Votação

Os STs da FAP devem ter uma "Shark Mouth" pintada no seu nariz?

SIM
8 (33.3%)
NÃO
16 (66.7%)

Votos totais: 24

Votação encerrada: Fevereiro 17, 2025, 09:40:28 pm

O Super Tucano em Portugal

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dc

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #870 em: Hoje às 12:08:06 am »
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Quando se venderem, pois até agora o único cliente é Portugal com 12 unidades.  :mrgreen:

No KC-390 também fomos...

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Resta saber se a Pilatus ou mesmo a Beachcraft não vão também apresentar propostas anti-drone

Alguma delas tem o currículo do ST em missões reais em combate neste tipo de aeronave?

Além de que, como parceiros, temos todo o interesse em que seja o ST o mais bem sucedido...

Ou não?
Era difícil vender algo que não existia até agora… as mesmas vozes se levantarem contra o KC, preferindo a solução existente do C-130J, e foi o que se vê… o avião é um sucesso… vamos deixar as águas acalmarem e ver o que vai acontecer…

Desde 2023, com o aumento dos ataques de drones russos na Ucrânia e com os Houthi e o Irão a lançarem assaltos maciços com drones contra Israel, que se percebeu que C-UAS é uma capacidade  crítica. Ora, acontece que o A-29N está numa posição privilegiada para cobrir esse segmento C-UAS low and slow (deixem os mísseis de cruzeiro para os aviões a jato e os balísticos para  baterias AA), não só porque de tem o tipo de desempenho e carga adequados (só espero sinceramente que qualifiquem o A-29N para disparar APKWS II… ) mas porque, para já, tem o mercado para si. Se a Pilatus ou a Beechcraft apresentarem propostas nesta área, é um reconhecimento de que há mercado para este tipo de avião, ou não é? E aí, quantos mais, melhor… competição é sempre bom. Vou achar piada quando vierem aqui argumentar que o PC-21 CAS vai ser melhor que o ST, mas isso são outros quinhentos…

Eu não venho argumentar que o "PC-21 CAS" é melhor que o ST para essas funções.

Venho argumentar que as FA ocidentais não têm pilotos suficientes para andar a brincar ao C-UAS com avionetas COIN em detrimento de alocar esses pilotos a caças a jacto.

Até provarem que existem pilotos "surplus" por aí, este conceito de emprego não tem qualquer cabimento, compensando muito mais usar os caças a jacto existentes (eventualmente com reforço do seu número e com sorte ligeiro aumento do número de pilotos), e sistemas em terra, em vez de se criar esquadras dedicadas.

É um dado adquirido que em Portugal não existem pilotos surplus. É um dado adquirido que os 200M dos ST (sem munições, nem custos de operação incluídos), dariam para pagar uns 4000 kits APKWS para usar nos F-16.

Só retardados é que acham que o país com as Super Trotinetes ganha capacidade C-UAS face ao investimento feito, em vez de adquirir as munições adequadas para as aeronaves já existentes.

Esse é o problema de quando se consideram os ST uma solução "low cost", quando na verdade não é.


PS: tendo em conta a falta de pilotos, a pressão de uma possível fábrica das avionetas em Portugal, e aparentemente a disposição dos ST em 2 e não apenas 1 esquadra, que provavelmente vai fazer com que se aumente o número de ST na FAP só porque sim, como é que ainda acreditam que a FAP vai ter 2 modelos de caça, e ainda por cima perto de 40 deles?

Para os atrasados mentais que defendem cegamente esta negociata, qual é que vai ser o ponto de viragem? Quando os governos resolverem comprar quantidades supérfluas da aeronave para inflacionar gastos com a Defesa? Quando as 2 esquadras de caças ficarem reduzidas a 1, com a outra a receber os ST? Ou será quando pilotos portugueses morrerem às custas desta aeronave, em TOs onde se deviam usar UCAVs?

Como diz o outro, cá estaremos para ver.
 
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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #871 em: Hoje às 01:05:58 am »
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Quando se venderem, pois até agora o único cliente é Portugal com 12 unidades.  :mrgreen:

No KC-390 também fomos...

