Notícias da Marinha

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P44

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« Responder #870 em: Março 23, 2009, 11:56:33 am »
mas se assim fôr deixam de ser NPOs....ou para fiscalizar navios de pesca, atira-se lhes agora com um missil?????

bolas, o NPO inglês que está nas MALVINAS (cenário muito mais perigoso para "ele", penso eu de que) só tem uma peça de 30mm
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Royal Navy Buys OPV to Patrol Falklands for GBP 30M

28-Feb-2005 12:43 EST

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VT_OPV.jpg
Procurement Innovation
The U.K. Ministry of Defence today awarded a GBP 30 million contract to build a brand new warship to VT Group. The new Offshore Patrol Vessel (OPV) is being acquired under an innovative Public-Private charter, including a logistic support contract that guarantees over 300 days at sea per year. Meeting that benchmark currently requires two Castle class ships; in contrast, the OPV is estimated to save over GBP 2 million in support costs over a seven year period. Production will begin in June, and the new OPV is scheduled to enter service in 2007.

The contract for a new Offshore Patrol Vessel (OPV) will create 100 new jobs and sustain around 400 posts at VT’s Portsmouth shipbuilding facility. It will be the first warship to be launched at Portsmouth since the frigate HMS Andromeda in 1967.

Weighing in at 1,850 tonnes, the new OPV will have a crew of 34 (compared with 51 for the old Castle class ships) and be armed with a single 30mm gun. She will carry out patrol duties around the Falklands and their dependencies, and is able to accommodate a single light to medium sized helicopter up to the size of the Merlin EH101.

http://www.defenseindustrydaily.com/roy ... p-30m-080/

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WEAPONS

The vessels carry a British Manufacturing and Research Company (BMARC) KAA 20mm gun and two general purpose machine guns.


http://www.naval-technology.com/projects/river_class/




http://navy-matters.beedall.com/opvh.htm

para mim quanto muito a "redesenhar-se" o NPO, seria para ter p. ex. umas 2 unidades com HANGAR e HELI ORGÂNICO.

ps-se calhar era melhor mesmo criar-se um NOVO TÓPICO dedicado a esta discussão :roll:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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nelson38899

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« Responder #871 em: Março 23, 2009, 12:09:56 pm »
Citação de: "P44"
mas se assim fôr deixam de ser NPOs....ou para fiscalizar navios de pesca, atira-se lhes agora com um missil?????



Não compares o que não tem comparação. Parece que não percebeste o que escrevi. O meu objectivo era ter alguns NPO, com a capacidade de mudar o seu armamento consoante a missão a desempenhar, ou então ter alguns já com algum tipo de armamento fora o seu armamento orgânico, como por exemplo, um sistema anti-missil de curto alcance. Os NPO iam continuar com o seu armamento orgânico e assim não precisavas de atirar misseis aos navios de pesca. Percebeste agora???
"Que todo o mundo seja «Portugal», isto é, que no mundo toda a gente se comporte como têm comportado os portugueses na história"
Agostinho da Silva
 

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luis filipe silva

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« Responder #872 em: Março 23, 2009, 12:37:14 pm »
Caro Instrutor.
Na sua opinião, quais seriam as funções primordiais das Sigma ou das Visby? Uma ou outra classe? Já que cada classe tem as suas limitações.
E para quê os NPO se com as corvetas já tínhamos a tal musculação?
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Luis Filipe Silva
 

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luis filipe silva

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« Responder #873 em: Março 23, 2009, 03:10:03 pm »
E agora mais umas achas para a fogueira.

1- A defesa do território nacional face aos mais previsíveis inimigos, tem de ser feita em terra e no ar, mais do que no mar. Uma boa Força Aérea quer em número de aeronaves, quer em qualidade de armamento. Não é com vinte e tal aviões operacionais que defendemos o nosso território, seja Continental como Insular. Será caro? Claro que sim... Muito caro mesmo, com meios locais logisticos, quantidade de armamento, peças e combustível para suportar qualquer eventualidade.

2- O exército teria de contar com muitos meios de defesa anti aérea, de preferência móveis, cerca de uma centena e meia de carros de combate,
 e forças anti-tanque com grande mobilidade e treino.

3- Em minha opinião, a marinha seria a que menos participação teria, já que não temos uma marinha mercante para escoltar, e o cenário em caso de ataque não seria o naval, excepto se o inimigo viesse do Norte de África. Aí sim, as forças de superfície teriam a oportunidade de negar o mar a forças invasoras. O resto seria o efeito dissuasório de uma força submarina com maior quantidade de meios.

4- A falta de pessoal. Sabendo que as forças armadas dos países ocidentais têm uma onstante falta de pessoal, caberia ao governo introduzir os mecanismos que obstem a tais situações, em que o cidadão vê o ingresso nas forças armadas como um emprego mal pago, exigente, e temporário.

