Economia nacional

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Viajante

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Re: Economia nacional
« Responder #900 em: Agosto 02, 2024, 11:40:57 am »
Bosch troca Ribas por espanhol Pareja "até novas ordens" na liderança da 5.ª maior exportadora portuguesa

Após 21 anos ao serviço da Bosch, tendo nos últimos nove liderado a operação do grupo alemão em Portugal, onde a multinacional tem três fábricas e emprega mais de sete mil pessoas, Carlos Ribas é substituído no cargo pelo presidente da Bosch Ibéria.



Nascido em Portugal, viveu muitos anos no estrangeiro, nomeadamente na República do Congo, Bélgica, França, Japão e Estados Unidos. Começou a sua carreira na Hoechst, passou pela Yazaki e entrou na Bosch em 2003.

Depois de passar pela multinacional em Braga, estreou-se em outubro de 2010 como responsável da fábrica da Bosch em Mondeville, em França, dedicada à produção de componentes eletrónicos e mecânicos para a indústria automóvel.

Com uma formação em liderança e gestão global obtida no Japão e em Global Leadership Executive pela Universidade de Carnegie Mellon, em Pittsburgh (EUA), Carlos Ribas assumiu a liderança da Bosch em Portugal em 1 de agosto de 2015.

Nove anos depois, hoje, 1 de agosto, a Bosch confirmou ao Negócios que Carlos Ribas acaba de sair do grupo alemão.

"Podemos confirmar que, a partir de 1 de agosto de 2024, no âmbito do habitual planeamento de renovação, as responsabilidades assumidas por Carlos Ribas enquanto gestor técnico da fábrica de Braga, Portugal, passam a ser assumidas por Carlos Jardim, anteriormente responsável pelas operações de produção e engenharia na fábrica de Cluj, na Roménia", começa por revelar fonte oficial da multinacional ao Negócios.

"A partir da mesma data e até novas ordens, Javier Gonzalez Pareja, presidente da Bosch Ibéria, assumirá as responsabilidades de Carlos Ribas na sua função de representante da Bosch em Portugal, para além das suas funções atuais", adianta a mesma responsável, concluindo que, "com estas mudanças de pessoal, a Bosch garante uma transição tranquila na gestão da fábrica da Bosch em Braga".

Bosch exporta 97% da produção em Portugal para mais de 50 países

Em Portugal desde 1911, a Bosch continua a investir centenas de milhões de euros todos os anos e surge nos primeiros lugares dos mais relevantes "rankings", mantendo-se como a quinta maior exportadora e uma das maiores empregadoras, sendo a segunda empresa do país que tem mais profissionais alocados às áreas de inovação.

Com fábricas em Braga, Aveiro e Ovar, e um "hub" para prestação de serviços a nível global em Lisboa, no ano passado a Bosch contratou mais cerca de 450 pessoas e aumentou 1,7% a faturação em Portugal, tendo fechado o exercício luso com um total de 7.050 trabalhadores e um volume de negócios de 2,1 mil milhões de euros.

Uma cifra que inclui vendas e serviços a empresas do grupo alemão, tendo o mercado local representado 383 milhões de euros, mais 5,2% do que no ano anterior.

Com as exportações a representarem 97% do total, com mais de 50 países em todo o mundo a importar soluções produzidas nas suas fábricas de Braga, Aveiro e Ovar, e serviços prestados a partir do seu "hub" de Lisboa para o mundo.

Números reforçam a importância da Bosch no total de exportações do país (cerca de 1,7%), traduzindo-se num impacto de cerca de 1% do PIB de Portugal.

