Força Aérea 5.0

  • 15 Respostas
  • 981 Visualizações
*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1834
  • Recebeu: 1748 vez(es)
  • Enviou: 2590 vez(es)
  • +5509/-2935
Força Aérea 5.0
« em: Maio 10, 2024, 12:42:03 am »
A FAP e a Marinha, estão neste momento a tentar "descolar" com novas capacidades de coordenação e combate no atlântico, sendo que isso será extensível ao EX no campo da defesa aérea.
Um dos objetivos será a defesa do triângulo geoestratégico.




Resumidamente:

-Sistemas de comando e controlo CI2/3;
-Sistemas ISR; (UAVs)
-Sistemas MALE; (MQ-9B)
-Aeronaves 5ª geração, F-35
-Multiplicador de força (reabastecedor); KC-767
-Capacidade MMA; P-3C e no futuro P-8A
-CAS ( F-16V+ A-29N)
-Fragatas com capacidade de defesa aérea e "land atack"
-Defesa Aérea baseada no solo; (Vshorad, Shorad, MEADS)
-Aumento frota submarinos;
-Navio Logístico;
-Movimento rápido de forças dentro do TN (renascimento do UALE);
-Operações CSAR (Helis de Evacuação na FA);
-Sistemas de Radares (Açores);
Cps,




« Última modificação: Maio 10, 2024, 12:51:17 am por Subsea7 »
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: NVF, Charlie Jaguar, CruzSilva, Pescador, Fmfg

*

Pescador

  • Investigador
  • *****
  • 4263
  • Recebeu: 2770 vez(es)
  • Enviou: 2333 vez(es)
  • +5721/-2852
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #1 em: Maio 10, 2024, 11:20:19 am »
A FAP e a Marinha, estão neste momento a tentar "descolar" com novas capacidades de coordenação e combate no atlântico, sendo que isso será extensível ao EX no campo da defesa aérea.
Um dos objetivos será a defesa do triângulo geoestratégico.




Resumidamente:

-Sistemas de comando e controlo CI2/3;
-Sistemas ISR; (UAVs)
-Sistemas MALE; (MQ-9B)
-Aeronaves 5ª geração, F-35
-Multiplicador de força (reabastecedor); KC-767
-Capacidade MMA; P-3C e no futuro P-8A
-CAS ( F-16V+ A-29N)
-Fragatas com capacidade de defesa aérea e "land atack"
-Defesa Aérea baseada no solo; (Vshorad, Shorad, MEADS)
-Aumento frota submarinos;
-Navio Logístico;
-Movimento rápido de forças dentro do TN (renascimento do UALE);
-Operações CSAR (Helis de Evacuação na FA);
-Sistemas de Radares (Açores);
Cps,

É esse o caminho, o resto é sustentar parasitas com esquemas pessoais. Só que no meio da tanta coisa há que definir prioridades. Para mais depois desde noticia de São Tomé, que a mim nada me estranha e a seguiu vem outros, tem de ser o inicio de um Foco diferente e ajustado a realidade.
Mas tudo isso no fundo me parece mais do mesmo, onde se mete muitos ovos no cesto e depois apenas se mexe em alguns que continuem a dar interesses pessoais. O resto é para dar aquele ar que até gostariam mas não dá.
O investimento nas FA, não pode estar sujeito a interesses pessoais, como se fosse a Santa Casa da Misericórdia.
O Foco tem de ser defendera soberania de todo o território e zona de responsabilidade. E para isso tem de se mostrar algum poder de dissuasão.  Tem de se mostrar que pelo menos pode ser complicado entrar à vontadinha.
« Última modificação: Maio 10, 2024, 11:59:10 am por Pescador »
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5695
  • Recebeu: 5710 vez(es)
  • Enviou: 3819 vez(es)
  • +10075/-2655
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #2 em: Maio 10, 2024, 11:34:48 am »
Amigo Subsea, qual a razão que está por detrás da "insistência" no KC-767, e não num A330 MRTT ou KC-46A? Custo inferior?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8778
  • Recebeu: 4092 vez(es)
  • Enviou: 741 vez(es)
  • +5028/-810
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #3 em: Maio 10, 2024, 03:03:52 pm »
Faz-me cá uma confusão, numa ideia dessas, que inclui até drones MQ-9, insistirem na avioneta CAS.  ::)

Nessa (bela) lista, é claramente a ovelha negra, pois não faz qualquer sentido, numa componente de forças que ambiciona ser de primeira linha (a execução são outros 500), que visa a defesa do nosso triângulo estratégico, incluir um meio que não tem expressão militar nesse mesmo TO.

