Substituição da G3

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1455 em: Março 12, 2009, 05:27:04 pm »
Citação de: "Instrutor"
A ideia é uniformizar a espingarda automática em todos os ramos e todas as forças especiais e nao. A logistica fala mais alto de uma forma concreta concordo que se uniformize este tipo de arma, claro que vao sempre existir outras armas de acordo com a sua finalidade. E sim os recrutas vao usar a G3, so na especialidade iram ter contacto com a G36.

http://www.google.pt/imgres?imgurl=http ... image&cd=1


Na ETP é assim que se procede:

O recruta tem a sua G-3, recebe formação para manuseá-la, desmonstar e montar a respectiva espingarda-automática, enfim faz tudo com ela. Mas também aprende a montar e desmontar a Galil, aprende todos os procedimentos de segurança na carreira de tiro com a Galil, etc. Na minha recruta tive para aí uns 3 dias com a Galil, foi com ela que disparei na carreira de tiro, toda o resto da recruta foi com a G-3 nas mãos. Acho que até é uma boa solução, já que na maior parte das vezes o que é preciso é "aço" para andarmos a carregar e a andar às cambalhotas.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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ACADO

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« Responder #1456 em: Março 12, 2009, 07:22:04 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Instrutor"
A ideia é uniformizar a espingarda automática em todos os ramos e todas as forças especiais e nao. A logistica fala mais alto de uma forma concreta concordo que se uniformize este tipo de arma, claro que vao sempre existir outras armas de acordo com a sua finalidade. E sim os recrutas vao usar a G3, so na especialidade iram ter contacto com a G36.

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Na ETP é assim que se procede:

O recruta tem a sua G-3, recebe formação para manuseá-la, desmonstar e montar a respectiva espingarda-automática, enfim faz tudo com ela. Mas também aprende a montar e desmontar a Galil, aprende todos os procedimentos de segurança na carreira de tiro com a Galil, etc. Na minha recruta tive para aí uns 3 dias com a Galil, foi com ela que disparei na carreira de tiro, toda o resto da recruta foi com a G-3 nas mãos. Acho que até é uma boa solução, já que na maior parte das vezes o que é preciso é "aço" para andarmos a carregar e a andar às cambalhotas.


Então para isso podem andar com um bocado de aço atrás...

Não tem muita lógica simplesmente porque são armas diferentes. Basta uma ter coronha rebativel e a outra não para todos os exercicios físicos serem difrentes.
Além disso nos exercicios físicos devem-se incluir manuseamentos com a arma. Mesmo que não seja com ela carregada visto que ainda são simplesmente recrutas podem aproveitar para treinar muitas coisas enquanto cuidam do físico.
E assim não tem lógica andarem a treinar com uma e depois irem usar outra completamente diferente.

Na minha opinião, a partir do momento em que existir outra arma, a G3 deve simplesmente fazer parte das aulas de tiro para os soldados também saberem trabalhar com ela.Tal como uma Mauser, Ar-10, FN Fal e outras que foram usadas por Portugal e se possível até outras.

É na arma atribuida que devem ser profissionais.Estamos a falar de Soldados profissionais. Portanto quanto mais contacto tiverem com ela melhor.
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Lightning

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« Responder #1457 em: Março 12, 2009, 09:19:00 pm »
Citação de: "ACADO"
Então para isso podem andar com um bocado de aço atrás...

Um bocado de aço não dá para treinar movimentos de ordem unida com arma.

Uma coisa importante que muitas pessoas se esquecem, é que nem todos os recrutas vão para especialidades de combate, há muitos que vão para administrativo, logistica, manutenção, etc, logo isto:

Citar
Na minha opinião, a partir do momento em que existir outra arma, a G3 deve simplesmente fazer parte das aulas de tiro para os soldados também saberem trabalhar com ela.Tal como uma Mauser, Ar-10, FN Fal e outras que foram usadas por Portugal e se possível até outras.

É na arma atribuida que devem ser profissionais.Estamos a falar de Soldados profissionais. Portanto quanto mais contacto tiverem com ela melhor.


...não tem interesse de ser ensinado a esse pessoal.

E o pessoal que for para especialidades de combate, terão essa formação na especialidade, não na recruta.
 

