Guerra total NATO-Rússia

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LM

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #165 em: Hoje às 03:40:17 pm »
E mostrar união e solidariedade da NATO / EU, presumo.
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Charlie Jaguar

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #166 em: Hoje às 04:28:26 pm »
E mostrar união e solidariedade da NATO / EU, presumo.

Isso está implícito, naturalmente.
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
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Anthropos

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #167 em: Hoje às 05:24:36 pm »
Mas eles não têm F16 que cheguem, e mais modernos?

Têm, mas neste caso trata-se de capacidade de dissuasão por números brutos, por assim dizer. Já lá estivemos antes, no decurso das missões Assurance Measures.

Questão de quem não percebe nada:

Considerando os poucos números de mísseis relativamente obsolescentes que dispomos, e da necessidade imperiosa de talvez ter que usar munições de outras nações, os F-16MLU estão já preparados para isso? Ou seria necessário alguma atualização de software para usar AIM9-X ou AIM-120D?
 

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Charlie Jaguar

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #168 em: Hoje às 06:08:12 pm »
Considerando os poucos números de mísseis relativamente obsolescentes que dispomos, e da necessidade imperiosa de talvez ter que usar munições de outras nações, os F-16MLU estão já preparados para isso? Ou seria necessário alguma atualização de software para usar AIM9-X ou AIM-120D?

Sim, estão preparados para operar ambos os mísseis ar-ar. Pode ser necessário um ou outro pequeno procedimento, mas desde a Tape M4.1 que o F-16M pode empregar o AIM-9X, e desde a M6.5 o AIM-120D. Nós neste momento vamos na OFP S3.25, que já é bem posterior à M6.5 (Tape ou OFP é como se fosse o sistema operativo do caça).

No nosso caso, ter AIM-120D, por exemplo, de pouco adiantaria. O míssil nunca conseguiria fazer emprego de todo o seu potencial devido às capacidades e alcance limitado do radar AN/APG-66(V)2 que equipa o F-16M. Com um radar AESA como o SABR já seria outra conversa.
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JohnM

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #169 em: Hoje às 06:15:31 pm »
Considerando os poucos números de mísseis relativamente obsolescentes que dispomos, e da necessidade imperiosa de talvez ter que usar munições de outras nações, os F-16MLU estão já preparados para isso? Ou seria necessário alguma atualização de software para usar AIM9-X ou AIM-120D?

Sim, estão preparados para operar ambos os mísseis ar-ar. Pode ser necessário um ou outro pequeno procedimento, mas desde a Tape M4.1 que o F-16M pode empregar o AIM-9X, e desde a M6.5 o AIM-120D. Nós neste momento vamos na OFP S3.25, que já é bem posterior à M6.5 (Tape ou OFP é como se fosse o sistema operativo do caça).

No nosso caso, ter AIM-120D, por exemplo, de pouco adiantaria. O míssil nunca conseguiria fazer emprego de todo o seu potencial devido às capacidades e alcance limitado do radar AN/APG-66(V)2 que equipa o F-16M. Com um radar AESA como o SABR já seria outra conversa.
Caríssimo,

Longe de mim estar a colocar-te em causa em qualquer assunto relacionado com aviação, mas acho que vou permitir-me discordar neste caso, embora esteja aberto a ser corrigido, como é natural. É óbvio que estás correto numa situação de atuação isolada, mas ainda recentemente vimos mais de 100 aviões Indianos e Paquistaneses enfrentarem-se e dispararem mísseis (PL-15) bem além do alcance dos radares dos JF-10 (ou tendo estes os radares desligados, para que o inimigo não os detectasse), com a coordenadas e guiamento efetuado a partir dos AWACS. Nesse tipo de cenário, ser “apenas” o shooter com AIM-120D é perfeitamente plausível, não?

Abraço
 

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sivispacem

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #170 em: Hoje às 06:16:02 pm »
Considerando os poucos números de mísseis relativamente obsolescentes que dispomos, e da necessidade imperiosa de talvez ter que usar munições de outras nações, os F-16MLU estão já preparados para isso? Ou seria necessário alguma atualização de software para usar AIM9-X ou AIM-120D?

Sim, estão preparados para operar ambos os mísseis ar-ar. Pode ser necessário um ou outro pequeno procedimento, mas desde a Tape M4.1 que o F-16M pode empregar o AIM-9X, e desde a M6.5 o AIM-120D. Nós neste momento vamos na OFP S3.25, que já é bem posterior à M6.5 (Tape ou OFP é como se fosse o sistema operativo do caça).

No nosso caso, ter AIM-120D, por exemplo, de pouco adiantaria. O míssil nunca conseguiria fazer emprego de todo o seu potencial devido às capacidades e alcance limitado do radar AN/APG-66(V)2 que equipa o F-16M. Com um radar AESA como o SABR já seria outra conversa.