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Resta saber se a Pilatus ou mesmo a Beachcraft não vão também apresentar propostas anti-drone

Alguma delas tem o currículo do ST em missões reais em combate neste tipo de aeronave?

Além de que, como parceiros, temos todo o interesse em que seja o ST o mais bem sucedido...

Ou não?
Era difícil vender algo que não existia até agora… as mesmas vozes se levantarem contra o KC, preferindo a solução existente do C-130J, e foi o que se vê… o avião é um sucesso… vamos deixar as águas acalmarem e ver o que vai acontecer…

Desde 2023, com o aumento dos ataques de drones russos na Ucrânia e com os Houthi e o Irão a lançarem assaltos maciços com drones contra Israel, que se percebeu que C-UAS é uma capacidade  crítica. Ora, acontece que o A-29N está numa posição privilegiada para cobrir esse segmento C-UAS low and slow (deixem os mísseis de cruzeiro para os aviões a jato e os balísticos para  baterias AA), não só porque de tem o tipo de desempenho e carga adequados (só espero sinceramente que qualifiquem o A-29N para disparar APKWS II… ) mas porque, para já, tem o mercado para si. Se a Pilatus ou a Beechcraft apresentarem propostas nesta área, é um reconhecimento de que há mercado para este tipo de avião, ou não é? E aí, quantos mais, melhor… competição é sempre bom. Vou achar piada quando vierem aqui argumentar que o PC-21 CAS vai ser melhor que o ST, mas isso são outros quinhentos…

Eu não venho argumentar que o "PC-21 CAS" é melhor que o ST para essas funções.

Venho argumentar que as FA ocidentais não têm pilotos suficientes para andar a brincar ao C-UAS com avionetas COIN em detrimento de alocar esses pilotos a caças a jacto.

Até provarem que existem pilotos "surplus" por aí, este conceito de emprego não tem qualquer cabimento, compensando muito mais usar os caças a jacto existentes (eventualmente com reforço do seu número e com sorte ligeiro aumento do número de pilotos), e sistemas em terra, em vez de se criar esquadras dedicadas.

É um dado adquirido que em Portugal não existem pilotos surplus. É um dado adquirido que os 200M dos ST (sem munições, nem custos de operação incluídos), dariam para pagar uns 4000 kits APKWS para usar nos F-16.

Só retardados é que acham que o país com as Super Trotinetes ganha capacidade C-UAS face ao investimento feito, em vez de adquirir as munições adequadas para as aeronaves já existentes.

Esse é o problema de quando se consideram os ST uma solução "low cost", quando na verdade não é.


PS: tendo em conta a falta de pilotos, a pressão de uma possível fábrica das avionetas em Portugal, e aparentemente a disposição dos ST em 2 e não apenas 1 esquadra, que provavelmente vai fazer com que se aumente o número de ST na FAP só porque sim, como é que ainda acreditam que a FAP vai ter 2 modelos de caça, e ainda por cima perto de 40 deles?

Para os atrasados mentais que defendem cegamente esta negociata, qual é que vai ser o ponto de viragem? Quando os governos resolverem comprar quantidades supérfluas da aeronave para inflacionar gastos com a Defesa? Quando as 2 esquadras de caças ficarem reduzidas a 1, com a outra a receber os ST? Ou será quando pilotos portugueses morrerem às custas desta aeronave, em TOs onde se deviam usar UCAVs?

Como diz o outro, cá estaremos para ver.
Scroll down…

Não vale a pena argumentar contigo, podemos dizer a mesma coisa 10 vezes, mostra-te 20 vezes porque estás errado, que tu jamais o reconhecerás… por mim podes ficar a falar sozinho… e ainda não me respondeste às três perguntas que te fiz, a respeito do que te torna especialista em vários assuntos. Ainda continuo à espera, não penses que me esqueci… e que que tal se montássemos uma fábrica de partes da frente do F-35C em Portugal? Assim só precisávamos comprar as partes de trás do F-35A e montávamos cá o kit…  ficava mais barato…
 
