Mesmo os que houve, foram numa dimensão muito abaixo daquilo que alguns defendem para a UE, nunca envolveram tantos países, e ainda por cima tantas democracias, cujos líderes políticos têm que prestar contas ao povo votante.
Simplesmente não dá para fazer isso hoje em democracia. Principalmente a parte de alguém ter que decidir quase unilateralmente o emprego desta força multinacional, ou esta decisão ser tomada por todos os membros, o que afecta a rapidez de resposta.
O formato Aliança funciona bem. Se a França tiver que combater num TO extra-europeu, pode fazê-lo sozinha, com os aliados a dedidirem individualmente se apoiam ou não, e de que forma.
Mas isto é off-topic, em que apenas peguei na realidade do programa FCAS, e facilmente se tira a ilação de que seria impossível ter um Exército Europeu.
O FCAS também revela bem os problemas que haveriam de se tentar uniformizar tudo o que é equipmento militar na UE.
Se com o FCAS, já há problemas, imaginem com programas mais abrangentes, como um hipotético blindado 8x8 europeu, com vista a ser usado por todos os membros, mas onde há uma carrada de empresas com know-how neste tipo de viatura, e só uma poderia ganhar. Imaginem para fragatas.