Notícias da Marinha

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HSMW

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1650 em: Junho 04, 2014, 03:42:57 pm »
Citação de: "Cabeça de Martelo"
O problema é que as nossas corvetas com 40 anos já não dão para mais! Essas mesmas corvetas já deviam ter sido abatidas ao serviço e substituidas pelos NPO e NPC à anos.

Por falar nisso... :arrow: https://www.facebook.com/photo.php?fbid ... =1&theater
https://www.youtube.com/user/HSMW/videos

"Tudo pela Nação, nada contra a Nação."
 

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chaimites

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1651 em: Junho 04, 2014, 08:18:17 pm »
Tive a oportunidade de viajar numa casca de noz dessas e digo-vos uma coisa:

So me faltou vomitar o figado!  estava a ver que morria!

e olhem que tenho muitas milhas no corriculum. sem nunca me ter acontecido algo identico!

valentes marinheiros da Marinha Portuguesa!
Só de pensar em cruzar o AtlÂntico a bordo disso ja fico azul!
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1652 em: Junho 05, 2014, 11:55:31 am »
Chaimites e estes que são os possiveis substitutos, serão melhores nesse aspecto em relação aos nossos velhos Patrulhas?

http://en.wikipedia.org/wiki/Flyvefisken-class_patrol_vessel
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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chaimites

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1653 em: Junho 06, 2014, 05:09:27 am »
Não sei para que amplitude significativa de onda esses patrulhas foram concebidos. são patrulhas costeiros e não de alto mar
  pela tonelagem  deles  deve "bailar" um pouco mas,  segundo investiguei eles tem:

 
Citar
roll stabilisation system which acts on the wing rudders and complementary tank system.
 
   Alguem sabe se els eram usados no mar do norte para alem do baltico?


  Estes patrulhas tem  aspectos interessantes; são construidos em polimero FRP (fiber reinforced plastic ou tambem conhecido como Fiber reinforced polimer)
 
Para leigos são barcos de plastico   :mrgreen:

não sei  que tipo de fribra foi  usada  se  vidro, carbono ou armida.
 logo não são magnéticos   e a manutenção é mais barata que se fossem em chapa
 
   O siatema de armas é contentorizado,   cada navio tem 4 contentores  um na proa e 3 na re que podem ser montados no navios em  cerca de uma hora e configurar o navio para cada missão
  segundo informações deles a calibração da 76mm pode demorar algumas horas mais
 
contentor com a  76mm
   

 

  Portanto ja sabem que  se forem comprados o mais normal é os contentores virem cheios de ar! :mrgreen:
 
 PS: para os detratores das fibras polimeros e compositos  posso dar a garantia que  são  mais resistentes que o aço!
 

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mafets

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1654 em: Junho 06, 2014, 10:29:17 am »
A maior parte da classe era usada em MCM e veio substituir os draga-minas de costa (além de mais outras duas classes de patrulhas e torpedeiros), daí a sua construção em fibra. Da restante classe apenas 3 eram usados como patrulhas tendo os restantes configuração de combate. Podem também ser usados no combate à poluição e por norma apesar de serem referidos como navios costeiros existem fotografias destes quer no Atlântico mas também em outras áreas que vão do Báltico a Malta no Mediterrâneo.


http://www.naval-technology.com/projects/fly/
http://www.navalhistory.dk/english/theships/classes/flyvefisken_class(1989).htm
Outra questão que me parece de facto pertinente é como os navios virão (se forem estes, pois segundo diversos sites uma boa parte têm sido canibalizados quer em sistemas mas também em motores, pelo que não devem restar muitos). Sendo todos os sistemas modulares (que poderm ser usados em outros navios Dinamarqueses) e tendo em conta que o preço será baixo, possivelmente virão completamente "despidos", tanto de armamento como sensores (figuras abaixo), o que de facto é uma pena já que são patrulhas que podem fazer desminagem, combate à poluição e missões de combate (superficie, ASW, etc), além da fiscalização, tudo áreas em que a Marinha Portuguesa tem carência.  :?  



Cumprimentos
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

http://mimilitary.blogspot.pt/
 

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nelson38899

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1655 em: Julho 05, 2014, 04:17:09 pm »
Citar
A base naval do Alfeite vai receber entre segunda e sexta-feira o grupo de trabalho da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) especializado em operações anfíbias (AMPHIBOPSWG), segundo comunicado de hoje da Marinha portuguesa.
"O facto de Portugal ter sido escolhido para receber este grupo de trabalho, demonstra o reconhecimento da NATO pela longa tradição nacional nesta área e pela participação dos Fuzileiros nos diversos teatros de Operações. Irão estar presentes 7 entidades NATO e representantes de 12 países", lê-se no texto.
O AMPHIBOPSWG é um "fórum de estudo, discussão e proposta de implementação da doutrina NATO", dedicando-se tanto a "operações militares combatentes" como a "operações de ajuda humanitária ou de evacuação de não combatentes".

http://diariodigital.sapo.pt/news.asp?id_news=715117
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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Lusitano89

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1656 em: Agosto 12, 2014, 08:42:31 pm »
Navio português combate crescente imigração ilegal para a Europa



O Navio de Patrulha Oceânica (NPO) português Figueira da Foz, com 63 elementos, combate em agosto a imigração ilegal para a Europa desde Marrocos e Argélia, na qual uma média de sete africanos arrisca a vida por dia.

