Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4950 em: Fevereiro 09, 2025, 05:57:27 pm »
hmm, parece-me estranho os requisitos da Marinha para as plataformas de nova geração não terem radares muito superiorers, pelo menos em termos de alcance



Não é estranho, e existe uma razão para isso:
-O orçamento é tão curto, que não dá para mais.

Mas também, quando os navios em questão, no máximo utilizarão os Sea Sparrow, não é preciso muito mais.  ::)

O pior, é que possivelmente vamos acabar com radares nas VdG, que não são "future proof", pois serão demasiado limitados para instalar em fragatas novas. Enquanto isso, as BD nem radar novo recebem, apesar de ser suposto usarem um míssil anti-aéreo muito superior.

Guerra antiaérea
 
O navio deverá dispor dos seguintes sistemas de defesa antiaérea:

(1) Um sistema de mísseis de médio alcance com lançadores verticais;
(2) Um sistema de mísseis de longo alcance de lançamento vertical (AD);
(3) Uma peça de artilharia, ou sistema equivalente, que permitirá efetuar tiro antiaéreo;
(4) Dois Close-in Weapon Systems (CIWS), um para os setores de vante e outro para os setores
de ré, preferencialmente do tipo Rolling Air-Frame (RAM), por forma a maximizar os espaços
no interior da plataforma;
(5) Um conjunto de decoys para a defesa antimíssil.

Guerra antissuperfície

O navio deverá dispor dos seguintes sistemas de defesa de superfície:
(1) Uma peça de artilharia, ou sistema equivalente, que permita efetuar tiro de superfície e Naval
Gunfire Support (NGS) de forma efetiva;
(2) Um sistema de mísseis antinavio e alvos terrestres de longo alcance;
(3) O CIWS deverá ter um modo de operação para a superfície;
(4) Remote Weapon Stations de baixo calibre (12,7 mm) que permitirão arcos de fogo de 360º
em conjunto;
(5) Pelo menos, uma peça de artilharia de médio calibre, de operação remota, para tiro de
superfície (AD).
Guerra antissubmarina
(1) O navio deverá ter a capacidade de efetuar lançamento de torpedos em ambos os bordos;
(2) Deverá possuir decoys para torpedos.

Guerra eletrónica
(1) O navio terá sistemas de guerra eletrónica capazes de interferir com diversos sistemas de
guiamento dos mísseis;
(2) O navio deverá possuir a capacidade de fazer empastelamento a sistemas de deteção e
posicionamento (AD);
(3) O navio deverá ter a capacidade de efetuar o controlo e negação do uso do espetro
eletromagnético, por forma a efetuar a defesa contra VENT ou atingir outros objetivos táticos (D).

"A sigla (M) assinala os requisitos considerados “Mandatórios” e que deverão ser satisfeitos; 
A sigla (AD) assinala os requisitos considerados “Altamente Desejáveis”, cuja satisfação
incrementa grandemente o valor operacional do navio;
A sigla (D) assinala os requisitos considerados “Desejáveis”, cuja satisfação é recomendável do
ponto de vista operacional."

Agora é que reparei que era para as "plataformas de navais de nova geração". Pensei que fosse para instalar nas VdG.

Com essa lista de critérios, está-se a querer descrever uma fragata. Com o nome PNNG depreende-se que o plano do CEMA era pegar no PNM e inventar uma "coisa" combatente.

Como todos esses itens da lista, nunca um navio desse tipo ficará mais barato que uma fragata, como o CEMA dizia. O bagaço é lixado.

Se o requisito para radares desses navios é aquele apresentado anteriormente, os radares são claramente limitados face às necessidades.
Só para colocar em perspectiva, a maior parte dos mísseis anti-navio modernos lançados por aeronaves, têm alcances (bem) superiores a 200km, ou seja, as plataformas de lançamento estão 100% seguras quando atacassem os nossos navios.
Realmente os outros é que são burros, que andam todos a optar por radares com alcances iguais ou superiores a 300km nas suas frotas. Para nós, radares de brincar chega.  ::)

Só frisar que, quanto pior o radar, menor será a capacidade de detectar drones também.
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4951 em: Fevereiro 09, 2025, 06:55:20 pm »
hmm, parece-me estranho os requisitos da Marinha para as plataformas de nova geração não terem radares muito superiorers, pelo menos em termos de alcance



Não é estranho, e existe uma razão para isso:
-O orçamento é tão curto, que não dá para mais.