O A-29N nessa lista, é como contratar um jogador de Ténis para uma equipa de Futebol.

Outro detalhe que eu "adaptava", era pegar no UALE e nos helis de evacuação da FAP, e juntar tudo no mesmo programa, com um só modelo de helicóptero.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: LM, Charlie Jaguar, Pescador, Subsea7, Pneucareca

*

CruzSilva

  • Investigador
  • *****
  • 1432
  • Recebeu: 572 vez(es)
  • Enviou: 2263 vez(es)
  • +691/-124
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #4 em: Maio 10, 2024, 03:56:54 pm »
Faz-me cá uma confusão, numa ideia dessas, que inclui até drones MQ-9, insistirem na avioneta CAS.  ::)

Nessa (bela) lista, é claramente a ovelha negra, pois não faz qualquer sentido, numa componente de forças que ambiciona ser de primeira linha (a execução são outros 500), que visa a defesa do nosso triângulo estratégico, incluir um meio que não tem expressão militar nesse mesmo TO.

O A-29N nessa lista, é como contratar um jogador de Ténis para uma equipa de Futebol.

Outro detalhe que eu "adaptava", era pegar no UALE e nos helis de evacuação da FAP, e juntar tudo no mesmo programa, com um só modelo de helicóptero.
Eu concordo em absoluto, o A-29N destoa completamente.

Será útil para segurança marítima - missão mais civilista?
« Última modificação: Maio 10, 2024, 03:57:50 pm por CruzSilva »
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Subsea7

*

Fmfg

  • Membro
  • *
  • 100
  • Recebeu: 136 vez(es)
  • Enviou: 165 vez(es)
  • +29/-4
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #5 em: Maio 10, 2024, 04:13:32 pm »
A FAP e a Marinha, estão neste momento a tentar "descolar" com novas capacidades de coordenação e combate no atlântico, sendo que isso será extensível ao EX no campo da defesa aérea.
Um dos objetivos será a defesa do triângulo geoestratégico.




Resumidamente:

-Sistemas de comando e controlo CI2/3;
-Sistemas ISR; (UAVs)
-Sistemas MALE; (MQ-9B)
-Aeronaves 5ª geração, F-35
-Multiplicador de força (reabastecedor); KC-767
-Capacidade MMA; P-3C e no futuro P-8A
-CAS ( F-16V+ A-29N)
-Fragatas com capacidade de defesa aérea e "land atack"
-Defesa Aérea baseada no solo; (Vshorad, Shorad, MEADS)
-Aumento frota submarinos;
-Navio Logístico;
-Movimento rápido de forças dentro do TN (renascimento do UALE);
-Operações CSAR (Helis de Evacuação na FA);
-Sistemas de Radares (Açores);
Cps,
Isto sim tem de ser o foco para os próximos anos, um plano até ambicioso para o que estamos habituados e que dificilmente será aceite pelo poder político.

Mas havendo vontade e capacidade para pressionar o poder político já será um começo e vai de encontro às palavras do CEMGFA da tal verba necessária fora da LPM.
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8778
  • Recebeu: 4092 vez(es)
  • Enviou: 741 vez(es)
  • +5028/-810
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #6 em: Maio 10, 2024, 04:33:02 pm »
Eu concordo em absoluto, o A-29N destoa completamente.

Será útil para segurança marítima - missão mais civilista?

Nem para isso. Numa força que, segundo essa lista, teria acesso aos P-3/P-8, C-295 VIMAR, UAVs de vários tipos incluindo MQ-9, e ainda helicópteros, não existe sequer um nicho para usar uma aeronave como o A-29N. Fazia portanto muito mais sentido para nós, caso viessem STs, que fossem numa versão estritamente para treino.

