Força Aérea 5.0

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #45 em: Junho 27, 2024, 07:57:39 pm »
As novelas à volta das empresas de defesa são naturais houve uma altura que a pirraça era com a Leonardo, e não deve demorar muito até começar com a Tekever beyond vision.
« Última modificação: Junho 28, 2024, 12:12:33 am por os_pero »
 

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #46 em: Junho 27, 2024, 08:24:11 pm »
Nem sei,  mas chamar vassalo não é ser racista. Acho eu de que
O vassalo môr do reino é vassalo e é jacaré, mas isso não é coisa de "casca", mas de interior

Infiltrados. Claro que sim, empregados e próximos da Embraer que vem aqui falar do produto que querem vender e insistem a  impingir, com fundamentos ou justificações que têm ido desde as patéticas a outras sem sentido ou utilidade no contexto onde nos inserimos.

Não tem a ver cor cor de pele, porque nem sei onde isso se pode encaixar na choradeira. E creio que isso das peles é que é racismo. Pelo menos num sentido ou via, porque quando é entre os mesmos de etnias diferentes não gostam que se chame isso.
Tendo eu visto umas merdas nesses buracos dos mundo das etnias a matarem-se, mutilarem-me, violarem-se etc. Acho piada sempre que se fala de racismo acusando os dos costume.
Não sei se as anedotas de loiras são racismo, mas gosto de as ouvir e adoro loiras. Já foi chamado de racista por preferir loiras. mas que se f.....

Entretanto existem dicionários que explicam esses adjetivos aqui mencionados para melhor entender o português e, que são mesmo para aplicar. Não são tabu. Ainda. E quando tentarem que seja, não vai valer de nada na mesma

« Última modificação: Junho 27, 2024, 08:34:48 pm por Pescador »
 
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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #47 em: Junho 27, 2024, 11:16:10 pm »
Pores o epíteto de "porco" diz mais de ti do que de mim. Por isso até fico contente que tenhas que mrostar esse nível de argumentação. Podia ficar chateado mas só me insulta quem pode e não quem quer.

Quanto ao ponto que fiz...era piada recorrente por aqui que o KC-390 seria um fracasso. E o dc era um dos mais profícuos nessas andanças. A risota era grande.

Fizeste uma acusação, agora posta lá que eu disse que o KC-390 não ia vender nada. Fico à espera.

Quanto ao "porco", não o és? Não rebates nada com argumentos, apenas provocações, ofensas, mentiras e falsas generalizações do tipo "o Fórum inteiro".
Não te ofendeu, mas foi o único ponto em que tocaste, se calhar porque a carapuça te serviu, e não tens como rebater o resto.
Sempre que alguém te contraria choras, chega a ser ridículo. Puto mimado, não tens TPCs para fazer? Se não tiveres eu dou-te!
Usa a tia Wikipedia, e faz lá uma prospecção de mercado para veres quantos países da Europa e África seriam possíveis clientes (realistas) de STs, e depois compara o potencial de clientes para UCAVs e/ou aeronaves de treino avançado a jacto com valências de combate, e depois diz qualquer coisa.

Depressa chegas à conclusão que, se é para fabricar/montar algum tipo de aeronave em Portugal, então a prospecção de mercado diz que o ST não é a escolha certa.

A questão não é de defesa.
Sabemos bem o que a velha guarda do Forum pensa do ST (até chegar o primeiro).

E sabemos que eles usam de violência verbal para calar os que exprimem uma ideia diferente, e são tanto mais violentos quanto melhores forem os argumentos de quem discorda.

- "infiltrado"
- "caixeiro viajante"
- "desinformação"
- "banha da cobra"
- "vassalo"

Já vi isto tudo.
Vindo directamente deles e de dcs e de racistas que estão aqui disponiveis para botar relambório mais ou menos violento como resposta ao que partilhamos.

Sermos firmes na resposta é necessário e não é defesa, é manter a nossa dignidade perante os que nos querem calar.

