Bem, aqui ficam os meus bitaites
Portugal tem apenas dois vizinhos geográficos: Espanha e Marrocos.
Neste momento, são países estáveis e amigáveis que não representam qualquer ameaça militar para a nossa soberania e interesses.
O facto de estes países se estarem a armar não significa que tenham intenções de constituir ameaça para Portugal. Tal como o facto de Portugal se armar não significa que intencione vir a constituir uma ameaça para os nossos vizinhos.
Além disso, como membros da NATO e UE gozamos de um escudo dissuasor q.b. O facto de que os países da NATO e UE só servirem os seus próprios interesses não significa que estas sejam inúteis. Pelo contrário. A razão de existência destas organizações é a de que nenhum os países membros deseja ter carregar o fardo de defender os seus interesses sozinhos.
Não é do interesse de nenhum membro da NATO ou UE deixar alguém acreditar que pode atacar um membro sem reacção.
O efeito dissuasor destas organizações têm de ser apoiado por meios reais e todos os países devem contribuir.
1. Portugal deve ter os meios necessários para contribuir para a capacidade de defesa da NATO e UE.
1.1 Portugal deve ter os meios necessários para ocupar o seu território, de modo a que outros membros da NATO e UE não possam argumentar que é necessário colocar meios em território português.
E, principalmente no caso de Marrocos, embora seja um país estável, não sei o que aconteceria se amanhã houvesse um atentado bem sucedido contra a família real de Marrocos.
2. Portugal deve ter as capacidades de proteger as suas fronteiras contra quais quer instabilidades internas que possam surgir subitamente nos nos seus vizinhos
Se neste momento vivemos um período de estabilidade, não podemos prever o futuro. E não vá o diabo tecê-las
3. Portugal deve manter as capacidades e conhecimentos para, que se necessário, possa aumentar em tempo razoável a sua capacidade militar
Num mundo que está globalizado, focos de problemas são uma ameaça para a economia, segurança e estabilidade de todos, principalmente dos países mais ricos. E embora sejamos pobres, estamos menos mal que muitos. Assim sendo, é do interesse imediado de Portugal contribuir para a paz no mundo.
Isso exige poder, económico e militar. Obviamente que não o vamos fazer sozinhos mas
4. Portugal deve ter os meios para contribuir activamente para as intervenções da UE, NATO e ONU
Além disso, a UE, NATO e ONU nem sempre se mexem da forma que queremos e com a celeridade que queremos. Pelo que
5. Portugal deve manter os meios necessários para empreender acções unilaterais de defesa dos seus interesses em certos locais, particularmente nos PALOP.