Já ter os F-16 na alínea "CAS" parece-me limitador (só fazia sentido se servisse para eliminar a pseudo-necessidade de avionetas CAS, mas nem sequer foi esse o caso), sendo os F-16, ainda mais com um upgrade para V ou "quase V", uma plataforma útil para diversas missões, desde QRA, intercepção, escolta de outras aeronaves, CAS, até como "porta-armas", transportando munições que não caibam na baía interna do F-35, e que como tal não justificam um caça de 5ª geração para as transportar (Harpoon e SLAM-ER, JASSM, StormShadow, LRASM por exemplo, e qualquer outra arma "oversized" que surja).

E tendo em conta que o "plano" falado é suposto incluir os 3 ramos, outra forma do Exército contribuir para esta "doutrina do Atlântico/do nosso triângulo estratégico", era com artilharia costeira, mais concretamente uma de duas opções:
-sistema de mísseis dedicado, com Harpoon, NSM ou equivalente;
-ou um MLRS capaz de lançar mísseis com capacidade anti-navio.
 

*

Charlie Jaguar

  • Investigador
  • *****
  • 5695
  • Recebeu: 5710 vez(es)
  • Enviou: 3819 vez(es)
  • +10075/-2655
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #7 em: Maio 10, 2024, 05:17:12 pm »
Super Tucas exclusivamente para treino avançado é claramente um exemplo de "overkill".

Para CAS, e para outra coisa que não seja ir largar bombas de ferro e lançar foguetes no CTA de vez em quando, é claramente deficitário. Ninguém no seu perfeito juízo usaria avionetas, por mais avançadas que sejam, para uma missão deste calibre, e tão pouco existem hoje em dia cenários de conflito permissivos ou semi-permissivos. Isso é tudo conversa para boi dormir.

O que não tem nada a ver com a aeronave Embraer 314 Super Tucano, que cumpre os requisitos de para quem foi concebido:

Citar
(...) Concebido para atender aos requisitos operacionais da Força Aérea Brasileira (FAB) para uma aeronave de ataque tático, capaz de operar na Amazônia brasileira em proveito do projeto Sipam/Sivam (...)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

Major Alvega

  • Analista
  • ***
  • 855
  • Recebeu: 987 vez(es)
  • Enviou: 618 vez(es)
  • +10721/-202
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #8 em: Maio 10, 2024, 08:03:54 pm »
Amigo Subsea, qual a razão que está por detrás da "insistência" no KC-767, e não num A330 MRTT ou KC-46A? Custo inferior?

Eu comprendo-o. Eu também tenho uma "panca" pelo KC-46A. Sabendo que o A330MRTT é a referência e que não deu as "barracas" que o Pegasus fartou-se de dar.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar

*

sivispacem

  • Analista
  • ***
  • 659
  • Recebeu: 213 vez(es)
  • Enviou: 65 vez(es)
  • +46/-13
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #9 em: Maio 10, 2024, 09:56:05 pm »
Agora quanto ao A-29N;

Antecipadamente peço a dc e CharlieJaguar que se moderem na resposta que me vão dar.
Isto para não começarmos logo a estragar este tópico novo que o Subsea7 nos proporciona...

Nos dias de hoje, um sistema com este "desenho" não pode fugir do conceito, muito na moda, de Sensor Fusion.

Para ter algo para fundir, é necessário recolher dados.
O que está mais avançado nessa área (por aquilo que sabemos...) é o F-35.
Mas dados são dados e podem ser recolhidos de diversas formas.
No ar, no mar e em terra.

E não tendo as FFAA portuguesas muitos cães (AWACS, fragatas com o sistema AEGIS mais avançado, o dito F-35...), terá, a curto e médio prazo que usar alguns gatos para recolher estes dados.

Um dos censores do F-35 que fornecem dados (geradores de "tracks") para os motores de Data Fusion é o sistema IRST. A mesma coisa com sensores IR "distribuidos" pela superfíce do aparelho e o Radar AESA.
Tudo isto gera multiplos "tracks".

Mas há outras coisas onde se pode montar sensores, que geram dados, que são fundidos para criar "tracks".

Se já não sabem do que estou a falar ----- go-to line1.
Há que caçar com gato...
E quem tem tucano caça com tucano.


dc;
Comenta á vontade, mas sem retorcer tudo o que acabei de dizer.
Uma vantagem disto é que produzirás um texto mais curto e fácil de ler.


HAHAHAHHAA.... e entregas da Uber Eats, também faz???
 

