F-35A Lightning II na FAP

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #900 em: Junho 18, 2024, 06:58:58 pm »
Um Portugal gigante basicamente  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #901 em: Junho 18, 2024, 10:20:34 pm »
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Não interessa. Formaram pessoal em várias áreas. Se esse pessoal vai desenhar e construir um caça ou um motor eléctrico é a mesma coisa. É pessoal com conhecimento de engenharia que vai contribuir para a economia. Mesma coisa para a tecnologia que adquiriram; é tecnologia que lhes vai dar vantagem e ajudar a avançar em muitas áreas e indústrias.

Discordo.Claro que interessa e muito. Isso não interessaria nos EUA em que acabas uma linha de montagem aparece logo outra a seguir (Tipo F16 para o F35, na mesma cidade. Se queres mudar de cidade e continuar no F16V, é fazer o upgrade  em 2 anos enquanto montam a nova linha de montagem) . No Brasil, entre o AMX e o Gripen foram mais de 20 anos, Ou seja: Formas um engenheiro que "fabrica" um caça, deixas de o fazer e achas que o tipo vai para a manutenção? É qualificado,  se puder salta para onde vai fazer o que aprendeu. E contribui para a economia se a linha de montagem fecha, como? Isto  não é a França em que a Dassault acaba uma linha de montagem e começa outra. No Brasil entre o Xavante e o AMX foram mais 20 anos. Se um engenheiro tinha 40 anos quando a linha do primeiro acabou,  aos 60 vai para a do AMX? O mais lógico é ir para um pais a serio, uma empresa a sério,  enquanto pode e tem idade, quando o conhecimento adquirido ainda é valido, e ao sair levar o conhecimento com ele. Tens vários casos por cá, desde a malta que foi formado nos helis que iam para o exercito aos que aprenderam sobre os drones, como contrapartida de um certo upgrade, Contam-se pelos dedos de uma só mão os que estão em Portugal. Foram dar conhecimento e contribuir para a economia dos outros.

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A FAB ter 50 caças a envelhecer é um problema deles; não é um problema de quem ganhou pessoal formado e recebeu tecnologia europeia. Da mesma forma do 390 não ser ideal para as necessidades da FAP é um problema português e não um problema de quem mamou luvas e de quem recebeu fundos comunitários para formar pessoal e adquirir tecnologia.
Como não?  Formas um engenheiro que faz um caça Saab, ganhas Know How, conhecimento, pessoal qualificado, com a promessa que vais fazer 130 caças, exportar, fazer a versão para a MB, e a seguir fechas a linha de montagem. O gajo que fabricava o caça, se poder baza do pais vai para o estrangeiro, fazer o que aprendeu. Fica quem não pode ou quem se adapta a em vez de fazer o caça, ir para a Embraer fazer o upgrade do AMX, porque o F5 esta velho e o Gripen deixou de ser produzido. Se fores trabalhar num futuro F16, tens de re-aprender uma serie de coisas pois são caças diferentes ou podes ficar à espera mais de uma vintena de anos, por uma nova linha de montagem de um outro caça no Brasil e o conhecimento que se perde invariavelmente em duas décadas.  Diria que neste caso, todos perdem no Brasil e ganham os que estão lá fora e vão aproveitar esta mão de obra qualificada.
Quanto ao  390, não misturando outras questões, é feito uma parte em Portugal, ( a que foi planificada), e quem cá está, com a linha de montagem a continuar,não vai embora. A manter se assim, mamaram fundos comunitários, mas a tecnologia e o pessoal, estão formados, são portugueses e estão em Portugal. E isso é hoje a realidade, com o avião até agora a voar sem problemas.  Se amanha a linha fechar, logo falamos.

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Separando os temas, esse problema da frota de caças - frota envelhecida, várias cadeias de logística - é o que vocês já comentaram nos outros posts anteriores. Falta de planeamento, muito político com os seus próprios interesses e sem visão estratégica, vários grupos com políticas externas diferentes, federação das bananas, etc.

Estou de acordo e acrescento: Fiaram-se na virgem e não correram. Também estavam à espera de aparecer mais dinheiro para mais Gripen e de irem conseguir substituir a frota de F5 rapidamente por Gripen E. Até queriam um modelo naval. Nicles. E agora têm a linha de montagem aberta, o pessoal formado e 30 caças volvidos, finito. Se calhar deviam ter tomado outras opções, mas agora é tarde. Um serio aviso para outras nações mas também ao Brasil.

