Substituição da G3

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LM

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« Responder #735 em: Fevereiro 22, 2008, 11:17:22 am »
Questão de leigo civil: a alteração de calibre vai também obrigar a modificar a organização/tacticas das unidade de escalão secção / pelotão?

Agora temos secção com G3+MG3(ou HK21) - iremos passar a ter (exemplo) G36+MG4 na secção e MG3(HK21) no pelotão, como o Reino Unido, etc...?

Os BatInfPARA (visto já terem 5,56mm) já usam esta ultima forma?

Infantry Section

"The 1990s again brought a new "family" of weapons to the Infantry Section. The FN C1 was replaced by the Canadian version of the M-16, called a C7 and offering several dozen improvements over the similar American weapon. Chiefly, it had the advantage of firing fully automatic. It also fired a 5.56mm round, as did its American counterpart; this smaller round became the new NATO standard. The old NATO standard, the 7.62mm, was retained for use with the C6 General Purpose Machine Gun. This weapon was already coaxially mounted on Grizzly APCs, Cougar FSVs, and Leopard tanks and was now destined to replace the Browing GPMG. At the section level, the FN C2 was replaced by the C9, also known as the Minimi, which could be fired either from belts of 5.56 mm ammunition, or in an emergency fed from C7 magazines.

Section Commander - Sergeant - C7
Rifleman - Corporal/Private - C7
Rifleman/Grenadier - Corporal/Private - C7/M203
C9 Gunner - Corporal/Private - C9 LMG
Section 2 i/c - Master Corporal - C7
Rifleman - Corporal/Private - C7
Rifleman - Corporal/Private - C7/M203
C9 Gunner - Corporal/Private - C9 LMG
According to Captain Michael O'Leary of the Royal Canadian Regiment:

At about the same time (as the C7 replaced the FN) came a fundamental shift to the philosophy and tactics of the eight-man infantry section as the 'normal' tactical group for dismounted tactics. The eight man dismounted section is normally organized into two balanced rifle groups, each with one C9 light machine gun. In the assault, the section commander controls the parallel movement of the two groups toward the objective with each group alternatively providing covering fire for the other. As the section closes and as dictated by the ground, the effectiveness of enemy resistance and by the section's casualties, the section commander will order the groups to commence fire and movement within the groups by fire teams (pairs) supporting each other. Finally, fire and movement by individual riflemen within the teams might be ordered.

The Infantry may have, inadvertently or otherwise, adopted along with these changes some bad baggage. The two-fire-group assault is an effective tactic for trained infantrymen in short intense assaults with plenty of outside supporting fire (infantry fighting vehicles, tanks, artillery, etc.). But, it can only work over very short distances. The nature of the section's movement requires that each of the eight riflemen move from position of fire to position of fire, necessarily within the enemy's view and returning defensive fire. Unless the control of fire within the section is superb, the enemy is sufficiently suppressed, and the attacking soldiers have impeccable discipline to continue moving forward in the face of fire from an entrenched (or at least static) enemy, the attack will fail from loss of momentum or the likely casualty rate). When this assault tactic is used over too great a distance, or by soldiers without the training, experience or discipline to make it succeed, the section (or other, i.e. non-infantry, small unit) will die."
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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tyr

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« Responder #736 em: Fevereiro 22, 2008, 01:58:43 pm »
o que eu disse é que o 5,56 serve ou para tropas mal treinadas, ou para OE (não disse que os OE estão mal treinados).
Por exemplo os militares americanos estão a criticar de uma forma acentuada a precisão, alcance e poder derrubante deste calibre, em consequencia cada esquadra de 3 marines actualmente tem um elemento equipado com uma M14 (cal 7,62), e ja foram testados calibres intermedios (com o 6,5 grendel e o 6,8 spm) que têm as caraqueteristicas balisticas semelhanntes ao 7,62 (sobretudo o 6,5 grendel) mas com recuo muito inferior.
E para mais informação o calibre 5,56 foi desenvolvido para equipar o exercito americano na altura em que éra obrigatorio e existia a filosofia "Spray and Pray", que implicava a utilização de fogo automatico e dando pouca importancia ao alcance e precisão, tropas bem treinadas raramente utilisam fogo automatico (para isso é que existem as ML) e em vez disso utilizam o tiro ajustado (exeptuando a muito curtas distancias), com contagem de tiros e coordenação entre os elementos de uma esquadra/equipe.
Para as forças de OE o calibre 5,56 é bom para missões em que o combate não é previsivel a não ser em auto defesa, ou para dar fogo supressivo numa acção directa.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Lightning

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« Responder #737 em: Fevereiro 22, 2008, 08:02:22 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
UPF? Mas a antiga Rescom Mudou outra vez de designação? :shock:


Sim, agora é a Unidade de Protecção de Forças...

Só não sei se o NAPF continua a existir como unidade escola e a UPF como unidade operacional, ou se agora é tudo UPF...
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #738 em: Fevereiro 22, 2008, 08:35:00 pm »
Chiça que até faz confusão...daqui a nada a FAP está a mudar de designação mês sim, mês não! :lol:
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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lurker

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« Responder #739 em: Fevereiro 22, 2008, 10:09:29 pm »
tyr,
tanto quanto sei as M14 usadas pelos fuzileiros dos EUA são espingardas semi-automáticas utilizadas pelo "Designated Marksman"
Também utilizam M-16 modificas nessa função, igualmente semi-automáticas.
 

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Lightning

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« Responder #740 em: Fevereiro 22, 2008, 11:57:34 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
Chiça que até faz confusão...daqui a nada a FAP está a mudar de designação mês sim, mês não! :lol:


Deve ser para confundir o inimigo... :lol: , foi por isso que vieram com a historia das Operações Tácticas (o Exército tem Operações Especiais, a Marinha tem Acções Especiais, só faltava a Força Aérea ter uma ununidade com um nome do género... :lol: , Unidade de Protecção de Forças :wink: .

