E já agora aproveitando o ensejo, depois de se ler com atenção o artigo de hoje no DN sobre o Arsenal e o estado actual da Marinha, é com descrença ou humor que se deve ler sobre as Grandes Opções do Plano para 2021 em diante. 
Grandes Opções do Plano: Investimento na Defesa com "papel fundamental" na recuperação pós-pandemia
13.09.2020 às 22h00
Lusa
O investimento na economia da Defesa poderá ter "um papel fundamental na tarefa prioritária de recuperação da crise pandémica" a partir de 2021, assinala o Governo nas Grandes Opções do Plano (GOP), prometendo "continuar a investir" nas Forças Armadas
"A despesa em defesa é, em primeiro lugar, um investimento nas capacidades necessárias para garantir a liberdade, a segurança e a salvaguarda da vida dos portugueses, mas é igualmente um investimento no tecido económico, na inovação tecnológica, em empresas pequenas, médias e grandes, em novos empregos, e numa maior capacidade exportadora", lê-se no documento que será debatido e votado no parlamento em conjunto com o Orçamento de Estado para 2021. O Governo considera "fundamental continuar a investir em meios e equipamentos para que as Forças Armadas possam cumprir cabalmente as suas missões" e se assumam como "um eficaz garante último da segurança e do bem-estar da população e atuem como uma reserva estratégica indispensável à resiliência do Estado face a emergências complexas". No documento, o executivo realça que a política de Defesa Nacional é "um indispensável instrumento da política externa e de afirmação de Portugal no mundo".
A nível bilateral, o executivo destaca "o papel da política de Cooperação no Domínio da Defesa, principalmente no relacionamento com os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOP) e com a República Democrática de Timor-Leste, para a eficácia e a unidade da política externa portuguesa e para o reforço da credibilidade e visibilidade de Portugal no quadro internacional". Por outro lado, as GOP sublinham a necessidade de "prosseguir a adaptação da Defesa Nacional e a transformação das Forças Armadas, por forma a responder tanto aos desafios da inovação tecnológica cada vez mais acelerada, incluindo as novas ameaças decorrentes da utilização abusiva do ciberespaço, como aos compromissos assumidos com os nossos aliados, que representam uma garantia coletiva vital na dissuasão de ameaças à nossa segurança"."O investimento em defesa gerará também valor acrescentado na investigação, na indústria e na inovação e contribuirá para a recuperação, a renovação e a internacionalização da economia portuguesa" e "será ainda crucial na projeção internacional do país, assegurando a interoperabilidade com aliados e o cumprimento cabal das missões de paz e segurança internacionais com que nos comprometemos, nomeadamente no quadro da ONU, da UE e da NATO".
No documento, o Governo reitera a intenção de promover o alargamento do Regime de Contrato Especial e a conclusão do estudo de viabilidade sobre a criação de um quadro permanente de Praças no Exército e na Força Aérea, assinalando também a importância de procurar "novas soluções de recrutamento, retenção e requalificação, a par da aposta na formação, que permitam dar resposta nomeadamente às exigências de áreas tecnologicamente mais densas, como a ciberdefesa e o domínio espacial". Na área do património, as GOP manifestam a intenção do executivo em ampliar a relação com as autarquias, uma vez que "os municípios são um parceiro privilegiado para que os imóveis disponíveis para rentabilização continuem a servir o interesse público, e a sua rentabilização possa prosseguir os interesses, protegidos por lei, das Forças Armadas".
Além do investimento em meios, equipamentos e nos recursos humanos, o Governo sublinha que a Lei de Programação Militar será executada de forma a gerar valor que se "traduza num efeito multiplicador da capacidade operacional, nomeadamente apostando em programas conjuntos e de duplo uso, isto é, que tenham uma aplicabilidade em missões civis, como a experiência da resposta à covid-19 mostrou ser fundamental".
https://expresso.pt/politica/2020-09-13-Grandes-Opcoes-do-Plano-Investimento-na-Defesa-com-papel-fundamental-na-recuperacao-pos-pandemia
P.S. Deixei de ler quando logo no início está escrito que o Governo considera fundamental continuar a investir em meios para as Forças Armadas poderem continuar a cumprir cabalmente a sua missão. Mas pronto, com a manutenção da lenga-lenga do duplo uso pode ser que se materializem o LPD, helicópteros de evacuação, etc, etc. Só os F-35 é que não estou a ver qual poderia ser o seu uso civil... 
CG, somos geridos por um grupelho de politicozecos, incompetentes, oportunistas, aldrabões e também corruptos do melhor.
Como é possivel que as FFAA, se encontrem no estado de operacionalidade e efectivos que actualmente tem, quando anualmente, o Orçamento que possuem é de cerca de 2500/2900 milhões ??
Só é possivel com um massivo desvio de verbas, as ditas cativações, e com uma aplicação errada das verbas que são alocadas aos poucos projectos de reequipamento, pois, tais valores, se totalmente/devidamente e atempadamente aplicados seriam suficientes para equipar e muito bem umas FFAA de mais de 38.000 efectivos, quando actualmente não possuimos mais de 26.000 !!
Os exemplos aqui aflorados, sobre modernizações e aquisições, bem demonstram o interesse que os ditos responsáveis sejam eles politicos ou Militares, tem na manutenção das diversas instituições Militares, nenhuns, apenas querem manter os seus interesses enquanto podem, nada mais !!!
É por este e outros motivos que eu simplesmente deixei intervir em alguns tópicos, pois a merda é sempre a mesma só as moscas é que mudam, todos os partidos que compoêm ou já fizeram parte de governos, e, os diversos PR, o objectivo é só um, desmembrar, destruir as FFAA Nacionais, demore o tempo que demorar.
Abraços