Votação

Que aeronave de Apoio Aéreo Próximo para a FAP? Para missões em ambiente não contestado.

AH-1Z
7 (14.9%)
A-29N
13 (27.7%)
UH-60 DAP
20 (42.6%)
AC-295
2 (4.3%)
A-10C ex-USAF
2 (4.3%)
MH-6 Little Bird
1 (2.1%)
OH58D ex-US Army
0 (0%)
H-145 H-Force
2 (4.3%)

Votos totais: 47

Votação encerrada: Junho 02, 2023, 10:29:01 pm

CAS

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LM

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Re: CAS
« Responder #1110 em: Maio 27, 2024, 07:10:47 pm »
É necessário ter aviões de formação... a Embraer fez o seu trabalho - "projecto de país irmão, viram como a parceria no KC390 correu bem, vamos fazer uma versão NATO e será Portugal a ter a "produção" desta versão, etc" - e o governo decidiu: "comprado e ainda temos capacidade CAS de bónus!"; depois é apenas arranjar comunicação para provar como temos necessidade de CAS a hélice. Agora que isto não pode ser apenas obra dos políticos e que teve cobertura (ou origem!) na Força Aérea...     
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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1111 em: Maio 27, 2024, 07:39:48 pm »
Parece que se nota aqui a formação de uma corrente de gente sensata que não está contra "só porque sim".
E que não têm medo de dizer o que pensam.
« Última modificação: Maio 27, 2024, 07:41:54 pm por saabGripen »
 

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Pescador

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Re: CAS
« Responder #1112 em: Maio 27, 2024, 10:23:46 pm »
Também não tenho medo de dizer o que penso. E sensato. Nomeadamente não correr atrás de coisas, que temos exemplo que já deu raia no passado. Por outro lado é notório o interesse extra FA e pior o interesse de prioridades.
Depois de bolsos cheios ou brindes, o que vier a seguir que se lixe, como foi com as Telecomunicações.
200 milhões que fazem tanta falta para coisas mais urgentes e importantes. Mas é o CAS "nus africa" que importa. Para "vender" uma empresa a outros

A chafurdice é tanta, que até os gripen querem impingir, porque também os fazem no Brasil sob licença. Depois era correr dinheiro para lá
« Última modificação: Maio 27, 2024, 10:26:57 pm por Pescador »
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1113 em: Maio 27, 2024, 11:01:01 pm »
É necessário ter aviões de formação... a Embraer fez o seu trabalho - "projecto de país irmão, viram como a parceria no KC390 correu bem, vamos fazer uma versão NATO e será Portugal a ter a "produção" desta versão, etc" - e o governo decidiu: "comprado e ainda temos capacidade CAS de bónus!"; depois é apenas arranjar comunicação para provar como temos necessidade de CAS a hélice. Agora que isto não pode ser apenas obra dos políticos e que teve cobertura (ou origem!) na Força Aérea...   

Tal necessidade não existe. Tiveram 20 anos de luta contra o terrorismo, cenário ideal para ter aquele tipo de aeronave, e nunca esteve em cogitação uma plataforma dedicada a COIN, e agora que o mundo se vira mais para conflitos de alta intensidade, é que os pacóvios se lembram de avionetas COIN?

Façam favor de não nos fazer passar por otários.

O ST aparentemente vai permitir fazer treino até aos aviões de 5ª geração com realidade aumentada. E o treino que falas é o JTAC. Quem é treinado é tanto (ou mais) o pessoal de terra como os pilotos.

Já sabemos, o ST faz tudo e mais alguma coisa, inclusive ir à Lua com um depósito. Mas no mundo real, a própria FAB já pensa em arranjar uma aeronave de treino avançado a jacto. Mas lá está, para nós o ST já serve.

E pois claro, se numas FA que deviam ter F-16, P-3, UAVs armados e helicópteros armados, realmente é mesmo necessário ter ainda outra aeronave para treinar pessoal de terra para manusear armamento. Tá certo.