PS: Esta resenha historica é da minha imaginação...
 

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Iris-t

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« Responder #741 em: Fevereiro 23, 2008, 03:44:48 pm »
Citação de: "lurker"
tyr,
tanto quanto sei as M14 usadas pelos fuzileiros dos EUA são espingardas semi-automáticas utilizadas pelo "Designated Marksman"
Também utilizam M-16 modificas nessa função, igualmente semi-automáticas.


Los han modificado para hacerlos semiautomáticos, porque los M-14 estándar eran automáticos, de todas maneras me parece que se han gastado demasiado dinero en habilitar los M-14, creo que había soluciones en el mercado más prácticas.
 

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ShadIntel

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« Responder #742 em: Fevereiro 23, 2008, 04:31:48 pm »
Citação de: "Iris-t"
Los han modificado para hacerlos semiautomáticos, porque los M-14 estándar eran automáticos, de todas maneras me parece que se han gastado demasiado dinero en habilitar los M-14, creo que había soluciones en el mercado más prácticas.

Não foram propriamente modificados. A maioria dos modelos mais 'recentes' de M14 foram fabricados sem a opção de tiro automático.
Há sem dúvida no mercado soluções que podem ser consideradas mais práticas; mas essa atitude algo conservadora do USMC em relação à M14 vem tanto da afeição pela arma que da experiência incomparável acumulada na sua utilização.
 

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zecouves

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« Responder #743 em: Fevereiro 23, 2008, 04:53:28 pm »
Citação de: "LM"
Questão de leigo civil: a alteração de calibre vai também obrigar a modificar a organização/tacticas das unidade de escalão secção / pelotão?

Agora temos secção com G3+MG3(ou HK21) - iremos passar a ter (exemplo) G36+MG4 na secção e MG3(HK21) no pelotão, como o Reino Unido, etc...?



A alteração de calibre de uma espingarda automática não altera concerteza as "tácticas" bem como Organização das unidades. Há outros factores que podem introduzir alterações na forma como as unidades combate e se organizam, mas não é concerteza o calibre das espingardas automáticas só por si.

As Secções de Atiradores não têm Metralhadoras Ligeiras HK-21 ou MG-3. De facto não está previsto nas Secções de Atiradores do Exército Português, independentemente se são Atiradores Páras ou outra Infantaria, qualquer tipo de Metralhadoras Ligeiras.
 

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lurker

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« Responder #744 em: Fevereiro 23, 2008, 06:13:14 pm »
Citação de: "ShadIntel"
Citação de: "Iris-t"
Los han modificado para hacerlos semiautomáticos, porque los M-14 estándar eran automáticos, de todas maneras me parece que se han gastado demasiado dinero en habilitar los M-14, creo que había soluciones en el mercado más prácticas.
Não foram propriamente modificados. A maioria dos modelos mais 'recentes' de M14 foram fabricados sem a opção de tiro automático.
Há sem dúvida no mercado soluções que podem ser consideradas mais práticas; mas essa atitude algo conservadora do USMC em relação à M14 vem tanto da afeição pela arma que da experiência incomparável acumulada na sua utilização.


Creio que são coisas separadas.
De facto, antes da introdução da M16 foram produzidas M14 com a opção de tiro automático "desligada" para serem utilizadas como espingarda padrão do Exército.

Contudo, as M14 a que eu me referia não têm muito a ver com isso.
São, tal como as M16 que também são utilizadas nessa função, armas essencialmente re-construídas para a função de atirador designado.
 

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Eurico Viegas

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« Responder #745 em: Fevereiro 23, 2008, 06:51:39 pm »
lurker, refere-se à M21, certo? Ainda pensei na Mk.14 Enhanced Battle Rifle, que também é baseada na M14, mas essa não é utilizada só como DMR.
disce quasi semper victurus, vive quasi cras moriturus
 

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lurker

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« Responder #746 em: Fevereiro 23, 2008, 07:07:00 pm »
Não, referia-me mesmo à M14 DMR utilizada pelo USMC.
 

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tyr

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« Responder #747 em: Fevereiro 24, 2008, 06:44:30 pm »
A M14 usada nos marines, que eu me refiro equipa um em cada 3 elementos de uma secção (pode se dizer de assalto) e são semi automaitas, tal como eram semiautomaticas as FN FAL (L1A1) adquiridas pelo exercito ingles, pois tiro automatico com uma espingarda é considerado desperdicio de munições (exepto algumas exepções, tipo CCD). Pois a 25 metros em tiro automatico sem bipé/tripé só consegues meter os 2 ou 3 primeiros disparos no alvo e mesmo assim só com algum treino e quem tem esse treino nunca o irá fazer pois irá preferir fazer "duble tap".
Tiro auto em espingardas só é util a distancias muito curtas.
A morte só é terrivel para quem a teme!!
 

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Nuno Calhau

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« Responder #748 em: Fevereiro 24, 2008, 11:00:22 pm »
A FN e a M-14 são armas que funcionam por tomada diracta de gases.
Assim sendo, podem ter um extrangulador, que mesmo com a arma na posição de "F", a mesma só efectua tiro a tiro.
Ao contrario da nossa G(ina)3 que funciona por inercia.

Um Abraço.
 

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Cabeça de Martelo

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« Responder #749 em: Fevereiro 26, 2008, 10:53:10 am »
Lembro-me de ver num livro que o Exército Português comprou tanto a FAL como a G-3 e depois preferiu a G-3 porque era mais fiável, no entanto a FAL era mais precisa.
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...