Isso é tudo aquela coisa chamada de "vitimização". O saabGripen é um lambe-botas do CEMA, mas é o primeiro a dizer mal do CEMFA. Ora o CEMFA é burro é isto é aquilo, porque tem convicção X, Y e Z, já o CEMA é o maior porque tem convicção A, B e C, mesmo que a nível mundial, mais depressa concordam com o CEMFA (F-35) do que com o CEMA (fragatas serem obsoletas e que deviam ser trocadas por coisas grandes, lentas e sub-armadas com uns drones civis em cima).

Quanto à "qualidade dos argumentos de quem discorda", originar "violência verbal", todos sabemos que é treta. Até porque contam-se pelos dedos de uma cobra, as vezes em que os argumentos contrários têm qualidade.

Quando alguém refuta de forma cordial os argumentos de certas pessoas, e nem assim entra nas cabecinhas, é necessário um aumento de tom, para ver se encaixa alguma coisa. Infelizmente, já têm a cabeça formatada para pensar de uma maneira, e de uma maneira só, por mais que se explique alguma coisa, sejam dados exemplos, sejam apresentadas provas. É a síndrome da Terra Plana.
 
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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #48 em: Junho 27, 2024, 11:24:07 pm »
As novelas à volta das empresas de defesa são naturais houve uma altura que a pirraça era com a Leonardo, e não deve demorar muito até começar com a Tekever.

Pois, houve uma altura em 2 ou 3 pessoas, se tanto, falavam da Leonardo. A Tekever só vai ser mencionada, se houver um caso de corrupção escandaloso, ou se de repente a Tekever andar a usar "influências" para que a FAP substituísse metade da sua frota de aeronaves tripuladas por AR3 e AR5.

As críticas à Embraer, remetem-se à postura desta empresa relativamente a nós, desde o aumento do preço unitário do KC-390 às escondidas sem que o parceiro no programa tivesse uma estimativa em mente, passando pelas desconfianças de que a compra dos ST tem contornos obscuros, ou com corrupção, ou com chantagem (algo tipo, ou compram STs, ou não fazem mais peças do KC), ou ambos.

Numas FA com tantas lacunas e tantas necessidades, ter 2 dos 3 programas mais caros da LPM, serem da Embraer, não faz soar alarmes? Não acham estranho? Está bem... Ainda por cima os dois sem concurso, o que ainda se compreende no caso do KC, não existe qualquer justificação para os ST serem por ajuste directo.
 
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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #49 em: Junho 28, 2024, 12:36:19 am »
As novelas à volta das empresas de defesa são naturais houve uma altura que a pirraça era com a Leonardo, e não deve demorar muito até começar com a Tekever.

Pois, houve uma altura em 2 ou 3 pessoas, se tanto, falavam da Leonardo. A Tekever só vai ser mencionada, se houver um caso de corrupção escandaloso, ou se de repente a Tekever andar a usar "influências" para que a FAP substituísse metade da sua frota de aeronaves tripuladas por AR3 e AR5.

As críticas à Embraer, remetem-se à postura desta empresa relativamente a nós, desde o aumento do preço unitário do KC-390 às escondidas sem que o parceiro no programa tivesse uma estimativa em mente, passando pelas desconfianças de que a compra dos ST tem contornos obscuros, ou com corrupção, ou com chantagem (algo tipo, ou compram STs, ou não fazem mais peças do KC), ou ambos.

Numas FA com tantas lacunas e tantas necessidades, ter 2 dos 3 programas mais caros da LPM, serem da Embraer, não faz soar alarmes? Não acham estranho? Está bem... Ainda por cima os dois sem concurso, o que ainda se compreende no caso do KC, não existe qualquer justificação para os ST serem por ajuste directo.

Enganei-me queria dizer Beyond Vision em vez Tekever.

Em relação a Embraer (ou qualquer outra empresa,  ou qualquer outro negócios de defesa mundial) o que sabemos nós do negocio para dizer seja o que for? Sabemos o valor total, sabemos o numero de aviões, que há 1 simulador e que acho (não tenho a certeza) está incluída a manutenção por 10/12 anos. Não sabemos mais detalhes do negocio, não sei se existe alguém aqui no forum que já tenha vendido ou negociado um contrato deste tipo mas mesmo que exista com a escassa informação que existe é difícil saber com exatidão se o preço é barato ou não, tudo o que dizemos é especulação e perceção pessoal que pode estar próxima da realidade como muito longe da mesma.

