Uma notícia que às vezes vem à tona e não concordo é quando dizem "existem x entidades com autoridade sobre o mar", como se fosse muito.
E quantas entidades existem com autoridade sobre terra?
Para mim, não faz sentido é existirem uma PJ para o mar, uma ASAE para o mar, um SEF para o mar (quando existia), etc, nem me faz sentido que exista uma super polícia com responsabilidade total sobre o mar e que tenha de criar sub-unidades especializadas para certos tipos de investigação se ocorrerem no mar quando já exista quem faça esse trabalho quando ocorre em terra, penso que no geral, a entidade policial com uma certa responsabilidade sobre terra deve ter a mesma responsabilidade em crimes que aconteçam no mar.
Na parte territorial aí aceito uma polícia específica, seja Polícia Marítima ou a UCC/GNR, que depois apoia as outras polícias especializadas a desempenhar as suas funções se necessário.
Reorganizado-se as competências reorganizam-se os meios. Passando a GNR a assumir na totalidade as funções de guarda costeira, com apoio da Marinha em situações pontuais, transitam para a GNR os misérios 500 agentes da Polícia Marítima, os militares e civis das capitanias dos portos, direcção de faróis, ISN e outros, bem como as viaturas da PM, do ISN e a classe Viana do Castelo.
A Marinha opera fragatas, submarinos e os NPO que vierem com mais equipamento bélico.
Os NPO "desarmados" na GNR seria como os Legend Class Cutter da USCG?

Não é que considere "errado", mas Portugal não são os EUA, a Marinha portuguesa não é a US Navy, por isso a GNR não têm de ser a USCG.
Mas concordo com quem disse que a diferença entre Marinha e GNR não deve ser uma linha no mar, mas sim a função, senão teria de ser a GNR a efectuar funções militares nas águas territoriais, a GNR/UCC poderia era ser uma força auxiliar da Marinha, tal como a USCG nos EUA ou em Portugal com o exército.