Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6750 em: Hoje às 02:06:29 am »
Agora é a minha vez de alucinar: giro giro, era se viessem 3 com 32x vls. Ainda mais giro era se os italianos decidirem realmente integrar o CAMM-ER nas FREMM e nós também fizéssemos o upgrade. E ainda mais giro era se depois integrassem também os CAMM-MR. Uma fragata com 8x Aster 30 Blk I, 32x CAMM-MR, 32x CAMM-ER e 8x AshM levava tantos mísseis quanto a MP neste momento (tirando a VdG)  ;D

O problema é que até agora não existem quaisquer provas de que os CAMM-ER possam ser quad-packed nos Sylver. É bem possível que os CAMM normais possam ser quad-packed, os CAMM-ER apenas dual-packed (o que não seria o pior dos cenários se assim fosse, mas obrigava sempre a ter 32 VLS por fragata). O CAMM-MR está a ser pensado para dual-pack no Mk-41, mas não sei se o mesmo se aplicaria para o Sylver.

SE realmente é possível ter o CAMM-ER quad-packed no Sylver, a questão é: porque carga de água é que nem franceses nem italianos, sabendo que têm falta de VLS, não avançaram já por esse caminho. Ou no caso dos franceses, com o VL-MICA.
 

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Duarte

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6751 em: Hoje às 05:25:44 am »

Desde logo uma Marinha mais equilibrada, que não se incline somente para ASW.
Que passe por fragatas que mesmo sendo ASW, tenham mais capacidade de mísseis que as FREMM (em particular através de quad-pack e dual-pack).

O ideal seriam mesmo 6 fragatas como mínimo, da mesma classe, todas com as mesma valências ASW e AAW. 3 compradas através do programa SAFE em curso para entrega a partir de 2031, e mais três na próxima LPM para entrega 2035-2037 para substituir finalmente as duas BD. Ter um misto de high-low causará sempre problemas, especialmente se as High forem apenas duas. Neste cenário de High-Low, tem que ser 3 de cada tipo. Manter um alto nível de operacionalidade com apenas duas fragatas AAW é um desafio em si, para não falar em acidentes, avarias e outras situações imprevisíveis. Uma classe uniforme é preferível, mas reconheço que por razões orçamentais (ou outras), tal poderá não acontecer.

As possibilidades assim ficam em:

a) 3 + 3 FREMM EVO, todas com 32 VLS
b) 3+ 3 FDI todas com 32 VLS
c) 3 FREMM + 3 FDI
d) 3 FDI + 3 FREMM
*existe a possibilidade nos números acima de se comprar algumas unidades usadas (para transferência após 2035)
e) 3 F110 + 3 ou mesmo 4 Nansen MLU (esta seria a minha escolha por várias razões)
f) Alguma opção inesperada dark horse candidate que ainda não foi considerada e especulada aqui? type 31 Arrowhead 140, Meko A200/300?
Outras possibilidades?  :conf:

Que passe por NPO3S que, além da capacidade ASW (para a qual dava jeito ter UAVs lançadores de torpedos), tivesse alguma capacidade de detecção (radar) e destruição de alvos aéreos com sistemas de curto alcance/defesa de ponto.

Algo deste género?
https://www.naval-technology.com/news/t-600-heavy-lift-drone-deploys-sting-ray-anti-submarine-torpedo-in-nato-test/

https://www.navalnews.com/naval-news/2025/01/french-dga-orders-new-sam-and-c-uas-systems/


Que passe por modernizar ou substituir os 4 NPO originais:
-no caso de modernização, dar mais capacidade AAW e ASuW, seja com sistemas permanentes, seja módulos contentorizados.
-no caso de substituição, que passe por EPCs com alguma capacidade AAW (ex. 6 ExLS com CAMM/CMM-ER quad-packed), ASuW (canhão príncipal de 76mm e SSM opcionais) e ASW (sonar de casco, rebocado e torpedos).

Que no futuro passe por USVs de médio/grande porte para reforçar os números.

Eu continuo a pensar que os "patrulleros alta mar" que vamos vender `a República Dominicana serão estes, os NPO1 e mais tarde os 2 NPO2S, ou ao contrário, tanto faz.