A nível global, o grupo Bosch fechou 2023 com um total de 429 mil trabalhadores, que estão distribuídos por 136 localizações em todo o mundo, e uma faturação de 91,6 mil milhões de euros, mais 3,8% do que no ano anterior.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/bosch-troca-ribas-por-espanhol-pareja-ate-novas-ordens-na-lideranca-da-5-maior-exportadora-portuguesa?ref=DET_Engageya_JNegocios

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/detalhe/lider-da-bosch-em-portugal-com-total-surpresa-fui-suspenso

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/industria/detalhe/alema-bosch-afasta-compulsivamente-administradores-portugueses

Acontece! Aparentemente a Bosch Portugal vai de vento em popa, mas algo se terá passado para os alemães enviarem um Administrador de Topo demitir toda a Administração em Portugal!!!!! Tem de ter acontecido algo de muito grave!
O Carlos Ribas vai ser substituído por outro português, mas a dependência provisória do líder da Bosch Ibérica pode passar a definitiva!
 

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Viajante

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Re: Economia nacional
« Responder #901 em: Agosto 08, 2024, 03:18:51 pm »
Para que todos tenham a noção da penúria do que se passa entre nós, seja o governo do PS (para mim o pior governo depois de Salazar), ou o actual Governo! Só há dinheiro (algum), para a Função Pública e Câmaras Municipais (para estas continuarem a fazer festas com artistas para acalmarem os parolos).

As Escolas com cursos profissionais (públicas e privadas), estão a começar a receber o adiantamento de 10% do valor gasto no ano lectivo de 2023/204 (que já acabou entretanto!!!!!!!!!). Estão as Escolas totalmente endividadas e sem dinheiro!!!!!!! E estamos a falar de um sector (Ensino Profissional) que é financiado a 85% pela União Europeia!!!!!!!!! (sejam as Escolas públicas ou privadas, são financiadas a 85% pela UE e 15% pelo Orçamento de Estado!!!!!!). Isto é uma completa falta de respeito para com as Escolas, publicas ou privadas!!!!!!!! Agora que acabou o ano é que está a receber o adiantamento...... de 10% do ano lectivo de 2023/24! É uma total falta de respeito!!!!! Mas continuemos a reclamar mais e mais aumentos, que claramente o Orçamento de Estado dá para tudo.

Para mim só quer dizer 1 coisa, estamos na eminência da Bancarrota!!!!!!! Quando o Estado Português não tem sequer 15% do orçamento das Escolas que maioritariamente é financiado pela UE (85%)......... mas digam da vossa justiça!!!!!!
« Última modificação: Agosto 08, 2024, 03:21:13 pm por Viajante »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #902 em: Agosto 08, 2024, 03:56:00 pm »
Por enquanto é tudo uma maravilha, falamos daqui a umas semanas, é que pelo que se saiba as bolsas estão ao rubro (no mau sentido)...










Pzito, se tu escreveres alguma coisa ao Túlio que eu escrevi isto...levas!
Contra a Esquerda woke e a Direita populista marchar, marchar!...

 

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #903 em: Agosto 13, 2024, 01:58:25 pm »
Portugueses não conseguem poupar dinheiro


 

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Re: Economia nacional
« Responder #904 em: Agosto 21, 2024, 01:25:29 pm »
Despesas mensais asfixiam orçamentos das famílias


 

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Re: Economia nacional
« Responder #905 em: Agosto 30, 2024, 01:30:26 pm »
Os Empréstimos ao consumo registaram a maior subida homóloga desde Março de 2020


 

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PTWolf

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Re: Economia nacional
« Responder #906 em: Agosto 31, 2024, 11:15:13 am »
https://twitter.com/pedro____world/status/1829431036553396658

Indiretamente ligado à economia: https://twitter.com/pedro____world/status/1829431036553396658

Citar
A Joana Mortágua disse em plena televisão nacional que os portugueses não trabalham
 

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Get_It

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Re: Economia nacional
« Responder #907 em: Setembro 06, 2024, 11:30:14 pm »
Projectos do PRR vão dispensar visto prévio do Tribunal de Contas
(6 de Setembro de 2024)
Citação de: Público
O Governo quer que os contratos dos projectos financiados ou co-financiados pelo Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) deixem de precisar de visto prévio do Tribunal de Contas, que nestes casos deixará de realizar uma fiscalização prévia para passar a avaliar a sua legalidade «em simultâneo com a execução do projecto».

