Uma mistela.
O que é realista é que eu há muito que prevejo aqui no Forum a oportunidade de Portugal fazer um bom negócio com a SAAB.
Ao mesmo tempo previa um negócio sem qualquer interesse para Portugal com a LM.
Agora afiguram-se bons negócios para nós com 4 fabricantes.
É saber negociar.
E se o Forum fosse contactado para sugerir um negociador, há aqui um que seria logo excluído.
Tu, meu rapaz.
Serias tu o negociador de topo do Fórum.
Só se o objectivo fosse um negociador disposto a ser subornado, aí ninguém aqui tem dúvidas que serias a pessoa indicada!
A tua previsão é como aquela dos turcos, que os AORs vinham já com CIWS turcos instalados?
Mas qual negócio favorável com a Saab? É que a Saab, a Dassault e o consórcio Eurofighter vão fazer propostas de venda dos aviões, e mais nada. Não há qualquer indicativo de que vai ser um negócio espetacular para o país, muito menos que terá retornos para a economia.
Não é negócio favorável para Portugal, pagar por Gripen ou Rafale o mes,o que pagaria pelo F-35. É pagar por um Fiat Panda o preço de um Ferrari.
A única forma de sair realmente mais barato, é com financiamento UE, e mesmo neste caso, existem N outros programas onde o financiamento UE fazia mais sentido, inclusive na entrada no FCAS.
A ideia de nos envolvermos na produção do F-35, já eu tinha dado antes desta administração Trump, em algo que pudesse envolver a produção de sobresselentes e/ou determinados componentes para F-35.
A opção pelo F-35 já era a melhor opção no que respeita à relação custo/capacidade/longevidade.
Se considerarmos envolvimento da nossa indústria de alguma forma, o F-35 também leva vantagem pois tem mercado suficientemente grande para justificar participação portuguesa.
Em contraste, os eurocanards custam o mesmo, têm limitações para operar em ambiente contestado e serão obsoletos dentro de 10/15 anos, sendo descontinuados e tornando-se um desafio maior sustentar a frota. Nem têm mercado suficiente para justificar uma unidade de produção em Portugal.
Só para se ter noção, caso não fosse viável ter unidade de produção em Portugal, ainda haveria um trunfo passível de ser negociado, que era a formação de pilotos europeus de F-35 ser feita em Portugal, em vez dos EUA, cediando, em Beja por exemplo, os F-35 belgas/holandeses/dinamarqueses/etc que hoje estão cediados nos EUA para treino.