Certo. Mas o AIM-9X (espero que na versão block II) já e´um salto enorme em relação ao que temos em stock e, houvesse visão, deveria ser adquirido em muito maiores quantidades. Até era uma forma de gastar bem o que tem de ser gasto este ano...
Mas isto já foi mencionado 358 vezes aqui, senão mais.... 
Cumprimentos,
 
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mayo

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Charlie Jaguar

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #172 em: Hoje às 07:31:49 pm »
Caríssimo,

Longe de mim estar a colocar-te em causa em qualquer assunto relacionado com aviação, mas acho que vou permitir-me discordar neste caso, embora esteja aberto a ser corrigido, como é natural. É óbvio que estás correto numa situação de atuação isolada, mas ainda recentemente vimos mais de 100 aviões Indianos e Paquistaneses enfrentarem-se e dispararem mísseis (PL-15) bem além do alcance dos radares dos JF-10 (ou tendo estes os radares desligados, para que o inimigo não os detectasse), com a coordenadas e guiamento efetuado a partir dos AWACS. Nesse tipo de cenário, ser “apenas” o shooter com AIM-120D é perfeitamente plausível, não?

Abraço

Meu amigo, não te menosprezes pois sabes disto tanto ou mais do que eu.  ;)

Como bem percebeste, ao falar que o alcance limitado do radar do F-16M não permitiria aproveitar todo o potencial do AIM-120D, era num contexto de atuação isolada. No caso específico que mencionaste seria perfeitamente plausível, sim. É pena, porém, que a integração do MIDS JTRS nas 16 aeronaves previstas da FAP continue atrasada por culpa do lado norte-americano, já que constitui uma importante evolução ao MIDS LVT que equipa os nossos caças.

Citar
A integração do sistema Multifunction Information Distribution System — Joint Tatical Radio System (MIDS JTRS) na Operational Flight Program (OFP) das aeronaves F -16 MLU é vital para continuar a garantir a capacidade de navegação tática — TACAN, de comunicação militar Link-16 e dar cumprimento aos mandatos de modernização de comunicações cripto e de remapeamento de bandas de frequência, permitindo utilização destas capacidades no horizonte 2030/2035.

A integração do MIDS JTRS no SA F-16 requer alterações substanciais ao software da OFP associado a um complexo programa de modificações de software, modificações físicas e documentais e suportado por um programa de certificação de aeronavegabilidade, e que apenas a USAF tem competência para prestar este serviço na aeronave F-16 MLU, tornando-se necessário a aquisição do serviço de integração do sistema MIDS JTRS junto do Governo dos EUA, através da assinatura de uma Letter of Acceptance (LOA) e a implementação dum Foreign Military Sales Case (FMS Case).
Saudações Aeronáuticas,
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JohnM

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Re: Guerra total NATO-Rússia
« Responder #173 em: Hoje às 07:52:52 pm »
Caríssimo,

Longe de mim estar a colocar-te em causa em qualquer assunto relacionado com aviação, mas acho que vou permitir-me discordar neste caso, embora esteja aberto a ser corrigido, como é natural. É óbvio que estás correto numa situação de atuação isolada, mas ainda recentemente vimos mais de 100 aviões Indianos e Paquistaneses enfrentarem-se e dispararem mísseis (PL-15) bem além do alcance dos radares dos JF-10 (ou tendo estes os radares desligados, para que o inimigo não os detectasse), com a coordenadas e guiamento efetuado a partir dos AWACS. Nesse tipo de cenário, ser “apenas” o shooter com AIM-120D é perfeitamente plausível, não?

Abraço

Meu amigo, não te menosprezes pois sabes disto tanto ou mais do que eu.  ;)

Como bem percebeste, ao falar que o alcance limitado do radar do F-16M não permitiria aproveitar todo o potencial do AIM-120D, era num contexto de atuação isolada. No caso específico que mencionaste seria perfeitamente plausível, sim. É pena, porém, que a integração do MIDS JTRS nas 16 aeronaves previstas da FAP continue atrasada por culpa do lado norte-americano, já que constitui uma importante evolução ao MIDS LVT que equipa os nossos caças.

Citar
A integração do sistema Multifunction Information Distribution System — Joint Tatical Radio System (MIDS JTRS) na Operational Flight Program (OFP) das aeronaves F -16 MLU é vital para continuar a garantir a capacidade de navegação tática — TACAN, de comunicação militar Link-16 e dar cumprimento aos mandatos de modernização de comunicações cripto e de remapeamento de bandas de frequência, permitindo utilização destas capacidades no horizonte 2030/2035.

A integração do MIDS JTRS no SA F-16 requer alterações substanciais ao software da OFP associado a um complexo programa de modificações de software, modificações físicas e documentais e suportado por um programa de certificação de aeronavegabilidade, e que apenas a USAF tem competência para prestar este serviço na aeronave F-16 MLU, tornando-se necessário a aquisição do serviço de integração do sistema MIDS JTRS junto do Governo dos EUA, através da assinatura de uma Letter of Acceptance (LOA) e a implementação dum Foreign Military Sales Case (FMS Case).
Pois. essa capacidade é absolutamente vital... obigado pela resposta  :G-beer2:

ab
 
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