6 Geração

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Re: 6 Geração
« Responder #180 em: Setembro 19, 2025, 04:45:41 pm »
Portugal não tem capacidade de operar G5 mas tem para G4.5 e tem magicamente para G6 ::)
 
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Re: 6 Geração
« Responder #181 em: Setembro 19, 2025, 05:02:42 pm »
Sendo o primeiro a reconhecer que a entrada no G6 será a desculpa política ideal para desinvestimento imediato, mantenho a minha opinião que, neste momento, Portugal não tem capacidade, estruturas,  ao fim ao cabo condições,  para adquirir um G5 e explorar as suas plenas capacidades.
E, nesse caso,  deixa de ser um "G5"...
Além de que, nas missões que nos são exigidas presentemente na defesa do país,  considerar mais útil o investimento em meios que a vinda do G5, agora, vão impossibilitar.
Por isso, na minha opinião,  G4.5 em maior quantidade e devidamente armados seriam a solução ideal, transitória,  para um G6.
Teremos 25 anos para preparar a sua vinda, com tudo o que ela implicará.
O G5 em Portugal,  para mim, deixou de fazer sentido quando logo após o MLU aos F16, não se começou a preparar a integração de um novo caça, que já teria chegado ou estaria a chegar brevemente. Tivemos basicamente 20 anos para isso.
Agora? Para chegarem daqui a 10 anos e andarem "mancos"?
Nem estou a considerar os problemas/atrasos do programa ou as políticas dos EUA. Apenas aquilo que depende de nós.

1- Que condições são essas que não temos?

2- Vamos deixar de fazer missões NATO? Ou vamos voltar ao nível de participação do tempo do Kosovo?
 

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Re: 6 Geração
« Responder #182 em: Setembro 19, 2025, 05:17:38 pm »
Portugal não tem capacidade de operar G5 mas tem para G4.5 e tem magicamente para G6 ::)
Não tem para G4.5 e muito menos para G5.
Aliás, bem vistas as coisas nem para os actuais F16 tem...
Agora, acho que todos concordamos que G4.5 é um cenário muito melhor do que o actual. 

E certamente muito menos exigente do que um G5, para que se possa usufruir da totalidade das suas capacidades e potencial.  Senão,  repito, será um G5 "faz de conta"...

Para G6 temos 25 anos para prepará-las.

Não há magia, apenas pragmatismo.
Abraço
João Pereira
 
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Re: 6 Geração
« Responder #183 em: Setembro 19, 2025, 05:30:51 pm »
Com a deriva governativa constante, não vem nem 5g nem 6g, ainda vai acontecer como com os F-86, em 1981 ainda a voar em Monte Real.

O F-86F deixou de voar em 1980, em Dezembro de 81 chegaram os primeiros 9 A-7P.  ;)

Mas sim, é verdade que corremos esse risco. Vamos deixando passar o tempo e isso é fatal. Adquirir soluções stop gap só para nos juntarmos a programas de 6ª Geração como simples mirones, é bem capaz de ser o caminho pensado por estes incompetentes que nos governam. ::)

Eurofighter Tranche 1 em segunda-mão, por muito que signifique uma melhoria face ao que temos hoje em dia, continua a trazer o amargo de boca de estarmos sempre à espera das "sobras" dos outros por quase nunca se querer abrir os cordões à bolsa em matéria de Defesa. Isto já sem mencionar os elevados custos associados à operação, manutenção e sustentação deste sistema de armas, que ainda por cima sendo usados trarão quase de certeza complicações e constrangimentos de vária ordem, com o potencial de os tornar em verdadeiras hangar queens.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

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Lampuka

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Re: 6 Geração
« Responder #184 em: Setembro 19, 2025, 05:41:38 pm »
Sendo o primeiro a reconhecer que a entrada no G6 será a desculpa política ideal para desinvestimento imediato, mantenho a minha opinião que, neste momento, Portugal não tem capacidade, estruturas,  ao fim ao cabo condições,  para adquirir um G5 e explorar as suas plenas capacidades.
E, nesse caso,  deixa de ser um "G5"...
Além de que, nas missões que nos são exigidas presentemente na defesa do país,  considerar mais útil o investimento em meios que a vinda do G5, agora, vão impossibilitar.
Por isso, na minha opinião,  G4.5 em maior quantidade e devidamente armados seriam a solução ideal, transitória,  para um G6.
Teremos 25 anos para preparar a sua vinda, com tudo o que ela implicará.
O G5 em Portugal,  para mim, deixou de fazer sentido quando logo após o MLU aos F16, não se começou a preparar a integração de um novo caça, que já teria chegado ou estaria a chegar brevemente. Tivemos basicamente 20 anos para isso.
Agora? Para chegarem daqui a 10 anos e andarem "mancos"?
Nem estou a considerar os problemas/atrasos do programa ou as políticas dos EUA. Apenas aquilo que depende de nós.