Citar
“De esa visita nosotros logramos ya llegar a un acuerdo para adquirir, por lo menos dos, quizás van a ser cuatro barcos, patrulleros de alta mar, que no teníamos en la República Dominicana. Ellos nos lo están preparando, unos barcos que ellos lo utilizan para combatir el narcotráfico, que lo utilizaremos nosotros, y ya se está hablando de que son cuatro, y estamos firmando ya el acuerdo quizás en esta misma semana”

Os Tejo não serão como chegamos a supor, porque não são OPVs (patrulleros alta mar), não temos 4 Tejo para vender, mal temos 1 ou dois ainda a navegar e já estão no fim de ciclo de vida.
Acho muito mais provável que se venda um NPO1s quando entrar o primeiro NPO3S ou a VdG receber o seu "update" e transformação em super-NPO/ navio de comando e apoio a operações anfíbias e o segundo NPO1S quando a primeira das VdG MLU ficarem prontas. Os restantes NPO1/2S seguirão quando for possível `a medida que novos NPO3S cheguem

Os NPO1/2S deverão ser substituídos por mais NPO3S ou um NPO4S,  por 2-3 EPC, ou mais 1 ou 2 FDI/FREMM, etc.? Qual a melhor opção?
« Última modificação: Hoje às 05:49:57 am por Duarte »
слава Україна!
“Putin’s failing Ukraine invasion proves Russia is no superpower".
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6752 em: Hoje às 06:41:15 am »
Ainda vou far mais uma achega...
Compramos agora 3 EVO's com financiamento do SAFE.
Os italianos investem no A.A. e passam para cá a manutenção deste tipo de navios.
Em troca, assinamos uma intenção de compra para 3 ou 4 PPA's EVO AAW com 64 VLS's.
Ou de uma futura FREMM EVO AAW.

Parece interessante?

Depende

Tem algum fundo de verdade  :mrgreen: ou é apenas um suponhamos?

Se com a compra das fragatas viesse um contrato de recuperação do AA, para futuras reparações das mesmas (italianas+ gregas p ex) , achava bom demais para recusar  :G-beer2:
Atenção que as gregas não vão ser Evo, vão ser as duas primeiras, uma GP e uma ASW, que os gregos vão colocar numa configuração comum, adicionando o VDS à GP (não sei se vão trocar algum dos canhões de proa, para ficarem iguais). Assim sendo, pelo que percebi, a manutenção das gregas não seria feita cá, seria apenas a das nossas e duas italianas.

Ok, mas já não seria mau

Eu já ficava feliz com um anúncio oficial, venha o que vier
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6753 em: Hoje às 07:30:47 am »
Para não dizerem que sou faccioso :mrgreen:

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6754 em: Hoje às 10:11:57 am »

O Black Friday de 2025 vai ficar para a hitória da Marinha.

 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6755 em: Hoje às 10:20:04 am »
Ou o 25 de Novembro  :mrgreen:
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6756 em: Hoje às 10:44:00 am »

Desde logo uma Marinha mais equilibrada, que não se incline somente para ASW.
Que passe por fragatas que mesmo sendo ASW, tenham mais capacidade de mísseis que as FREMM (em particular através de quad-pack e dual-pack).

O ideal seriam mesmo 6 fragatas como mínimo, da mesma classe, todas com as mesma valências ASW e AAW. 3 compradas através do programa SAFE em curso para entrega a partir de 2031, e mais três na próxima LPM para entrega 2035-2037 para substituir finalmente as duas BD. Ter um misto de high-low causará sempre problemas, especialmente se as High forem apenas duas. Neste cenário de High-Low, tem que ser 3 de cada tipo. Manter um alto nível de operacionalidade com apenas duas fragatas AAW é um desafio em si, para não falar em acidentes, avarias e outras situações imprevisíveis. Uma classe uniforme é preferível, mas reconheço que por razões orçamentais (ou outras), tal poderá não acontecer.

