Já estou perdido nos tópicos sobre isto mas acho que se adequa aqui. Acho que a ideia de reduzir o preço é fazer por exemplo 5 PNM e comprar apenas 3 sistemas contentorizados para rodar pelos navios que estão ativos e os outros funcionam como logísticos. Acho que é aí que pensam poupar. Nisso e nas guarnições. Nos radares não dá para poupar.
Nota que não estou a defender a solução X, Y ou Z. Estou apenas a tirar ilações do que tenho lido.
É possível que tenham em mente algo assim, e já sabemos que tal ideia seria absurda e apenas uma maneira de cortar despesa em vez de aumentar capacidades.
É que enquanto noutros países, os módulos contentorizados serão usados por navios de segunda-linha, OPVs, entre outros, com o objectivo de complementar os meios de combate convencionais, por cá não querem reforçar capacidades, mas sim poupar uns tostões, substituindo eventualmente fragatas por navios civis/logísticos com espaço para contentores.
Eu acho que a ideia de contentores é boa, para em caso de conflito equipar o futuro PNM (módulo VLS de auto-defesa), NPOs (módulo anti-navio ou contentor para drones Kamikaze), futuros USVs de média dimensão tipo TRIFIC, e que estes navios complementem as fragatas. Não pode é ser usada como desculpa para substituir navios de combate.
Edit: Atenção que, se mísseis e drones aéreos são quase parecidos, existem aspectos, como a velocidade, em que os drones não conseguem competir. Existe o drone Coyote da Raytheon que já foi testado para C-UAS. Este drone conseguirá ter uma capacidade C-UAS equivalente ou até superior em certos aspectos a um Stinger, e a um custo inferior, mas claro que tem as suas desvantagens, em que um Stinger consegue interceptar um míssil de cruzeiro e o Coyote não.
A capacidade anti-drone é mais um caso em que será necessário um complemento de sistemas, não existindo uma solução derradeira, tal como já acontece com a capacidade anti-míssil. Uma parte crítica que não nos podemos esquecer, é também a capacidade de conseguir detectar a ameaça, seja a partir do mar, terra ou ar, que é algo onde também temos uma enorme lacuna.