Os ST também só precisa de formar uma esquadra (semelhate ao que havia nos alphajet) se assim for intenção.

Essa "uma esquadra" tem muitas variáveis. Uma coisa é teres que adquirir 6 STs estritamente para treino. Outra é adquirires 12 porque alguém se lembrou de os querer usar em CAS. É só uma diferença de quê, 60-100 milhões? Fora o resto, em termos do treino de pessoal, para haver capacidade de criar destacamentos com os ditos ST.

Citar
Hoje em dia o treino de armas é mais do que lançar bombas, e o que ouvi foi aproveitar a plataforma do ST para fazer treino computadores/armas (ambientarem-se ao controlos e informação dos sensores/radares) e com vários pods e até com missies. Uma vez que os procedimento seriam muito semelhantes.

Não estou com isto a defender os ST, só estou a referir o porque da opção dos ST em relação aos PC-21 ser também válida.

Ninguém diz que o ST não é uma opção válida como as outras, o que se diz é que é estapafúrdio criar-se um falso critério de "CAS", para tentar manipular a escolha a favor de um produto.
Cada vez mais países andam a usar UCAVs para missões COIN, e nós queremos usar uma aeronave tripulada, preferindo pôr em risco a vinda de um piloto "só porque sim". Isto não cabe na cabeça de ninguém.

Quanto ao treino de "ambientação", outras aeronaves fazem o mesmo. Para isso não precisas de um critério CAS para nada, nem de um número de aeronaves superior às necessidades para executar essa missão. E um bom simulador, permite melhor treino num cockpit igual ao real, do que numa aeronave genérica.

A substituição do Alpha Jet por uma aeronave a hélice, podia ser feita com rapidez e por um custo comportável. Não fosse a teima do CAS, que só torna o programa mais caro, já tínhamos o assunto resolvido.

Citar
Estamos aqui a falar de formação de pilotos e não a manutenção da certificação dos mesmos, antes de um formando tocar num F-16 tem muitas horas de voo para apreender tudo e mais alguma coisa, idealmente a formação dada em F-16 será apenas para conversão ou treino especifico para F-16, toda a teoria e pratica deverá ser feita antes num conjunto de plataformas mais economicas possivel.

E novamente, para isso não precisas de 12 avionetas COIN, bastam 6-8 aeronaves "normais" para treino. Não serão as metralhadoras .50 dos ST, ou poder lançar bombas, que vão mudar isso, tanto que outros países formam pilotos sem os ditos.

Citar
Num País que forma várias dezenas de pilotos por ano compensa ter esquadras esclusivas para formação, no nosso caso pode não compensar (terá de ser a FAP a decidir se prefere investir os seus limitados recursos nesta valencia em vez de outra, pois não há dinheiro para tudo) ter uma esquadra (aeronave a jato) para formar 3 a 5 pilotos por ano. Pode em ultimo caso ficar mais economico aumentar o numero de horas em simulador e fazer o resto no F-16 (single/two seats)

Concordo. Os 200 milhões pela frotazinha de Super Tucanos, pagam a formação dos 3-5 pilotos/ano no estrangeiro, durante uns 20 ou 30 anos. E isto não inclui custos de operação e sustentação da frota. O único senão, é precisamente a questão das vagas.

Uma alternativa, passaria pela criação de uma escola internacional, algo que até agora não foi possível fazer.
Outra alternativa, passa pela aquisição de uma solução "stop-gap" a hélice, que seja capaz de realizar treino para todas ou quase todas as etapas. E aqui podes:
-comprar quantidade QB da dita aeronave, 6-8 unidades, para os Caracóis
-ou comprar uma maior quantidade, 12-16, tanto para os Caracóis como os Roncos

Esta última seria a medida ideal entre poupar dinheiro, e cumprir a missão.
Em vez disso, querem seguir o caminho dos 12 ST para CAS, que com a versão de combate são mais caros, e que mesmo com este número "overkill", não substituem os TB-30.
No fim, a FAP vai operar 3 esquadras de aeronaves de treino a hélice, ao invés de apenas 2. Mas lá está, temos tanto pessoal na FAP, entre pilotos e pessoal de terra, que podemos dar-nos ao luxo de operar 3 aeronaves de treino a hélice, e ainda formar pessoal extra para destacamentos de uma delas. Enquanto isso, as restantes esquadras operacionais à rasca com pessoal!