A criação de um «regime de fiscalização preventiva especial pelo Tribunal de Contas (TdC)» é apenas um de três diplomas aprovados esta semana em Conselho de Ministros (CM) para dar «cumprimento à prioridade do executivo de Luís Montenegro de acelerar a execução do Plano de Recuperação e Resiliência», revelou o Governo, em comunicado.

Além de autorizar o reforço dos recursos humanos da Estrutura de Missão Recuperar Portugal (EMRP), «aumentando o limite de elementos no quadro de pessoal de 75 para 137», o Governo quer também criar um regime «excepcional e temporário» para que «nas acções de contencioso pré-contratual que visem a impugnação de actos de adjudicação [em concursos públicos], se proceda ao levantamento do efeito suspensivo automático mediante uma decisão sumária do juiz».

Relativamente à fiscalização do TdC, o Governo de Luís Montenegro salienta que a proposta de lei de criação do novo regime de fiscalização preventiva «permitirá que os projectos avancem, não tendo de aguardar decisão pelo TdC no âmbito da sua competência de fiscalização prévia», já que a acção do Tribunal acontecerá a par com o desenvolvimento do projecto, sejam contratos de obras públicas ou contratos de aquisição de bens ou de serviços, por exemplo, evitando a derrapagem de prazos.

«O Tribunal de Contas está ao corrente da iniciativa do Governo sobre a qual se pronunciará oportunamente no âmbito do processo legislativo», comentou a entidade presidida por José Tavares, quando questionada pelo PÚBLICO sobre a alteração à lei.

Estão sujeitos à jurisdição e aos poderes de controlo financeiro do TdC o Estado, as regiões autónomas, as autarquias locais, as áreas metropolitanas de Lisboa e Porto, os institutos públicos e as instituições de segurança social.

O mesmo se aplica às «associações públicas, associações de entidades públicas ou associações de entidades públicas e privadas que sejam financiadas maioritariamente por entidades públicas ou sujeitas ao seu controlo de gestão».

Relativamente ao regime excepcional para a contratação pública, o decreto-lei aprovado na quinta-feira assegura a «possibilidade de recurso à arbitragem nos contratos de empreitada de obra pública ou de fornecimento de bens ou prestação de serviços que sejam financiados ou co-financiados por fundos europeus, nomeadamente pelo PRR, e nos quais, em fase de execução, se suscitem litígios que possam colocar em risco o cumprimento dos prazos contratuais ou a perda de fundos».

[continua]
Fonte: https://www.publico.pt/2024/09/06/economia/noticia/projectos-prr-vao-dispensar-visto-previo-tribunal-contas-2103170

Cumprimentos,
:snip: :snip: :Tanque:
 

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Lusitano89

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Re: Economia nacional
« Responder #908 em: Setembro 26, 2024, 01:19:47 pm »
Governo quer salário mínimo nacional nos 870€


 

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MMaria

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Re: Economia nacional
« Responder #909 em: Outubro 01, 2024, 10:59:34 pm »
Parque Industrial WEG em Portugal será inaugurado em meados de outubro

...Com mais de 100 mil metros quadrados de área, esta instalação tornar-se-á uma das maiores da WEG fora do Brasil, ampliando ainda mais a presença da gigante catarinense nos mercados europeu, norte de África e Médio Oriente.
...

https://www.lrcadefenseconsulting.com/2024/09/parque-industrial-weg-em-portugal-sera.html

https://www.weg.net/institutional/PT/pt/news/premios/weg-portugal-listed-in-the-largest-and-best-companies

Sds
Duvidar faz-te pensar... acreditar sem duvidar faz-te um fanático.
 
