Poderá ser mais de 15 anos, operando posteriormente as 2 frotas.
É um bocado confuso esse plano. Eu próprio tenho dificuldade em o perceber, para ser franco.
O Eurofighter Typhoon é um excelente caça, que traz mais valências que o atual modelo de F-16 de que dispomos, mas também é extremamente caro de operar. Podemos e devemos aproveitar a experiência e know-how dos nossos aliados europeus que o têm ao serviço, porém como solução provisória até um eventual IOC ou mesmo FOC da frota F-35A, parece-me algo arriscado e mesmo um pouco absurdo. É europeu, uma mais-valia neste caso, no entanto - e a concretizar-se a aquisição - parece-me demasiado para ser meramente uma solução stop-gap. A não ser que se continue com a intenção de, por exemplo, a Esq. 201 operar um meio europeu (neste caso o Typhoon), e a 301 então o F-35A.
Parece é cada vez mais certo que os F-16 vão todos parar à Ucrânia, ficando isso apenas dependente da "bênção" de Washington. Caso assim seja, não deixará de certa forma de ser uma despedida algo inglória do caça que finalmente nos permitiu estar em pé de igualdade com os nossos aliados da restante Aliança Atlântica.