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dc

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #872 em: Hoje às 01:42:22 am »
Blá, blá, blá… La estou eu de novo a inventar factos na minha cabeça… mais blá, blá, blá…

Porque é que as duas (ou três, ou quatro) fábricas são mutuamente exclusivas? Sabes alguma coisa que o governo português e a Embraer não sabem? És um especialista? Tal como és um especialista que acha que enfiar a parte da frente do F-35C na parte de trás do A e fácil e barato? Ou o mesmo especialista em contra-terrorismo que sabe melhor  que os militares como se recupera um navio sequestrado? O que nos vale é que existes tu, senão nem sei como o mundo funcionava… e o burro sou eu? 😂

É a estas perguntas patéticas que te referes?

1- quando tens mão de obra limitada em quantidade, não dá para produzir tudo e mais alguma coisa no país. Não percebes isto? Então sim, és burro.

2- sei eu e sabe toda a gente que, tanto o Governo português (não só o actual) tem hábito de ser comido por parvo e tomar decisões estúpidas, como a Embraer apenas faz coisas para o seu interesse. Se a hipotética fábrica dos ST der barraca, o prejuízo é para o tuga. Em último caso, a Embraer já ganhou os milhões do contrato português, e depois pode vender a dita fábrica (não seria a primeira vez.

3- eu não disse que era fácil e barato ter a parte frontal da fuselagem do F-35A com o sistema P&D tal e qual os B e C. Disse que era uma questão de perguntar à LM quanto custaria tal modificação, sabendo que é uma solução que já existe nas outras variantes do avião. Já tu és especialista em fingir que alguém disse algo que não disse, e irás para a cova com essa convicção toda, mesmo que te provem errado.

4- eu não sei melhor que os militares como se faz contra-terrorismo. Mas sei, tal como sabe toda a gente aqui, que faltam meios para conseguir lidar com aquela ameaça, e que recuperar o controlo do navio sequestrado depois dos sequestradores fugirem, não é propriamente sinónimo de êxito.
Tu realmente achavas que tinhas um argumento aqui. Que engraçado.

5- Tecnicamente, fizeste 6 perguntas, mesmo que 2 delas sejam retóricas, continuam a sobrar 4. A ironia de perguntares se és tu o burro, quando nem contar sabes.

O resto é só resto. Certamente deves ter N provas que os pilotos e mecânicos da FAP são quase infinitos, e que portanto podemos operar todas as aeronaves e mais algumas, sem qualquer consequência para o ramo.

Mas já deixaste bem entendido à frente de todos, que a temática de Defesa para ti, no caso das FA portuguesas, é como desporto. Apareces aqui a falar de azia como se estivéssemos a falar da minha equipa ter perdido com a tua, quando neste caso existem vidas em risco.

Já sabemos que para o JohnM, um piloto português morto por voar num ST em missões de combate onde não devia estar presente, ou colocar em risco toda a tripulação de um heli CSAR para o salvar, é uma cena que se resume a azia.

Mas bem, podemos dizer que fico bastante aziado com a ideia de enviarmos pilotos para o combate naquele tipo de aeronave, sem qualquer razão para o fazer, sabendo dos riscos que tal acarreta.
Enquanto isso, o boneco do JohnM, fica radiante com essa ideia. Para o menino mimado, é preferível achar que ganhou um argumento no FD, do que pensar no bem estar dos militares que servem.

Mas já o disse antes e volto a repetir. O JohnM vive refugiado no outro lado do Atlântico, portanto pode dar-se ao luxo de defender as ideias mais estapafúrdias para a DN, pois não lhe afectam. O próprio já deixou bem entendido que fugiu do país porque não gostava do povo português, não se revia neste. O resto é fazer as contas.
« Última modificação: Hoje às 01:54:21 am por dc »
 

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PTWolf

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #873 em: Hoje às 02:11:29 pm »
Quanto tempo levaria um ST a levantar de Evora e a intercetar drones vindos do norte de africa por exemplo? Ou lançados de um navio ao largo da nossa costa?
Menos que um drone…

E se viessem 20 drones?