Em relação aos negócios com Embraer, essa conversa já existiu com a Leonardo na compra do Koalas, provavelmente vai haver alguém a reclamar sobre a Damen (quando ganharem provavelmente também o concurso do NPC),... novamente sabemos muito pouco do negocio do ST e estamos a especular muito novamente, ninguém ainda sabe os valores do negocio nem os moldes, não se sabe quantos aviões nem se sabe ainda se vai haver concurso ou ajuste direto, mas todos já tem opinião formada (boa ou má)

O que acho mais estranho é andarem a adjetivar certas pessoas aqui do fórum que tem opiniões diferentes (erradas ou certas) insinuando que essas pessoas andam aqui no Fórum para vender os produtos da Embraer (ou outra qualquer empresa) como se o Fórum fosse algum centro de decisão com peso na escolha dos programas militares da FAs e como tal precisa de ser convencido/amaciado.
 
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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #50 em: Junho 28, 2024, 01:07:43 am »
Gostava mesmo de saber como funciona o lucro de uma empresa como a Embraer quando tem de suportar  coisas obscuras com dois governos, e tem de pagar aos dois, ou íamos rapidamente ouvir falar no caso.
Em Beja disseram- me que o KC-390 tinha 2/3 de participação Portuguesa no desenho ( achei demais), a ser verdade é relevante para o nosso país. Se houver igual participação no desenvolvimento do N, é uma mais valia para a ciência e engenharia portuguesa. Digo eu.


As novelas à volta das empresas de defesa são naturais houve uma altura que a pirraça era com a Leonardo, e não deve demorar muito até começar com a Tekever.

Pois, houve uma altura em 2 ou 3 pessoas, se tanto, falavam da Leonardo. A Tekever só vai ser mencionada, se houver um caso de corrupção escandaloso, ou se de repente a Tekever andar a usar "influências" para que a FAP substituísse metade da sua frota de aeronaves tripuladas por AR3 e AR5.

As críticas à Embraer, remetem-se à postura desta empresa relativamente a nós, desde o aumento do preço unitário do KC-390 às escondidas sem que o parceiro no programa tivesse uma estimativa em mente, passando pelas desconfianças de que a compra dos ST tem contornos obscuros, ou com corrupção, ou com chantagem (algo tipo, ou compram STs, ou não fazem mais peças do KC), ou ambos.

Numas FA com tantas lacunas e tantas necessidades, ter 2 dos 3 programas mais caros da LPM, serem da Embraer, não faz soar alarmes? Não acham estranho? Está bem... Ainda por cima os dois sem concurso, o que ainda se compreende no caso do KC, não existe qualquer justificação para os ST serem por ajuste directo.

Enganei-me queria dizer Beyond Vision em vez Tekever.

Em relação a Embraer (ou qualquer outra empresa,  ou qualquer outro negócios de defesa mundial) o que sabemos nós do negocio para dizer seja o que for? Sabemos o valor total, sabemos o numero de aviões, que há 1 simulador e que acho (não tenho a certeza) está incluída a manutenção por 10/12 anos. Não sabemos mais detalhes do negocio, não sei se existe alguém aqui no forum que já tenha vendido ou negociado um contrato deste tipo mas mesmo que exista com a escassa informação que existe é difícil saber com exatidão se o preço é barato ou não, tudo o que dizemos é especulação e perceção pessoal que pode estar próxima da realidade como muito longe da mesma.

Em relação aos negócios com Embraer, essa conversa já existiu com a Leonardo na compra do Koalas, provavelmente vai haver alguém a reclamar sobre a Damen (quando ganharem provavelmente também o concurso do NPC),... novamente sabemos muito pouco do negocio do ST e estamos a especular muito novamente, ninguém ainda sabe os valores do negocio nem os moldes, não se sabe quantos aviões nem se sabe ainda se vai haver concurso ou ajuste direto, mas todos já tem opinião formada (boa ou má)

O que acho mais estranho é andarem a adjetivar certas pessoas aqui do fórum que tem opiniões diferentes (erradas ou certas) insinuando que essas pessoas andam aqui no Fórum para vender os produtos da Embraer (ou outra qualquer empresa) como se o Fórum fosse algum centro de decisão com peso na escolha dos programas militares da FAs e como tal precisa de ser convencido/amaciado.
 

