Vamos lá a ver, como alguém já disse aqui, estamos a comparar o incomparável... não que perceba muito disto, mas um SSK AIP de última geração é terrivelmente eficaz em zonas costeiras ou para controlar pontos de estrangulamento... nenhum SSK consegue seguir uma frota em mar alto a 20 nós sem fazer mais barulho que uma sirene de fábrica; no entanto, em zonas como as que eu referi, e especialmente se a tripulação conhecer bem a área, e.g., as camadas térmicas, a topografia do fundo, etc. então é muito complicado apanhá-lo!
Em que situações é que esta vantagem pode ser aplicada? Em oposição a desembarques anfíbios ou em controlo de pontos de passagem, como Gibraltar, o Golfo Pérsico ou a costa portuguesa, para dar apenas três exemplos.
A este respeito penso que a vantagem para já e nos próximos 10 anos está claramente do lado do submarino, pelo menos até estas novas tecnologias de sonares rebocados activos de baixa frequência, em conjunto com ROVs a fazerem varrimentos diante da frota (em conjunto com os "velhinhos" helicópteros armados com sonares) atingirem a maturidade.
Já em mar alto, que é onde actuam normalmente os grupos de batalha com porta-aviões (alguém acredita que em caso de Guerra com o Irão os americanos colocam algum grupo de batalha com porta-aviões no Golfo Pérsico??? Não me parece...

), as principais ameaças são:
a) SSN/SSGN, e para isso os grupos de batalha estão sempre acompanhados por um ou dois SSN próprios, além de recentemente os PA americanos terem começado a embarcar 19 (!) helicópteros SH-&= R/S de última geração por oposição a 6 como até aqui.
b) Aviões/mísseis e para isso existe a própria cobertura do grupo aéreo embarcado e as escoltas AAW, como as F-100.
Num cenário destes a utilidade de um SSK é praticamente nula, por isso comparar os U-209PN e as F-100 é como comparar o incomparável.
Cumprimentos
João