In Figaro, 17/03/2021
" A Operação IRINI foi lançada em 31 de março de 2020 e tem mandato do Conselho de Segurança da ONU.
A sua área de operação no Mediterrâneo Oriental não inclui (porquê ? nt do tradutor : eu) as rotas usadas por contrabandistas de migrantes na Líbia e a sua missão limita-se a controlar embargos a armas e produtos petrolíferos.
Um grupo de especialistas da ONU considera o embargo "absolutamente ineficaz" , num relatório publicado em 16 de março.
A Líbia esta mergulhada no caos desde a queda do regime de Kadafi em 2011 ; duas autoridades disputam o poder num contexto de implicações estrangeiras : o Governo de Unidade Nacional (GNA) em Trípoli, reconhecido pela ONU, e uma entidade personificada por Khalifa Haftar, no leste.
Foi alcançado um cessar-fogo e um governo de unidade nacional chefiado por um primeiro-ministro interino, Abdelhamid Dbeibah, ganhou recentemente a confiança do parlamento. Ele é o responsável pela reunificação das instituições do país e pela preparação das eleições nacionais marcadas para 24 de dezembro.
A UE apoia este governo e ameaçou com sanções qualquer violação do acordo de cessar-fogo por "criadores de problemas".
Os líderes europeus também devem decidir como agir em relação à Turquia numa cúpula a realizar nos dias 25 e 26 de março em Bruxelas."
A quem é que interessa que a Europa seja literalmente invadida por milhares de desgraçados que arriscam diariamente a vida para atingir o que eles pensam ser o El Dourado ?
Não é bom para os europeus, não é bom para essa gente, pois são explorados pelos novos traficantes de escravos, não só os passadores mas também por aqueles que os exploram miseravelmente como mão-de-obra barata na Europa, sem falar dos que morrem a atravessar o deserto ou afogados no oceano.
Quem é que é beneficiado por este crime de esclavagismo moderno ?
Numa coisa penso que estamos todos de acordo : os europeus perdem e perdem bem !