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #51 em: Junho 28, 2024, 10:06:40 am »
Gostava mesmo de saber como funciona o lucro de uma empresa como a Embraer quando tem de suportar  coisas obscuras com dois governos, e tem de pagar aos dois, ou íamos rapidamente ouvir falar no caso.
Em Beja disseram- me que o KC-390 tinha 2/3 de participação Portuguesa no desenho ( achei demais), a ser verdade é relevante para o nosso país. Se houver igual participação no desenvolvimento do N, é uma mais valia para a ciência e engenharia portuguesa. Digo eu.


As novelas à volta das empresas de defesa são naturais houve uma altura que a pirraça era com a Leonardo, e não deve demorar muito até começar com a Tekever.

Pois, houve uma altura em 2 ou 3 pessoas, se tanto, falavam da Leonardo. A Tekever só vai ser mencionada, se houver um caso de corrupção escandaloso, ou se de repente a Tekever andar a usar "influências" para que a FAP substituísse metade da sua frota de aeronaves tripuladas por AR3 e AR5.

As críticas à Embraer, remetem-se à postura desta empresa relativamente a nós, desde o aumento do preço unitário do KC-390 às escondidas sem que o parceiro no programa tivesse uma estimativa em mente, passando pelas desconfianças de que a compra dos ST tem contornos obscuros, ou com corrupção, ou com chantagem (algo tipo, ou compram STs, ou não fazem mais peças do KC), ou ambos.

Numas FA com tantas lacunas e tantas necessidades, ter 2 dos 3 programas mais caros da LPM, serem da Embraer, não faz soar alarmes? Não acham estranho? Está bem... Ainda por cima os dois sem concurso, o que ainda se compreende no caso do KC, não existe qualquer justificação para os ST serem por ajuste directo.

Enganei-me queria dizer Beyond Vision em vez Tekever.

Em relação a Embraer (ou qualquer outra empresa,  ou qualquer outro negócios de defesa mundial) o que sabemos nós do negocio para dizer seja o que for? Sabemos o valor total, sabemos o numero de aviões, que há 1 simulador e que acho (não tenho a certeza) está incluída a manutenção por 10/12 anos. Não sabemos mais detalhes do negocio, não sei se existe alguém aqui no forum que já tenha vendido ou negociado um contrato deste tipo mas mesmo que exista com a escassa informação que existe é difícil saber com exatidão se o preço é barato ou não, tudo o que dizemos é especulação e perceção pessoal que pode estar próxima da realidade como muito longe da mesma.

Em relação aos negócios com Embraer, essa conversa já existiu com a Leonardo na compra do Koalas, provavelmente vai haver alguém a reclamar sobre a Damen (quando ganharem provavelmente também o concurso do NPC),... novamente sabemos muito pouco do negocio do ST e estamos a especular muito novamente, ninguém ainda sabe os valores do negocio nem os moldes, não se sabe quantos aviões nem se sabe ainda se vai haver concurso ou ajuste direto, mas todos já tem opinião formada (boa ou má)

O que acho mais estranho é andarem a adjetivar certas pessoas aqui do fórum que tem opiniões diferentes (erradas ou certas) insinuando que essas pessoas andam aqui no Fórum para vender os produtos da Embraer (ou outra qualquer empresa) como se o Fórum fosse algum centro de decisão com peso na escolha dos programas militares da FAs e como tal precisa de ser convencido/amaciado.

Não, o ST N não vai ser redesenhado, vai levar uns módulos e/ou computadores novos (unidades de computação) e provavelmente vai ser desenvolvido uma nova versão do software, o resto do avião vai-se manter.

Em relação ao KC, o nós fizemos foi mais validação/estudos e pequenas alterações de certos componentes (alguns grandes) que já estava "semi-desenvolvidos", pessoalmente acho que os 2/3 é um numero demasiado alto (acho 1/5 ou 1/8 mais apropriado se analizarmos tudo), mas tb não tenho informação para dizer se é verdade ou não.
 

