Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama

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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3975 em: Maio 28, 2024, 07:09:56 pm »
Virou moda aqui no Forum a utilização do truquezinho de lógica:
Nós fazemos assim, os outros não fazem, é porque eles é que são burros  ::).

Isto para dizer que nós somos burros, porque os "outros" são Espanha, Inglaterra, USA, Holanda...

Ora, normalmente, quando se aplica está lógica, esquecem que os "outros" são fabricantes e exportadores de armamento.
E se querem continuar a sê-lo, têm que desenvolver e vender (e comprar eles próprios) novos equipamentos ainda antes do equipamento anterior estar completamente obsoleto.

Assim, se quisermos deixar de ser burros, temos que caminhar no sentido de termos uma indústria de defesa. Para nos juntarmos aos que hoje, com ironia  ::) apelidamos de burros.

Ser Burros é a Suécia e a Inglaterra estarem a comprar drones da TEKEVER para entregar á Ukrânia e as FFAAs e o Estado portugueses estarem a cagar-se para a TEKEVER.
Neste caso sim, a lógica inverte-se. Os Burros somos mesmo nós.
 
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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3976 em: Maio 28, 2024, 07:13:25 pm »

Há pessoas aqui que fingem saber como vai ser a BIMBY II.
O tamanho, o espaço que terá ou não terá para armamento, o comprimento da pista...

Não sabem.

Mas o SaabGripen vai elucidar-nos  :mrgreen:

Calma, muita calma!!! Ele foi rever as especificações da classe Tamandaré....

Não vou não.
Porque não sei.
Mas depois deste tempo todo, há-os aqui que pensam que a que está a ser construida vai ser armada e não há espaço...
 

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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3977 em: Maio 28, 2024, 07:18:16 pm »

Tamandaré


Armamento    

    1 Canhão LEONARDO 76/62 mm
    1 CIWS Rheinmetall Sea Snake 30 mm
    2 Metralhadoras FN HERSTAL SEA DEFENER 12.7 mm (1X-BE/1X-BB)
    VLS 1 x 12 células MBDA SEA CEPTOR (CAMM)
    MSS SIATT Mansup 2 x 4
    Sistema de Lançamento de Torpedo SEA TLS-TT
    Sistema de Despistamento TERMA C-GUARD

Aeronaves    Helicóptero
Sensores    Hensoldt TRS-4D AESA, Radar de Navegação RAYTHEON (Banda X), DT: Thales STIR 1.2 EO MK2, Alças Optrônicas SAAN PASEO XLR, Sonar de Casco ATLAS Elektronik ASO713


Em janeiro de 2021, a TKMS confirmou a aquisição do estaleiro Oceana em Itajaí, tornando-se o primeiro estaleiro da empresa na América Latina, com o objetivo de construir as novas fragatas brasileiras, e futuras vendas para outras marinhas da região.[12]


Quem é Burro?
 

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Pescador

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3978 em: Maio 28, 2024, 08:11:27 pm »
Estão a  ser injustos. Tamaré Guarani, Tauros, Embraer,  fazem parte do acervo cultural de aculturados.
Estar a meter os conhecimentos em causa é chato.

Acerca da Bimby 2 ou 2 e 3/4, é que ninguém mesmo sabe o que vai ser, nem os que andam com a boca cheia dela. Pois se desta bimby sabem pouco e a Damen é que ajeitou aquilo.

Enfim . Será uma merda qualquer com uma pista de karts, ups de drones digo, para lá enfiar os dronezitos de ataque fantasiados, porque os bons são caros. E se quisessem bons já teriam alguns, até a  colmatar a falta de helicópteros.
Depois também disseram que vai ter armas de auto proteção, que por cá são fisgas .50, uns misseis anti missil vintage com um radar mínimo. Defesa anti submarina, os lançadores de torpedos das corvetas.
Porque se for para armar e colocar sensores a sério então..........o preço vai ser um espetáculo. Para piorar vai ter um peso descomunal e ser um arrastão
Por isso,  vai ser algo para manter a coisa mais barata e dizer que temos um navio almirante na frota, como dizem os franciu com o seu porta aviões nuclear. tudo a  ver
Aqui no burgo dos jacarés é assim típico de um Pais qualquer saído num filme classe B que mal se sabe dizer o nome.

