Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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dc

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Re: CAS
« Responder #1200 em: Junho 25, 2024, 02:11:30 pm »
Errado, os Alpha Jet tinham missão CAS e treinava para isso e tudo (pelo menos quando eram em numero suficiente), o facto de nunca terem sido destacados para lugar nenhum já é outro assunto.

E quando foi a última vez que eram em "número suficiente" e "treinavam CAS"?

Não esquecer que os AJet transitaram da Esq.301, e nessa sim, faziam CAS. Com a transição para F-16, os F-16 passaram a ser o meio primário de CAS, sendo o AJet usado para isso, apenas numa situação extrema de calamidade. Em qualquer outro cenário, havendo F-16 disponíveis (e na altura em muito maior quantidade), seriam estes a ser usados em CAS.

Em caso de dúvida, pode-se deixar aqui a seguinte frase, referente à 103:
Citar
A sua missão consiste em ministrar instrução avançada de pilotagem e conversão operacional para aviões de combate.
Ou podemos ir ao próprio site da FAP:
https://www.emfa.pt/esquadra-50-esquadra-103-8211-caracois
Onde não há uma única menção a CAS/ataque.

Não entendo de onde é que vem a pancada de que os AJet da esquadra 103 andavam a fazer CAS.
 

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Charlie Jaguar

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Re: CAS
« Responder #1201 em: Junho 25, 2024, 02:33:30 pm »
Os Alpha originalmente eram 50.  ;)

https://www.emfa.pt/aeronave-4-dassault-dornier-alpha-jet

Citar
Portugal- (Alpha Jet A) - 50 (antes da Luftwaffe) adquiridos em 1993. Aposentados em 13 de janeiro de 2018.

Foram 50 Alpha-Jet A entregues pela Luftwaffe, dos quais 10 logo reservados como fonte de sobresselentes, embora todos tenham recebido número de cauda FAP. Portanto entraram 40 ao serviço em Outubro de 1993, 20 na 301 e outros 20 na 103.

A missão CAS/ASFAO era exercida pela Esq. 301 Jaguares, sendo a 103 destinada a treino avançado e conversão operacional de pilotos destinados às Esquadras de Caça. Após a 301 se ter transferido para Monte Real em 2005 para operar o F-16M, a 103 ficou com todos os Alpha-Jet disponíveis, que eram cada vez em menor número. Hipoteticamente, e em situação in extremis, a 103 poderia executar missões de ataque ao solo dado ter ficado a única detentora de toda a panóplia de armamento destinada a este aparelho, e nessa circunstância os A-Jet seriam pilotados muito provavelmente pelos seus IPs. Mas isso seria apenas numa situação muito particular, caso houvessem impedimentos de alguma ordem no emprego de outros meios como o F-16M, por exemplo.
Saudações Aeronáuticas,
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Re: CAS
« Responder #1202 em: Junho 25, 2024, 03:06:26 pm »
Conclusão, pelo menos nos últimos 30 anos, a 103 não tinha qualquer missão de CAS em vista, salvo num caso excepcional de guerra total, em que a FAP teria que colocar a carne toda no assador.
Numa situação normal, seriam usados os F-16 para esse tipo de função, e helicópteros armados (EC-635, se os tivéssemos) para cenários de baixa e muito baixa intensidade.
Com os constantes cortes na Defesa, especialmente a partir de 2008/2010 e no período Troika, em que a FAP teve que gerir a despesa com h/voo, nem sequer sobrava "espaço" para treinar CAS nos AJet, mesmo que fosse uma das missões secundárias da esquadra. Até para a substituição destas aeronaves, não era considerado um critério de escolha ou exclusão, sendo a prioridade claramente a formação de pilotos, seja com aeronaves próprias, seja com uma escola internacional.

Conclusão 2, hoje se queremos ter uma Esq.103 com uma vertente mais operacional (combate), então faz muito mais sentido tê-la com uma aeronave a jacto mais versátil e capaz, do que com uma aeronave a hélice cuja capacidade de combate se limita a baixa intensidade.
Se a ideia é poupar dinheiro, que se larguem critérios de combate.
 

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Re: CAS
« Responder #1203 em: Junho 25, 2024, 07:34:49 pm »
Conclusão 2, hoje se queremos ter uma Esq.103 com uma vertente mais operacional (combate), então faz muito mais sentido tê-la com uma aeronave a jacto mais versátil e capaz, do que com uma aeronave a hélice cuja capacidade de combate se limita a baixa intensidade.
Se a ideia é poupar dinheiro, que se larguem critérios de combate.

