Votação

Os STs da FAP devem ter uma "Shark Mouth" pintada no seu nariz?

SIM
8 (33.3%)
NÃO
16 (66.7%)

Votos totais: 24

Votação encerrada: Fevereiro 17, 2025, 09:40:28 pm

O Super Tucano em Portugal

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dc

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #870 em: Hoje às 12:08:06 am »
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Quando se venderem, pois até agora o único cliente é Portugal com 12 unidades.  :mrgreen:

No KC-390 também fomos...

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Resta saber se a Pilatus ou mesmo a Beachcraft não vão também apresentar propostas anti-drone

Alguma delas tem o currículo do ST em missões reais em combate neste tipo de aeronave?

Além de que, como parceiros, temos todo o interesse em que seja o ST o mais bem sucedido...

Ou não?
Era difícil vender algo que não existia até agora… as mesmas vozes se levantarem contra o KC, preferindo a solução existente do C-130J, e foi o que se vê… o avião é um sucesso… vamos deixar as águas acalmarem e ver o que vai acontecer…

Desde 2023, com o aumento dos ataques de drones russos na Ucrânia e com os Houthi e o Irão a lançarem assaltos maciços com drones contra Israel, que se percebeu que C-UAS é uma capacidade  crítica. Ora, acontece que o A-29N está numa posição privilegiada para cobrir esse segmento C-UAS low and slow (deixem os mísseis de cruzeiro para os aviões a jato e os balísticos para  baterias AA), não só porque de tem o tipo de desempenho e carga adequados (só espero sinceramente que qualifiquem o A-29N para disparar APKWS II… ) mas porque, para já, tem o mercado para si. Se a Pilatus ou a Beechcraft apresentarem propostas nesta área, é um reconhecimento de que há mercado para este tipo de avião, ou não é? E aí, quantos mais, melhor… competição é sempre bom. Vou achar piada quando vierem aqui argumentar que o PC-21 CAS vai ser melhor que o ST, mas isso são outros quinhentos…

Eu não venho argumentar que o "PC-21 CAS" é melhor que o ST para essas funções.

Venho argumentar que as FA ocidentais não têm pilotos suficientes para andar a brincar ao C-UAS com avionetas COIN em detrimento de alocar esses pilotos a caças a jacto.

Até provarem que existem pilotos "surplus" por aí, este conceito de emprego não tem qualquer cabimento, compensando muito mais usar os caças a jacto existentes (eventualmente com reforço do seu número e com sorte ligeiro aumento do número de pilotos), e sistemas em terra, em vez de se criar esquadras dedicadas.

É um dado adquirido que em Portugal não existem pilotos surplus. É um dado adquirido que os 200M dos ST (sem munições, nem custos de operação incluídos), dariam para pagar uns 4000 kits APKWS para usar nos F-16.

Só retardados é que acham que o país com as Super Trotinetes ganha capacidade C-UAS face ao investimento feito, em vez de adquirir as munições adequadas para as aeronaves já existentes.

Esse é o problema de quando se consideram os ST uma solução "low cost", quando na verdade não é.


PS: tendo em conta a falta de pilotos, a pressão de uma possível fábrica das avionetas em Portugal, e aparentemente a disposição dos ST em 2 e não apenas 1 esquadra, que provavelmente vai fazer com que se aumente o número de ST na FAP só porque sim, como é que ainda acreditam que a FAP vai ter 2 modelos de caça, e ainda por cima perto de 40 deles?

Para os atrasados mentais que defendem cegamente esta negociata, qual é que vai ser o ponto de viragem? Quando os governos resolverem comprar quantidades supérfluas da aeronave para inflacionar gastos com a Defesa? Quando as 2 esquadras de caças ficarem reduzidas a 1, com a outra a receber os ST? Ou será quando pilotos portugueses morrerem às custas desta aeronave, em TOs onde se deviam usar UCAVs?

Como diz o outro, cá estaremos para ver.
 

