Se realmente a ideia é apoiar a industria nacional, um negocio entre a Ceiia e a Airbus para montar uma linha de modernização dos EF cá é talvez a melhor coisa possível.
Mas a industria nacional começa e termina na numa empresa brasileira.
Para quê? Com tanta empresa europeia a trabalhar no Eurofighter, e com os diversos participantes já com mão no trabalho de modernização, de que valia ter mais uma empresa, neste caso portuguesa, a fazer um trabalho de nicho, para uma aeronave de nicho?
Se queremos associar a aquisição de caças à indústria nacional, as opções mais rentáveis são:
-entrar num programa 6G, aproveitar que nada está definido, e assim assegurar parte da linha de produção;
-incluir no programa do caça escolhido (seja 5G ou 6G) a participação num projecto de Loyal Wingman;
-incluir no pacote a criação de uma unidade de produção de munições associada ao caça escolhido;
-ou, numa opção fora da caixa, comprar KF-21 e tornar-te no primeiro produtor do avião nesta região do globo.
Se era para ter em Portugal indústria associada à modernização de caças, fazia sentido que estes fossem F-16, pois já existe o know-how com aeronave - isto como parte de uma solução stop-gap.
Neste sentido, poderias também fazer modernização de F-16 para a Ucrânia, recorrendo a F-16 do AMARG.