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Charlie Jaguar

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #52 em: Junho 28, 2024, 10:49:18 am »
Em relação ao KC, o nós fizemos foi mais validação/estudos e pequenas alterações de certos componentes (alguns grandes) que já estava "semi-desenvolvidos", pessoalmente acho que os 2/3 é um numero demasiado alto (acho 1/5 ou 1/8 mais apropriado se analizarmos tudo), mas tb não tenho informação para dizer se é verdade ou não.

É claro que 2/3 de participação nacional é um claro exagero. É daquelas coisas que se dizem sem pensar, na bazófia. É um projeto com importante e significativa participação portuguesa, é certo, mas nada que se assemelhe sequer a 2/3 (o que nem faria muito sentido se a aeronave é brasileira).

Citar
(...) Portugal contribuiu de forma significativa para o desenvolvimento desta aeronave. Ao todo, 15 entidades portuguesas colaboraram no projeto, contabilizando mais de 700 mil horas de engenharia nacionais, mais de 2 mil desenhos técnicos e mais de 350 postos de trabalho qualificados. Esta parceria é um exemplo do compromisso do país em fortalecer as suas relações internacionais e em desenvolver soluções em conjunto na área de Defesa e Segurança. Cada venda de um KC-390 no mundo equivale a 10 milhões de euros em exportações de bens e serviços portugueses.

A Ministra destacou o “significado importante” da parceria bilateral no projeto do KC-390: “porque simultaneamente (…) ajuda a capacitar a Força Aérea Portuguesa com esta nova e moderna aeronave, reforçando os laços com o Brasil, que são fortes. E gera, também, um retorno muito significativo para as empresas e para a economia nacional como um todo”. (...)

https://www.iddportugal.pt/idd-acompanha-ministra-da-defesa-nacional-em-visita-a-fabrica-da-embraer/

Citar
(...) Portugal

Falando em carga, a maior parte desta estará abrigada na fuselagem central da aeronave, que é responsabilidade de outro parceiro do programa: Portugal. O país entrou como parceiro em 2010, anunciando a intenção de adquirir seis aviões e assinando em 2011 o contrato que inclui o fornecimento das seguintes partes pelas empresas OGMA (Indústria Aeronáutica de Portugal) e o Centro de Excelência da Embraer em Évora, com participação da EEA (Empresa de Engenharia Aeronáutica) na engenharia de desenvolvimento:

- Painéis da seção central da fuselagem
- Sponsons (carenagens) que abrigam o trem de pouso principal
- Portas do trem de pouso principal
- Profundores
- Painéis de asa e de cauda (em Évora)

É importante destacar que em 2004 a Embraer (juntamente com a europeia EADS) ganhou o consórcio para adquirir a OGMA, o que permitiu à empresa brasileira expandir a presença na Europa, estando o controle acionário com a Embraer. A parte da OGMA na produção da seção central da fuselagem (com engenharia da empresa brasileira) se destaca por esta ser uma das maiores seções que compõem a aeronave, com 10,5 metros de comprimento, enquanto os sponsons e portas do trem de pouso principal têm como características o aspecto robusto, sendo construídos com materiais compostos e ligas metálicas. Os profundores e sponsons produzidos na OGMA têm engenharia da EEA, uma empresa criada pelo Governo de Portugal, o qual também tem participação na OGMA. Já o Centro de Excelência da Embraer em Évora, constituído pela fábrica de compósitos (com 31.800m2) e pela fábrica de metálicos (37.100m2) inauguradas em 2012, produz painéis de asa e de cauda.

https://www.aereo.jor.br/2017/09/01/embraer-kc-390-um-aviao-que-carrega-o-desafio-de-conquistar-muitas-bandeiras/






Aliás, o projeto C-390 Millennium é todo ele bastante internacional, tanto ao nível da participação de várias nações na sua conceção e elaboração (critical design), como no fornecimento dos sistemas que equipam a aeronave.