Pode explicar o seu raciocínio? Porque defende que é menos tempo?

O meu racional:
- Tempo para a tripulação chegar ao avião: 5–10 min
- Check rápido + ligar motores + taxi: 5–10 min
- Descolagem: 1–2 min
Portanto não menos que 20 minutos. Fora o tempo em que se teria que decidir enviar ST ao invés de F16 por exemplo. Mas como não como estimar, vamos ignorar essa parte da equação.

Depois teria que interceptar antes da entrada em territorio nacional. Vamos supor Faro. De Évora a Faro vão ~180km.
Ora à velocidade cruzeiro (520km/h) o ST levaria cerca de ~20minutos a chegar a Faro.
Ou seja, desde a ativação até à interceção são cerca de 40minutos.

Se Portugal tivesse drones anti drones no Algarve, mesmo considerando as versões FPV de interceção, com 120-180km/h, estes drones chegariam sempre mais cedo ao encontro dos drones inimigos que o ST, por um custo inferior e mais uma vez, sem expor tripulações.

Colocando um cenário hipotetico de um exame ser lançado por um navio, ao largo da costa do algarve:
Um drone de ataque a 150km/h (dos mais lentos), no tempo que o o ST chegaria ao algarve, já teria tido tempo de percorrer ~88km. Ou seja, teria conseguido entrar em território nacional e fazer o ataque. No cenário que o John coloca (varios drones), teria sido uma catástrofe nacional.

O mesmo cenário, mas com drones defensivos colocados no sul: Tempo de reacção de 2-5min estimados para levantar voo e posicionar na direção do alvo. Velocidade média de interceção 150km/h (há mais rapidos mas vamos manter os drones equiparados para justiça da comparação). Se o alvo estiver a 20km da costa, então o tempo de interceção será cerca de 10min. Ou seja, seria possivel interceptar os drones antes que eles atingissem território nacional.

E ainda poderíamos complicar mais, que era no cenário do enxame atacante se espalhar por diversos alvos, ai nesse cenário como o ST iria parar esta ameaça?

Os ST poderão ser complementares mas continuo a não acreditar que sejam o meio anti-drone que o querem pintar.
Nada me move contra o Super Tucano. Sou sim movido pelos interesses nacionais e são esses que me interessam. Estou de mente aberta para me mostrarem que a minha linha de raciocínio está errada, desde que o façam de forma factual
 
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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #874 em: Hoje às 02:45:35 pm »
Quanto tempo levaria um ST a levantar de Evora e a intercetar drones vindos do norte de africa por exemplo? Ou lançados de um navio ao largo da nossa costa?
Menos que um drone…

E se viessem 20 drones?

Pode explicar o seu raciocínio? Porque defende que é menos tempo?

O meu racional:
- Tempo para a tripulação chegar ao avião: 5–10 min
- Check rápido + ligar motores + taxi: 5–10 min
- Descolagem: 1–2 min
Portanto não menos que 20 minutos. Fora o tempo em que se teria que decidir enviar ST ao invés de F16 por exemplo. Mas como não como estimar, vamos ignorar essa parte da equação.

Depois teria que interceptar antes da entrada em territorio nacional. Vamos supor Faro. De Évora a Faro vão ~180km.
Ora à velocidade cruzeiro (520km/h) o ST levaria cerca de ~20minutos a chegar a Faro.
Ou seja, desde a ativação até à interceção são cerca de 40minutos.

Se Portugal tivesse drones anti drones no Algarve, mesmo considerando as versões FPV de interceção, com 120-180km/h, estes drones chegariam sempre mais cedo ao encontro dos drones inimigos que o ST, por um custo inferior e mais uma vez, sem expor tripulações.

Colocando um cenário hipotetico de um exame ser lançado por um navio, ao largo da costa do algarve:
Um drone de ataque a 150km/h (dos mais lentos), no tempo que o o ST chegaria ao algarve, já teria tido tempo de percorrer ~88km. Ou seja, teria conseguido entrar em território nacional e fazer o ataque. No cenário que o John coloca (varios drones), teria sido uma catástrofe nacional.

