Não sou nenhum perito, apenas um observador , contudo aqui vai uma sugestão:
Tank Destroyer:

Rooikat 76 (76mm, África do Sul)

Rooikat 105 (105mm, África do Sul)

Centauro (105mm , Itália)
Apesar de ser extremamente controversa a ideia de optar por 2 modelos em simultaneo, eu penso que nesta situação seria excelente.
O Rooikat é extremamente veloz, e uma autonomia de 1000 km, portanto um valor táctico interessante.
o Centauro safa-se com "apenas" 800 km, mas também muito rápido.
uns 40 Rooikat, e uns 20 Centauro era bom, mas talvez devido ao $
se fosse só os Rooikat 105, penso que já não era mau.
Para o papel de transporte e apoio, penso que sem sombra de dúvida, o Patria AMV.

Patria AMV 8x8 equipped with Oto Melara HITROLE 12.7mm turret.
Um ponto que não vi referido, é a questão do altura, ou perfil.
O Patria AMV é substancialmente mais baixo do que outros:
altura:
Patria AMV: 2.30 m
Stryker: 2.64 m
um veículo demasiadamente alto, está muito mais sujeito a levar com um RPG em cima. Na comparação Patria AMV com o Piranha e o Pandur, dá-me a sensação que o Patria é bastante mais compacto, com menos espaço entre as rodas, menos vulnerável portanto.
Esta questão da altura e do perfil, parece-me ser uma discussão já mais que encerrada na Segunda Guerra Mundial, um veículo mais baixo tem a vantagem.
Portanto, Velocidade, Autonomia, nível de vulnerabilidade, parecem-me ser questões chave.
uns 150 Patria AMV com uns 40 Rookait 105 e mais uns 20 Centauros, e penso que o exército ficava muito, mas muito bem servido.
Ou mais destroyers ou menos transportes. qq coisa assim
Esta história de se andar sempre a comprar material só porque se vê na tv, ou porque os americanos ou os ingleses usam isto ou aquilo.
Quem saiba um pouco sobre blindados e mecânica, saberá concerteza o lixo que é o material que os americanos e os ingleses usam.
o material Europeu (continental) não é mau, mas paga-se no preço.
os Patria podem ser mais caros, mas fica-se com material para durar muito tempo, e muito sinceramente, os Finlandeses produzem material com muita qualidade, tendo aprendido bastante com os Russos. (e nalguns casos até ensinado umas coisas , tipo recepções amigáveis.)
Não substimem esses senhores.
Agora, claro que , tudo isto é apenas um post, porque suspeito que para não variar, quem decide estas coisas sabe muito pouco ou nada sobre o material, (e duvido que façam esforço para saber mais, são apenas uns clicks)
Antes de decidir deviam apreciar todas, mas todas as opções possíveis, conhecer tudo, e somente depois decidir.
Por fim, o modelo para o exército Português, deve ser, na minha opinião, como é obvio, um modelo Português pensado por Portugueses para Portugal, pago por Portugueses, como tal, andar a seguir aquelas noções de que "o Reino Unido isto, a França aquilo, os USA isto, a Alemanha aquilo".
Portugal é Portugal, como tal, a existir alguém a seguir alguém, deviam ser eles a seguir-nos.
A Ideia é que eles vejam as nossas forças armadas e pensem "Ah, aqui está uma boa ideia, vamos fazer também assim" ,e não o oposto.
Penso que nem se trata de dinheiro, ou dimensão, mas podemos com poucos meios fazer bem é tudo uma questão de organização e boas escolhas.
Cumprimentos.