a melhor arma é a total desproporção de forças, o esmagamento completo do adversário, pela vantagem do numero, da tecnologia, do treino, da informação, etc. Nunca fui militar, mas isto é básico. Desencorajar o inimigo, não dar capacidade de resposta, evitar com a superioridade baixas do nosso lado a todo o custo, são coisas obvias.
Isso é tão obvio que é o que normalmente os Americanos fazem em todo o lado, Vietname, Iraque, Afeganistão, a verdade é que por vezes essa actuação não provoca o desencorajamento no inimigo mas sim precisamente o oposto.
Além de que as forças guerrilheiras evitam combater com forças poderosas, o habitual é atacar pequenos postos, pequenas forças em patrulha, comboios logisticos, etc.
Os guerrilheiros mortos não tem qualquer consequencia na moral dessas forças ao contrário das forças de contra-insurreição, que o numero de mortos e o alastrar da guerra ao longo do tempo provoca mal estar na população do pais de origem, divergências politicas, manifestações, etc. A consequencia habitual destas guerras é que ao fim de vários anos essa nação (ou coligação de nações) simplesmenta desista, faça as malas e vá embora.
As guerras de guerrilha não se ganham só com meios militares, os militares estão lá para providenciar o máximo de segurança possivel às populações mas não conseguem acabar com eles todos, pois os que não são hoje podem o ser amanhã, logo é também necessário melhorar as condições de vida das populações locais e acabar com a razão que leva essas pessoas a serem guerrilheiros.
Mas isso é mais fácil de dizer do que de fazer, no Afeganistão existe um grave problema que é o facto da maior parte da população ter o seu sustento da cultura do ópio, se chegam lá uma força da NATO e queima aquilo tudo, é logico que eles a seguir vão apoiar os Taliban e não a NATO, outros a razão de serem guerrilheiros é simplesmente a existência de Israel como nação e a não-existência da Palestina como nação, e isso são problemas que não se resolvem de um dia para o outro.