Mas também, quando os navios em questão, no máximo utilizarão os Sea Sparrow, não é preciso muito mais.  ::)

O pior, é que possivelmente vamos acabar com radares nas VdG, que não são "future proof", pois serão demasiado limitados para instalar em fragatas novas. Enquanto isso, as BD nem radar novo recebem, apesar de ser suposto usarem um míssil anti-aéreo muito superior.

Guerra antiaérea
 
O navio deverá dispor dos seguintes sistemas de defesa antiaérea:

(1) Um sistema de mísseis de médio alcance com lançadores verticais;
(2) Um sistema de mísseis de longo alcance de lançamento vertical (AD);
(3) Uma peça de artilharia, ou sistema equivalente, que permitirá efetuar tiro antiaéreo;
(4) Dois Close-in Weapon Systems (CIWS), um para os setores de vante e outro para os setores
de ré, preferencialmente do tipo Rolling Air-Frame (RAM), por forma a maximizar os espaços
no interior da plataforma;
(5) Um conjunto de decoys para a defesa antimíssil.

Guerra antissuperfície

O navio deverá dispor dos seguintes sistemas de defesa de superfície:
(1) Uma peça de artilharia, ou sistema equivalente, que permita efetuar tiro de superfície e Naval
Gunfire Support (NGS) de forma efetiva;
(2) Um sistema de mísseis antinavio e alvos terrestres de longo alcance;
(3) O CIWS deverá ter um modo de operação para a superfície;
(4) Remote Weapon Stations de baixo calibre (12,7 mm) que permitirão arcos de fogo de 360º
em conjunto;
(5) Pelo menos, uma peça de artilharia de médio calibre, de operação remota, para tiro de
superfície (AD).
Guerra antissubmarina
(1) O navio deverá ter a capacidade de efetuar lançamento de torpedos em ambos os bordos;
(2) Deverá possuir decoys para torpedos.

Guerra eletrónica
(1) O navio terá sistemas de guerra eletrónica capazes de interferir com diversos sistemas de
guiamento dos mísseis;
(2) O navio deverá possuir a capacidade de fazer empastelamento a sistemas de deteção e
posicionamento (AD);
(3) O navio deverá ter a capacidade de efetuar o controlo e negação do uso do espetro
eletromagnético, por forma a efetuar a defesa contra VENT ou atingir outros objetivos táticos (D).

"A sigla (M) assinala os requisitos considerados “Mandatórios” e que deverão ser satisfeitos; 
A sigla (AD) assinala os requisitos considerados “Altamente Desejáveis”, cuja satisfação
incrementa grandemente o valor operacional do navio;
A sigla (D) assinala os requisitos considerados “Desejáveis”, cuja satisfação é recomendável do
ponto de vista operacional."

Agora é que reparei que era para as "plataformas de navais de nova geração". Pensei que fosse para instalar nas VdG.

Com essa lista de critérios, está-se a querer descrever uma fragata. Com o nome PNNG depreende-se que o plano do CEMA era pegar no PNM e inventar uma "coisa" combatente.

Como todos esses itens da lista, nunca um navio desse tipo ficará mais barato que uma fragata, como o CEMA dizia. O bagaço é lixado.