Seremos sempre uma potencia do terceiro mundo que alguns parecem querer assim manter. Até os pândegos lideres parecem os do terceiro mundo.

Só espero que não nos confundam com países da região e  queiram vender tamares para escoltar os arrastões porta drones. Elas mal se escoltam a  si próprias. Só mesmo na região.
« Última modificação: Maio 28, 2024, 08:52:03 pm por Pescador »
 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3979 em: Maio 28, 2024, 08:50:28 pm »

Em janeiro de 2021, a TKMS confirmou a aquisição do estaleiro Oceana em Itajaí, tornando-se o primeiro estaleiro da empresa na América Latina, com o objetivo de construir as novas fragatas brasileiras, e futuras vendas para outras marinhas da região.[12]


Quem é Burro?

Portugal também ia vender Pandur aos Palop, como é que isso acabou?

Estas Fragatas são tão precisas pela Marinha Brasileira, que qualquer coisa é melhor do que nada, mas para a realidade Europeia, está muito abaixo da linha de água.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3980 em: Maio 28, 2024, 08:59:33 pm »
Citação de: Cabeça de Martelo

- Plataforma com cerca de 140 metros
- Pista rolante: No mínimo 80 m de comprimento e 6 de largura;
- A ponte, CO e CP terão uma proteção balística de nível 2;
- Propulsão elétrica, podendo ser combinado com turbinas a gás caso necessário para cumprir com os requisitos de velocidade;
- Velocidades superiores a 25 nós, bem como sustentar velocidades mínimas de 12 nós com até sea state 5;
- Combustível para 45 dias a 12 nós;
- Aguada e víveres (exceto frescos): para 45 dias;
- Radar 3 D rotativo (NS100/NS200/TRS-4D Rotator);
- Hangar capaz de albergar não só o helicóptero médio orgânico e aos sistemas não tripulados aéreos. Este terá ainda ligação interior à baía multipropósito.
- Baía multipropósito para soluções contentorizadas;
- Capacidade de transportar 1 FFZ e respectivas viaturas;
- Operar VENT aéreos de asa rotativa e de asa fixa (VTOL e STOL) capazes de efetuar tarefas de diversa natureza;
- Operação de UUV, AUV, USV, etc.;
- Um sistema de mísseis de médio e longo alcance com lançadores verticais;
- Uma peça de artilharia, que permitirá efetuar tiro antiaéreo e de superfície;
- Dois CIWS;
- Um sistema de mísseis antinavio e alvos terrestres de longo alcance;
- O CIWS deverá ter um modo de operação para a superfície;
- RWS de 12,7 mm que permitirão arcos de fogo de 360º em conjunto;
- lançamento de torpedos em ambos lados.




Tamandaré


Armamento    

    1 Canhão LEONARDO 76/62 mm
    1 CIWS Rheinmetall Sea Snake 30 mm
    2 Metralhadoras FN HERSTAL SEA DEFENER 12.7 mm (1X-BE/1X-BB)
    VLS 1 x 12 células MBDA SEA CEPTOR (CAMM)
    MSS SIATT Mansup 2 x 4
    Sistema de Lançamento de Torpedo SEA TLS-TT
    Sistema de Despistamento TERMA C-GUARD

Aeronaves    Helicóptero
Sensores    Hensoldt TRS-4D AESA, Radar de Navegação RAYTHEON (Banda X), DT: Thales STIR 1.2 EO MK2, Alças Optrônicas SAAN PASEO XLR, Sonar de Casco ATLAS Elektronik ASO713

Não tem nada em comum, não  tem o tamanho, armamento, pista, etc.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3981 em: Maio 28, 2024, 10:12:06 pm »
Neste momento a Marinha Portuguesa não tem uma única Fragata com 140 metros de comprimento. As Fragatas da Classe Vasco da Gama têm 115,9m e as BD têm 122,25m. As Fragatas Type 31 terão 138.7 m, acho que ninguém diz que elas são pequenas.

