossas FA's ou FS's,
 

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Luso

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Re: Substituição da G3
« Responder #1779 em: Junho 10, 2010, 12:11:41 am »
Citação de: "FoxTroop"
Quando o sr. fala em milhões de euros para uma máquina de martelar a frio isso são quantos milhões para que se possa ter uma noção minima de custo-beneficio.
(...)
É que ao ver, em outros países, pequenas oficinas a desenvolver projectos e novas variantes de armas já no mercado, pergunto-me como é que não existe em Portugal quem o faça. Claro que a nossa Lei de Armas mata à partida qualquer mercado interno para produtos desenvolvidos por cá, mas poderia-se tentar uns protótipos para uso das nossas FA's ou FS's,

Fox, tenho que me lembrar onde vi isso. Creio que li algures sobre a fabricação dos produtos Steyr. Ou Hk. Lembro-me de um vídeo de um cavalheiro colocar um tubo de aço grosso, mas curto e sair o cano pronto, com câmara e tudo. É que cortar as câmaras implica cortantes muito precisos e que se desgastam com menos de 10 cortes (se tanto) ou mais se utilizar um "rougher" seguindo-se de um de acabamento. Depois há que verificar o headspace, atarrachando o cano na extensão e verificando com bitolas. Isto é moroso. Tal justifica-se em pequenas séries e exige gente qualificada. Para protótipos está bem.
Um doc. interessante: http://technology.calumet.purdue.edu/me ... arrels.pdf
Para a máquina: http://www.agfm.com/Forging/Forging.htm

Também há a "impressão" das estrias a frio (button rifling). Esqueci-me de falar disso. A maquinaria para puxar o macho atravez do tubo em teoria será menos complexa. Veja parte do ferramental (brocas e machos) em http://www.danjon.com/
Para pequenas séries, mais vale comprar os canos-virgens à Lothar Walther, na Alemanha.
Mas como a ideia seria a autonomia e o fabrico dos mesmos...

Essa dos pozinhos nas munições para as degradar com o tempo apontará para "o tal cenário" que aqui temos mencionado e que parece que passa desprecebido. Há que o confirmar.
Ai de ti Lusitânia, que dominarás em todas as nações...
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #1780 em: Junho 10, 2010, 04:39:48 pm »
Tenho estado a ler artigos sobre o fabrico de canos a frio e é extraordinário. Realmente é uma máquina cara, mas vale todo o dinheiro que custa. Com um programa estatal relativamente barato poderia-se relançar uma industria de armamento bastante capaz no nosso país. Também é verdade que é um investimento que não se justifica para a produção de uns protótipos (pode fazer-se os canos através de maquinação) mas para uma produção em escala seria uma compra obrigatória.

Incrivel como as nossa FA's e os nossos armeiros não investem um bocado em pesquisa e desenvolvimento. Ver uma Bélgica, uma Croácia a produzir os seus armamentos ou ver a quantidade de pequenas oficinas e armeiros que, no leste da Europa (especialmente a Rússia) produzem continuamente novos modelos.......

Temos técnicos, temos material, haja vontade.....
 

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Luso

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Re: Substituição da G3
« Responder #1781 em: Junho 10, 2010, 07:08:17 pm »
É uma questão de cultura. Ou falta dela. Os "políticos" encaram um povo armado como um perigo. E depois diria que o portuga cada vez gosta menos de saber como se fazem coisas. Mas por falar em políticos e armas - e desculpem-me o flagrante desvio, já que não há assunto efectivamente relevante:

Citar
As armas de Edmundo Pedro

Edmundo Pedro o "histórico" do PS, em entrevista à revista Sábado de hoje, fala novamente no caso das armas em que se viu voluntariamente envolvido, no Verão de 1975 e no 25 de Novembro desse ano. Refere novamente que tais armas, cerca de 150 G3, lhe foram entregues por indicação de...Manuel Alegre e que distribuiu em três ou quatro locais, um deles na sede do PS. Dois anos depois, o mesmo Alegre pediu-lhe para as devolver. E Edmundo diz que devolveu..."perto de 70% do total."E entretanto foi para presidente da RTP (!). Notável!