1- Que condições são essas que não temos?

2- Vamos deixar de fazer missões NATO? Ou vamos voltar ao nível de participação do tempo do Kosovo?

Um caça ou qualquer outro meio só opera em FOC se tudo aquilo que necessitar estiver à sua disposição.

Técnicamente há aqui quem possa desenvolver melhor o meu raciocínio, mas daquilo que fui lendo, desde o armamento, partilha de dados, operação em rede... há uma exigência muito maior num equipamento desta geração no que diz respeito a se atingir este estado operacional.
E para realmente esse potencial ser explorado, Portugal teria de ter outra capacidade de detecção e defesa aérea, por exemplo,  que não tem nem consegue ter tão cedo.

Resta, como dizes, as missões NATO ou os TO's onde os nossos parceiros eventualmente partilhem essas capacidades.
Nesse caso, poderemos até considerar a futura esquadra de F35's como um destacamento permanente no exterior, porque no território nacional,  o que trarão de novo não será significativo.

Julgo mais útil para todos, nós e NATO, focarmo-nos durante os próximos 25 anos nessa realidade e, gradualmente,  irmos preparando aquilo que será necessário para na altura e com a integração de um equipamento de última geração, podermos almejar outro tipo de participações.
João Pereira
 

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LM

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Re: 6 Geração
« Responder #185 em: Setembro 19, 2025, 05:51:17 pm »
Não fico demasiado preocupado por não ter 5G, ie o F-35; perdemos a capacidade de ter meia dúzia caças em "missões NATO de alto risco", de poder estar na "1ª liga" da aviação de caça; mas podemos ter outras capacidades - controlar, com caças e aviões MPA, o "nosso" Atlântico, etc.

Agora não é com os nossos F-16MLU, aparentemente; e mesmo com "Eurofighter Tranche 1" é difícil e obriga a investir; e se for outro modelo 4.5+G... ainda mais obriga a investir e começa a tornar-se tão caro como o F-35.

Decisões.   
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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Red Baron

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Re: 6 Geração
« Responder #186 em: Setembro 19, 2025, 05:53:36 pm »
Sendo o primeiro a reconhecer que a entrada no G6 será a desculpa política ideal para desinvestimento imediato, mantenho a minha opinião que, neste momento, Portugal não tem capacidade, estruturas,  ao fim ao cabo condições,  para adquirir um G5 e explorar as suas plenas capacidades.
E, nesse caso,  deixa de ser um "G5"...
Além de que, nas missões que nos são exigidas presentemente na defesa do país,  considerar mais útil o investimento em meios que a vinda do G5, agora, vão impossibilitar.
Por isso, na minha opinião,  G4.5 em maior quantidade e devidamente armados seriam a solução ideal, transitória,  para um G6.
Teremos 25 anos para preparar a sua vinda, com tudo o que ela implicará.
O G5 em Portugal,  para mim, deixou de fazer sentido quando logo após o MLU aos F16, não se começou a preparar a integração de um novo caça, que já teria chegado ou estaria a chegar brevemente. Tivemos basicamente 20 anos para isso.
Agora? Para chegarem daqui a 10 anos e andarem "mancos"?
Nem estou a considerar os problemas/atrasos do programa ou as políticas dos EUA. Apenas aquilo que depende de nós.

1- Que condições são essas que não temos?

2- Vamos deixar de fazer missões NATO? Ou vamos voltar ao nível de participação do tempo do Kosovo?

Um caça ou qualquer outro meio só opera em FOC se tudo aquilo que necessitar estiver à sua disposição.

Técnicamente há aqui quem possa desenvolver melhor o meu raciocínio, mas daquilo que fui lendo, desde o armamento, partilha de dados, operação em rede... há uma exigência muito maior num equipamento desta geração no que diz respeito a se atingir este estado operacional.
E para realmente esse potencial ser explorado, Portugal teria de ter outra capacidade de detecção e defesa aérea, por exemplo,  que não tem nem consegue ter tão cedo.

Resta, como dizes, as missões NATO ou os TO's onde os nossos parceiros eventualmente partilhem essas capacidades.
Nesse caso, poderemos até considerar a futura esquadra de F35's como um destacamento permanente no exterior, porque no território nacional,  o que trarão de novo não será significativo.