O mesmo cenário, mas com drones defensivos colocados no sul: Tempo de reacção de 2-5min estimados para levantar voo e posicionar na direção do alvo. Velocidade média de interceção 150km/h (há mais rapidos mas vamos manter os drones equiparados para justiça da comparação). Se o alvo estiver a 20km da costa, então o tempo de interceção será cerca de 10min. Ou seja, seria possivel interceptar os drones antes que eles atingissem território nacional.

E ainda poderíamos complicar mais, que era no cenário do enxame atacante se espalhar por diversos alvos, ai nesse cenário como o ST iria parar esta ameaça?

Os ST poderão ser complementares mas continuo a não acreditar que sejam o meio anti-drone que o querem pintar.
Nada me move contra o Super Tucano. Sou sim movido pelos interesses nacionais e são esses que me interessam. Estou de mente aberta para me mostrarem que a minha linha de raciocínio está errada, desde que o façam de forma factual
A tua linha de pensamento não está errada de todo. Os argumentos que apresentas são absolutamente válidos, mas apenas reforçam o facto que drones anti-drone são o elemento de defesa de ponto de uma defesa anti-drone, que forçosamente terá que ter várias camadas, desde drones, a aviões turbo-hélice, a aviões a jato, isto sem contar com a s várias camadas de mísseis e canhões, desde canhões autopropulsionados até NASAMS e eventualmente, Patriot e THAAD, quando o ataque de drones é complementado por mísseis balísticos e hipersónicos. Eu nunca disse que os ST são a última bolacha do pacote” na defesa anti-drone, mas sim um elo muito importante da kill chain. Eu estou a pensar num cenário de utilização num cenário tipo Ucrânia, não na defesa contra um ataque pontual de surpresa a partir de um navio ao largo da costa portuguesa, que apresenta desafios completamente diferentes.

Num cenário de conflito (ou pré-conflito) aberto, é  preciso perceber o que é que os drones conseguem (ou não) fazer. Um drone normalmente ataca um alvo (um kamikaze anti-kamikaze, se quiseres); tens drones capazes de atacar múltiplos alvos, mas poucos, dois a três no máximo, por questões de peso, desempenho e quantidade e tipo de armas carregados. Um F-16 ou um ST equipados com canhões e múltiplos pods APKWS II podem, em teoria, atacar numa única missão, dezenas de drones, além de que o tempo de reação para enfrentar novas ameaças vindo de múltiplos eixos simultaneamente é muito menor. Virá um da em que enxames de drones de longo alcance conseguem colaborar com o recurso a IA na defesa contra ataques de saturação por múltiplos tipos de veículos, mas como dizem os bravos gauleses da aldeia do Astérix “amanhã não será a véspera desse dia”. Até lá, uma combinação de meios tripulados, não-tripulados, mísseis e guerra eletrónica vai continuar a ser a melhor solução. Cada meio tem o seu nicho.

Ab
 

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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #875 em: Hoje às 03:04:50 pm »
Blá, blá, blá… La estou eu de novo a inventar factos na minha cabeça… mais blá, blá, blá…

Porque é que as duas (ou três, ou quatro) fábricas são mutuamente exclusivas? Sabes alguma coisa que o governo português e a Embraer não sabem? És um especialista? Tal como és um especialista que acha que enfiar a parte da frente do F-35C na parte de trás do A e fácil e barato? Ou o mesmo especialista em contra-terrorismo que sabe melhor  que os militares como se recupera um navio sequestrado? O que nos vale é que existes tu, senão nem sei como o mundo funcionava… e o burro sou eu? 😂

É a estas perguntas patéticas que te referes?

1- quando tens mão de obra limitada em quantidade, não dá para produzir tudo e mais alguma coisa no país. Não percebes isto? Então sim, és burro.

2- sei eu e sabe toda a gente que, tanto o Governo português (não só o actual) tem hábito de ser comido por parvo e tomar decisões estúpidas, como a Embraer apenas faz coisas para o seu interesse. Se a hipotética fábrica dos ST der barraca, o prejuízo é para o tuga. Em último caso, a Embraer já ganhou os milhões do contrato português, e depois pode vender a dita fábrica (não seria a primeira vez.