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Re: Economia nacional
« Responder #910 em: Outubro 02, 2024, 01:32:02 pm »
Salários aumentam em janeiro


 

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Re: Economia nacional
« Responder #911 em: Outubro 09, 2024, 03:44:27 pm »
A Inteligência Artificial poderá reforçar a riqueza nacional em 8% numa década


 

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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #912 em: Outubro 15, 2024, 04:01:04 pm »
OE2025: Estado vai encaixar (sacar/roubar) mais 2,3 mil milhões de euros em impostos

Em 2025, o Estado vai encaixar mais 2,3 mil milhões de euros em impostos, um aumento da receita fiscal de 3,7% para valores históricos acima dos 63 mil milhões de euros. Impostos indiretos dão o principal contributo para evolução da receita fiscal com mais 2,6 mil milhões. Só o ISP vai contribuir com quase o dobro da receita face a este ano: mais 752 milhões, segundo a proposta do OE entregue nesta quinta-feira no Parlamento.

Lígia Simões
10 Outubro 2024, 16h54

O governo estima arrecadar, no próximo ano, 63.338 milhões de euros em impostos, mais 2.3 milhões essencialmente devido aos impostos indiretos. O IVA, ISP e Imposto do Selo são os impostos que mais contribuem para o aumento da receita com acréscimos de 1.546 milhões, 752 e 111 milhões, respetivamente. Para este ano, o nível de receita ultrapassa em 913 milhões o montante previsto no OE2024 que era 60.148 milhões de euros e é agora revisto para 61.061 milhões.

“Espera-se que a receita fiscal, em 2025, venha a refletir um crescimento correspondente a 2.277,1 milhões de euros (3,7%), face à estimativa de receita para 2024, ascendendo a 63.337,9 milhões de euros. Este aumento deve-se tanto à evolução dos impostos diretos (menos 305,9 milhões de euros), como aos impostos indiretos, mais 2.583 milhões de euros”, avança o Executivo no relatório que acompanha a proposta do OE2025 entregue no Parlamento esta quinta-feira.

Só o IVA, segundo o documento, dará um contributo de 1.546 milhões para o crescimento da receita fiscal do Estado, representando cerca de 68% da variação total (no OE2024 contribuíram com 65%).

No próximo ano, o Governo prevê uma receita de IVA de 25.632 milhões de euros, contra 24.086 milhões em 2024. Ou seja, mais 6,4% (7,9% em 2024). Segundo o Executivo, “o crescimento da receita do IVA reflete quer o crescimento no consumo privado (2%) quer o aumento esperado nos preços do consumidor (2,3%)”.

O IRC contribuirá para os cofres do Estado com mais 620 milhões de euros (mais 6,1%, contra uma variação de 1,1% prevista para este ano), contra a receita deste imposto de 10.174 milhões de execução provisória para 2024.

De acordo com o relatório da proposta do OE225, “este crescimento da receita de IRC resultará sobretudo da dinamização económica esperada e do aumento dos lucros das empresas em 2024 face a 2023, estimando-se um crescimento do PIB nominal de 4,8%”.

Já o IRS vai registar uma variação negativa de 1.031 milhões de euros, representando uma quebra de receita de 5,8% para 16.610 milhões de euros, em virtude das alterações às taxas deste imposto já aprovadas no Parlamento e às alterações previstas para o IRS Jovem.  Também este ano o imposto que recai sobre as famílias deverá ficar 430milhões de euros face ao inicialmente previsto no OE2024, refletindo o alívio do IRS já sentido este ano que decorre das alterações ao imposto que foram refletidas nas novas tabelas de retenção.

“A revisão em baixa da execução estimada para 2024 resulta sobretudo da aprovação de uma descida nas tabelas do IRS, bem como do aumento da dedução específica cujo efeito se faz refletir em 2024 através das novas tabelas de retenção na fonte. Já para 2025, a redução da receita deste imposto resulta do efeito nas liquidações das descidas decididas em 2024, bem como a introdução de um regime mais favorável de tributação em IRS dos jovens”, avança o documento.