« Última modificação: Junho 28, 2024, 11:32:57 am por Charlie Jaguar »
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
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« Responder #53 em: Junho 28, 2024, 10:51:55 am »
 'When the debate is lost, slander becomes the tool of the loser.'
 

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #54 em: Junho 28, 2024, 12:23:12 pm »
Em relação ao KC, o nós fizemos foi mais validação/estudos e pequenas alterações de certos componentes (alguns grandes) que já estava "semi-desenvolvidos", pessoalmente acho que os 2/3 é um numero demasiado alto (acho 1/5 ou 1/8 mais apropriado se analizarmos tudo), mas tb não tenho informação para dizer se é verdade ou não.

É claro que 2/3 de participação nacional é um claro exagero. É daquelas coisas que se dizem sem pensar, na bazófia. É um projeto com importante e significativa participação portuguesa, é certo, mas nada que se assemelhe sequer a 2/3 (o que nem faria muito sentido se a aeronave é brasileira).


Tambem achei algo elevado, mas foi-me dito no stand da CEiiA, referindo-se ao desenho e certificação, não as peças e à produção.
 

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #55 em: Junho 28, 2024, 12:37:47 pm »
Mas qual desenvolvimento do ST versão N? Trata-se de adaptar o aparelho para os padrões NATO, como aconteceu com os Tucano dos bifes e dos franceses, também fabricados nos respectivos países...  ::)



Saudações

P.S. Se isto não fosse no "maravilhoso mundo da popota" já tinham questionado o MD e o CEMFA sobre se os ST têm capacidade para treinar pessoal para os F35, e se os 346 e T50 também não fazem Cas...  ::)



« Última modificação: Junho 28, 2024, 12:38:52 pm por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #56 em: Junho 28, 2024, 01:34:19 pm »
Se os T50 fossem dos manos, faziam tudo e mais 3 coisas
 
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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #57 em: Junho 28, 2024, 02:18:26 pm »
Tambem achei algo elevado, mas foi-me dito no stand da CEiiA, referindo-se ao desenho e certificação, não as peças e à produção.

Só posso considerar plausíveis essas declarações à luz de um único aspeto: o Critical Design Review (CDR) da versão nacional. O CDR tem por objetivo fechar o design final da aeronave, quer a nível interno como externo, a arquitetura e especificidade dos sistemas a instalar, etc, de acordo com os requisitos estabelecidos pelo cliente, no nosso caso o Estado Português.

Citar
(...) A conferência, conduzida entre uma equipa multidisciplinar da Força Aérea e uma equipa da EMBRAER, teve como objetivo fechar o desenho da arquitetura dos sistemas, de acordo com os requisitos estabelecidos pelo Estado Português, e acompanhar o estágio de produção da primeira aeronave KC-390 destinada à Força Aérea, na fábrica, em Gavião Peixoto SP-Brasil.

Apesar das dificuldades face à pandemia, o projeto mantém-se sem qualquer atraso, tendo ainda sido debatidas neste evento, as soluções técnicas previstas para satisfazer os requisitos operacionais e de certificação estabelecidos, para que a aeronave de última geração cumpra todo o espectro de missões definidas em sede de contrato.

https://www.emfa.pt/noticia-3147-critical-design-review-do-programa-kc390

Aqui sim pode dizer-se que o desenho e certificação são largamente de responsabilidade portuguesa, porque de facto são e não poderia ser de outra forma.

Já agora, sobre o que é o Critical Design Review: https://www.sciencedirect.com/topics/engineering/critical-design-review


Só como exemplo: a Hungria definiu como requisito no CDR para os seus KC-390 a integração de uma Unidade de Terapia Intensiva a bordo das aeronaves, considerado um recurso essencial para o desempenho de missões de cariz humanitário, e único até ao momento entre a carteira de clientes do Millennium.

https://www.edrotacultural.com.br/embraer-inicia-a-producao-do-primeiro-kc-390-para-a-hungria/
Saudações Aeronáuticas,
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"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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« Responder #58 em: Junho 28, 2024, 03:03:44 pm »
'When the debate is lost, slander becomes the tool of the loser.'

