Os Alpha Jet nos últimos anos já só deviam ser uns 5 ou 6, até serem encostados de vez. Nem tão pouco tinham missões de combate, salvo a excepção da soberania do país estar em risco, e nesse caso "é colocar a carne toda no assador".
Agora, para a Esq.103 Caracóis, vejo 3 opções:
-esquecer capacidade própria, e pagar a formação de pilotos lá fora, fazendo com que o dinheiro da FAP seja todo canalizado para a vertente operacional (que bem precisa);
-avançar para uma solução stop gap barata, de aeronaves de treino a hélice em número relativamente reduzido (6-8 unidades), e sem missão CAS/COIN;
-fazer logo o salto para uma aeronave a jacto, como o TA-50, que por 500 milhões se compram 8-10 unidades, e ficamos com o assunto despachado por 30 anos, e ainda ganhamos aeronaves de combate de segunda linha.
Todas as opções têm vantagens e desvantagens.
-Ao contratar lá fora a formação, poupamos na aquisição e sustentação de uma frota nacional, nem temos que formar pessoal de terra para as aeronaves, sendo tudo isto canalizado para outras frotas. Mas perdemos alguma autonomia.
-Ao comprar aeronaves a hélice, poupamos algum dinheiro a curto prazo, por serem mais baratas. Mas passado 10 anos precisaríamos de adquirir um modelo a jacto na mesma.
-Ao comprar aeronaves a jacto, aumentam as capacidades da FAP, na formação e na capacidade operacional (de combate), e não temos que nos preocupar mais com o assunto, podendo até mais tarde abrir a nossa própria escola internacional. Mas, é a opção mais cara.