O que não faz sentido, é formar pilotos de combate, numa aeronave cuja utilidade em combate se limita a ambientes de baixa e muito baixa intensidade. Menos ainda, quando certos UCAVs fazem quase todas as missões do ST, e ainda podem contribuir de forma séria para outras missões e/ou níveis de conflito.

Citar
PS: a haver pressão politica para os ST penso que seja pela possibilidade de ester ser montado/finalizado/convertido em spec NATO nas oficinas da OGMA, o que pode ser benefico, pois aparentemente parece não haver muitos interessados mas isso pode mudar (caso dos KC-390, que inicialmente parecia que iamos ser o unico País na Europa a ter e felizmente isso não se confirmou)

Eu nada tenho a ver com a estupidez política. Queriam investir na Defesa, investiam em sectores onde haja realmente mercado. Para o KC-390 havia mercado e pouca concorrência. Para o ST há pouco mercado e muito mais concorrência. Existem N sectores da Defesa com muito mercado, e esses sim compensam um investimento e produção nacional.
Não quiseram alinhar na produção de munições, com elevadíssima procura, mas querem investir na produção de 12 avionetas COIN que cada vez menos procura têm. Tá certo.

Citar
PS2: De referir que penso que caso a Embraer perceba que o ST pode vir a ser uma boa alternativa na Europara para aeronaves de treino e caso haja interessados (PT), pode facilmente criar uma actualização onde são aumentadas as potencialidades como aeronave de treino tornando esta proxima do potencial do PC-21.

Mas em que é que isso nos obriga a comprar os Super Tucano para CAS? Se a Embraer tem assim tanta confiança que é capaz de produzir um ST equivalente ao PC-21 para treino, para que é que nós temos que gramar com a versão de combate? Faziam um concurso para 8 aeronaves, e participavam o PC-21, o ST numa versão NATO para treino, e outros concorrentes, e deixavam o critério CAS de lado.
 
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sivispacem

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Re: CAS
« Responder #1114 em: Maio 28, 2024, 11:10:39 am »

Não quiseram alinhar na produção de munições, com elevadíssima procura, mas querem investir na produção de 12 avionetas COIN que cada vez menos procura têm. Tá certo.



O A-29 é em si mesmo um produto com o mercado esgotado e próximo do seu fim de vida. A sua descontinuação nos EUA (que os comprou apenas para o oferecer ao Afeganistão, note-se...) foi o golpe mortal. Daí que tentaram o último golpe que foi tentar a entrada no mercado da NATO.
E Portugal, tanso que é, foi na conversa... E pronto, aqui estamos....


Mas em relação à pertinente questão da produção de munições/UAV deixo aqui o link de algo que se calhar faria todo o sentido produzir em Portugal, se houvesse gente com visão neste país...

https://www.defensa.com/africa-asia-pacifico/rash-opcion-emiratos-para-dotar-uas-ataque-armas-bajo-coste
« Última modificação: Maio 28, 2024, 01:29:04 pm por sivispacem »
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Re: CAS
« Responder #1115 em: Maio 28, 2024, 12:41:06 pm »
É necessário ter aviões de formação... a Embraer fez o seu trabalho - "projecto de país irmão, viram como a parceria no KC390 correu bem, vamos fazer uma versão NATO e será Portugal a ter a "produção" desta versão, etc" - e o governo decidiu: "comprado e ainda temos capacidade CAS de bónus!"; depois é apenas arranjar comunicação para provar como temos necessidade de CAS a hélice. Agora que isto não pode ser apenas obra dos políticos e que teve cobertura (ou origem!) na Força Aérea...   