Viva!

É algo que poderá vir a concretizar-se num futuro mais distante, ou não... Isto porque, à partida, os STs não serão colocados na Esq. 103...

Cumprimentos
 

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Re: CAS
« Responder #1204 em: Junho 25, 2024, 10:12:44 pm »
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O ministro afirmou que o Governo está “a ultimar a concretização de uma aeronave à imagem do KC-390 que tem dado grande resultado, da base Embraer com tecnologia portuguesa incorporada”, a aeronave Super Tucano. Melo adiantou que, caso este investimento avance, “já há intenções de compra de países NATO e não NATO”, salientando que uma aeronave tem características ideais para atuar em África onde Portugal tem várias missões.

https://eco.sapo.pt/2024/06/25/ministro-da-defesa-esta-a-estudar-construcao-de-fabrica-de-municoes/

A minha grande questão é: alguém acredita mesmo nestes disparates? Ou toda a gente sabe que são negócios de baba de cegonha?
 
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Re: CAS
« Responder #1205 em: Junho 25, 2024, 10:15:50 pm »
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O ministro afirmou que o Governo está “a ultimar a concretização de uma aeronave à imagem do KC-390 que tem dado grande resultado, da base Embraer com tecnologia portuguesa incorporada”, a aeronave Super Tucano. Melo adiantou que, caso este investimento avance, “já há intenções de compra de países NATO e não NATO”, salientando que uma aeronave tem características ideais para atuar em África onde Portugal tem várias missões.

https://eco.sapo.pt/2024/06/25/ministro-da-defesa-esta-a-estudar-construcao-de-fabrica-de-municoes/

A minha grande questão é: alguém acredita mesmo nestes disparates? Ou toda a gente sabe que são negócios de baba de cegonha?
Devem ser os países do Atlético Norte que querem os ST.
"Homens fortes criam tempos fáceis e tempos fáceis criam homens fracos - homens fracos criam tempos difíceis e tempos difíceis criam homens fortes."
 

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Re: CAS
« Responder #1206 em: Junho 25, 2024, 10:51:23 pm »
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O ministro afirmou que o Governo está “a ultimar a concretização de uma aeronave à imagem do KC-390 que tem dado grande resultado, da base Embraer com tecnologia portuguesa incorporada”, a aeronave Super Tucano. Melo adiantou que, caso este investimento avance, “já há intenções de compra de países NATO e não NATO”, salientando que uma aeronave tem características ideais para atuar em África onde Portugal tem várias missões.

https://eco.sapo.pt/2024/06/25/ministro-da-defesa-esta-a-estudar-construcao-de-fabrica-de-municoes/

A minha grande questão é: alguém acredita mesmo nestes disparates? Ou toda a gente sabe que são negócios de baba de cegonha?

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aeronave à imagem do KC-390 que tem dado grande resultado, da base Embraer com tecnologia portuguesa incorporada”, a aeronave Super Tucano. Melo adiantou que, caso este investimento avance, “já há intenções de compra de países NATO e não NATO”

Isto é o que interessa ao Ministro, desde que a Força Aérea lhe diga que cumpre a parte de treino (que lhe disseram ser necessário investir) e ainda temos como "bónus" o CAS em África; depois destas informações o Ministro não vai fazer comparativos com outros modelos (sem a importância - visível - industrial em Portugal) para verificar se são melhores em treino, se há mais interoperabilidade com aliados, se gastar mais para o "CAS em África" é apenas marketing, etc. A Embraer fez bem o seu trabalho e a Força Aérea aceitou (talvez porque prometeram que vai ter mais dinheiro para investimentos, talvez porque acredite naquilo que disse, talvez...)           
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Re: CAS
« Responder #1207 em: Junho 25, 2024, 10:57:46 pm »
Viva!

É algo que poderá vir a concretizar-se num futuro mais distante, ou não... Isto porque, à partida, os STs não serão colocados na Esq. 103...