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JohnM

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Re: O Super Tucano em Portugal
« Responder #871 em: Hoje às 01:05:58 am »
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Quando se venderem, pois até agora o único cliente é Portugal com 12 unidades.  :mrgreen:

No KC-390 também fomos...

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Resta saber se a Pilatus ou mesmo a Beachcraft não vão também apresentar propostas anti-drone

Alguma delas tem o currículo do ST em missões reais em combate neste tipo de aeronave?

Além de que, como parceiros, temos todo o interesse em que seja o ST o mais bem sucedido...

Ou não?
Era difícil vender algo que não existia até agora… as mesmas vozes se levantarem contra o KC, preferindo a solução existente do C-130J, e foi o que se vê… o avião é um sucesso… vamos deixar as águas acalmarem e ver o que vai acontecer…

Desde 2023, com o aumento dos ataques de drones russos na Ucrânia e com os Houthi e o Irão a lançarem assaltos maciços com drones contra Israel, que se percebeu que C-UAS é uma capacidade  crítica. Ora, acontece que o A-29N está numa posição privilegiada para cobrir esse segmento C-UAS low and slow (deixem os mísseis de cruzeiro para os aviões a jato e os balísticos para  baterias AA), não só porque de tem o tipo de desempenho e carga adequados (só espero sinceramente que qualifiquem o A-29N para disparar APKWS II… ) mas porque, para já, tem o mercado para si. Se a Pilatus ou a Beechcraft apresentarem propostas nesta área, é um reconhecimento de que há mercado para este tipo de avião, ou não é? E aí, quantos mais, melhor… competição é sempre bom. Vou achar piada quando vierem aqui argumentar que o PC-21 CAS vai ser melhor que o ST, mas isso são outros quinhentos…

Eu não venho argumentar que o "PC-21 CAS" é melhor que o ST para essas funções.

Venho argumentar que as FA ocidentais não têm pilotos suficientes para andar a brincar ao C-UAS com avionetas COIN em detrimento de alocar esses pilotos a caças a jacto.

Até provarem que existem pilotos "surplus" por aí, este conceito de emprego não tem qualquer cabimento, compensando muito mais usar os caças a jacto existentes (eventualmente com reforço do seu número e com sorte ligeiro aumento do número de pilotos), e sistemas em terra, em vez de se criar esquadras dedicadas.

É um dado adquirido que em Portugal não existem pilotos surplus. É um dado adquirido que os 200M dos ST (sem munições, nem custos de operação incluídos), dariam para pagar uns 4000 kits APKWS para usar nos F-16.

Só retardados é que acham que o país com as Super Trotinetes ganha capacidade C-UAS face ao investimento feito, em vez de adquirir as munições adequadas para as aeronaves já existentes.

Esse é o problema de quando se consideram os ST uma solução "low cost", quando na verdade não é.


PS: tendo em conta a falta de pilotos, a pressão de uma possível fábrica das avionetas em Portugal, e aparentemente a disposição dos ST em 2 e não apenas 1 esquadra, que provavelmente vai fazer com que se aumente o número de ST na FAP só porque sim, como é que ainda acreditam que a FAP vai ter 2 modelos de caça, e ainda por cima perto de 40 deles?

Para os atrasados mentais que defendem cegamente esta negociata, qual é que vai ser o ponto de viragem? Quando os governos resolverem comprar quantidades supérfluas da aeronave para inflacionar gastos com a Defesa? Quando as 2 esquadras de caças ficarem reduzidas a 1, com a outra a receber os ST? Ou será quando pilotos portugueses morrerem às custas desta aeronave, em TOs onde se deviam usar UCAVs?