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Re: CAS
« Responder #1116 em: Maio 28, 2024, 01:11:41 pm »
"Jacaré" Este termo não aprece por acaso quando o escrevo. Porque se trata de uma mentalidade com raizes nos exóticos.

Ora bem, o que se trata aqui é esta mentalidade de potencia do terceiro mundo. A mentalidade de jacarés.

Que o Brasil queira ser a potencia da América do Sul, é legitimo á sua maneira. Agora Portugal não tem de copiar conceitos de terceiro mundo.
Mas é o que está a acontecer e no fundo sempre foi assim.
Veja-se:
Um exército fraquinho de meios para qualquer intervenção fora no âmbito africano.
Ou seja, artilharia, uma desgraça, safa-se umas peças de 10,5 modernas e vá uns M109 com uma falta de MLU gritante.
Alguns Leopard 2 A6, que nem 2/3 estavam recentemente operacionais
Os Pandur incompletos sem os sistemas modernos de misseis AA e AC para acompanhar colunas. Ou seja serve em África com uns rebeldes.
Vantac idem

FAP. F16 M, safam a coisa mas às minguas e nos mínimos. Helicópteros por fazer MLU e muitos até por manutenção. faltam os médios

Marinha, 2 submarinos. O resto nem sequer pode entrar numa equação de uso no âmbito de força europeia, tirando andar lá a fazer numero como já andaram as João Belo

Ou seja, se nos compararmos ao terceiro mundo somos uma potencia, Se for fora disso, uns tristes, com pategos a achar que temos navios muito complexos e evoluídos e outros mais interessados em turismo

Não admira os jacarés se interessarem por tucanitos e outras aventuras exóticas.
Mas fica as perguntas
Onde está Portugal situado?
Quais as responsabilidades nacionais e perante outros, na zona geográfica onde nos inserimos?

Mais uma vez, o que interessa as FA, a elevação da Embraer, ou outra e, dos lá enfiados, ou antes as Forças Armadas, como garante de soberania e principalmente como força credível e com dignidade para aqueles que lá servem?
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1117 em: Maio 28, 2024, 03:08:10 pm »
O A-29 é em si mesmo um produto com o mercado esgotado e próximo do seu fim de vida. A sua descontinuação nos EUA (que os comprou apenas para o oferecer ao Afeganistão, note-se...) foi o golpe mortal. Daí que tentaram o último golpe que foi tentar a entrada no mercado da NATO.
E Portugal, tanso que é, foi na conversa... E pronto, aqui estamos....


Mas em relação à pertinente questão da produção de munições/UAV deixo aqui o link de algo que se calhar faria todo o sentido produzir em Portugal, se houvesse gente com visão neste país...

https://www.defensa.com/africa-asia-pacifico/rash-opcion-emiratos-para-dotar-uas-ataque-armas-bajo-coste

Mercado esgotado não digo, pois em África, na América Latina, no Médio Oriente e na Ásia há-de haver algum mercado (apesar de na maioria destes, também estar quase tudo focado em comprar armas para conflitos convencionais, e não COIN). O que é difícil vislumbrar, é mercado para uma versão NATO do ST!

Existem dezenas, ou até mesmo centenas, de produtos militares, que Portugal realmente precisa, e cujo mercado interno e externo é suficientemente grande, para justificar a produção nacional.

Essa munição é um exemplo, e também dos Emirados:
https://edgegroup.ae/solutions/skyknight

Depois existem opções mais "convencionais", como os foguetes guiados APKWS, utilizáveis por mil e uma plataformas aéreas, terrestres e navais, munições variadas, e tanta outra coisa, que hoje vemos que têm um gigantesco mercado.
Essencialmente, é ter indústria de Defesa que produza algo com mercado a curto, médio e longo prazo, e cujo know-how ganho seja útil para o futuro.
 