Julgo mais útil para todos, nós e NATO, focarmo-nos durante os próximos 25 anos nessa realidade e, gradualmente,  irmos preparando aquilo que será necessário para na altura e com a integração de um equipamento de última geração, podermos almejar outro tipo de participações.

O Roménia que opera F-16 que eram nossos e ainda levaram um downgrade consegue operar o F-35. Mas o Zé Tuga não tem capacidade.

É doar os F-16 a Ucrânia e comparar mais A-29, se a Irlanda consegue viver a custa dos outros em defesa nós também devemos conseguir. Ou então é começar a aprender a falar espanhol ou árabe.
 

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Lampuka

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Re: 6 Geração
« Responder #187 em: Setembro 19, 2025, 06:29:21 pm »
Citar
O Roménia que opera F-16 que eram nossos e ainda levaram um downgrade consegue operar o F-35. Mas o Zé Tuga não tem capacidade.
Com que capacidades? Suas ou da NATO?
É que eles estão na linha da frente,  nós não. E, que eu saiba, a NATO por cá não tem nada.

Sonhas com os ST's. Tu e mais alguns...
João Pereira
 

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Re: 6 Geração
« Responder #188 em: Setembro 19, 2025, 10:41:50 pm »
Com a deriva governativa constante, não vem nem 5g nem 6g, ainda vai acontecer como com os F-86, em 1981 ainda a voar em Monte Real.

O F-86F deixou de voar em 1980, em Dezembro de 81 chegaram os primeiros 9 A-7P.  ;)

Mas sim, é verdade que corremos esse risco. Vamos deixando passar o tempo e isso é fatal. Adquirir soluções stop gap só para nos juntarmos a programas de 6ª Geração como simples mirones, é bem capaz de ser o caminho pensado por estes incompetentes que nos governam. ::)

Eurofighter Tranche 1 em segunda-mão, por muito que signifique uma melhoria face ao que temos hoje em dia, continua a trazer o amargo de boca de estarmos sempre à espera das "sobras" dos outros por quase nunca se querer abrir os cordões à bolsa em matéria de Defesa. Isto já sem mencionar os elevados custos associados à operação, manutenção e sustentação deste sistema de armas, que ainda por cima sendo usados trarão quase de certeza complicações e constrangimentos de vária ordem, com o potencial de os tornar em verdadeiras hangar queens.

Caro amigo, prefiro Typhoons atualizados até 2040, do que F-16M, de 1994, até 2040 !
 
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Re: 6 Geração
« Responder #189 em: Setembro 19, 2025, 11:10:10 pm »
Portugal não tem capacidade de operar G5 mas tem para G4.5 e tem magicamente para G6 ::)

A gastar apenas 1,4% do PIB em defesa de certeza que não, mas com 3,5% o cenário será mais otimista.
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
"Every country has its own Mafia. In Russia the Mafia has its own country."
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Re: 6 Geração
« Responder #190 em: Setembro 19, 2025, 11:41:35 pm »
Caro amigo, prefiro Typhoons atualizados até 2040, do que F-16M, de 1994, até 2040 !

Isso sem dúvida alguma. Se vierem atualizados e/ou passíveis até de uma futura modernização mais profunda, não terão comparação com o que possuímos atualmente. O meu receio é que sabendo perfeitamente o que a casa gasta - entenda-se, a continuação/perpetuação duma política de fraco investimento na frota de aviões de combate -, a capacidade operacional possa sair vítima disso dado o facto do Eurofighter ser mais exigente a nível orçamental. Porque de resto seria, ou será, um grande salto qualitativo.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: 6 Geração
« Responder #191 em: Setembro 20, 2025, 03:31:55 pm »
Uiiiii!!!
As coisas começam-se a alinhar numa certa direcção...

Saiem os franceses, entram os suecos,  os espanhóis vêem reforçada a sua posição no consórcio...

Cheira a EF e GRIPEN até lá.

E por pouco que possamos ser num projecto desta dimensão,  também subimos a nossa importância se alinharmos numa compra futura de algumas dezenas de unidades.

Ouvindo o MDN e a insistência na componente das contrapartidas económicas nas compras militares,  se isto não mudar de governo até lá, o F35 pode estar em maus lençóis como futuro caça principal da FAP.

Opiniões...
« Última modificação: Setembro 20, 2025, 03:32:24 pm por Lampuka »
João Pereira
 

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Re: 6 Geração
« Responder #192 em: Setembro 20, 2025, 07:40:33 pm »
fonte?
 

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Lampuka

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Re: 6 Geração
« Responder #193 em: Setembro 20, 2025, 08:44:38 pm »
João Pereira
 
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Re: 6 Geração
« Responder #194 em: Setembro 20, 2025, 11:20:27 pm »