Assim e no campo naval, preconizava que as nossas forças navais fossem compostas por: Duas fragatas AAW, cinco ASW, quatro SSK, um AOR, e um navio de assalto LPD. e uma base naval montada num local de fácil acesso e defesa.
A fiscalização (e não defesa) da ZEE, seria feita pelos meios já previstos, que são os suficientes.

O único problema verdadeiro, seria mesmo a falta de dinheiro para um país com dois ou três milhões de contribuintes, com tendência a diminuir devido ao desemprego. No entanto as próprias FFAS criariam muitos postos de trabalho directo e indirecto.
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Luis Filipe Silva
 

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nelson38899

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« Responder #874 em: Março 23, 2009, 03:18:26 pm »
a marinha teria como função, cortar as linhas de abastecimento do nosso inimigo e também dar cobertura à força aérea através dos seus sistemas anti-aéreos e impedir que houvesse desembarque de tropas inimigas. Num país pequeno como nosso, os sistemas de defesa aéreo das fragatas dariam um enorme contributo, para a defesa do espaço aéreo e apoio da nossa força aérea. Por isso ter só uma base, é mau para a marinha, pois basta por minas no barra do tejo que a marinha já fica inoperacional.
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Agostinho da Silva
 

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luis filipe silva

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« Responder #875 em: Março 23, 2009, 03:27:30 pm »
nelson38899 escreveu:
Citar
a marinha teria como função, cortar as linhas de abastecimento do nosso inimigo
E concretamente como o faria? Colocava fragatas e submarinos nas estradas que ligam a Espanha (por exemplo) ao resto da Europa?
Claro que no caso de Marrocos isso já era possível.

Citar
dar cobertura à força aérea através dos seus sistemas anti-aéreos e impedir que houvesse desembarque de tropas inimigas. Num país pequeno como nosso, os sistemas de defesa aéreo das fragatas dariam um enorme contributo, para a defesa do espaço aéreo
A força aérea é que tem que dar cobertura a uma marinha, e não o contrário.

Citar
Por isso ter só uma base, é mau para a marinha, pois basta por minas no barra do tejo que a marinha já fica inoperacional.

Eu não escrevi que uma base naval seria no Tejo. Ah é verdade... esqueci-me que também deveriamos ter quatro draga/caça-minas.
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Luis Filipe Silva
 

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JLRC

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« Responder #876 em: Março 23, 2009, 03:28:06 pm »
Citação de: "Vicente de Lisboa"
Citação de: "migbar2"
Os Espanhois quando viram meia duzia de Marroquinos ocupar umas ilhotas de propriedade Espanhola, perceberam para que servem as alianças...para porcaria nenhuma, só se nos invadirem a capital e sabe Deus!!!
Espanha nessa altura não pediu ajuda militar a ninguém, que me lembre.
Também era só o que faltava, seria até humilhante chamar aos EUA e restantes aliados para actuar em algo tão pequeno.


A Espanha não pediu ajuda a ninguém e nem podia pedir ajuda à OTAN pois Ceuta e Melilla e as ilhas Chafarinas e Peregil estão fora da esfera de influência da OTAN. Já se Marrocos atacasse as Baleares a questão seria outra.
 

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antoninho

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« Responder #877 em: Março 23, 2009, 03:30:02 pm »
Nelson você está a referir-se a um ataque do norte de África porque se não o que você afirma , desculpe mas cortar aqui aos do lado com a marinha????
E o colega Luís tem toda razão nos seus argumentos, temos de ser realistas com o país que temos!!!
 

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JLRC

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« Responder #878 em: Março 23, 2009, 03:48:58 pm »
Citação de: "Instrutor"
 
Defendo para alem dos NPO, corvetas, para nao ficarmos limitados a 5 navios de guerra e 2 submarinos. Uma meia duzia de Sigma, Visby eram suficientes. Mais o NPL e outro reabastecedor de esquadra.


Tirando as Visby, que nas nossas águas não teriam qualquer utilidade, o resto é o que teremos dentro de poucos anos. Ou seja, estamos de acordo no essencial excepto nas corvetas que não têm para nós qualquer utilidade. E não foi preciso chorar, ou rasgar as vestes  :wink: . Já reparou quantas marinhas europeias têm corvetas, excepto os países de mares fechados? Já ouviu a frase "steel is cheep"? E já agora quais as missões que entregaria às corvetas? Não me venha com a conversa de serem necessárias para exercerem soberania na nossa ZEE pois isso é muito vago, é fugir à pergunta. Eu quero é que me diga em que missões concretas iria empregar as corvetas e que missões elas iriam executar que não possam ser executadas pelos NPO. E já agora porquê 12 NPO e não 10, 8 ou 14? Qual a razão para aquele número específico? Quanto a mais um reabastecedor, para quê? Já contabilizou os dias em que o Bérrio navegou, por exemplo, em 2008? Para as 5 fragatas, chega um e sobra.
 

