E agora mais umas achas para a fogueira.
1- A defesa do território nacional face aos mais previsíveis inimigos, tem de ser feita em terra e no ar, mais do que no mar. Uma boa Força Aérea quer em número de aeronaves, quer em qualidade de armamento. Não é com vinte e tal aviões operacionais que defendemos o nosso território, seja Continental como Insular. Será caro? Claro que sim... Muito caro mesmo, com meios locais logisticos, quantidade de armamento, peças e combustível para suportar qualquer eventualidade.
2- O exército teria de contar com muitos meios de defesa anti aérea, de preferência móveis, cerca de uma centena e meia de carros de combate,
e forças anti-tanque com grande mobilidade e treino.
3- Em minha opinião, a marinha seria a que menos participação teria, já que não temos uma marinha mercante para escoltar, e o cenário em caso de ataque não seria o naval, excepto se o inimigo viesse do Norte de África. Aí sim, as forças de superfície teriam a oportunidade de negar o mar a forças invasoras. O resto seria o efeito dissuasório de uma força submarina com maior quantidade de meios.
4- A falta de pessoal. Sabendo que as forças armadas dos países ocidentais têm uma onstante falta de pessoal, caberia ao governo introduzir os mecanismos que obstem a tais situações, em que o cidadão vê o ingresso nas forças armadas como um emprego mal pago, exigente, e temporário.
Assim e no campo naval, preconizava que as nossas forças navais fossem compostas por: Duas fragatas AAW, cinco ASW, quatro SSK, um AOR, e um navio de assalto LPD. e uma base naval montada num local de fácil acesso e defesa.
A fiscalização (e não defesa) da ZEE, seria feita pelos meios já previstos, que são os suficientes.
O único problema verdadeiro, seria mesmo a falta de dinheiro para um país com dois ou três milhões de contribuintes, com tendência a diminuir devido ao desemprego. No entanto as próprias FFAS criariam muitos postos de trabalho directo e indirecto.