As BD e VdG hoje seriam consideradas fragatas ligeiras, particularmente pela sua falta de armamento.
As Type 31 têm um bom tamanho, ninguém as considera "pequenas". O que se considera, é que possuem armamento limitado.

Ter umas Type 31 completamente equipadas, é bem diferente de ter um navio de 140 metros, em que 70% da superfície do navio está empastelado com um convés de voo, e que limita desde logo o potencial de armamento do navio.

Citar
Mk41 para disparar as ESSM block 2 (mísseis de médio alcance), em relação aos de longo alcance, basta ver o que há no arsenal da Marinha Norte-Americana.

Mísseis de superfície-superfície de longo alcance... eu diria o NSM ou seja lá o que a Marinha do país acima mencionado, estará a usar.

Eu perguntei quantos VLS, não quais. Uma coisa é ter bestas dessas com 8 ou 16 VLS, outra é ter com 48 ou mais. De notar que estás a falar de um navio de 140 metros, possivelmente baseado nos MPSS (cuja versão de 130 metros já desloca 9000 toneladas), portanto essa "fragata" deslocará perto de 10000 toneladas. Isto é o deslocamento de um Burke, mais coisa menos coisa! Ter estas bestas, como únicos navios combatentes da MGP, e não lhes espetar pelo menos 48 VLS, é um crime.

Escusado será dizer que, quantos menos VLS, menos margem de manobra tens para mísseis anti-aéreos variados.

Os NSM já não são mísseis de longo alcance. São extremamente modernos, sim, mas quando comparamos com o que há, e haverá, no mercado, é muito pouco um alcance de 250km. No futuro já não vai bastar teres um navio com 8 mísseis anti-navio e pronto. Não só a tendência é duplicar este número, como em muitos casos passará por incluir mísseis supersónicos ou hipersónicos para complementar, e se for preciso até balísticos, e ainda mísseis de curto alcance para ameaças assimétricas.

Citar
O que faz um navio ser mais ou menos caro não é o tamanho, são os sensores e o armamento. Podes ver isso mesmo nas Type 31 e nas FTI, a primeira é muito maior e pesada, mas a segunda é muito mais capaz e cara (Thales NS100 frente aos Thales Sea Fire, não ter qualquer tipo de sonar frente aos sonares Kingklip e CAPTAS-4, etc).

Sim, e a isso acrescem outros sistemas adicionais, e depois o tamanho do navio acaba por influenciar sempre.

Agora repara, nesse navio:
-estás a baixar os custos ao abdicar de capacidades de combate, apostando no minimalismo (capacidade de combate idêntica à de uma fragata ligeira)
-mas aumentas os custos, por ser um navio muito maior (que uma fragata ligeira), e que tem uma carrada de tralha em cima para todas aquelas missões e capacidade adicionais (tudo o que é gruas, elevadores e por aí fora)
-mais o custo do convés de voo corrido (não é oferta, e não é só chapa)
-por ser um navio de combate, terá construção com padrão militar. Escusado será dizer que construir um navio de 10000 toneladas com padrão militar, não é a mesma coisa que construir um NPO.
-a isto acresce que, para moveres esta besta de 10000 toneladas a velocidades típicas de fragata, tens que investir muito mais nos sistemas de propulsão

Aqui há dias postaram o custo da construção da 5ª e 6ª Constellation, e situava-se entre os 500-600 milhões. Estas fragatas têm uma configuração "convencional", e deslocam "apenas" 7000 toneladas.
Agora pega num navio muito maior, de construção militar, que ainda tem uma catrefada de atributos (doca alagável, convés de voo corrido, e por aí fora). A não ser que seja fabricado num estaleiro com mão-de-obra barata, este navio não terá um custo inferior, talvez chega aos 700 milhões base.
Não esquecer, que não existe a "economia de escala", para reduzir os seus custos, se mais ninguém optar pelo mesmo tipo de navio.