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nelson38899

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« Responder #879 em: Março 23, 2009, 04:29:33 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
nelson38899 escreveu:
Citar
a marinha teria como função, cortar as linhas de abastecimento do nosso inimigo
E concretamente como o faria? Colocava fragatas e submarinos nas estradas que ligam a Espanha (por exemplo) ao resto da Europa?
Claro que no caso de Marrocos isso já era possível.

Citar
dar cobertura à força aérea através dos seus sistemas anti-aéreos e impedir que houvesse desembarque de tropas inimigas. Num país pequeno como nosso, os sistemas de defesa aéreo das fragatas dariam um enorme contributo, para a defesa do espaço aéreo
A força aérea é que tem que dar cobertura a uma marinha, e não o contrário.

Citar
Por isso ter só uma base, é mau para a marinha, pois basta por minas no barra do tejo que a marinha já fica inoperacional.
Eu não escrevi que uma base naval seria no Tejo. Ah é verdade... esqueci-me que também deveriamos ter quatro draga/caça-minas.


Vamos por pelo primeiro ponto, a não ser que os espanhois queiram trazer tudo por estrada, podemos sempre usar misseis mar-terra para destruir essas vias de comunicação, depois é usando os submarinos para cortar as vias de comunicação marítimas, quanto a marrocos o caso também complica pois eles tem uma enorme fronteira terrestre e longe do mar o que complica as coisas.
Tem razão é a função da força aérea dar cobertura à marinha, mas em caso de guerra objectivo principal é suster os primeiros ataques que normalmente são através de misseis terra-terra ou lançado pelo ar e aí a marinha com os seus sistemas anti-aéreos e anti-missil de curta distância podem ajudar bastante, não se esqueça que Portugal só tem 300 km de largura.
Quanto às corvetas, a sua função seria a de proteger o NPL em missões como por exemplo a guiné caso fosse necessário resgatar pessoas, pois é um equipamento mais "musculado" do que um simples NPO
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Agostinho da Silva
 

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luis filipe silva

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« Responder #880 em: Março 23, 2009, 04:45:03 pm »
Que confusão para aí vai... Ou serei eu?? :(

 
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depois é usando os submarinos para cortar as vias de comunicação marítimas,
Que para Espanha são as menos significativas.
Os submarinos teriam sim mais valia, atacando a esquadra inimiga, de preferência nas suas bases. E sem esquecer a inserção de grupos de OEs.

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aí a marinha com os seus sistemas anti-aéreos e anti-missil de curta distância podem ajudar bastante, não se esqueça que Portugal só tem 300 km de largura.
E os nossos misseis mar/ar 15 Km de alcance.

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Quanto às corvetas, a sua função seria a de proteger o NPL em missões como por exemplo a guiné caso fosse necessário resgatar pessoas, pois é um equipamento mais "musculado" do que um simples NPO

Ninguém no seu perfeito juízo mandaria menos do que uma fragata para dar cobertura a um navio de assalto.
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Luis Filipe Silva
 

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nelson38899

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« Responder #881 em: Março 23, 2009, 05:04:30 pm »
Eu não estou a defender a compra de corvetas, mas caso num futuro tivéssemos esse tipo de navio, as corvetas seriam um complemento às fragatas e em missões que fosse necessário mandar o NPL para um país de terceiro mundo como a Guiné Bissau, uma ou duas corvetas para proteger o NPL é mais que suficiente e mais barato, claro se fosse uma missão em que teríamos possibilidade de sofrer ataques de misseis, claro que faz mais sentido uma fragata.

Claro que objectivo de uma guerra passa sempre pela aniquilação da força contrária. Agora no seu jogo de guerra depende de quem é que atacaria primeiro seriamos nós ou seriam um dos vizinhos???
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Agostinho da Silva
 

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Menacho

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« Responder #882 em: Março 23, 2009, 05:19:43 pm »
Si me permiten a mia opiniao, para la Armada de Portugal, un dragaminas es una necesidad vital, si un submarino "enemigo", minase os baixos do ponte 25 de abril, la Armada portuguesa no podria salir ao mar, ni tendria medios para limpiar esas minas de manera rápida......

Luego si quieren hablamos de bombardear as estradas de 1000km de fronteira con Espanha.......... :lol:  :lol:
 

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tsahal

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Lx.
« Responder #883 em: Março 23, 2009, 05:24:26 pm »
Claro que temos Menacho, a camara municipal de lisboa mandava uma secção de kamikases engravatados ao rio por bombas nos caçaminas! Ha uma secção altamente treinada para isso, ta tudo controlado!
 

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JLRC

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« Responder #884 em: Março 23, 2009, 06:07:54 pm »
Citação de: "luis filipe silva"
nelson38899 escreveu:
Citar
a marinha teria como função, cortar as linhas de abastecimento do nosso inimigo
E concretamente como o faria? Colocava fragatas e submarinos nas estradas que ligam a Espanha (por exemplo) ao resto da Europa?


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