Receita do ISP quase duplica no próximo ano

O Governo sinaliza ainda, no que respeita aos Impostos Especiais de Consumo, um aumento de 753 milhões de euros da receita do ISP para 4.198 milhões de euros, representando quase o dobro do aumento da receita com este imposto previsto no OE2024 (mais 400 milhões).

Este crescimento, explica o relatório da proposta do OE2025, “decorre do crescimento esperado no consumo privado em conjunto com as medidas implementadas pelo Governo, nomeadamente, o fim da isenção de ISP sobre os biocombustíveis avançados e o descongelamento progressivo da taxa de carbono”.

O Executivo estima ainda que a receita do IT aumente em 64 milhões de euros (mais 4%) para 1.637 milhões e que a receita do IABA aumente em 16,4 milhões (mais 4,7%) para 365 milhões, em resultado do crescimento esperado no consumo privado.

https://jornaleconomico.sapo.pt/noticias/oe2025-estado-vai-encaixar-mais-23-mil-milhoes-de-euros-em-impostos/
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Cabeça de Martelo

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Re: Economia nacional
« Responder #913 em: Outubro 16, 2024, 05:09:02 pm »
Merlin Properties e Edged Energy arrancam obras de campus de "data centers" de IA em Vila Franca de Xira

A Merlin Properties e a Edged Energy indicam que o campus será construído em várias fases, devendo a primeira unidade estar operacional em 2027.



A Merlin Properties e a Edged Energy iniciaram as obras de construção de um "campus de data centers" de inteligência aritfical (IA) com uma potência de 180 MW em Vila Franca de Xira, indicaram esta quarta-feira as empresas em comunicado.

"A construção do campus terá várias fases, estando previsto que a primeira unidade esteja operacional em 2027", indicam as empresas.

O campus situa-se "ao lado da estação ferroviária de Castanheira do Ribatejo" e contará com "cinco data centers de classe mundial, projetados para fornecer 180MW de potência crítica, utilizando 100% de energia renovável".


"Portugal sempre foi um mercado estratégico para a Merlin, representando uma parte significativa do nosso portefólio, com ativos no valor de cerca de 1,2 mil milhões de euros em escritórios, logística e centros comerciais. Estes data centers, como nova classe de ativos que está a impulsionar o crescimento da empresa, irão colocar Portugal numa posição de destaque. O país beneficia de uma localização privilegiada para comunicações por cabos submarinos, uma rede elétrica robusta e energia renovável, num ambiente que favorece o investimento, promove a inovação e oferece fundamentais económicos altamente atrativos", sublinha Ismael Clemente, diretor executivo e fundador da Merlin Properties, citado no comunicado.

A Merlin-Edged tem como objetivo aumentar a capacidade elétrica do complexo, com o objetivo de atingir até 300 MW de potência crítica a longo prazo.

"A nossa missão é desenvolver data centers com impacto positivo, e estamos orgulhosos por contribuir para o rápido crescimento da economia  digital em Portugal. A região oferece uma conectividade de fibra excecional, com 10 cabos submarinos intercontinentais próximos de Lisboa, além de um forte compromisso com a produção de energia renovável e o design sustentável. É uma abordagem que se alinha perfeitamente com os nossos esforços para combater as alterações climáticas através da inovação. Juntos estamos a desenvolver soluções sustentáveis que atendem às necessidades do tech hub da região, ao mesmo tempo que protegemos e preservamos os preciosos recursos naturais locais", explica Jakob Carnemark, diretor executivo da Edged Energy e fundador da Endeavour, igualmente citado no comunicado.

https://www.jornaldenegocios.pt/empresas/tecnologias/detalhe/merlin-properties-e-edged-energy-arrancam-obras-de-campus-de-data-centers-de-ia-em-vila-franca-de-xira
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Re: Economia nacional
« Responder #914 em: Outubro 17, 2024, 11:38:34 pm »
PS viabiliza OE e acaba com impasse político

Líder do PS apontou duas razões para viabilizar a proposta de Orçamento do Estado para 2025, não abdicando de apresentar propostas de alteração na fase da especialidade. Primeiro-ministro saúda sentido de responsabilidade e “prevalência do interesse nacional”.