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Instrutor

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« Responder #1458 em: Março 12, 2009, 09:36:48 pm »
Exactamente, para ordem unida e GAM's a G3 serve perfeitamente, a recruta todos os militares fazem, contudo com a especialização, os atiradores, morteiros, acar, entre a aprendizagem da sua especialidade vao concerteza aprender a manusear profundamente a nova arma a G-36.
"Aqui na Lusitanea existe um povo que não se governa nem se deixa governar" voz corrente entre os Romanos do Séc. I a.C
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1459 em: Março 13, 2009, 10:16:38 am »
Citação de: "ACADO"
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Citação de: "Instrutor"
A ideia é uniformizar a espingarda automática em todos os ramos e todas as forças especiais e nao. A logistica fala mais alto de uma forma concreta concordo que se uniformize este tipo de arma, claro que vao sempre existir outras armas de acordo com a sua finalidade. E sim os recrutas vao usar a G3, so na especialidade iram ter contacto com a G36.

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Na ETP é assim que se procede:

O recruta tem a sua G-3, recebe formação para manuseá-la, desmonstar e montar a respectiva espingarda-automática, enfim faz tudo com ela. Mas também aprende a montar e desmontar a Galil, aprende todos os procedimentos de segurança na carreira de tiro com a Galil, etc. Na minha recruta tive para aí uns 3 dias com a Galil, foi com ela que disparei na carreira de tiro, toda o resto da recruta foi com a G-3 nas mãos. Acho que até é uma boa solução, já que na maior parte das vezes o que é preciso é "aço" para andarmos a carregar e a andar às cambalhotas.

Então para isso podem andar com um bocado de aço atrás...

Não tem muita lógica simplesmente porque são armas diferentes. Basta uma ter coronha rebativel e a outra não para todos os exercicios físicos serem difrentes.
Além disso nos exercicios físicos devem-se incluir manuseamentos com a arma. Mesmo que não seja com ela carregada visto que ainda são simplesmente recrutas podem aproveitar para treinar muitas coisas enquanto cuidam do físico.
E assim não tem lógica andarem a treinar com uma e depois irem usar outra completamente diferente.

Na minha opinião, a partir do momento em que existir outra arma, a G3 deve simplesmente fazer parte das aulas de tiro para os soldados também saberem trabalhar com ela.Tal como uma Mauser, Ar-10, FN Fal e outras que foram usadas por Portugal e se possível até outras.

É na arma atribuida que devem ser profissionais.Estamos a falar de Soldados profissionais. Portanto quanto mais contacto tiverem com ela melhor.


Para isso há o curso de combate (onde já só usam a Galil e a MG-3). No passado as recrutas no então RCP eram feitas com a Mauser. Depois quando chegavam ao curso de Combate é que passavam para as G-3 (ou seria a AR-10?).

Afinal a ordem unida é feita da mesma forma, a queda na máscara é feita na mesma forma, as GAM são feitas na mesma forma, as marchas corridas e forçadas são feitas na mesma forma, etc.

O tipo de instrução em que é preciso realmente a Galil está devidamente assegurada. Não há muitas recrutas em Portugal em que os militares aprendem a "trabalhar" com duas Espingardas-automáticas como na ETP. c34x
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« Responder #1460 em: Março 13, 2009, 12:40:45 pm »
Pergunta(Parva ou ñ) aos especialistas

Se os países da NATO optarem por um calibre diferente, tipo 6.8 ou 6.5 dará para reconverter as G36 para esses calibres??
A necessidade aguça o engenho !!!!

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ACADO

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« Responder #1461 em: Março 13, 2009, 12:47:31 pm »
Citação de: "Lightning"
Uma coisa importante que muitas pessoas se esquecem, é que nem todos os recrutas vão para especialidades de combate, há muitos que vão para administrativo, logistica, manutenção, etc, logo isto:

...não tem interesse de ser ensinado a esse pessoal.

E o pessoal que for para especialidades de combate, terão essa formação na especialidade, não na recruta.


O problema é mesmo esse.
É que montes dessas coisas que alguns militares fazem podiam ser feitas por civis.
Era tudo muito mais simples se fossem civis no administrativo e outras coisas que não precisam ser militares. Assim não se perdia recursos e dinheiro a formar pessoas que simplesmente não querem ser tropas, só querem trabalhar para o estado.