O NPO, um do par da «classe Viana do Castelo» que a Marinha portuguesa possui foi construído naqueles estaleiros minhotos e ativado em 2013, integrando agora a missão conjunta «Índalo2014», da agência europeia de gestão da cooperação operacional nas fronteiras externas dos estados-membros da União Europeia (Frontex), e foi visitado pelo ministro da Defesa Nacional.

«É mais um exemplo da cooperação internacional das Forças Armadas (FA) portuguesas, neste caso da Marinha, numa operação que tem a ver com a vigilância nas fronteiras da União Europeia e, nomeadamente, na prevenção da imigração e o combate àqueles que estão por trás dessa migração, as redes clandestinas», congratulou-se Aguiar-Branco sobre a operação, na qual colabora ainda uma aeronave finlandesa. O objetivo da operação é «detetar, localizar, identificar e impedir a atividade ilegal», designadamente de «imigração irregular» e «prestar assistência humanitária e socorro sempre que necessário».

Desde 01 de agosto, o Figueira da Foz já esteve em quatro ocorrências, três envolvendo «pateras» (as embarcações rudimentares vindas da costa magrebina) e uma outra de tráfico de droga, mas em todos os casos os meios da Guarda Civil e da Patrulha e Salvamento de Mar espanhóis, assim como outros de Marrocos e da Argélia, foram suficientes.

Segundo dados da Frontex, de 01 de janeiro a 07 de agosto de 2014, registaram-se 1.482 entradas ilegais na Europa através das fronteiras marítimas do Mediterrâneo Ocidental, num total de 3.330, ou seja, mais 32% do que no mesmo período homólogo, com o Mali e os Camarões a serem as duas principais nacionalidades dos «aventureiros». Pelo mar, houve um aumento de cerca de 6% nos fluxos.

«É uma missão difícil, que toca em redes com financiamentos muito fortes. É uma prioridade participar, em termos internacionais, em tudo o que diga respeito à segurança da Europa, mesmo durante este período difícil de acerto das contas públicas - não deixámos de estar presentes», assegurou Aguiar-Branco. O NPO Figueira da Foz, de 83 metros de comprimento e uma guarnição exclusiva de 42 militares, tem dois motores elétricos e dois motores a diesel, além da capacidade para receber helicópteros ligeiros e de ter em funcionamento, inclusivamente simultâneo, duas lanchas rápidas e um barco semi-rígido.

Aguiar-Branco teve oportunidade de assistir a um simulacro de recolha de náufragos, testemunhando, no «parque de cabos» ou «tolda» do navio, imediatamente por baixo do convés de voo, a revista e triagem de pessoas, posteriormente encaminhadas para a zona de espera, onde teriam a «companhia» de inspetores do Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, ou, em caso de necessidade, normalmente por desidratação ou hipo ou hipertermia, para o posto médico avançado.

«Não estou surpreendido. As FA e a Marinha, em particular, fazem um planeamento correto em relação àquilo que são os riscos que uma missão desta natureza acarreta. São tomados todos os procedimentos, tentando minimizar esses riscos», disse o ministro da Defesa, depois de o médico destacado ter garantido que o navio está preparado para lidar com qualquer eventualidade, incluindo o atual surto de vírus Ébola, ativo em países como a Nigéria, Libéria, Serra Leoa ou Guiné-Conacri.

Lusa
 

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HSMW

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1657 em: Agosto 12, 2014, 09:24:57 pm »
Não temos mais nada para fazer?!  :evil:  :evil:

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Get_It

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1658 em: Agosto 12, 2014, 09:36:41 pm »
Pelos vistos têm capacidade:
Citar
Desde 01 de Agosto, o Figueira da Foz já esteve em quatro ocorrências, três envolvendo «pateras» (as embarcações rudimentares vindas da costa magrebina) e uma outra de tráfico de droga, mas em todos os casos os meios da Guarda Civil e da Patrulha e Salvamento de Mar espanhóis, assim como outros de Marrocos e da Argélia, foram suficientes.