Cumprimentos
« Última modificação: Junho 18, 2024, 11:49:00 pm por mafets »
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #902 em: Junho 18, 2024, 10:42:25 pm »
Quando for para retomar a discussão sobre o F-35A para a FAP avisem-me, sim?  ::)
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

"(...) Que, havendo por verdade o que dizia,
DE NADA A FORTE GENTE SE TEMIA
"

Luís Vaz de Camões (Os Lusíadas, Canto I - Estrofe 97)
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #903 em: Junho 18, 2024, 11:08:44 pm »
Quando for para retomar a discussão sobre o F-35A para a FAP avisem-me, sim?  ::)
Falta de planificação, fiarem-se na virgem e não correr, esperar que apareça mais dinheiro, que os valores que eram adiantados, desde o fabrico à operação, são reais, não te é familiar?  :mrgreen: Sou mais explicito: o Cemfa começou com 5 mil milhões, já baixou para 20 F35A e o resto F16 Light V. ;)

Saudações
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #904 em: Junho 19, 2024, 06:38:10 am »
Quando for para retomar a discussão sobre o F-35A para a FAP avisem-me, sim?  ::)
Falta de planificação, fiarem-se na virgem e não correr, esperar que apareça mais dinheiro, que os valores que eram adiantados, desde o fabrico à operação, são reais, não te é familiar?  :mrgreen: Sou mais explicito: o Cemfa começou com 5 mil milhões, já baixou para 20 F35A e o resto F16 Light V. ;)

Saudações

Eles tiveram uma grande escola e ótimos professores  :mrgreen:
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #905 em: Junho 19, 2024, 08:17:33 am »
Bom dia a todos. Sou novo no fórum. Há muito que sigo este fórum e que vos leio, mas hoje decidi registar-me. Sou um patriota, gosta do tema militar, gosto de aviação, não gosto de políticos.  :2gunsfiring: :N-icon-Axe:

Se fossemos um país mais bem gerido, com um povo com uma mentalidade mais fiscalizadora da acção do poder político, menos influenciável e manipulado e como tal, porque uma coisa leva a outra, "menos pactuante" com TAP'S , BES, Portugal Telecom e outros, estas negociatas ruinosas para o país, onde depois o contribuinte, enterra milhares de milhões de euros. Os mesmos de sempre... os que se acham donos disto tudo. Portugal é tipo queijo suíço, só buracos.

Quando um país nasce torto,fica difícil controlar o que há volta dele gravita, o desvio marreco é sempre a mesma medida para tudo. Fica difícil ter forças armadas bem equipadas.

Portugal podia ter uma economia mais robusta e um país mais industrializado, mais competitivo. E acima de tudo como já disse bem mais gerido. Ora num cenário desses que era bem possível ser uma realidade e como indefectível optimista que sou, quero acreditar que ainda venha a acontecer, nem que seja uma parte dessa minha esperança, teríamos uma criação de riqueza superior que daria perfeitamente para termos, os valores que julgo serem correctos para um país do tamanho de Portugal e sua ZEE e suas responsabilidades para com a NATO.

50 F-35A. Seria esse um valor ideal, se não fôssemos governados por manhosos incapazes e incompetentes.

Mas sabendo da crua realidade, sabemos que a FAP tem de andar de mão estendida. Ora no cenário actual nem 40 quanto mais 50. Julgo que os quase 30 também será insustentável, como tal, como aqui alguém já falou, um número a rondar as 20 aeronaves e o restante, uma esquadra
de F16 PA I, modificados para a versão mais avançada actualmente, que é a variante Viper.

Mas há uma coisa a ter em conta... captar jovens para as Forças Armadas. Seja qual for o ramo. Neste caso pilotos, porque sem pilotos os aviões não são aviões, pois não voam e ficam em terra.

E com outra coisa também importante... sem armas. Uma máquina de guerra sem armas é o quê? Nada. Não cumpre a sua função. Eu leio aqui os membros do fórum a falar de armamento, siglas e afins, algo em que confesso a minha limitação, mas sei que precisamos de mísseis e bombas, do mais moderno que haja, das mais novidades do poder bélico actuais.


Caso contrário para que serve o F-35A com "mísseis made in china"? Para brincar?