Cumprimentos

E para os ST seria reativada ou mesmo constituída uma nova Esquadra, ou uma das hoje existentes passaria a ser responsável por operá-los, como em tempos se falou por exemplo na 301 Jaguares?
Saudações Aeronáuticas,
Charlie Jaguar

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Re: CAS
« Responder #1208 em: Junho 25, 2024, 11:21:10 pm »
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O ministro afirmou que o Governo está “a ultimar a concretização de uma aeronave à imagem do KC-390 que tem dado grande resultado, da base Embraer com tecnologia portuguesa incorporada”, a aeronave Super Tucano. Melo adiantou que, caso este investimento avance, “já há intenções de compra de países NATO e não NATO”, salientando que uma aeronave tem características ideais para atuar em África onde Portugal tem várias missões.

https://eco.sapo.pt/2024/06/25/ministro-da-defesa-esta-a-estudar-construcao-de-fabrica-de-municoes/

A minha grande questão é: alguém acredita mesmo nestes disparates? Ou toda a gente sabe que são negócios de baba de cegonha?

A única parte credível da citação, é o estar-se a ultimar o negócio dos ST, dado que já sabíamos que era uma negociata com elevada probabilidade de se concretizar, por mais irracional que seja. Tudo o resto é encher chouriços.

No fim de contas, vão seguir o mesmo caminho da FAP com os ST, como a Marinha fez com as motas com sidecar.

A nível das supostas vendas, isso é tanga, porque ninguém na NATO anda a comprar aeronaves COIN, preferindo UCAVs, e quando procuram aeronaves de treino, ou vão para as opções baratas sem capacidade de combate, ou optam por aeronaves a jacto. Talvez consigam 1 ou 2 clientes no meio de toda a NATO, mas mesmo assim terão que passar por concursos, ao contrário da negociata com Portugal.

Isto é o que interessa ao Ministro, desde que a Força Aérea lhe diga que cumpre a parte de treino (que lhe disseram ser necessário investir) e ainda temos como "bónus" o CAS em África; depois destas informações o Ministro não vai fazer comparativos com outros modelos (sem a importância - visível - industrial em Portugal) para verificar se são melhores em treino, se há mais interoperabilidade com aliados, se gastar mais para o "CAS em África" é apenas marketing, etc. A Embraer fez bem o seu trabalho e a Força Aérea aceitou (talvez porque prometeram que vai ter mais dinheiro para investimentos, talvez porque acredite naquilo que disse, talvez...)           

Neste caso podemos culpar a FAP pela inépcia na tomada de decisão, mesmo vendo várias esquadras em situação crítica, e mesmo sabendo que é um tipo de aeronave que não se adequa às nossas necessidades.

Viva!

É algo que poderá vir a concretizar-se num futuro mais distante, ou não... Isto porque, à partida, os STs não serão colocados na Esq. 103...

Cumprimentos

O mais provável, pelo andar da carruagem da corrupção e negociatas para amigos, é que quando se aperceberem da necessidade de uma aeronave de treino a jacto por causa de um eventual F-35 (sem opção bilugar), ainda vamos ter que gramar com mais um lote de STs só porque sim.

Esta compra não tem lógica, e se realmente for o caso de serem colocados numa nova esquadra, ainda mais ridículo se torna. Resta saber que tipo de esquadra será, outra de treino, ou uma efectivamente de combate, o que levanta questões acerca do destino do investimento (ou falta dele) na frota de F-16, que muito provavelmente vai perder protagonismo para as avionetas kamikaze.
 
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Re: CAS
« Responder #1209 em: Junho 26, 2024, 10:25:21 am »
Conclusão, pelo menos nos últimos 30 anos, a 103 não tinha qualquer missão de CAS em vista, salvo num caso excepcional de guerra total, em que a FAP teria que colocar a carne toda no assador.
Numa situação normal, seriam usados os F-16 para esse tipo de função, e helicópteros armados (EC-635, se os tivéssemos) para cenários de baixa e muito baixa intensidade.
Com os constantes cortes na Defesa, especialmente a partir de 2008/2010 e no período Troika, em que a FAP teve que gerir a despesa com h/voo, nem sequer sobrava "espaço" para treinar CAS nos AJet, mesmo que fosse uma das missões secundárias da esquadra. Até para a substituição destas aeronaves, não era considerado um critério de escolha ou exclusão, sendo a prioridade claramente a formação de pilotos, seja com aeronaves próprias, seja com uma escola internacional.