Se o requisito para radares desses navios é aquele apresentado anteriormente, os radares são claramente limitados face às necessidades.
Só para colocar em perspectiva, a maior parte dos mísseis anti-navio modernos lançados por aeronaves, têm alcances (bem) superiores a 200km, ou seja, as plataformas de lançamento estão 100% seguras quando atacassem os nossos navios.
Realmente os outros é que são burros, que andam todos a optar por radares com alcances iguais ou superiores a 300km nas suas frotas. Para nós, radares de brincar chega.  ::)

Só frisar que, quanto pior o radar, menor será a capacidade de detectar drones também.

miséria... se o dinheiro é mal gasto e podia ser gasto em equipamento novos e melhores... não é uma questão de dinheiro... sim... os interesses instalados... o fazer que fazem e andam só ali para dar de comer aos pardais... já tenho lido aqui e acredito que seja verdade pois neste país à beira-mar plantado, tudo é possível... mas quando é para realmente gastar e investir em equipamentos, porquê esta visão parola e papalva? odeio na minha vida pessoal ser menos que os outros... exijo de mim sempre mais para tentar estar ao nível do que quero alcançar... mas aqui vejo o contrário... parece que esta gente gosta de ser fraca... de ser os parolos... os tristes... faz-me uma impressão esta mentalidade nacional...
« Última modificação: Fevereiro 09, 2025, 06:59:30 pm por LightningBolt »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4952 em: Fevereiro 09, 2025, 07:18:15 pm »
Os outros até podem ter radares com 400km de alcance instrumental (como o SM400), mas os misseis só têm 1/3 do alcance. O alcance dos radares varia muito, o alcance dos misseis antiaereos idem. Pensar que podem destruir um Gripen que lança um missil antinavio a 300 km de distância é no mínimo acreditar no Pai Natal, no Coelhinho da Páscoa e na nossa Senhora de Fátima... to much?!

Pormaiores!!!
« Última modificação: Fevereiro 09, 2025, 07:46:44 pm por Cabeça de Martelo »
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Drecas

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4953 em: Fevereiro 09, 2025, 08:13:06 pm »
hmm, parece-me estranho os requisitos da Marinha para as plataformas de nova geração não terem radares muito superiorers, pelo menos em termos de alcance



Não é estranho, e existe uma razão para isso:
-O orçamento é tão curto, que não dá para mais.

Mas também, quando os navios em questão, no máximo utilizarão os Sea Sparrow, não é preciso muito mais.  ::)

O pior, é que possivelmente vamos acabar com radares nas VdG, que não são "future proof", pois serão demasiado limitados para instalar em fragatas novas. Enquanto isso, as BD nem radar novo recebem, apesar de ser suposto usarem um míssil anti-aéreo muito superior.

Guerra antiaérea
 
O navio deverá dispor dos seguintes sistemas de defesa antiaérea:

(1) Um sistema de mísseis de médio alcance com lançadores verticais;
(2) Um sistema de mísseis de longo alcance de lançamento vertical (AD);
(3) Uma peça de artilharia, ou sistema equivalente, que permitirá efetuar tiro antiaéreo;
(4) Dois Close-in Weapon Systems (CIWS), um para os setores de vante e outro para os setores
de ré, preferencialmente do tipo Rolling Air-Frame (RAM), por forma a maximizar os espaços
no interior da plataforma;
(5) Um conjunto de decoys para a defesa antimíssil.

Guerra antissuperfície

O navio deverá dispor dos seguintes sistemas de defesa de superfície:
(1) Uma peça de artilharia, ou sistema equivalente, que permita efetuar tiro de superfície e Naval
Gunfire Support (NGS) de forma efetiva;
(2) Um sistema de mísseis antinavio e alvos terrestres de longo alcance;
(3) O CIWS deverá ter um modo de operação para a superfície;
(4) Remote Weapon Stations de baixo calibre (12,7 mm) que permitirão arcos de fogo de 360º
em conjunto;
(5) Pelo menos, uma peça de artilharia de médio calibre, de operação remota, para tiro de
superfície (AD).
Guerra antissubmarina
(1) O navio deverá ter a capacidade de efetuar lançamento de torpedos em ambos os bordos;
(2) Deverá possuir decoys para torpedos.

Guerra eletrónica
(1) O navio terá sistemas de guerra eletrónica capazes de interferir com diversos sistemas de
guiamento dos mísseis;
(2) O navio deverá possuir a capacidade de fazer empastelamento a sistemas de deteção e
posicionamento (AD);
(3) O navio deverá ter a capacidade de efetuar o controlo e negação do uso do espetro
eletromagnético, por forma a efetuar a defesa contra VENT ou atingir outros objetivos táticos (D).