E assim focavamos mais atenção em formar os que realmente querem ser militares e prepara-los CONVENIENTEMENTE para a arte da guerra.
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« Responder #1462 em: Março 13, 2009, 12:52:12 pm »
Citação de: "Nitrox13"
Pergunta(Parva ou ñ) aos especialistas

Se os países da NATO optarem por um calibre diferente, tipo 6.8 dará para reconverter as G36 para esses calibres??


Dará sempre pra adaptar. Algumas armas da segunda grande guerra foram readaptadas e ainda estão agora em serviço. Só que possuíam todas calibres superiores que foram reduzidos (como é o caso mais conhecido da MG3).

Só que neste caso irão gastar uma pipa de massa de novo( a trocar canos, carregadores, colatras, etc.  ) e podem se tornar armas menos fiáveis
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« Responder #1463 em: Março 13, 2009, 01:23:09 pm »
Nenhum país da OTAN mostrou interesse em mudar do 5.56mm (que eu saiba).
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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« Responder #1464 em: Março 13, 2009, 02:38:52 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Nenhum país da OTAN mostrou interesse em mudar do 5.56mm (que eu saiba).


Só uma mera hipotese mas exite uma grande discussão sobre o assunto existe

mas além disso fica o link para um documento que encontrei


 http://www.thedonovan.com/archives/gunstuff/12_fa02.pdf
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Cabeça de Martelo

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« Responder #1465 em: Março 13, 2009, 02:46:29 pm »
O site não é de nenhum orgão do estado Norte-Americano, é apenas um site de opinião.

É claro que se fala muito sobre a questão do 5.56 ser ou não bom, mas a questão é que enquanto os EUA não mudar...o resto dos países da OTAN também não muda.
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« Responder #1466 em: Março 13, 2009, 03:52:50 pm »
e da substituiçao das P-38? ja s sabe algo? E da ML? :shock:
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #1467 em: Março 13, 2009, 04:29:00 pm »
Há pessoas mais bem informadas do que eu em relação ao concurso, mas eu penso que quando for anunciado pelo governo os vencedores, será paa tudo (espingardas-automáticas, Metralhadoras-ligeiras e pistolas).
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Lancero

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« Responder #1468 em: Março 13, 2009, 04:51:43 pm »
Citação de: "Luso"
Fica mais uma vez a pergunta:

Alguém quer contar os 360 dias desde 8 de Fevereiro de 2008?


Fui procurar para tentar encontrar uma resposta. Acho que fiquei com mais dúvidas.

Paleio técnico de concursos não domino, mas a minha leitura:
A validade do contrato são 36 meses/3 anos após a adjudicação (ok, porque ainda não lá chegámos)
Os concorrentes são obrigados a manter a proposta 360 dias - o expirar deste prazo implica que podem alterar (?) ou desistir (o que não me parece que interesse às empresas). A dúvida que me assombra é: com o expirar do prazo de 360 dias há motivos para as que eventualmente venham a perder peçam a anulação do concurso?

http://dre.pt/pdf2sdip/2007/11/228000000/3426334263.pdf
« Última modificação: Março 13, 2009, 07:04:03 pm por Lancero »
"Portugal civilizou a Ásia, a África e a América. Falta civilizar a Europa"

Respeito
 

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Lightning

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« Responder #1469 em: Março 13, 2009, 06:38:57 pm »
Citação de: "ACADO"
O problema é mesmo esse.
É que montes dessas coisas que alguns militares fazem podiam ser feitas por civis.
Era tudo muito mais simples se fossem civis no administrativo e outras coisas que não precisam ser militares. Assim não se perdia recursos e dinheiro a formar pessoas que simplesmente não querem ser tropas, só querem trabalhar para o estado.


A nivel das unidades territoriais (regimentos, bases aéreas, etc) isso já existe, mas não é totalmente, nem nunca será, imagine um Batalhão de Apoio e Serviços (tem que ter, manutenção, logistica, transportes, serviços médicos, etc) e são unidades que vão para o mato apoiar as unidades de manobra, logo não podem ser constituidas por civis.