As Constellation, até chegarem aos 1000 milhões/unidade, têm uma margem de 400 e tal milhões para equipamento diverso.
Esse navio que falas, terá uma margem inferior (na melhor das hipóteses igual), para todo o equipamento que precisa.

Repara que a Constellation, sendo uma fragata sem invenções, terá aquele investimento todo para o que é relevante naquele tipo de navio.
Esse navio que falas, terá que dividir o investimento entre capacidade de combate, capacidade logística, de drones, etc.

Volto então a perguntar: Como é que esses navios ficam mais baratos que fragatas, sem ter que cortar de forma pesada em alguma parte do navio?

Se a Marinha desistisse da ideia de ter a tal pista rolante de 80 metros, eu diria que eles estavam a falar dos Crossover da Damen ou dos MRCV da ST Engineering (está a ser feito com o auxilio técnico de muitas empresas Europeias).

O convés de voo corrido nem sequer devia estar em cogitação. Não acrescenta nada de relevante ao navio, porque os drones que beneficiariam a Marinha em termos de capacidade de combate, exigem pista bem maior. Um convés convencional, e um hangar decente que dê para 1/2 helicópteros médios, MQ-8B Fire Scout e drones nacionais VTOL, seria bem melhor, sem se castrar a capacidade de combate, nem o RCS do navio, nem a sua performance e comportamento em alto mar, nem limitando a dimensão e potência dos sensores.

Na realidade não substituem apenas um navio mas pelo menos dois uma vez que uma fragata não terá capacidade de transportar uma FFZ e viaturas bem como a parte dos contentores... Com respetiva redução de utilização de pessoal e logistica de ter dois navios em vez de um.
No entanto ainda não estou 100% convencido com a ideia.

Excepto que Portugal não possui nenhum navio anfíbio, e que este navio apresentado, para ter todas essas capacidades, abdica de capacidades de combate, se quiser manter os custos "contidos".

Pior ainda, é que a ideia não passa sequer por ter uma frota de Fragatas + Crossover/Absalon/MRCV (o que já permitia um bom equilíbrio), mas sim em pegar num conceito de navio logístico/anfíbio/porta-drones, e reinventar aquilo para substituir fragatas mal e porcamente e não ter mais nenhum navio combatente.

Torna-se uma contradição, quando falam em navios mais pequenos, e menos "valiosos", para que se um for afundado não ser uma perda tão grande, e depois querem uma Marinha de navios de 9000-10000 toneladas, com tudo o que é capacidades lá dentro, e com o mínimo de capacidade de combate possível.

A isto acrescentar que, substituir as fragatas por 4/5 navios "combatentes" com capacidade de transportar Fuzileiros, numa Marinha que ainda quer 2 AORs (com essa capacidade), 1 PNM (com essa capacidade), 1 NAVPOL (também com essa capacidade numa escala muito maior), e 10 NPOs (com uma ligeira capacidade de 15/20 elementos ou lá o que é), é completamente absurdo.

Quem olha para isto, pensa que temos um Corpo de Fuzileiros com 5000 elementos.

Substituir as 5 fragatas, por 3 Constellation ou similar e 2/3 Crossover 131C ou 139CF, seria de longe uma solução com mais pés e cabeça.
« Última modificação: Maio 29, 2024, 02:06:48 am por dc »
 

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Cabeça de Martelo

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3982 em: Maio 29, 2024, 12:23:03 pm »
Neste momento a Marinha Portuguesa não tem uma única Fragata com 140 metros de comprimento. As Fragatas da Classe Vasco da Gama têm 115,9m e as BD têm 122,25m. As Fragatas Type 31 terão 138.7 m, acho que ninguém diz que elas são pequenas.

As BD e VdG hoje seriam consideradas fragatas ligeiras, particularmente pela sua falta de armamento.
As Type 31 têm um bom tamanho, ninguém as considera "pequenas". O que se considera, é que possuem armamento limitado.