"A sigla (M) assinala os requisitos considerados “Mandatórios” e que deverão ser satisfeitos; 
A sigla (AD) assinala os requisitos considerados “Altamente Desejáveis”, cuja satisfação
incrementa grandemente o valor operacional do navio;
A sigla (D) assinala os requisitos considerados “Desejáveis”, cuja satisfação é recomendável do
ponto de vista operacional."

Agora é que reparei que era para as "plataformas de navais de nova geração". Pensei que fosse para instalar nas VdG.

Com essa lista de critérios, está-se a querer descrever uma fragata. Com o nome PNNG depreende-se que o plano do CEMA era pegar no PNM e inventar uma "coisa" combatente.

Como todos esses itens da lista, nunca um navio desse tipo ficará mais barato que uma fragata, como o CEMA dizia. O bagaço é lixado.

Se o requisito para radares desses navios é aquele apresentado anteriormente, os radares são claramente limitados face às necessidades.
Só para colocar em perspectiva, a maior parte dos mísseis anti-navio modernos lançados por aeronaves, têm alcances (bem) superiores a 200km, ou seja, as plataformas de lançamento estão 100% seguras quando atacassem os nossos navios.
Realmente os outros é que são burros, que andam todos a optar por radares com alcances iguais ou superiores a 300km nas suas frotas. Para nós, radares de brincar chega.  ::)

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4954 em: Fevereiro 09, 2025, 10:08:45 pm »
Pois Dŕecas, mas "the king is dead, long live the king!"

Neste caso o CEMA saiu e o novo não parece estar para aí virado.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4955 em: Fevereiro 09, 2025, 10:52:39 pm »
Sendo que nada irá acontecer até a revisão da LPM; será aí que veremos um possível novo rumo,  deste CEMA (sendo que a estratégia de reequipamento da Marinha não é, presumo, "one man show").

Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4956 em: Fevereiro 10, 2025, 12:22:14 am »
Sendo que nada irá acontecer até a revisão da LPM; será aí que veremos um possível novo rumo,  deste CEMA (sendo que a estratégia de reequipamento da Marinha não é, presumo, "one man show").

E quando é ou será possivelmente, essa revisão?
 

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LM

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4957 em: Fevereiro 10, 2025, 12:41:51 am »
A revisão está prevista para 2026; no entanto o MDN disse em Agosto do ano passado:

Citar
“A Lei de Programação Militar está fora do seu tempo e não dá resposta a preocupações que são prementes e, por isso, eu coloco como possível a necessidade de se alterar no plano legislativo a Lei de Programação Militar, mas esse é um processo que implicará uma discussão ao nível do Governo que ainda não tive“

Citar
Nuno Melo salientou que os ramos podem eventualmente considerar outras prioridades de investimento que não as inscritas na atual lei, aprovada no parlamento em julho de 2023, apenas com o voto favorável do PS. “Acho que pelo menos essa discussão deve acontecer. Se a LPM será revista antes do prazo de vida, já se verá, mas essa possibilidade está em cima da mesa“

=> https://eco.sapo.pt/2024/08/04/lei-de-programacao-militar-esta-fora-do-seu-tempo/
Quidquid latine dictum sit, altum videtur
 

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P44

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4958 em: Fevereiro 10, 2025, 01:08:32 pm »
Babcock: UK’s first two Type 31 frigates nearing float-off, HMS Venturer and HMS Active to debut in 2026
Vessels
February 7, 2025, by Fatima Bahtić
British aerospace, defense, and nuclear engineering services company Babcock International is making strides in the construction of the first two ships in the Type 31 Inspiration-class frigate program for the Royal Navy.



https://www.navaltoday.com/2025/02/07/babcock-uk-first-two-type-31-frigates-nearing-float-off-hms-venturer-and-hms-active-to-debut-in-2026/
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4959 em: Fevereiro 10, 2025, 09:12:21 pm »
Sendo que nada irá acontecer até a revisão da LPM; será aí que veremos um possível novo rumo,  deste CEMA (sendo que a estratégia de reequipamento da Marinha não é, presumo, "one man show").