Concordo, daí alguns membros sentirem a necessidade de fazer falsas generalizações, e mandar boquinhas em inúmeros tópicos, demonstrando um claro propósito não de debater ou partilhar ideias, mas de criar instabilidade.

Enganei-me queria dizer Beyond Vision em vez Tekever.

Em relação a Embraer (ou qualquer outra empresa,  ou qualquer outro negócios de defesa mundial) o que sabemos nós do negocio para dizer seja o que for? Sabemos o valor total, sabemos o numero de aviões, que há 1 simulador e que acho (não tenho a certeza) está incluída a manutenção por 10/12 anos. Não sabemos mais detalhes do negocio, não sei se existe alguém aqui no forum que já tenha vendido ou negociado um contrato deste tipo mas mesmo que exista com a escassa informação que existe é difícil saber com exatidão se o preço é barato ou não, tudo o que dizemos é especulação e perceção pessoal que pode estar próxima da realidade como muito longe da mesma.

Em relação aos negócios com Embraer, essa conversa já existiu com a Leonardo na compra do Koalas, provavelmente vai haver alguém a reclamar sobre a Damen (quando ganharem provavelmente também o concurso do NPC),... novamente sabemos muito pouco do negocio do ST e estamos a especular muito novamente, ninguém ainda sabe os valores do negocio nem os moldes, não se sabe quantos aviões nem se sabe ainda se vai haver concurso ou ajuste direto, mas todos já tem opinião formada (boa ou má)

O que acho mais estranho é andarem a adjetivar certas pessoas aqui do fórum que tem opiniões diferentes (erradas ou certas) insinuando que essas pessoas andam aqui no Fórum para vender os produtos da Embraer (ou outra qualquer empresa) como se o Fórum fosse algum centro de decisão com peso na escolha dos programas militares da FAs e como tal precisa de ser convencido/amaciado.

É igual, Beyond Vision, Tekever, ou o que seja. Mas essas críticas só acontecem, se algo de estranho se passar. A diferença é entre tentar generalizar como foi feito, outra é apontar que alguém específico.
No caso do KC, tudo muito bem, até à Embraer elevar o preço pela calada.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/estado-portugues-admite-abandonar-projeto-dos-kc-390-caso-embraer-nao-baixe-o-preco--

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a Embraer "está a pedir muito mais do que razoavelmente se esperaria".

No fim, o contrato original, contemplava aeronaves cerca de 30% mais baratas, e mais não sei quantos anos de manutenção (não me recordo se eram 15 ou 20), que foram reduzidos, para compensar o aumento de preço dos KC-390. Num país normal, ou num negócio com qualquer outra empresa, teria sido cancelado o negócio, ou reduzia-se a encomenda.

Nós sabemos os valores do contrato, que contemplam as 5 aeronaves + 1 simulador, por 606M. Esta verba nem sequer conta com sistemas de protecção da aeronave, contabilizados à parte. Não é difícil fazer as contas, se 1 simulador custasse o mesmo que 1 avião, cada aeronave custaria 101M de euros (algo acima dos estimados 80-90M), mas como o simulador é forçosamente mais barato, mesmo que custe uns exagerados 56M, isto deixa-nos as 5 aeronaves com custos unitários na ordem dos 110M.
Qual a razão da aeronave ter um preço 20-30M (ou mais) acima do espectável? Nunca se soube. Qual seria o preço que a Embraer, amiga dos portugueses, estava a pedir pelas aeronaves antes das negociações? Se calhar é melhor nem perguntar.

O facto de a aeronave ter ficado consideravelmente mais cara, e ainda se equacionar comprar uma 6ª unidade, mais absurdo e questionável se torna.

Já os ST, é mais que óbvio que não vai haver concurso. Um concurso implicava esperar X tempo para receber propostas, e depois mais Y tempo para avaliar (e testar) os produtos apresentados. No entanto o próprio MDN já mencionou que está a ser tratada a assinatura, e especificou o ST.
Não se sabe o valor exacto (surgindo vários números aqui e ali), mas sabe-se que serão caros, basta ver os preços aplicados pela Embraer aos outros clientes do ST, sendo que os nossos, com uma versão adaptada NATO e com a possível abertura de uma linha de montagem, serão forçosamente ainda mais caros. Sendo um ajuste directo, a Embraer faz o preço que lhe apetece, como aconteceu com o KC-390.