A única área em que as Type 31 têm uma enorme falta de capacidade será na luta anti-submarina, já que só vão ter um pequeno sonar rebocado que só consegue detectar torpedos e não os próprios submarinos e também não vão ter lança torpedos.

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Ter umas Type 31 completamente equipadas, é bem diferente de ter um navio de 140 metros, em que 70% da superfície do navio está empastelado com um convés de voo, e que limita desde logo o potencial de armamento do navio.

Continuo a dizer que a única área em que têm falta de equipamentos/armamentos é na luta anti-submarina, já que nas restantes podem perfeitamente cumprir.

Citar
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Mk41 para disparar as ESSM block 2 (mísseis de médio alcance), em relação aos de longo alcance, basta ver o que há no arsenal da Marinha Norte-Americana.

Mísseis de superfície-superfície de longo alcance... eu diria o NSM ou seja lá o que a Marinha do país acima mencionado, estará a usar.

Eu perguntei quantos VLS, não quais. Uma coisa é ter bestas dessas com 8 ou 16 VLS, outra é ter com 48 ou mais. De notar que estás a falar de um navio de 140 metros, possivelmente baseado nos MPSS (cuja versão de 130 metros já desloca 9000 toneladas), portanto essa "fragata" deslocará perto de 10000 toneladas. Isto é o deslocamento de um Burke, mais coisa menos coisa! Ter estas bestas, como únicos navios combatentes da MGP, e não lhes espetar pelo menos 48 VLS, é um crime.

Escusado será dizer que, quantos menos VLS, menos margem de manobra tens para mísseis anti-aéreos variados.

Tu tens as F110 espanholas com 6,100 t e 145 m e só terão 16 células Mk41. As F126 com 10,550 t e 166 m e só terão 16 células Mk41.

Tudo depende do que se quer fazer com os navios de guerra e não do tamanho. Eu não faço menor ideia de quantas células a Marinha Portuguesa quer equipar estas "Fragatas" e muito menos com o que realmente levarão, mas presumo que seja pelo menos com 16 células Mk41 visto eles quererem armar estes navios com misseis de médio e longo alcance.

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Os NSM já não são mísseis de longo alcance. São extremamente modernos, sim, mas quando comparamos com o que há, e haverá, no mercado, é muito pouco um alcance de 250km. No futuro já não vai bastar teres um navio com 8 mísseis anti-navio e pronto. Não só a tendência é duplicar este número, como em muitos casos passará por incluir mísseis supersónicos ou hipersónicos para complementar, e se for preciso até balísticos, e ainda mísseis de curto alcance para ameaças assimétricas.

No entanto é um sucesso e com os contratos mais recentes (Espanha, Roménia, RU, etc) é um míssil cada vez mais preponderante no seio da OTAN. Dito isto, os Noruegueses e Alemães estão numa joint venture para produzir o 3SM (um missil super sónico que irá complementar o NSM.

 :arrow: https://www.kongsberg.com/kda/news/news-archive/2023/kongsberg-norway-and-germany-to-develop-new-super-missile/

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O que faz um navio ser mais ou menos caro não é o tamanho, são os sensores e o armamento. Podes ver isso mesmo nas Type 31 e nas FTI, a primeira é muito maior e pesada, mas a segunda é muito mais capaz e cara (Thales NS100 frente aos Thales Sea Fire, não ter qualquer tipo de sonar frente aos sonares Kingklip e CAPTAS-4, etc).

Sim, e a isso acrescem outros sistemas adicionais, e depois o tamanho do navio acaba por influenciar sempre.[/quote]

O aço é barato, o caro são os sistemas.