Como o caso do CEMA Gouveia e Melo e as suas fragatas de turismo, a cair aos pedaços e com upgrades sem sentido nenhum, onde se gastam milhões e em termos ds benefício custo, mais uma vez estes parolos condicionam as Forças Armadas  As chamadas fragatas fofinhas sem armamento e a cair de podres. Depois inventa uns novos navios patrulha de design muito moderno, um navio polivalente com uma rampa para drones da Worten e assim se gasta o dinheiro do contribuinte. Comprem 5 ou 6 fragatas usadas com "poucos anos" mas modernas e equipadas com real poder de fogo e radares e sensores de última geração, ao invés de andarem a fazer upgrades a "museus navegantes" e ainda por cima sempre com as soluções menores e mais sem sentido. E enterram dinheiro que podia ser usado para realmente armar a Marinha. Ou comprem novas. 3 fragatas de topo a pagar a 10 20 anos como no caso dos F-35A.

Enfim... vou ficar atento para quando é que irão encomendar os F-35A e qual a quantidade e também a questão do armamento e da situação dos F-16 PA I modificados para a variante Viper.

Acho que não se vai fazer é nada e é sempre a empurrar com a barriga para a frente, o problema da substituição dos F-16.

Saudações a todos  :G-beer2:


 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #906 em: Junho 19, 2024, 08:53:17 am »
Sim, De intensões está o País cheio e nas FA vemos muito documento, Tese e relatórios que no fundo são vazios.
A realidade é a conversa do dinheiro que nunca há para o que seja, mesmo uma ou duas dezenas de milhões é uma dor de cabeça, excepto para esbanjar com os amigos , ai pode ser as centenas de milhões.

Porque no fundo o importante para esta gente é ter bons contactos, seja para empresas de amigos, família ou outras benesses pessoais
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #907 em: Junho 23, 2024, 10:57:35 pm »
Olá,

F-35
Na FAP?


Os Caças de 6ª Geração seriam um “Sistema de Sistemas”.
A seguir ao caça tripulado, o sistema mais importante seria o Loyal Wingman não tripulado.
Acontece que foi mais fácil produzir Loyal Wingmans que o Caça.
Agora, notícias vindas dos EEUU dizem que o CEMFA de lá não dá por adquirido que o 6ª Geração vai para a frente.
A nossa FAP não tem dinheiro para nada, mas a USAF não tem dinheiro para tudo. A USAF tem, obrigatoriamente, que terminar o projeto do míssil sucessor do Minuteman e tem que terminar o projeto do B-21. E os Americanos pensam que uma guerra com a China está próxima e o Geração 6 não vem a tempo.

Quanto ao F-35:
Pensava-se que ia substituir todos os caças da USAF e mais o A-10.
Depois viu-se que não ia dar. Toca a modernizar F-16 para V e comprar F-15EX. Estes iriam operar em conjunto com os F-35, uns como “Wingman” dos outros, dependendo da missão.
Agora, os Loyal Wingman dos 6ª Geração se calhar vão operar com os F-35 e, provavelmente com F-15 EX.
Rafale F5 vão ter LW. Gripen E e modelo seguinte, igualmente.

E a FAP?
Plano A:  5.5 Mil Milhões ----------  Foi-se.

Plano B.a: 20 F-35 e F-16VSG-VA (1)
Plano B.b: As várias peças da FAP do futuro vão formar uma “REDE” conectada.
É a FAP 5.3 ---  o contrário de 35 e com um ponto no meio…

As perguntas que se devem colocar aqui no Forum são:

- Os Sem Glúten vão fazer parte da “Rede”?
- Vão poder ser os Loyal Wingman” dos 20 F-35 – com “Sensor Fusion”?
- Como é que a FAP, com o PLANO B, vai passar de “Irrelevante” para “Relevante”?
- Loyal Wingman não tripulados fazem parte do PLANO C ou do PLANO D?

Na minha opinião, o PLANO tem que ser alterado para 20 (ou menos) F-35 e um aparelho de Geração 4++ existente. Esse deverá ser o Gripen E. Um aparelho que pode operar com e realmente complementar o F-35 em termos de Sensor Fusion, Radar, IRST e Guerra Electrónica.

O Plano passa a ser o FAP E.G --- o contrário de GE e com um ponto no meio…


A todos um grande  ::) , com amizade do;

                                                              saabGripen


(1)   V – Sem Glúten – Pode Conter Vestígios de Amendoins
« Última modificação: Junho 23, 2024, 11:05:19 pm por saabGripen »
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #908 em: Junho 23, 2024, 11:16:30 pm »
Olá,

F-35
Na FAP?