Conclusão 2, hoje se queremos ter uma Esq.103 com uma vertente mais operacional (combate), então faz muito mais sentido tê-la com uma aeronave a jacto mais versátil e capaz, do que com uma aeronave a hélice cuja capacidade de combate se limita a baixa intensidade.
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Eu só o corrigi que os Alpha Jet já "fizeram" (tinham como missão e treinavam) CAS
 

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Re: CAS
« Responder #1210 em: Junho 26, 2024, 10:46:10 am »

(...) desde que a Força Aérea lhe diga que cumpre a parte de treino (que lhe disseram ser necessário investir) e ainda temos como "bónus" o CAS em África; depois destas informações o Ministro não vai fazer comparativos com outros modelos (sem a importância - visível - industrial em Portugal) para verificar se são melhores em treino, se há mais interoperabilidade com aliados, se gastar mais para o "CAS em África" é apenas marketing, etc. A Embraer fez bem o seu trabalho e a Força Aérea aceitou (talvez porque prometeram que vai ter mais dinheiro para investimentos, talvez porque acredite naquilo que disse, talvez...)           

A minha questão é: será que a Força Aérea realmente acha isso? E que "CAS" de Super Tucano é um bónus? Porque se isso for verdade então aí é bem mais grave.
 
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Re: CAS
« Responder #1211 em: Junho 26, 2024, 10:46:50 am »
Os Alpha que eram 40 nunca saíram de Portugal e são 12 ST que vão sair (aliás, normalmente de 12 voam 6, se forem 4 para qualquer lado sobravam dois, fora os problemas de tripulações e logística. Devem julgar que isto são os F16 )... :mrgreen:



Saudações

P.S. A FAP quer aviões de instrução mas quer também o F35. Estranho que o CEMA, tão rápido a dizer que sem os  F35 "perdemos a soberania", não abra a boca e diga que o ST não cumpre os requisitos de instrução, pois quem tem o F35 não usa ST. Bem como, que o T50 e o 346, se é para ir "caçar pardais" para Africa, tanto faz essa missão como treino avançado, como provam os Italianos. Lá está como a culpa não é só dos políticos... ::)   

« Última modificação: Junho 26, 2024, 10:57:07 am por mafets »
"Nunca, no campo dos conflitos humanos, tantos deveram tanto a tão poucos." W.Churchil

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Re: CAS
« Responder #1212 em: Junho 26, 2024, 10:50:31 am »
Os tucanitos é negociata à ciganos. Nada amais
 

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Re: CAS
« Responder #1213 em: Junho 26, 2024, 01:28:26 pm »
Eu só o corrigi que os Alpha Jet já "fizeram" (tinham como missão e treinavam) CAS

Não era isso que estava a ser debatido. Estava a ser debatida a aquisição de uma aeronave de treino avançado, e a forma como o critério CAS foi atirado para o ar para favorecer um concorrente, quando em nenhum momento houve critério CAS para aeronaves de treino em Portugal.

O caso do Alpha Jet em Portugal, foi um caso excepcional, em que já havia a aeronave, que era uma aeronave de combate e que transitou para treino. Não foi adquirida de propósito para treino + CAS.
Algo similar hoje, seria ter os F-16BM (aeronave de combate) e transitarem para uma função de treino.
 

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Re: CAS
« Responder #1214 em: Junho 26, 2024, 01:39:32 pm »
Os Alpha Jet nos últimos anos já só deviam ser uns 5 ou 6, até serem encostados de vez. Nem tão pouco tinham missões de combate, salvo a excepção da soberania do país estar em risco, e nesse caso "é colocar a carne toda no assador".

(...)

Eu só o corrigi que os Alpha Jet já "fizeram" (tinham como missão e treinavam) CAS

Não era isso que estava a ser debatido. Estava a ser debatida a aquisição de uma aeronave de treino avançado, e a forma como o critério CAS foi atirado para o ar para favorecer um concorrente, quando em nenhum momento houve critério CAS para aeronaves de treino em Portugal.

O caso do Alpha Jet em Portugal, foi um caso excepcional, em que já havia a aeronave, que era uma aeronave de combate e que transitou para treino. Não foi adquirida de propósito para treino + CAS.
Algo similar hoje, seria ter os F-16BM (aeronave de combate) e transitarem para uma função de treino.

Voce é que referiu que os Alpha Jet não tinham missões de combate, eu apenas o corrigi, informando que os Alpha Jet tinham a missão CAS e que treinavam e tudo para ela. Só isso.

PS: Uma curiosidade os F-16BM fazem (pelo menos faziam quando o treino avançado era dado nos Alpha Jet, não sei se esse treino ainda é dado pela FAP ou se já vem dos EUA com a conversão feita) a função de treino de conversão para F-16,