Ora bem.
A questão, do ponto de vista estratégico não parece ter grandes consequências. Não tem consequências, principalmente porque é o resultado de 40 anos de apoio à marinha da Espanha dado pelos Estados Unidos. Portanto, é apenas uma consequência lógica desse apoio.
Sendo um meio com capacidade para atacar terra, não há portanto grande viabilidade de utilizar tais meios para atacar Portugal, pelo que eles não são exactamente um grande perigo.
Só em caso de invasão Espanhola, e ocupação do país, tais meios teriam alguma relevância, nomeadamente se o governo se refugiasse nos Açores.
Nesse caso seria uma reedição do cenário dos anos 30, quando se esperava uma invasão espanhola. Só nessas circunstâncias, a utilidade desses meios, contra os Açores e/ou a Madeira teriam utilidade.
O outro problema, tem a ver com o aumento estratégico de poder da marinha espanhola, nas nossas aguas e na nossa Zona Económica Exclusiva, que tende a fazer com que, os restantes países da Europa olhem para a Espanha, como única potência, o que inevitavelmente pode levar ao apagamento de Portugal. Especialmente se continuarmos a ser governados pelo conselho de ministros que se reúne na “Quinta das Celebridades”.
A forma mais obvia de atacar estes meios, é com submarinos. Portanto, do ponto de vista táctico, continuaríamos a ter algumas possibilidades.
Mas estou de acordo. Neste momento, acho que agradeceríamos um ataque em massa. Até estou a pensar fazer uns mapas para mandar para os castelhanos, com umas setas a apontar para os alvos.
Também acho que devemos pedir urgência na invasão. Ou os castelhanos nos invadem, ou o primeiro-ministro Castel-Branco acaba com o país.
Cumprimentos