Sobre One-Man-Show e Novo Rumo


O One-Man-Show
O actual CEMA herdou do OMS;
- 6 OPV3 em construção
- 2 Reabastecedores em Construção
- 1 Bimby em construção
- Uma mini Lancha de desembarque na água
- LYNX a terminar a modernização
- Concurso da modernização das VDG e equipamento dos NPO3 terminado - só falta escolher o vencedor
- Concurso para umas 30 RWS pronto para ser lançado - provavelmente quando o ponto anterior estiver decidido e/ou pendente de contactos  sobre Navios com Turcos e Franceses no fim deste mês.

O Governo
- Nuno Melo anunciou que estão a rever o Conceito Estratégico de Defesa Nacional
- Só depois é que se pode rever a LPM
- A LPM actual foi aprovada em 2023
- A sua revisão Normal/Ordinária é de 3 em 3 anos, ou seja, será em 2026
- Este governo não tem pressa nenhuma em aumetar as despesas em Defesa.
- Portugal está a fazer boa figura, junto com a Espanha, em termos de crescimento
- O Governo pode-se dar ao luxo de esperar pelos resultados do futuro PRR de defesa.
- Não vai haver nenhuma revisão da LPM em 2025

O Novo Rumo
O novo CEMA não vai alterar NADA do que está em curso (com excepção dos NPCs????).
Porque se fizer uma grande alteração de rumo, com cancelamento de projectos, sujeita-se a ver passar todo o seu mandato com uma mão cheia de nada como resultado.
O CEMA tem é que continuar com tudo o que está em curso (e que já tem despesa aprovada!!!) e preparar muito bem propostas de PlanoA, PlanoB e PlanoC para estarem prontos quando a LPM for revista e para antes de o Governo estar sugeito a cair.
E meter nessas propostas as suas Fragatas e Cross-overs se assim entender.

Na minha opinião, este CEMA está no lugar que está porque pensa "bastante" como o Gouveia e Melo.



 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4960 em: Fevereiro 10, 2025, 09:15:31 pm »
Sigma 11515 HN – Damen



A versão padrão proposta oferece um navio de 4.440 toneladas, equipado com propulsão CODLOG (Combinado Diesel-Elétrico ou Gás), permitindo atingir até 30 nós e ainda ser capaz de conduzir operações ASW com os motores elétricos mais silenciosos.

A Sigma 11515 HN está equipada para enfrentar uma ampla gama de ameaças e, como tal, é equipada com uma série de sensores e armamentos avançados para detectar e destruir alvos em potencial com eficácia, garantindo a proteção do navio.

Como tal, esta fragata é capaz de proteger a si mesma e a outros ativos com seu abrangente equipamento de defesa superfície-ar. Proposto com 16 células no lançador Mk 41 VLS, ele será capaz de acomodar até 32 ESSMs SAMs ou uma combinação de ESSMs e SM-2s para defesa de longo alcance. Com um CIWS Mk 49 com 21 mísseis RAM superfície-ar adicionais, este navio pode se defender tanto de ameaças de longo alcance quanto de ataques de saturação.

Além disso, a Sigma 11515 HN está bem equipada para missões ASW. Na verdade, é equipado com sensores avançados, sonar Kingklip Mk.2 montado no casco e sonar CAPTAS de profundidade variável (VDS), ambos da Thales, bem como com um par de tubos de torpedo triplo.

Para alvos de superfície, a Sigma 11515 HN é equipada com a configuração clássica de oito SSMs, aqui AGM-84 Harpoons. Também não falta artilharia naval, com um canhão principal SR de 76mn / 62cal da Leonardo e três estações remotas de armas Narwhal (RWS) de 20mn da Nexter.