3- eu não disse que era fácil e barato ter a parte frontal da fuselagem do F-35A com o sistema P&D tal e qual os B e C. Disse que era uma questão de perguntar à LM quanto custaria tal modificação, sabendo que é uma solução que já existe nas outras variantes do avião. Já tu és especialista em fingir que alguém disse algo que não disse, e irás para a cova com essa convicção toda, mesmo que te provem errado.

4- eu não sei melhor que os militares como se faz contra-terrorismo. Mas sei, tal como sabe toda a gente aqui, que faltam meios para conseguir lidar com aquela ameaça, e que recuperar o controlo do navio sequestrado depois dos sequestradores fugirem, não é propriamente sinónimo de êxito.
Tu realmente achavas que tinhas um argumento aqui. Que engraçado.

5- Tecnicamente, fizeste 6 perguntas, mesmo que 2 delas sejam retóricas, continuam a sobrar 4. A ironia de perguntares se és tu o burro, quando nem contar sabes.

O resto é só resto. Certamente deves ter N provas que os pilotos e mecânicos da FAP são quase infinitos, e que portanto podemos operar todas as aeronaves e mais algumas, sem qualquer consequência para o ramo.

Mas já deixaste bem entendido à frente de todos, que a temática de Defesa para ti, no caso das FA portuguesas, é como desporto. Apareces aqui a falar de azia como se estivéssemos a falar da minha equipa ter perdido com a tua, quando neste caso existem vidas em risco.

Já sabemos que para o JohnM, um piloto português morto por voar num ST em missões de combate onde não devia estar presente, ou colocar em risco toda a tripulação de um heli CSAR para o salvar, é uma cena que se resume a azia.

Mas bem, podemos dizer que fico bastante aziado com a ideia de enviarmos pilotos para o combate naquele tipo de aeronave, sem qualquer razão para o fazer, sabendo dos riscos que tal acarreta.
Enquanto isso, o boneco do JohnM, fica radiante com essa ideia. Para o menino mimado, é preferível achar que ganhou um argumento no FD, do que pensar no bem estar dos militares que servem.

Mas já o disse antes e volto a repetir. O JohnM vive refugiado no outro lado do Atlântico, portanto pode dar-se ao luxo de defender as ideias mais estapafúrdias para a DN, pois não lhe afectam. O próprio já deixou bem entendido que fugiu do país porque não gostava do povo português, não se revia neste. O resto é fazer as contas.
Sim, são exatamente as perguntas idiotas a que me refiro. Só na tua cabeça é que a instalação de várias fábricas é um jogo de soma zero, porque o país coitadinho, tem mão de obra limitada. E claro que a Embraer vai instalar uma fábrica em Portugal para dar prejuízo; enquanto empresa privada, é claro que não o vai apenas fazer se houver mercado e der lucro. E claro que aquele dinheiro que vai pagar aos empregados e fornecedores não contribuirá nunca para a Economia portuguesa. Tu tens a noção do ridículo destas duas afirmações?

Pergunta 3 – Disseste, sim senhor, que era simples, rápido e barato, ou precisas que eu vá lá atrás e te coloque aqui as citações? Quando eu te fiz ver que iria custar milhares de horas de engenhara, muitas dezenas de milhões de dólares e anos até isso poder sequer ser uma realidade, e que esse custo teria que ser suportado por Portugal, provavelmente duplicando (ou mais) o preço, tu mandaste-me ir falar com a LM. Eu respondi apresentado as minhas qualificações para fazer aquelas afirmações e ainda estou à espera que me digas quais as tuas qualificações para fazeres as tuas.