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Agora repara, nesse navio:
-estás a baixar os custos ao abdicar de capacidades de combate, apostando no minimalismo (capacidade de combate idêntica à de uma fragata ligeira)
-mas aumentas os custos, por ser um navio muito maior (que uma fragata ligeira), e que tem uma carrada de tralha em cima para todas aquelas missões e capacidade adicionais (tudo o que é gruas, elevadores e por aí fora)
-mais o custo do convés de voo corrido (não é oferta, e não é só chapa)
-por ser um navio de combate, terá construção com padrão militar. Escusado será dizer que construir um navio de 10000 toneladas com padrão militar, não é a mesma coisa que construir um NPO.
-a isto acresce que, para moveres esta besta de 10000 toneladas a velocidades típicas de fragata, tens que investir muito mais nos sistemas de propulsão

Se veres a lista que coloquei acima não parece-me que os equipamentos sejam do outro mundo e ter o coberta corrida não custa assim tanto dinheiro, afinal o D. João II não chegará aos 140 milhões de euros mesmo tendo 7000 ton. O KV Hopen tem 10,400 t e custou 210 milhões de euros.

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Aqui há dias postaram o custo da construção da 5ª e 6ª Constellation, e situava-se entre os 500-600 milhões. Estas fragatas têm uma configuração "convencional", e deslocam "apenas" 7000 toneladas.
Agora pega num navio muito maior, de construção militar, que ainda tem uma catrefada de atributos (doca alagável, convés de voo corrido, e por aí fora). A não ser que seja fabricado num estaleiro com mão-de-obra barata, este navio não terá um custo inferior, talvez chega aos 700 milhões base.
Não esquecer, que não existe a "economia de escala", para reduzir os seus custos, se mais ninguém optar pelo mesmo tipo de navio.

As Constellation, até chegarem aos 1000 milhões/unidade, têm uma margem de 400 e tal milhões para equipamento diverso.
Esse navio que falas, terá uma margem inferior (na melhor das hipóteses igual), para todo o equipamento que precisa.

Repara que a Constellation, sendo uma fragata sem invenções, terá aquele investimento todo para o que é relevante naquele tipo de navio.
Esse navio que falas, terá que dividir o investimento entre capacidade de combate, capacidade logística, de drones, etc.

Os Constellation são uma versão extremamente modificada dos Fremm. São mais pesados, com radares mais capazes, terão muito mais VLS do que as versões Francesas ou Italianas, etc. As mesmas vão sair nos 1200 milhões de dólares, estando programado a descida de preços com o evoluir do programa.

Citar
Volto então a perguntar: Como é que esses navios ficam mais baratos que fragatas, sem ter que cortar de forma pesada em alguma parte do navio?

Há Fragatas para todos os preços, na verdade se olhares para as várias versões das Fremm verás um a custar menos de 500 milhões de euros e outros a custar mais do dobro. Não se pode estar a pensar em Fragatas de 500 milhões de euros e ao mesmo tempo esperar que as mesmas tenham AN/SPY-6(V)3, no máximo dos máximos os AN/SPY-6(V)2, nem se pode esperar ter 32 células MK41 que podem levar no máximo 128 ESSM, mas talvez apenas 16 células para levar no máximo 64 ESSM. Se misturares misseis de longo alcance, o número de ESSM diminui, mas também o número de misseis no total.

Se a Marinha desistisse da ideia de ter a tal pista rolante de 80 metros, eu diria que eles estavam a falar dos Crossover da Damen ou dos MRCV da ST Engineering (está a ser feito com o auxilio técnico de muitas empresas Europeias).

O convés de voo corrido nem sequer devia estar em cogitação. Não acrescenta nada de relevante ao navio, porque os drones que beneficiariam a Marinha em termos de capacidade de combate, exigem pista bem maior. Um convés convencional, e um hangar decente que dê para 1/2 helicópteros médios, MQ-8B Fire Scout e drones nacionais VTOL, seria bem melhor, sem se castrar a capacidade de combate, nem o RCS do navio, nem a sua performance e comportamento em alto mar, nem limitando a dimensão e potência dos sensores.

Citar
Na realidade não substituem apenas um navio mas pelo menos dois uma vez que uma fragata não terá capacidade de transportar uma FFZ e viaturas bem como a parte dos contentores... Com respetiva redução de utilização de pessoal e logistica de ter dois navios em vez de um.
No entanto ainda não estou 100% convencido com a ideia.