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1659 em: Agosto 13, 2014, 05:34:38 pm »
Entretanto mais um que se prepara para ir para a sucata...e substituto nem vê-lo  :roll:

Citar
Despacho do Almirante Chefe do Estado-Maior da Armada, n.º 26/14, de 13 de agosto:
ALTERAÇÃO DE SITUAÇÃO DE LOTAÇÃO DE UNIDADES NAVAIS - NRP JOÃO COUTINHO.
O NRP JOÃO COUTINHO é uma corveta, construída nos estaleiros da Blohm & Voss na Alemanha, tendo sido aumentada ao efetivo dos navios de guerra em 7 de março de 1970.
Em virtude da necessidade de iniciar o processo de abate ao efetivo dos navios de guerra, é necessário alterar a situação de lotação normal para lotação reduzida, por forma a criar as condições necessárias para o seu desarmamento.
Assim:
Ao abrigo do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 17.º da Lei Orgânica n.º 1-A/2009, de 7 de julho, o Almirante Chefe de Estado-Maior da Armada determina a passagem do NRP JOÃO COUTINHO à situação de lotação reduzida, a partir de 31 de agosto de 2014.
 

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HSMW

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1660 em: Agosto 14, 2014, 07:30:48 pm »
Citar
Após 44 anos ao serviço da Marinha, o NRP João Coutinho regressou hoje à Base Naval após cumprir a sua última missão de vigilância das águas sob jurisdição nacional e participação no dispositivo do serviço de busca e salvamento marítimo.

NRP João Coutinho obrigado por estes 44 anos ao serviço de Portugal.

A Pátria honrai que a Pátria vos contempla.






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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1661 em: Agosto 17, 2014, 02:01:14 pm »
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Alvalade

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1662 em: Agosto 17, 2014, 08:30:27 pm »
Tem que ser um canal brasileiro a fazer reportages sobre as nossas Forças Armadas  :N-icon-Axe:
 

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PereiraMarques

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1663 em: Agosto 21, 2014, 09:41:33 am »
A confirmação...

Portaria n.º 692/2014. D.R. n.º 160, Série II de 2014-08-21
Ministério da Defesa Nacional - Marinha - Gabinete do Chefe do Estado-Maior da Armada
Determina a passagem ao estado de desarmamento do NRP João Coutinho para abate, a partir de 31 de agosto de 2014
http://dre.pt/pdf2sdip/2014/08/160000000/2173421734.pdf
 

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chaimites

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Re: Notícias da Marinha
« Responder #1664 em: Agosto 25, 2014, 05:35:35 pm »
Citação de: "HSMW"
Não temos mais nada para fazer?!  :evil:  :evil:



 
   Trabalho não lhes tem faltado e ate pedem mais ajuda da União Europeia

 
Citar
El Estrecho parecía el desembarco de Normandía con 94 embarcaciones con 920 inmigrantes a bordo rumbo a las costas andaluzas


El desembarco del Estrecho emulando al de Normandia puede acabar en desastre. Nuestro incapacitado Ministro del Interior fuera de la entrega de medallas a virgenes y otras lindezas, debería preparar el discurso del "mea culpa" para anunciar las fracasadas políticas de su ministerio en la operación del Estrecho, hablamos de la invasión inmigrante por tierra mar y aire.

 «Por fin ha llegado el día D y la hora H. La invasión era inevitable», se prevehía en la presión sobre las vallas, comenzaba la crónica de la invasión hechándose a la mar un mínimo de 94 embarcaciones llenas de inmigrantes sobre el desembarco del litoral andaluz.  

   A primera hora del día de ayer se detectó la presencia de numerosas embarcaciones con inmigrantes en el Estrecho. Durante todo el día fueron localizadas un total de 94 embarcaciones con 920 inmigrantes a bordo, siendo todos ellos rescatados.

Por eso quiero plantear la cuestión siguiente: ¿qué más pueden hacer las instituciones europeas y FRONTEX para que la política de control de las fronteras exteriores y la prevención de la inmigración ilegal, que son competencias compartidas, sean más eficaces y si hay medidas adicionales a nivel de la UE para ayudar a los Estados miembros que están en primera línea a evitar que se produzcan tragedias humanas de tal envergadura?

Aunque los Estados miembros tienen la responsabilidad de contar con sistemas eficientes de asilo, inmigración e integración, debe prestarse apoyo especial a aquellos que sufren una elevada presión migratoria, lo que hace necesarias nuevas herramientas.

Conclusión: Las fronteras exteriores del espacio Schengen no son sólo fronteras de los Estados miembros donde están situadas sino que son fronteras comunes: una vez que el nacional de un tercer país ha accedido al espacio Schengen, puede entrar en cualquier otro Estado miembro. Por lo tanto, la manera en que los Estados miembros que están en primera línea protegen las fronteras exteriores y aplican las normas comunitarias en materia de control y de vigilancia es un asunto de interés común para todos los Estados del área Schengen