Conclusão, pelo menos nos últimos 30 anos, a 103 não tinha qualquer missão de CAS em vista, salvo num caso excepcional de guerra total, em que a FAP teria que colocar a carne toda no assador.
Numa situação normal, seriam usados os F-16 para esse tipo de função, e helicópteros armados (EC-635, se os tivéssemos) para cenários de baixa e muito baixa intensidade.
Com os constantes cortes na Defesa, especialmente a partir de 2008/2010 e no período Troika, em que a FAP teve que gerir a despesa com h/voo, nem sequer sobrava "espaço" para treinar CAS nos AJet, mesmo que fosse uma das missões secundárias da esquadra. Até para a substituição destas aeronaves, não era considerado um critério de escolha ou exclusão, sendo a prioridade claramente a formação de pilotos, seja com aeronaves próprias, seja com uma escola internacional.
Conclusão 2, hoje se queremos ter uma Esq.103 com uma vertente mais operacional (combate), então faz muito mais sentido tê-la com uma aeronave a jacto mais versátil e capaz, do que com uma aeronave a hélice cuja capacidade de combate se limita a baixa intensidade.
Se a ideia é poupar dinheiro, que se larguem critérios de combate.