A proteção do navio está assegurada tanto pelos numerosos lançadores de chamarizes, num total de 36, para defesa de quaisquer ameaças, como pelo seu extenso equipamento de guerra eletrônica. É composto de medidas de suporte eletrônico, sistema de suporte de comunicação, bloqueadores, recursos de interceptação de comunicação e receptores de alerta a laser.

Embora esta configuração padrão seja oferecida a um preço muito competitivo de aproximadamente 550 milhões de euros por unidade, a Damen oferece diferentes opções para aumentar as capacidades do navio.

Por exemplo, o canhão principal pode receber a atualização STRALES, que traz recursos aprimorados na guerra antiaérea (inclusive contra mísseis que se aproximam). O RWS pode ser substituído por 30mn, o número de células VLS pode ser dobrado para 32 e o radar NS110 pode ser trocado pelo mais poderoso NS200 ou Sea Master 400 também da Thales.

A opção mais notável é a versão que visa aumentar as missões AAW é oferecida por 600 milhões de euros com o equipamento padrão mais STRALES e o radar NS200.

Como qualquer outro navio proposto aqui, este não é um navio perfeito. No entanto, embora possa ser criticado em alguns aspectos, a maioria dos ataques contra a fragata da Damen têm impulsionado a ideia de um projeto de papel, não maduro o suficiente para ser selecionado pela Marinha Helênica.

Mais importante ainda, os principais elementos da Sigma 11515 HN já foram construídos, testados e operacionais. Os complexos motores diesel-elétricos para a propulsão CODLOG do navio já estão instalados nos navios de patrulha offshore da classe Holland da Marinha Real da Holanda, construídos pela Damen. Da mesma forma, o radar SM400 proposto em algumas das opções mais avançadas para o navio também está instalado na classe Holland. Este construtor naval tem vasta experiência com este tipo de cascos, sendo o 11515 HN uma variante da família Sigma com o 9113 e o 10514. O armamento em si também é bastante genérico e comprovado, composto por células Mk.41 VLS e um canhão principal de 76mn da Leonardo, uma combinação comum. Como tal, alegações de design imaturo ou de papel fazem pouco sentido.

Como visto acima, a Damen propôs com este Sigma 11515 HN um pacote de baixo custo, capaz de atender com sucesso os requisitos da Marinha Helênica e potencialmente superá-los com as diferentes atualizações propostas em paralelo com a versão padrão.

https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/uma-analise-detalhada-de-tres-fragatas-da-nova-lista-de-selecao-da-marinha-da-grecia
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4961 em: Fevereiro 10, 2025, 09:52:29 pm »

O Arsenal do Alfeite, tem espaço/docas/edifícios onde podem ser construidos módulos para construir uma Fragata?

Com as devidas "modernizações ao estaleiro?

Sim ou não?

Construiram-se navios no AA no tempo do Salazar?

 

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Subsea7

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4962 em: Fevereiro 10, 2025, 09:57:30 pm »
Sigma 11515 HN – Damen



A versão padrão proposta oferece um navio de 4.440 toneladas, equipado com propulsão CODLOG (Combinado Diesel-Elétrico ou Gás), permitindo atingir até 30 nós e ainda ser capaz de conduzir operações ASW com os motores elétricos mais silenciosos.

A Sigma 11515 HN está equipada para enfrentar uma ampla gama de ameaças e, como tal, é equipada com uma série de sensores e armamentos avançados para detectar e destruir alvos em potencial com eficácia, garantindo a proteção do navio.

Como tal, esta fragata é capaz de proteger a si mesma e a outros ativos com seu abrangente equipamento de defesa superfície-ar. Proposto com 16 células no lançador Mk 41 VLS, ele será capaz de acomodar até 32 ESSMs SAMs ou uma combinação de ESSMs e SM-2s para defesa de longo alcance. Com um CIWS Mk 49 com 21 mísseis RAM superfície-ar adicionais, este navio pode se defender tanto de ameaças de longo alcance quanto de ataques de saturação.

Além disso, a Sigma 11515 HN está bem equipada para missões ASW. Na verdade, é equipado com sensores avançados, sonar Kingklip Mk.2 montado no casco e sonar CAPTAS de profundidade variável (VDS), ambos da Thales, bem como com um par de tubos de torpedo triplo.