O Partido Socialista vai viabilizar o Orçamento do Estado para o próximo ano, acabando com o impasse político. Para o próximo ano, vão ser convocados Estados Gerais, no que será o lançamento para o futuro ciclo eleitoral.

O secretário-geral do PS, que sublinhou ser contra o bloco central, indicou duas razões para viabilizar a proposta apresentada pelo Governo da Aliança Democrática. Pedro Nuno Santos apontou o facto de terem apenas passado sete meses sobre as últimas eleições legislativas. Por outro lado, frisou, “um eventual chumbo do Orçamento poderia conduzir o país e os portugueses para as terceiras eleições legislativas em menos de três anos”, sendo que não se “perspetiva que delas resultasse uma maioria estável”.

Assim, o líder socialista decidiu que vai propor à Comissão Política Nacional a “abstenção na votação do Orçamento do Estado para 2025”, esclarecendo depois nas perguntas dos jornalistas que o sentido de voto se aplicaria à fase da generalidade, já no dia 31 de outubro e na final global, marcada para o final de novembro.

“A política exige escolhas”, afirmou o líder socialista, “muitas delas difíceis”, acrescentou. Pedro Nuno Santos argumentou ainda com a “manifesta incapacidade da direita em construir uma solução de Governo maioritário”, recordando a polémica com a escolha do presidente da Assembleia da República, até “ao triste episódio e de absoluta trapalhada entre PSD e Chega” sobre a existência ou não de um acordo para viabilizar o Orçamento do Estado (OE 2025).

Numa declaração em que sublinhou a necessidade de diferenciar os dois maiores partidos da democracia portuguesa – PS e PSD – Pedro Nuno Santos fez um balanço da negociação com o Governo para concluir que, não só as “condições de base” que apresentou “não foram respeitadas”, como também a contraproposta do PS não foi aceite pelo Governo, nem tão pouco as “três propostas nas áreas da habitação, saúde e pensões”.

“Não foi, por isso, possível chegarmos a um acordo entre o PS e o Governo da AD, como aparentemente não o há entre o Governo e qualquer outro partido político”, resumiu, concluindo que “neste momento o Governo é isolado” está “sozinho, mais minoritário do que nunca e absolutamente dependente do maior partido da oposição”.

O PS parte para a discussão do OE “sem um compromisso com o Governo”, mas com “um compromisso com os portugueses”, acrescentou, justificando a decisão de optar pela abstenção e considerando que foi a forma encontrada para mostrar que o PS é “um partido responsável” e que “não falhará” ao país.

Pedro Nuno Santos terminou a sua declaração com um olhar para o futuro. No ano que vem o partido vai dedicar-se “no âmbito de novos Estados Gerais, a ouvir os portugueses e a construir com eles um programa de progresso económico e social para Portugal”, afirmou, prometendo um movimento de “abertura do partido, reflexão e renovação programática” e, também, “de renovação de pessoas”.

Poucos minutos depois da declaração do líder socialista, o primeiro-ministro reagiu a partir de Bruxelas onde está para o Conselho Europeu. Luís Montenegro saudou o “sentido de responsabilidade” do PS, garantindo que também sempre foi “contra o bloco central” e não antevê “problemas de maior” na votação na especialidade do OE para 2025.

https://www.jornaldenegocios.pt/economia/detalhe/ps-viabiliza-oe-e-acaba-com-impasse-politico