Pergunta 4 – Ainda bem que sabes que não temos meios adequados para fazer anti-terrorismo. Queria ver-te dizer isso a um certo amigo meu com funções na área… ó Santíssima ignorância…

Tu és a segunda pessoa que eu conheço que nunca se engana e raramente tem dúvidas, como quando achas que um contrato público para aquisição de fragatas se assina em três meses, ou achas que também me esqueci dessa pérola? Posso estar enganado, mas nestes anos todos de fórum, não me lembro de uma única vez que tenhas admitido estar errado, o que das duas uma, ou te torna infalível ou revela que és inseguro… eu sei na qual aposto.

Quanto ao resto, vou-te enviar uma dm, para continuarmos em privado em vez de sequestrarmos o tópico e eu assim te poder dizer exatamente o que penso das tuas afirmações pessoais sobre o JohnM sem perigo de ser expulso do fórum.
« Última modificação: Hoje às 05:36:54 pm por JohnM »
 

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Charlie Jaguar

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #876 em: Hoje às 04:29:53 pm »
Meio on/off-topic, mas era apenas uma questão de tempo até o Super Tucano começar a ter concorrência de outras aeronaves de treino avançado/ataque leve na missão C-UAS. E, no caso do Skyfox, com o bónus de ser um avião a jato e capaz de empregar armamento ocidental e dos países de Leste europeus.

(AirForces Monthly January 2026)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #877 em: Hoje às 05:34:42 pm »
Meio on/off-topic, mas era apenas uma questão de tempo até o Super Tucano começar a ter concorrência de outras aeronaves de treino avançado/ataque leve na missão C-UAS. E, no caso do Skyfox, com o bónus de ser um avião a jato e capaz de empregar armamento ocidental e dos países de Leste europeus.

(AirForces Monthly January 2026)

Pelo contrário, muito on-topic… como seria de esperar, a necessidade foi identificada e o mercado está a começar a desenvolver… e quem chegar primeiro tem vantagem…
 

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Lampuka

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #878 em: Hoje às 05:43:04 pm »
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com o bónus de ser um avião a jato

Essa vantagem é relativa e discutível.
Mas o que importa é a reconfirmação de que este tipo de meios é válido e terá certamente mercado.
Abraço
João Pereira
 

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Lampuka

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #879 em: Hoje às 05:49:16 pm »
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Posso estar enganado, mas nestes anos todos de fórum, não me lembro de uma única vez que tenhas admitido estar errado...

Eu diria mais, em tom provocatório (mas sem insultar).
Não sei se me lembro dele acertar uma única vez 🤣🤣🤣
Por isso anda chateado com a vida e com todos.
Tem calma Dc, é  Natal, o pessoal não anda aqui para se chatear... e os teus F-35's quase chegavam a tempo do sapatinho.
Abraço  e que venham muitos "brinquedos" novos num futuro próximo.
João Pereira
 

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Charlie Jaguar

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #880 em: Hoje às 06:20:21 pm »
Essa vantagem é relativa e discutível.

Para a missão anti-drone até pode ser. Porém, tens de convir que um avião a jato possui um menor tempo de reação comparativamente a um turbo-hélice, além da sua velocidade superior ter a vantagem deste poder ser empregue igualmente em missões contra mísseis de cruzeiro, por exemplo.

Quem julgue que isto é estar a criticar o Super Tucano está redondamente enganado. A missão C-UAS é relativamente recente, e como não podia deixar de ser a aviação militar está a adaptar-se, pelo que o A-29 será em breve apenas mais um vetor entre muitos. E ainda bem que assim é.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #881 em: Hoje às 06:35:25 pm »
Essa vantagem é relativa e discutível.

Para a missão anti-drone até pode ser. Porém, tens de convir que um avião a jato possui um menor tempo de reação comparativamente a um turbo-hélice, além da sua velocidade superior ter a vantagem deste poder ser empregue igualmente em missões contra mísseis de cruzeiro, por exemplo.

Quem julgue que isto é estar a criticar o Super Tucano está redondamente enganado. A missão C-UAS é relativamente recente, e como não podia deixar de ser a aviação militar está a adaptar-se, pelo que o A-29 será em breve apenas mais um vetor entre muitos. E ainda bem que assim é.
Exactamente, muito bem dito. Quantos mais destes vetores, melhor.
 
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