Para alvos de superfície, a Sigma 11515 HN é equipada com a configuração clássica de oito SSMs, aqui AGM-84 Harpoons. Também não falta artilharia naval, com um canhão principal SR de 76mn / 62cal da Leonardo e três estações remotas de armas Narwhal (RWS) de 20mn da Nexter.

A proteção do navio está assegurada tanto pelos numerosos lançadores de chamarizes, num total de 36, para defesa de quaisquer ameaças, como pelo seu extenso equipamento de guerra eletrônica. É composto de medidas de suporte eletrônico, sistema de suporte de comunicação, bloqueadores, recursos de interceptação de comunicação e receptores de alerta a laser.

Embora esta configuração padrão seja oferecida a um preço muito competitivo de aproximadamente 550 milhões de euros por unidade, a Damen oferece diferentes opções para aumentar as capacidades do navio.

Por exemplo, o canhão principal pode receber a atualização STRALES, que traz recursos aprimorados na guerra antiaérea (inclusive contra mísseis que se aproximam). O RWS pode ser substituído por 30mn, o número de células VLS pode ser dobrado para 32 e o radar NS110 pode ser trocado pelo mais poderoso NS200 ou Sea Master 400 também da Thales.

A opção mais notável é a versão que visa aumentar as missões AAW é oferecida por 600 milhões de euros com o equipamento padrão mais STRALES e o radar NS200.

Como qualquer outro navio proposto aqui, este não é um navio perfeito. No entanto, embora possa ser criticado em alguns aspectos, a maioria dos ataques contra a fragata da Damen têm impulsionado a ideia de um projeto de papel, não maduro o suficiente para ser selecionado pela Marinha Helênica.

Mais importante ainda, os principais elementos da Sigma 11515 HN já foram construídos, testados e operacionais. Os complexos motores diesel-elétricos para a propulsão CODLOG do navio já estão instalados nos navios de patrulha offshore da classe Holland da Marinha Real da Holanda, construídos pela Damen. Da mesma forma, o radar SM400 proposto em algumas das opções mais avançadas para o navio também está instalado na classe Holland. Este construtor naval tem vasta experiência com este tipo de cascos, sendo o 11515 HN uma variante da família Sigma com o 9113 e o 10514. O armamento em si também é bastante genérico e comprovado, composto por células Mk.41 VLS e um canhão principal de 76mn da Leonardo, uma combinação comum. Como tal, alegações de design imaturo ou de papel fazem pouco sentido.

Como visto acima, a Damen propôs com este Sigma 11515 HN um pacote de baixo custo, capaz de atender com sucesso os requisitos da Marinha Helênica e potencialmente superá-los com as diferentes atualizações propostas em paralelo com a versão padrão.

https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/uma-analise-detalhada-de-tres-fragatas-da-nova-lista-de-selecao-da-marinha-da-grecia

Esta aí outra boa candidata, além das MEKO A300/200.
 

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Ghidra

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4963 em: Fevereiro 10, 2025, 11:04:29 pm »

O Arsenal do Alfeite, tem espaço/docas/edifícios onde podem ser construidos módulos para construir uma Fragata?

Com as devidas "modernizações ao estaleiro?

Sim ou não?

Construiram-se navios no AA no tempo do Salazar?
Falta o principal mão de obra qualificada...
Até os americanos estão com dificuldades nos seus estaleiros...
Não basta formar é necessario quadros qualificados seniores...
« Última modificação: Fevereiro 10, 2025, 11:05:01 pm por Ghidra »
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #4964 em: Fevereiro 10, 2025, 11:09:41 pm »
Sigma 11515 HN – Damen



A versão padrão proposta oferece um navio de 4.440 toneladas, equipado com propulsão CODLOG (Combinado Diesel-Elétrico ou Gás), permitindo atingir até 30 nós e ainda ser capaz de conduzir operações ASW com os motores elétricos mais silenciosos.