Como diz o outro, cá estaremos para ver.
Scroll down…

Não vale a pena argumentar contigo, podemos dizer a mesma coisa 10 vezes, mostra-te 20 vezes porque estás errado, que tu jamais o reconhecerás… por mim podes ficar a falar sozinho… e ainda não me respondeste às três perguntas que te fiz, a respeito do que te torna especialista em vários assuntos. Ainda continuo à espera, não penses que me esqueci… e que que tal se montássemos uma fábrica de partes da frente do F-35C em Portugal? Assim só precisávamos comprar as partes de trás do F-35A e montávamos cá o kit…  ficava mais barato…
 

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dc

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Re: O Super Tucano em Portugal Novo
« Responder #872 em: Hoje às 01:42:22 am »
Blá, blá, blá… La estou eu de novo a inventar factos na minha cabeça… mais blá, blá, blá…

Porque é que as duas (ou três, ou quatro) fábricas são mutuamente exclusivas? Sabes alguma coisa que o governo português e a Embraer não sabem? És um especialista? Tal como és um especialista que acha que enfiar a parte da frente do F-35C na parte de trás do A e fácil e barato? Ou o mesmo especialista em contra-terrorismo que sabe melhor  que os militares como se recupera um navio sequestrado? O que nos vale é que existes tu, senão nem sei como o mundo funcionava… e o burro sou eu? 😂

É a estas perguntas patéticas que te referes?

1- quando tens mão de obra limitada em quantidade, não dá para produzir tudo e mais alguma coisa no país. Não percebes isto? Então sim, és burro.

2- sei eu e sabe toda a gente que, tanto o Governo português (não só o actual) tem hábito de ser comido por parvo e tomar decisões estúpidas, como a Embraer apenas faz coisas para o seu interesse. Se a hipotética fábrica dos ST der barraca, o prejuízo é para o tuga. Em último caso, a Embraer já ganhou os milhões do contrato português, e depois pode vender a dita fábrica (não seria a primeira vez.

3- eu não disse que era fácil e barato ter a parte frontal da fuselagem do F-35A com o sistema P&D tal e qual os B e C. Disse que era uma questão de perguntar à LM quanto custaria tal modificação, sabendo que é uma solução que já existe nas outras variantes do avião. Já tu és especialista em fingir que alguém disse algo que não disse, e irás para a cova com essa convicção toda, mesmo que te provem errado.

4- eu não sei melhor que os militares como se faz contra-terrorismo. Mas sei, tal como sabe toda a gente aqui, que faltam meios para conseguir lidar com aquela ameaça, e que recuperar o controlo do navio sequestrado depois dos sequestradores fugirem, não é propriamente sinónimo de êxito.
Tu realmente achavas que tinhas um argumento aqui. Que engraçado.

5- Tecnicamente, fizeste 6 perguntas, mesmo que 2 delas sejam retóricas, continuam a sobrar 4. A ironia de perguntares se és tu o burro, quando nem contar sabes.

O resto é só resto. Certamente deves ter N provas que os pilotos e mecânicos da FAP são quase infinitos, e que portanto podemos operar todas as aeronaves e mais algumas, sem qualquer consequência para o ramo.

Mas já deixaste bem entendido à frente de todos, que a temática de Defesa para ti, no caso das FA portuguesas, é como desporto. Apareces aqui a falar de azia como se estivéssemos a falar da minha equipa ter perdido com a tua, quando neste caso existem vidas em risco.

Já sabemos que para o JohnM, um piloto português morto por voar num ST em missões de combate onde não devia estar presente, ou colocar em risco toda a tripulação de um heli CSAR para o salvar, é uma cena que se resume a azia.

Mas bem, podemos dizer que fico bastante aziado com a ideia de enviarmos pilotos para o combate naquele tipo de aeronave, sem qualquer razão para o fazer, sabendo dos riscos que tal acarreta.
Enquanto isso, o boneco do JohnM, fica radiante com essa ideia. Para o menino mimado, é preferível achar que ganhou um argumento no FD, do que pensar no bem estar dos militares que servem.

Mas já o disse antes e volto a repetir. O JohnM vive refugiado no outro lado do Atlântico, portanto pode dar-se ao luxo de defender as ideias mais estapafúrdias para a DN, pois não lhe afectam. O próprio já deixou bem entendido que fugiu do país porque não gostava do povo português, não se revia neste. O resto é fazer as contas.
« Última modificação: Hoje às 01:54:21 am por dc »