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Re: CAS
« Responder #1118 em: Maio 28, 2024, 03:43:39 pm »
O A-29 é em si mesmo um produto com o mercado esgotado e próximo do seu fim de vida. A sua descontinuação nos EUA (que os comprou apenas para o oferecer ao Afeganistão, note-se...) foi o golpe mortal. Daí que tentaram o último golpe que foi tentar a entrada no mercado da NATO.
E Portugal, tanso que é, foi na conversa... E pronto, aqui estamos....


Mas em relação à pertinente questão da produção de munições/UAV deixo aqui o link de algo que se calhar faria todo o sentido produzir em Portugal, se houvesse gente com visão neste país...

https://www.defensa.com/africa-asia-pacifico/rash-opcion-emiratos-para-dotar-uas-ataque-armas-bajo-coste

Mercado esgotado não digo, pois em África, na América Latina, no Médio Oriente e na Ásia há-de haver algum mercado (apesar de na maioria destes, também estar quase tudo focado em comprar armas para conflitos convencionais, e não COIN). O que é difícil vislumbrar, é mercado para uma versão NATO do ST!

Existem dezenas, ou até mesmo centenas, de produtos militares, que Portugal realmente precisa, e cujo mercado interno e externo é suficientemente grande, para justificar a produção nacional.

Essa munição é um exemplo, e também dos Emirados:
https://edgegroup.ae/solutions/skyknight

Depois existem opções mais "convencionais", como os foguetes guiados APKWS, utilizáveis por mil e uma plataformas aéreas, terrestres e navais, munições variadas, e tanta outra coisa, que hoje vemos que têm um gigantesco mercado.
Essencialmente, é ter indústria de Defesa que produza algo com mercado a curto, médio e longo prazo, e cujo know-how ganho seja útil para o futuro.

Eu acho que é exatamente ao contrário, ontem estive a dar uma vista de olhos para tentar perceber o que a Spec NATO trás ao ST, e aquilo não é só os data links NATO, aumentaram em muito as valencias do ST para treino, permitindo simulação de radar com dados recebidos pelos data link, para além disso a permite simular por completo o lançamento virtual de diferente armamento. O que ncontrei ontem há diversos países a nivel Europeu que querem modernizar as suas esquadras de treino de avições a helice e o objectivo é tentar fazer a maior parte do treino nesses aviões, eu acho que o A-29N foi uma solução que a Embraer arrajnou para o tornar mais competitivo face ao PC-21.

Em relação aos preços vi (como habitual) preços para todos os gostos e feitios contudo os preços do PC-21 e do A-29N andam muito proximos havendo referencias onde um é mais caro que o outro e vice-versa.

De referir que a Austrália adquiriu PC-21 há poucos anos, está a pensar substituir/encontrar alternativa aos PC-21 para JTAC training.
https://www.australiandefence.com.au/defence/air/defence-to-replace-pc-21-in-jtac-role
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1119 em: Maio 28, 2024, 04:00:13 pm »
Os destinatários da "palha" comunicação é o contribuinte votante na generalidade - muitos com a "especialidade" tirada na Guerra Colonial - não o restrito grupo deste fórum...

O contribuinte não precisa de ser convencido de nada, porque o povo em geral não vai saber a diferença entre CAS ou carpet bombing. Tantos programas onde podem envolver a indústria nacional, não faz sentido tentar manipular a opinião pública para que se compre equipamento X, só para fazer o favor ao fabricante.

E não é de todo difícil convencer o povo votante, de que é necessária uma solução "stop-gap" para o treino de pilotos. É aliás bastante fácil. Esta invenção do CAS, é que veio complicar e encarecer o programa desnecessariamente, tudo porque na Embraer quiseram vender a versão de combate, talvez porque sabiam que num concurso para aeronaves estritamente de treino, perdiam.

O "esquema" da produção nacional como justificativo é tanga. A mesma retórica não aplicam para a substituição das fragatas por exemplo.
 