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1834
  • Recebeu: 1748 vez(es)
  • Enviou: 2590 vez(es)
  • +5509/-2935
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #10 em: Maio 10, 2024, 11:12:08 pm »
Faz-me cá uma confusão, numa ideia dessas, que inclui até drones MQ-9, insistirem na avioneta CAS.  ::)

Nessa (bela) lista, é claramente a ovelha negra, pois não faz qualquer sentido, numa componente de forças que ambiciona ser de primeira linha (a execução são outros 500), que visa a defesa do nosso triângulo estratégico, incluir um meio que não tem expressão militar nesse mesmo TO.

O A-29N nessa lista, é como contratar um jogador de Ténis para uma equipa de Futebol.

Outro detalhe que eu "adaptava", era pegar no UALE e nos helis de evacuação da FAP, e juntar tudo no mesmo programa, com um só modelo de helicóptero.

A FAP quer uma aeronave própria para CSAR... O Exército quer para movimento de tropas e equipamento.
 

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8778
  • Recebeu: 4092 vez(es)
  • Enviou: 741 vez(es)
  • +5028/-810
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #11 em: Maio 10, 2024, 11:32:50 pm »
dc;
Comenta á vontade, mas sem retorcer tudo o que acabei de dizer.
Uma vantagem disto é que produzirás um texto mais curto e fácil de ler.

Devias seguir os teus próprios conselhos. Escreveste tanto, para dizer absolutamente nada.
Podemos resumir o que disseste a isto:
-Fusão de sensores - bla bla bla whiskas saquetas (para os gatos que mencionaste) - Super Tucano.

Conclusão:
-Zero contribuição para o debate. Zero pontos a favor do ST. Zero racionalidade no que foi dito. E uma clara demonstração de que já se está a rapar o tacho, para tentar justificar o ST, que, infelizmente para os subsidiados da empresa, não resulta.



Falar em fusão de sensores, e em meios para contribuir para ela, e incluir o ST como alguma alternativa milagrosa a outros meios, não tem nexo.

Especialmente, quando olhamos para aquela lista, só para os meios aéreos, e facilmente vemos que muitos daqueles meios conseguem contribuir muito mais para a fusão de dados. Eles são: F-16V, MQ-9, UAVs de vigilância, P-3/P-8, F-35, C-295 VIMAR (que nem sequer aparece).

Os drones ISR por si só eliminam a utilidade dos ST nesta função, e por um custo muitíssimo inferior.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Charlie Jaguar

*

Subsea7

  • Investigador
  • *****
  • 1834
  • Recebeu: 1748 vez(es)
  • Enviou: 2590 vez(es)
  • +5509/-2935
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #12 em: Maio 10, 2024, 11:36:07 pm »
Agora quanto ao A-29N;

Antecipadamente peço a dc e CharlieJaguar que se moderem na resposta que me vão dar.
Isto para não começarmos logo a estragar este tópico novo que o Subsea7 nos proporciona...

Nos dias de hoje, um sistema com este "desenho" não pode fugir do conceito, muito na moda, de Sensor Fusion.

Para ter algo para fundir, é necessário recolher dados.
O que está mais avançado nessa área (por aquilo que sabemos...) é o F-35.
Mas dados são dados e podem ser recolhidos de diversas formas.
No ar, no mar e em terra.

E não tendo as FFAA portuguesas muitos cães (AWACS, fragatas com o sistema AEGIS mais avançado, o dito F-35...), terá, a curto e médio prazo que usar alguns gatos para recolher estes dados.

Um dos censores do F-35 que fornecem dados (geradores de "tracks") para os motores de Data Fusion é o sistema IRST. A mesma coisa com sensores IR "distribuidos" pela superfíce do aparelho e o Radar AESA.
Tudo isto gera multiplos "tracks".

Mas há outras coisas onde se pode montar sensores, que geram dados, que são fundidos para criar "tracks".

Se já não sabem do que estou a falar ----- go-to line1.
Há que caçar com gato...
E quem tem tucano caça com tucano.


dc;
Comenta á vontade, mas sem retorcer tudo o que acabei de dizer.
Uma vantagem disto é que produzirás um texto mais curto e fácil de ler.


HAHAHAHHAA.... e entregas da Uber Eats, também faz???