A Sigma 11515 HN está equipada para enfrentar uma ampla gama de ameaças e, como tal, é equipada com uma série de sensores e armamentos avançados para detectar e destruir alvos em potencial com eficácia, garantindo a proteção do navio.

Como tal, esta fragata é capaz de proteger a si mesma e a outros ativos com seu abrangente equipamento de defesa superfície-ar. Proposto com 16 células no lançador Mk 41 VLS, ele será capaz de acomodar até 32 ESSMs SAMs ou uma combinação de ESSMs e SM-2s para defesa de longo alcance. Com um CIWS Mk 49 com 21 mísseis RAM superfície-ar adicionais, este navio pode se defender tanto de ameaças de longo alcance quanto de ataques de saturação.

Além disso, a Sigma 11515 HN está bem equipada para missões ASW. Na verdade, é equipado com sensores avançados, sonar Kingklip Mk.2 montado no casco e sonar CAPTAS de profundidade variável (VDS), ambos da Thales, bem como com um par de tubos de torpedo triplo.

Para alvos de superfície, a Sigma 11515 HN é equipada com a configuração clássica de oito SSMs, aqui AGM-84 Harpoons. Também não falta artilharia naval, com um canhão principal SR de 76mn / 62cal da Leonardo e três estações remotas de armas Narwhal (RWS) de 20mn da Nexter.

A proteção do navio está assegurada tanto pelos numerosos lançadores de chamarizes, num total de 36, para defesa de quaisquer ameaças, como pelo seu extenso equipamento de guerra eletrônica. É composto de medidas de suporte eletrônico, sistema de suporte de comunicação, bloqueadores, recursos de interceptação de comunicação e receptores de alerta a laser.

Embora esta configuração padrão seja oferecida a um preço muito competitivo de aproximadamente 550 milhões de euros por unidade, a Damen oferece diferentes opções para aumentar as capacidades do navio.

Por exemplo, o canhão principal pode receber a atualização STRALES, que traz recursos aprimorados na guerra antiaérea (inclusive contra mísseis que se aproximam). O RWS pode ser substituído por 30mn, o número de células VLS pode ser dobrado para 32 e o radar NS110 pode ser trocado pelo mais poderoso NS200 ou Sea Master 400 também da Thales.

A opção mais notável é a versão que visa aumentar as missões AAW é oferecida por 600 milhões de euros com o equipamento padrão mais STRALES e o radar NS200.

Como qualquer outro navio proposto aqui, este não é um navio perfeito. No entanto, embora possa ser criticado em alguns aspectos, a maioria dos ataques contra a fragata da Damen têm impulsionado a ideia de um projeto de papel, não maduro o suficiente para ser selecionado pela Marinha Helênica.

Mais importante ainda, os principais elementos da Sigma 11515 HN já foram construídos, testados e operacionais. Os complexos motores diesel-elétricos para a propulsão CODLOG do navio já estão instalados nos navios de patrulha offshore da classe Holland da Marinha Real da Holanda, construídos pela Damen. Da mesma forma, o radar SM400 proposto em algumas das opções mais avançadas para o navio também está instalado na classe Holland. Este construtor naval tem vasta experiência com este tipo de cascos, sendo o 11515 HN uma variante da família Sigma com o 9113 e o 10514. O armamento em si também é bastante genérico e comprovado, composto por células Mk.41 VLS e um canhão principal de 76mn da Leonardo, uma combinação comum. Como tal, alegações de design imaturo ou de papel fazem pouco sentido.

Como visto acima, a Damen propôs com este Sigma 11515 HN um pacote de baixo custo, capaz de atender com sucesso os requisitos da Marinha Helênica e potencialmente superá-los com as diferentes atualizações propostas em paralelo com a versão padrão.

https://www.defesaaereanaval.com.br/naval/uma-analise-detalhada-de-tres-fragatas-da-nova-lista-de-selecao-da-marinha-da-grecia

Esta aí outra boa candidata, além das MEKO A300/200.
Ficam muito bem 3 sigma vocacionadas para ASW e 2 A300 para "multirole"