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dc

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Re: CAS
« Responder #1120 em: Maio 28, 2024, 04:57:05 pm »
Eu acho que é exatamente ao contrário, ontem estive a dar uma vista de olhos para tentar perceber o que a Spec NATO trás ao ST, e aquilo não é só os data links NATO, aumentaram em muito as valencias do ST para treino, permitindo simulação de radar com dados recebidos pelos data link, para além disso a permite simular por completo o lançamento virtual de diferente armamento. O que ncontrei ontem há diversos países a nivel Europeu que querem modernizar as suas esquadras de treino de avições a helice e o objectivo é tentar fazer a maior parte do treino nesses aviões, eu acho que o A-29N foi uma solução que a Embraer arrajnou para o tornar mais competitivo face ao PC-21.

Só por curiosidade, qual o propósito de "fingir que lanças" um míssil de cruzeiro (ou outra arma qualquer) de um Super Tucano? Em que é que isso não pode ser feito no simulador do caça em si (maior familiarização com o cockpit, treino de procedimentos com os controlos reais), e posteriormente feita a simulação na aeronave real (F-16 e com a versão de treino da dita arma)? A etapa no ST é para quê? Ambientação a uma aeronave diferente, que realiza o disparo a uma velocidade bem diferente, a altitudes bem diferentes, e que seria afectada de forma completamente diferente com a largada da arma real?

E a nível Europeu ninguém anda à procura de aeronaves a hélice para CAS, que é o que sempre se discutiu aqui. Nos outros países europeus, haverá concurso, e vencerá o melhor, e dificilmente vencerá a opção mais cara do mercado, principalmente quando uma versão A-29N poderá ter custos perigosamente próximos aos de um T-50 ou M-346.

Continua a não se compreender o requisito CAS por cá. Sem esse requisito, até podia vir o ST, mas este bastaria ser adquirido em quantidades de 6-8, reduzindo bastante o custo da aquisição, e eliminando por completo a necessidade de pessoal de terra e pilotos suplementares para fazer destacamentos. Tirem o critério CAS, deixem o CAS para quem é suposto fazer, e adquiram aeronaves para treino e pronto.

Citar
Em relação aos preços vi (como habitual) preços para todos os gostos e feitios contudo os preços do PC-21 e do A-29N andam muito proximos havendo referencias onde um é mais caro que o outro e vice-versa.

Preços do A-29N não viste de certeza, porque tal avião ainda não existe. Viste sim preços da versão "normal" do ST, sem os ditos upgrades e em programas realizados há muito mais tempo, e que será certamente mais barata que um A-29N fabricado em 2024 na Europa.

Os preços tendem a favorecer o PC-21, em alguns casos por uma larga margem. Espanha comprou 24 PC-21 em 2020, por 200 e tal milhões de euros.
Ghana em 2015 comprou 5 por 88 milhões de dólares, o que daria um custo total para 24 aeronaves a rondar os 400 milhões.
O Líbano:
https://www.dsca.mil/press-media/major-arms-sales/lebanon-29-super-tucano-aircraft
Afeganistão:
https://www.flightglobal.com/latest-afghan-super-tucanos-cost-1745-million/125954.article

Os valores vão sempre variar bastante, conforme o conteúdo dos contratos, etc. Mas facilmente concluímos que, uma versão ainda mais avançada do ST (A-29N), não ficará nada barata.

Citar
De referir que a Austrália adquiriu PC-21 há poucos anos, está a pensar substituir/encontrar alternativa aos PC-21 para JTAC training.
https://www.australiandefence.com.au/defence/air/defence-to-replace-pc-21-in-jtac-role

Tudo muito bem. Agora as questões:
-quanto pessoal formamos em JTAC por ano?
-como é que num país onde os militares de vários ramos e várias especialidades, praticamente não executam tiro real, como é que a prioridade seria o JTAC?
-qual a vantagem de usar ST para esse fim, se formarmos pouco pessoal?
-se um PC-21 executa 80% do treino JTAC, qual o problema dos restantes 20% serem desempenhados por F-16, sabendo que todas estas horas de voo são úteis para os pilotos?
-em que é que é desvantajoso fazer JTAC no estrangeiro, eventualmente ter uma escola dentro da UE ou NATO para esse fim?
-o que é que acontece a isso tudo, se/quando for possível realizar o procedimento, de forma quase tão realista, e muito mais completa, recorrente e abrangente, através de Realidade Aumentada por exemplo?
 
