Pessoalmente, acho que para o peditório de Moçambique já demos o suficiente, e já deixámos lá suficientes penas e demasiados mortos para nos preocuparmos com aquilo.
Que eu saiba, nenhum país do mundo utilizou o T-6 Texan como Portugal e por isso não tenho notícia de que outros países tenham tido pilotos abatidos em operações de combate. Que eu saiba, os Texan que perdemos em Angola e em Moçambique foram perdidos na sequencia de acidentes, mas na Guiné, houve vários casos de aviões perdidos para mísseis e artilharia anti-aérea.
A Africa do Sul recebeu mais de mil (mais de 1.000) aviões T-6, na designação Harvard, e utilizou-os até 1995.
Mas durante a guerra no sul da Angola, só utilizou os Impala e os Mirage. E mesmo os Impala teve que os retirar, por serem lentos e terem pouca autonomia.
Nós não temos que andar a comprar aviões, tendo em consideração as necessidades da República Centro Africana ou as necessidades de Moçambique. Eu diria, que nós estamos primeiro !
Eles estão-se marimbando para as nossas necessidades, para as nossas posições internacionais ou para o que achamos da guerra da Ucrânia, que é a que nos afeta diretamente como membros da NATO. Bastaria ver o voto de Moçambique na ONU sobre a invasão da Ucrânia.
É um investimento demasiado pesado, para ser tão condicionado por fatores externos.