Os Caças de 6ª Geração seriam um “Sistema de Sistemas”.
A seguir ao caça tripulado, o sistema mais importante seria o Loyal Wingman não tripulado.
Acontece que foi mais fácil produzir Loyal Wingmans que o Caça.
Agora, notícias vindas dos EEUU dizem que o CEMFA de lá não dá por adquirido que o 6ª Geração vai para a frente.
A nossa FAP não tem dinheiro para nada, mas a USAF não tem dinheiro para tudo. A USAF tem, obrigatoriamente, que terminar o projeto do míssil sucessor do Minuteman e tem que terminar o projeto do B-21. E os Americanos pensam que uma guerra com a China está próxima e o Geração 6 não vem a tempo.

Quanto ao F-35:
Pensava-se que ia substituir todos os caças da USAF e mais o A-10.
Depois viu-se que não ia dar. Toca a modernizar F-16 para V e comprar F-15EX. Estes iriam operar em conjunto com os F-35, uns como “Wingman” dos outros, dependendo da missão.
Agora, os Loyal Wingman dos 6ª Geração se calhar vão operar com os F-35 e, provavelmente com F-15 EX.
Rafale F5 vão ter LW. Gripen E e modelo seguinte, igualmente.

E a FAP?
Plano A:  5.5 Mil Milhões ----------  Foi-se.

Plano B.a: 20 F-35 e F-16VSG-VA (1)
Plano B.b: As várias peças da FAP do futuro vão formar uma “REDE” conectada.
É a FAP 5.3 ---  o contrário de 35 e com um ponto no meio…

As perguntas que se devem colocar aqui no Forum são:

- Os Sem Glúten vão fazer parte da “Rede”?
- Vão poder ser os Loyal Wingman” dos 20 F-35 – com “Sensor Fusion”?
- Como é que a FAP, com o PLANO B, vai passar de “Irrelevante” para “Relevante”?
- Loyal Wingman não tripulados fazem parte do PLANO C ou do PLANO D?

Na minha opinião, o PLANO tem que ser alterado para 20 (ou menos) F-35 e um aparelho de Geração 4++ existente. Esse deverá ser o Gripen E. Um aparelho que pode operar com e realmente complementar o F-35 em termos de Sensor Fusion, Radar, IRST e Guerra Electrónica.

O Plano passa a ser o FAP E.G --- o contrário de GE e com um ponto no meio…


A todos um grande  ::) , com amizade do;

                                                              saabGripen


(1)   V – Sem Glúten – Pode Conter Vestígios de Amendoins



P.s.
E os Gripen devem originar contrapartidas para Portugal, tanto da Suécia como do Brasil, e devem ser produzidos no Brasil por Jacarés
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #909 em: Junho 24, 2024, 06:39:31 am »
A gente ja percebeu que como a linha de montagem vai encerrar em 2030 têm desesperadamente de tentar arranjar otáriosclientes...

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #910 em: Junho 24, 2024, 12:34:52 pm »
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Não interessa. Formaram pessoal em várias áreas. Se esse pessoal vai desenhar e construir um caça ou um motor eléctrico é a mesma coisa. É pessoal com conhecimento de engenharia que vai contribuir para a economia. Mesma coisa para a tecnologia que adquiriram; é tecnologia que lhes vai dar vantagem e ajudar a avançar em muitas áreas e indústrias.

Discordo.Claro que interessa e muito. Isso não interessaria nos EUA em que acabas uma linha de montagem aparece logo outra a seguir (Tipo F16 para o F35, na mesma cidade. Se queres mudar de cidade e continuar no F16V, é fazer o upgrade  em 2 anos enquanto montam a nova linha de montagem) . No Brasil, entre o AMX e o Gripen foram mais de 20 anos, Ou seja: Formas um engenheiro que "fabrica" um caça, deixas de o fazer e achas que o tipo vai para a manutenção? É qualificado,  se puder salta para onde vai fazer o que aprendeu. E contribui para a economia se a linha de montagem fecha, como? Isto  não é a França em que a Dassault acaba uma linha de montagem e começa outra. No Brasil entre o Xavante e o AMX foram mais 20 anos. Se um engenheiro tinha 40 anos quando a linha do primeiro acabou,  aos 60 vai para a do AMX? O mais lógico é ir para um pais a serio, uma empresa a sério,  enquanto pode e tem idade, quando o conhecimento adquirido ainda é valido, e ao sair levar o conhecimento com ele. Tens vários casos por cá, desde a malta que foi formado nos helis que iam para o exercito aos que aprenderam sobre os drones, como contrapartida de um certo upgrade, Contam-se pelos dedos de uma só mão os que estão em Portugal. Foram dar conhecimento e contribuir para a economia dos outros.