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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1121 em: Maio 28, 2024, 07:32:46 pm »
Espanha, um país que encara a Defesa a sério, voltou a abrir concurso para a substituição dos veteranos F-5M. E com nomes de peso, nada de faz de conta.

Citar
(...) The contenders are the Boeing T-7, Korea Aerospace Industries T-50, Leonardo M-346 and Turkish Aerospace (TAI) Hurjet, though other contenders also could come into the running (...)

https://aviationweek.com/defense-space/light-attack-advanced-training/spain-revives-f-5-trainer-replacement

Mas.... mas ..... será possível terem-se esquecido do A-29N Super Tucanito??? 

Os espanhóis não percebem nada disto, ainda acabam conquistados de novo por Marrocos...

O melhor seria o Saabgripen começar a postar umas coisas lá no fórum deles, se calhar...


                                            Á Administração do FORUM

O saabGripen até respondeu a este post.
Mas deve ter havido uma mudança de turno do vigilante de bons costumes do Forum e a minha resposta foi apagada.

E conversa da treta sobre o WOKE é tolerada.
Assim como fantasias sobre quem mete o quê ao bolso.

Se há novas regras, talvez fosse útil divulgar as mesmas.

 

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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1122 em: Maio 28, 2024, 07:44:05 pm »
Eu sou da opinião que o WOKE está aqui para ficar.
E se as FFAA não querem ter os problemas de recrutamento que hoje enfretam vão ter que se adaptar.

Afinal, porque é que um Gay não pode pilotar um F-35?
Ou uma lésbica?

Eu olho para um F-35 e até me parece um aparelho que, se fosse uma pessoa, seria uma lésbica.
Daquelas gordinhas e com o cabelo rapado.


                                                             Á Administração do FORUM

Ponderem lá os motivos pelos quais devem apagar isto.
« Última modificação: Maio 28, 2024, 07:48:45 pm por saabGripen »
 

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Re: CAS
« Responder #1123 em: Maio 28, 2024, 09:10:17 pm »
Querem ver que agora vem as "mulheres" com 3 perna lá de sul também pilotar.

Importa frisar que temos Mulheres nas FA, Mulheres em várias posições e serviços nas FA.
Portanto temos Homens e Mulheres, não coisas ambíguas. Ninguém aqui nunca colocou em causa os interesses sexuais seguidos por cada cada um.

Posto isto o brutal interesse em vender equipamentos de Embraer é sintoma e obvio interesse pessoal. Aliás isso já foi percebido em certos comentários descaídos.
Então é legitimo dizer que estão a meter interesses pessoais acima
Para que queremos isso para CAS, se em primeiro deveríamos ter helicópteros com as suas diversas valências e, até drones fazem esse serviço do ST com muito menor logística?
Se é para treino porque não outro mais barato ou até um a jacto apesar de mais caro, mas com muito maior potencial?
Porque é que se tentou aqui impingir durante tanto tempo o Gripen em detrimento do F35? Se sabemos que temos mais uns 10 a 15 anos de operação com os F16 e nessa altura o gripen não tem nada que acrescente. Só na américa do sul, como os st e as tamaré.
Essa eu respondo.
Porque estão a  fabricar 14 para eles e depois querem ter a quem vender e ganhar com a manutenção.
Porque razão se insiste num 6º Kc se já verificaram que seria bom ter outro avião de maior capacidade?

Não há aqui  nada de interesses pessoais, pois não? E claro interesses sem benefícios pessoais

Se queremos ter umas FA europeias, mesmo que reduzidas, é melhor deixar essa mentalidade jacaré e situarmo-nos no continente certo com as opções mais viradas para isso
 
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saabGripen

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Re: CAS
« Responder #1124 em: Maio 28, 2024, 09:40:44 pm »

Nós?

FA europeias?

          ::)