Abre a tua mente.
Sei que devem ter retirado a tua imaginação na recruta.
Mas também já deve ter passado muito tempo.
Abre...  :o
Abre...  :-P
Abre...  :)
isso:   ;D

Já enoja a conversa do ST.
Meu Deus...
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Pescador

*

dc

  • Investigador
  • *****
  • 8778
  • Recebeu: 4092 vez(es)
  • Enviou: 741 vez(es)
  • +5028/-810
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #13 em: Maio 10, 2024, 11:53:13 pm »
A FAP quer uma aeronave própria para CSAR... O Exército quer para movimento de tropas e equipamento.

Eu compreendo. Ainda assim, olhando para o que temos, e para o que podemos vir a ter, a questão dos helicópteros tem que ser olhada de forma pragmática, para evitar que se tenham demasiados modelos diferentes.
A aquisição de uma maior quantidade de UH-60 militares (uns 18) serve perfeitamente as necessidades do EP e FAP em termos de CSAR, apoio aéreo/escolta, MEDEVAC, etc, se complementados pelos 4 Merlin CSAR da FAP (que deviam ser modernizados) para transporte de tropas e equipamento (Chinook dos pobres).

Uma frota de helicópteros militares composta por 16-18 UH-60, 5-8 MH-60 e 4 AW101 CSAR modernizados, seria extremamente interessante.

A estes números, podíamos especular a compra de mais 2 ou 3 Merlins militares em segunda-mão para reforçar a frota, ou modernizar mais 2 da versão SAR para um padrão idêntico aos CSAR. A existência de UH-60 para fins civis, permite que alguns Merlin possam ser disponibilizados para funções militares.

Se é para inventar e complicar, com um modelo diferente, então eu largo logo a bomba, com a ideia dos V-22 Osprey. É que ir comprar NH-90, além de caro e de uma nova linha logística, não traz grandes vantagens para umas FA que já possuíssem a dupla UH-60 e AW101. O V-22, ainda mais caro, pelo menos oferece vantagens óbvias, como a velocidade e o alcance, para um país com arquipélagos.
 

*

sivispacem

  • Analista
  • ***
  • 659
  • Recebeu: 213 vez(es)
  • Enviou: 65 vez(es)
  • +46/-13
Re: Força Aérea 5.0
« Responder #14 em: Maio 11, 2024, 10:22:39 am »
Agora quanto ao A-29N;

Antecipadamente peço a dc e CharlieJaguar que se moderem na resposta que me vão dar.
Isto para não começarmos logo a estragar este tópico novo que o Subsea7 nos proporciona...

Nos dias de hoje, um sistema com este "desenho" não pode fugir do conceito, muito na moda, de Sensor Fusion.

Para ter algo para fundir, é necessário recolher dados.
O que está mais avançado nessa área (por aquilo que sabemos...) é o F-35.
Mas dados são dados e podem ser recolhidos de diversas formas.
No ar, no mar e em terra.

E não tendo as FFAA portuguesas muitos cães (AWACS, fragatas com o sistema AEGIS mais avançado, o dito F-35...), terá, a curto e médio prazo que usar alguns gatos para recolher estes dados.

Um dos censores do F-35 que fornecem dados (geradores de "tracks") para os motores de Data Fusion é o sistema IRST. A mesma coisa com sensores IR "distribuidos" pela superfíce do aparelho e o Radar AESA.
Tudo isto gera multiplos "tracks".

Mas há outras coisas onde se pode montar sensores, que geram dados, que são fundidos para criar "tracks".

Se já não sabem do que estou a falar ----- go-to line1.
Há que caçar com gato...
E quem tem tucano caça com tucano.


dc;
Comenta á vontade, mas sem retorcer tudo o que acabei de dizer.
Uma vantagem disto é que produzirás um texto mais curto e fácil de ler.


HAHAHAHHAA.... e entregas da Uber Eats, também faz???

Abre a tua mente.
Sei que devem ter retirado a tua imaginação na recruta.
Mas também já deve ter passado muito tempo.
Abre...  :o
Abre...  :-P
Abre...  :)
isso:   ;D

É um padrão dos mentecaptos. Quando não tem resposta apropriada insulta. Freud explica.

Mas em qualquer dos casos parece-me que as nossas 'recrutas' foram diametralmente diferentes....  ;D