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A FAB ter 50 caças a envelhecer é um problema deles; não é um problema de quem ganhou pessoal formado e recebeu tecnologia europeia. Da mesma forma do 390 não ser ideal para as necessidades da FAP é um problema português e não um problema de quem mamou luvas e de quem recebeu fundos comunitários para formar pessoal e adquirir tecnologia.
Como não?  Formas um engenheiro que faz um caça Saab, ganhas Know How, conhecimento, pessoal qualificado, com a promessa que vais fazer 130 caças, exportar, fazer a versão para a MB, e a seguir fechas a linha de montagem. O gajo que fabricava o caça, se poder baza do pais vai para o estrangeiro, fazer o que aprendeu. Fica quem não pode ou quem se adapta a em vez de fazer o caça, ir para a Embraer fazer o upgrade do AMX, porque o F5 esta velho e o Gripen deixou de ser produzido. Se fores trabalhar num futuro F16, tens de re-aprender uma serie de coisas pois são caças diferentes ou podes ficar à espera mais de uma vintena de anos, por uma nova linha de montagem de um outro caça no Brasil e o conhecimento que se perde invariavelmente em duas décadas.  Diria que neste caso, todos perdem no Brasil e ganham os que estão lá fora e vão aproveitar esta mão de obra qualificada.
Quanto ao  390, não misturando outras questões, é feito uma parte em Portugal, ( a que foi planificada), e quem cá está, com a linha de montagem a continuar,não vai embora. A manter se assim, mamaram fundos comunitários, mas a tecnologia e o pessoal, estão formados, são portugueses e estão em Portugal. E isso é hoje a realidade, com o avião até agora a voar sem problemas.  Se amanha a linha fechar, logo falamos.

Citar
Separando os temas, esse problema da frota de caças - frota envelhecida, várias cadeias de logística - é o que vocês já comentaram nos outros posts anteriores. Falta de planeamento, muito político com os seus próprios interesses e sem visão estratégica, vários grupos com políticas externas diferentes, federação das bananas, etc.

Estou de acordo e acrescento: Fiaram-se na virgem e não correram. Também estavam à espera de aparecer mais dinheiro para mais Gripen e de irem conseguir substituir a frota de F5 rapidamente por Gripen E. Até queriam um modelo naval. Nicles. E agora têm a linha de montagem aberta, o pessoal formado e 30 caças volvidos, finito. Se calhar deviam ter tomado outras opções, mas agora é tarde. Um serio aviso para outras nações mas também ao Brasil.

Cumprimentos

E os Conde Andeiro de cá e os vendedores de lá queriam meter-nos no mesmo poço.

Olha a OI
 

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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #911 em: Junho 24, 2024, 12:36:34 pm »
Retomando aos F35. Já foi assinado?
A conversa permanente dos Conde Andeiro e vendedores de rua, parece um ruído incomodo, um zunido
É preciso bater em alguém para assinar isso ou acabar com o ruído que não deixa?   :D

Este País perde o foco com tantos podres
« Última modificação: Junho 24, 2024, 12:42:36 pm por Pescador »
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #912 em: Junho 24, 2024, 01:52:02 pm »
Parece que a assinatura poderá ocorrer até final do ano. Veremos…
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #913 em: Junho 24, 2024, 02:15:26 pm »
Parece que a assinatura poderá ocorrer até final do ano. Veremos…

Há um par de anos atrás já era tarde, venham eles !!!

Abraço
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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Re: F-35A Lightning II na FAP
« Responder #914 em: Junho 24, 2024, 02:16:53 pm »
A gente ja percebeu que como a linha de montagem vai encerrar em 2030 têm desesperadamente de tentar arranjar otáriosclientes...

Há que fazer pela vida...

É caso para dizer " a Oeste nada de novo, Operações Normais ".

Abraços
Quando um Povo/Governo não Respeita as Suas FFAA, Não Respeita a Sua História nem se Respeita a Si Próprio  !!
 
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