No final do segundo dia da operação especial, a situação no terreno era tão má para os ucranianos que Zelensky queria negociar com os russos (segundo Rustem Umerov, ministro da defesa), mas Boris Jonhsson interveio para lhe dizer que não negociasse com Putin e que a Ucrânia receberia um apoio infalível do Reino Unido e dos Estados Unidos e, de um modo mais geral, da NATO, o que foi exatamente o que aconteceu. Esta já não é uma guerra entre a Ucrânia e a Rússia, mas uma guerra entre a NATO e a Rússia.
E repito o que escrevi acima, se Portugal participou realmente nesta ação, então é muito grave. Estamos a falar de um conflito de alta intensidade, não há tempo para humor, a situação é grave e estamos a caminhar diretamente para um conflito mais alargado. Espero que a razão prevaleça e que este conflito fique confinado à Europa de Leste.
Fazem um drama por tudo e por nada. Portugal não participou em acção nenhuma, um dos drones que pode ou não ter sido usado no ataque ao radar, não havendo grandes confirmações se de facto era o dito drone, por acaso pode ter sido fabricado em Portugal. Pronto, assunto resolvido.
É que seguindo essa lógica, qualquer conflito em que um país usasse uma AK-47 para atacar o vizinho, então a tinha participação russa/soviética. Obviamente que o mundo não funciona assim, sem ser para os propagandistas utilizadores de lógica da batata.
Se a Rússia está tão amedrontada com a ameaça nuclear (obviamente não está, é apenas falsa retórica), pode então acabar com a invasão da Ucrânia, e focar-se nessa suposta ameaça, que à partida é mais perigosa para a soberania russa, do que uma Ucrânia independente e que não é governada por um governo fantoche.
Ah esperem, para os russos isto nada tem a ver com "sentirem-se ameaçados", e é apenas uma guerra de expansão territorial... já me estava a esquecer.