E continua a contar que as armas que tinham ficado na sede da FAUL ( Alegre não sabia?) foram recolhidas noutro local, um armazém de uma firma que lhe pertencia ou a uma familiar ( uma sobrinha). Pode então perguntar-se porque as não devolveu se já lhe tinha sido pedido que o fizesse, mas o problema não é esse.
É que Edmundo Pedro continua a contar uma história que parece incompleta, segundo os registos e relatos da época. Mesmo com mais de trinta anos em cima, merece ser contada porque a reescrita da história não se compadece com certos factos que Edmundo Pedro insiste em omitir nas explicações, tendo afirmado apenas que eram calúnias e coisas desse género.


http://portadaloja.blogspot.com/

Não é à toa que esta gente nos quer sem armas.
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Re: Substituição da G3
« Responder #1782 em: Junho 10, 2010, 10:52:55 pm »
http://roman-forums.com/topic.asp?TOPIC_ID=3

Esta peça de engenharia pura. Seria possível um armeiro fazer uma coisinha destas com uma adaptações para uso cá no burgo? Com um MTBF de 40.000 disparos contra os 30.000 da G-36 e das AK. Brutal....
 

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Re: Substituição da G3
« Responder #1783 em: Junho 11, 2010, 10:11:08 am »
Só de pensar na Abakan, dá-me um nó no cérebro. Eu não ousaria desmontar e montar aquilo tudo no campo. Prescindiria de mais fiabilidade num sistema que já muito fiável, se este for mais simples de construir e manter.
Quando tento compreender a Nikonov dá-me logo um ataque de caspa. Quem consegue tirar proveito daquilo? Certamente só um profissional dedicado.
E repare também, Fox, que o artigo dá a entender que parece ser quase infalível... com 3 moa e disparando dois tiros. E calcular as distãncias? E apontar devidamente?
Miras abertas a 1200m?
Querem enganar quem?
Quem é que consegue ver alguam coisa a essa distância?

O sistema terá certamente as suas vantagens mas não me parece que sejam assim tão decisivas paar uso geral. Eu preferiria um sistema mais simples, com boas ópticas e treino adequado.
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FoxTroop

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Re: Substituição da G3
« Responder #1784 em: Junho 11, 2010, 11:21:44 am »
Bem, a 1200 jardas com miras de ferro, só se um gajo for o Simo Häyhä reencarnado.  :)  Penso que os que eles querem dizer é que a precisão do sistema permitiria matemáticamente acertar num alvo-tipo a essa distancia.

Supostamente, um militar professional, deveria ter mais cuidado e destreza com o seu equipamento do que um militar SMO e por isso, ser capaz de extrair o maxímo de equipamentos como este. Contudo o que a experiencia me provou foi justamente o contrário. Cheguei a assistir a patrulhas em que as armas íam deitadas no solho dos Unimogs e das Ivecos, levando o tratamento inerente aos solavancos e curvas da estrada. A mais grave foi a de um membro de uma força de elite portuguesa (não vou referir qual para evitar conversa lateral) que apenas "descobriu" que a sua arma não funcionava quando teve necessidade de a utilizar. Descobri, depois em conversa com o mesmo, que tinha andado com a arma durante quase 4 meses sem aperceber-se que a sua arma estava inop. É o que dá as armas serem passadas de contigente para contingente em vez de ser atribuida uma arma ao militar no ínicio da sua carreira até que passe á disponibilidade, responsabilizando o mesmo pelo que possa acontecer ao "ferro".

Mas voltando ao tema, o que eu queria dizer é que seria possivel conseguir algo assim em Portugal e não que considere uma arma para nos equipar (apesar de gostar de ter uma coisinha daquelas). Para isso um sistema como o AR-18/G-36 ou um sistema baseado na AEK-971, são muito mais amigos do utilizador, baratos e igualmente fiáveis.

Penso que com a experiencia conhecimentos dos membros deste forum, poderiamos fazer aqui um pequeno caderno de encargos para uma espingarda de assalto e um desenho básico.