As possibilidades assim ficam em:

a) 3 + 3 FREMM EVO, todas com 32 VLS
b) 3+ 3 FDI todas com 32 VLS
c) 3 FREMM + 3 FDI
d) 3 FDI + 3 FREMM
*existe a possibilidade nos números acima de se comprar algumas unidades usadas (para transferência após 2035)
e) 3 F110 + 3 ou mesmo 4 Nansen MLU (esta seria a minha escolha por várias razões)
f) Alguma opção inesperada dark horse candidate que ainda não foi considerada e especulada aqui? type 31 Arrowhead 140, Meko A200/300?
Outras possibilidades?  :conf:

Que passe por NPO3S que, além da capacidade ASW (para a qual dava jeito ter UAVs lançadores de torpedos), tivesse alguma capacidade de detecção (radar) e destruição de alvos aéreos com sistemas de curto alcance/defesa de ponto.

Algo deste género?
https://www.naval-technology.com/news/t-600-heavy-lift-drone-deploys-sting-ray-anti-submarine-torpedo-in-nato-test/

https://www.navalnews.com/naval-news/2025/01/french-dga-orders-new-sam-and-c-uas-systems/


Que passe por modernizar ou substituir os 4 NPO originais:
-no caso de modernização, dar mais capacidade AAW e ASuW, seja com sistemas permanentes, seja módulos contentorizados.
-no caso de substituição, que passe por EPCs com alguma capacidade AAW (ex. 6 ExLS com CAMM/CMM-ER quad-packed), ASuW (canhão príncipal de 76mm e SSM opcionais) e ASW (sonar de casco, rebocado e torpedos).

Que no futuro passe por USVs de médio/grande porte para reforçar os números.

Eu continuo a pensar que os "patrulleros alta mar" que vamos vender `a República Dominicana serão estes, os NPO1 e mais tarde os 2 NPO2S, ou ao contrário, tanto faz.

Citar
“De esa visita nosotros logramos ya llegar a un acuerdo para adquirir, por lo menos dos, quizás van a ser cuatro barcos, patrulleros de alta mar, que no teníamos en la República Dominicana. Ellos nos lo están preparando, unos barcos que ellos lo utilizan para combatir el narcotráfico, que lo utilizaremos nosotros, y ya se está hablando de que son cuatro, y estamos firmando ya el acuerdo quizás en esta misma semana”

Os Tejo não serão como chegamos a supor, porque não são OPVs (patrulleros alta mar), não temos 4 Tejo para vender, mal temos 1 ou dois ainda a navegar e já estão no fim de ciclo de vida.
Acho muito mais provável que se venda um NPO1s quando entrar o primeiro NPO3S ou a VdG receber o seu "update" e transformação em super-NPO/ navio de comando e apoio a operações anfíbias e o segundo NPO1S quando a primeira das VdG MLU ficarem prontas. Os restantes NPO1/2S seguirão quando for possível `a medida que novos NPO3S cheguem

Os NPO1/2S deverão ser substituídos por mais NPO3S ou um NPO4S,  por 2-3 EPC, ou mais 1 ou 2 FDI/FREMM, etc.? Qual a melhor opção?


No concurso da NSPA para RWS, a determinada altura, houve a alteração de uma tabela para incluir uma opção futura para um NPO3S- #7.

 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6757 em: Hoje às 12:11:28 pm »

Citar
No concurso da NSPA para RWS, a determinada altura, houve a alteração de uma tabela para incluir uma opção futura para um NPO3S- #7.
Fazia sentido, nestes anos o tivemos foi 4 OPVs mais 2 corvetas mal navegaram e o Zaire... Portanto 4 + 2 +1= 7 substituir por 7 opvs mais capazes era muito bom. Fica a faltar é substituição das primeiras lanchas da classe Argos (1991) já as 4 mais recentes (2000)  ainda podem fazer mais alguns anos...
 

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PTWolf

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6758 em: Hoje às 01:43:32 pm »
Temos 2 excelente opcções (F-110 e FREMM) e uma boa opção (FDI). Qualquer uma destas opções, se há um ano fosse anunciada seria aqui celebrada com pompa e circunstancia.

Qualquer uma será um grande salto relativamente ao que temos.

Pessoalmente as FREMM são as minhas favoritas, mas se ao invés de 2 FREMM vierem 3 FDI... por vezes a quantidade também é uma qualidade.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #6759 em: Hoje às 01:52:07 pm »
Por curiosidade fiz uma pesquisa por vários sites e nada acerca da "tal" vinda da FREMM Emílio Bianchi a Lisboa
 ???
« Última modificação: Hoje às 01:52:38 pm por P44 »
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