Fora todos os riscos já mencionados da compra deste tipo de aeronave para FAP, e para funções de combate.

Gostava mesmo de saber como funciona o lucro de uma empresa como a Embraer quando tem de suportar  coisas obscuras com dois governos, e tem de pagar aos dois, ou íamos rapidamente ouvir falar no caso.
Em Beja disseram- me que o KC-390 tinha 2/3 de participação Portuguesa no desenho ( achei demais), a ser verdade é relevante para o nosso país. Se houver igual participação no desenvolvimento do N, é uma mais valia para a ciência e engenharia portuguesa. Digo eu.

O problema é achar que para corromper algum político ou militar português, é preciso largar milhões. Com 100k e já dá. Nem precisa de haver corrupção directamente, se a Embraer fizer uma de "ou compram STs, ou fechamos a fábrica do KC", e lá vamos nós ser forçados a comprar o dito meio.

Obviamente que os 2/3 é estupidamente exagerado. Muitos brasileiros dizem abertamente (e inclusive aqui no FD) que não precisavam de Portugal para nada para desenvolver o avião.

A participação no suposto A-29N será minúscula, até porque o avião já existe, e voa há muito tempo, e no máximo será com integração de alguns sistemas nacionais, de resto será a integração de sistemas NATO. O nível de participação será no máximo de 5%, ou menos, pois não temos assim tanta coisa para espetar numa aeronave a hélice, pequena e monomotor, que é suposto ser simples e compacta.

Isto torna-se ainda mais questionável, quando comparamos com outros programas aeronáuticos que poderiam avançar ao invés do ST, e que teriam mais mercado, e uma participação portuguesa muito maior, como o caso de um UCAV pequeno/médio.
Obviamente que não seria de todo interessante, ou relevante, ter uma joint-venture de várias empresas portuguesas (inclusive a Tekever, UAVision e BeyondVision, mas não só), para desenvolver um UCAV na classe do Bayraktar TB2, ou na classe acima. É preferível o Portugal dos pequeninos ficar contente com alguma integração de sistemas no ST.
 
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os_pero

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Re: Força Aérea 5.0
« Responder #59 em: Junho 28, 2024, 03:53:54 pm »
(...)

No fim, o contrato original, contemplava aeronaves cerca de 30% mais baratas, e mais não sei quantos anos de manutenção (não me recordo se eram 15 ou 20), que foram reduzidos, para compensar o aumento de preço dos KC-390. Num país normal, ou num negócio com qualquer outra empresa, teria sido cancelado o negócio, ou reduzia-se a encomenda.

Nós sabemos os valores do contrato, que contemplam as 5 aeronaves + 1 simulador, por 606M. Esta verba nem sequer conta com sistemas de protecção da aeronave, contabilizados à parte. Não é difícil fazer as contas, se 1 simulador custasse o mesmo que 1 avião, cada aeronave custaria 101M de euros (algo acima dos estimados 80-90M), mas como o simulador é forçosamente mais barato, mesmo que custe uns exagerados 56M, isto deixa-nos as 5 aeronaves com custos unitários na ordem dos 110M.
Qual a razão da aeronave ter um preço 20-30M (ou mais) acima do espectável? Nunca se soube. Qual seria o preço que a Embraer, amiga dos portugueses, estava a pedir pelas aeronaves antes das negociações? Se calhar é melhor nem perguntar.

O facto de a aeronave ter ficado consideravelmente mais cara, e ainda se equacionar comprar uma 6ª unidade, mais absurdo e questionável se torna.

(...)

Mas a questão é essa nós só sabemos algumas coisas do contrato, não sabemos do resto (Não sabemos do contrato de manutenção, não sabemos do valor dos suplentes ou a quatidade, não sabemos sequer se vai haver royalties por cada venda para Portugal,...), e por isso é dificil estar a fazer contas pois muito provavelmente estão erradas, para além de estes contratos tanto de compra como de participação de desenvolvimento não são simples e existe muitas clausulas que permitem muitas coisas de ambas as partes.

 
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