Por acaso há Merlins armados, mas não é nada do outro mundo, se recordo são colocados metralhadoras na rampa.
https://www.leonardocompany.com/documents/20142/3151133/BROCHURE_AW101_Mk517.pdf?t=1538987754471
Em Portugal:


A brincar a brincar, essa HK deve ser quase tão cara como as metralhadores que habitualmente se usam no Merlin.

Só porque um artigo de jornal se refere aos Mi-17 senegaleses como helis de ataque, acho que é um grande salto pensar que se vão adquirir verdadeiros helis de ataque, sejam Apache ou Cobra. E quanto à ONU pedir especificamente a Portugal para fornecer um tipo de equipamento que não existe nos nossos arsenais também me parece conversa da treta — a menos que a ONU tenha a ideia peregrina de armar EH-101 que, como é amplamente sabido, nunca foi feito por ninguém. Qualquer pesquisa no Google que mostre fotos de Merlins armados é fake news.
Há aqui 2 situações diferentes: não termos helicópteros na missão ONU na RCA vs não termos no inventário helicópteros "médios" decentes com capacidade (entre outras) de serem armados qb (ie, nem necessitam de ser helicópteros "puros" de ataque)...
Na missão ONU não havia, até agora pelo menos, necessidade de sermos nós a assegurar o "apoio aéreo" nem era garantido que a ONU estivesse disposta a sermos nós.
Grave é não termos no inventário nada com essa capacidade. Mas se para a ter (2 anos de espera?) que seja com a "razão" da missão na RCA...
Eu também acho que devíamos aproveitar esta missão na RCA, e adquirir um héli da gama entre o Merlin e o Koala, mais polivalente e inclusive armado. É uma necessidade óbvia, mesmo sem a RCA, mas é mais fácil "justificar ao povo" enquanto esta missão ocorrer, à semelhança dos blindados 4x4. E convém optar pela versão dos Hawk o quanto antes, não vão os americanos colocar em cima da mesa os ditos para outro aliado qualquer e nós depois ficamos a ver navios, e temos de ir comprar novos, com o orçamento limitadíssimo que tem este programa.
O Merlin não chega, e o Koala muito menos. E mesmo com os Merlin numa situação plena, sem problemas do contrato de manutenção e equipados como os hélis italianos, nota-se a falta de um héli extra.