espero bem que não me ponham nas unhas uma arma em calibre 5,56. Pois se entrar em combate quero ter alcance e poder derrubante. 5,56 é calibre para tropas mal treinadas (que desperdiçam muitas munições) e forças de OE (é mais importante a leveza e a capacidade de carregar munições do que o poder derubante (exeptuando missões de acção directa)).
E mais digo a HK 417 seria um exelente substituto da G3, pois têm tudo o que a nossa velha amiga tem de bom, mas é mais leve e compacta.
Há aqui uma redundância camarada, então uma arma de calibre 5,56mm serve para forças mal treinadas e OE's???
Na minha humilde opinião não é calibre que é decisivo, mas sim a capacidade do militar tirar pleno partido das capacidades da arma (aí é a área dos especialistas).
No entanto, não vejo o contra da HK G-36 (claro que não irá ter a mesma durabilidade da G-3, mas também não é isso que se pretende!).
A G-36 apesar de em quantidades reduzidas já está um pouco difundida entre as nossas forças, que não dependerão inteiramente da G-36, haverão outras armas individuais de calibre superior, nomeadamente as de atiradores especiais, além claro das armas colectivas que se seguirão à MG-3 e Browning .50 (apesar dessas serem mais indicadas para posições defensivas fixas, sendo "relativamente" móveis...).
A mobilidade está em alta actualmente e quanto mais leve for a arma mais facilmente é transportada e menos desgasta o militar. E com mira telescópica a G-36 em combate próximo não fica nada a dever a kk outra arma 7,62mm com o mesmo fim.
Até pk a eventual escolha duma 5,56mm representa poupança na aquisição inicial, bem como nas munições, mas a ver vamos o que sai deste novo concurso e se é desta que isto vai para a frente.
O processo também se tem arrastado pelos prazos legais a cumprir, a questão do ajuste directo só é enqudravel para aquisições em número reduzido, como foi a panóplia da HK entre g-36, MP-5, USP Compact e outras que foram adquiridas pela FAP para o Ex-ResCom actual UPF.