Excepto que Portugal não possui nenhum navio anfíbio, e que este navio apresentado, para ter todas essas capacidades, abdica de capacidades de combate, se quiser manter os custos "contidos".

Pior ainda, é que a ideia não passa sequer por ter uma frota de Fragatas + Crossover/Absalon/MRCV (o que já permitia um bom equilíbrio), mas sim em pegar num conceito de navio logístico/anfíbio/porta-drones, e reinventar aquilo para substituir fragatas mal e porcamente e não ter mais nenhum navio combatente.

Torna-se uma contradição, quando falam em navios mais pequenos, e menos "valiosos", para que se um for afundado não ser uma perda tão grande, e depois querem uma Marinha de navios de 9000-10000 toneladas, com tudo o que é capacidades lá dentro, e com o mínimo de capacidade de combate possível.

A isto acrescentar que, substituir as fragatas por 4/5 navios "combatentes" com capacidade de transportar Fuzileiros, numa Marinha que ainda quer 2 AORs (com essa capacidade), 1 PNM (com essa capacidade), 1 NAVPOL (também com essa capacidade numa escala muito maior), e 10 NPOs (com uma ligeira capacidade de 15/20 elementos ou lá o que é), é completamente absurdo.

Quem olha para isto, pensa que temos um Corpo de Fuzileiros com 5000 elementos.

Substituir as 5 fragatas, por 3 Constellation ou similar e 2/3 Crossover 131C ou 139CF, seria de longe uma solução com mais pés e cabeça.

As Constellation são demasiado caras, já as Crossover ou as MRCV seriam algo mais realista.

Eu pessoalmente também prefiro esta opção, já que o dito navio descrito acima só seria relevante se opera-se drones bastante caros e sendo várias Fragatas o número também seria bastante elevado.
7. Todos os animais são iguais mas alguns são mais iguais que os outros.

 
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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3983 em: Maio 29, 2024, 02:40:54 pm »
Fogo...o tempo que vocês perdem a discutir cenários puramente académicos  :o

Não admira que o trabalho se acumule  :mrgreen:
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
-Dom Januário Torgal Ferreira, Bispo das Forças Armadas
 

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3984 em: Maio 29, 2024, 04:38:48 pm »
A única área em que as Type 31 têm uma enorme falta de capacidade será na luta anti-submarina, já que só vão ter um pequeno sonar rebocado que só consegue detectar torpedos e não os próprios submarinos e também não vão ter lança torpedos.

Continuo a dizer que a única área em que têm falta de equipamentos/armamentos é na luta anti-submarina, já que nas restantes podem perfeitamente cumprir.

Capacidade ASW, AAW, ASuW, defesa de ponto...
O canhão de 57mm é considerado inferior ao de 76mm.
Em termos de CIWS é algo fraca, quando estamos a comparar navios com 2 canhões de 40mm, vs navios que vêm de raiz equipados com RAM.
Não tem mísseis anti-navio de origem.
Tem um número bastante limitado de VLS, e consequentemente capacidade anti-aérea limitada.
Nem sequer vai levar o melhor radar da família "NS" da Thales, ficando-se pelo NS110 ao invés do NS200.

Portanto, cumpre o quê? As missões de uma corveta? É que existem corvetas melhor armadas que as Type 31, e a própria RN considera-as "fragatas de patrulha", e serão as fragatas de 3ª linha na RN.
Na MGP, se fossem as únicas fragatas em serviço, com aquela configuração, precisavas de 10.

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Tu tens as F110 espanholas com 6,100 t e 145 m e só terão 16 células Mk41. As F126 com 10,550 t e 166 m e só terão 16 células Mk41.

Tudo depende do que se quer fazer com os navios de guerra e não do tamanho. Eu não faço menor ideia de quantas células a Marinha Portuguesa quer equipar estas "Fragatas" e muito menos com o que realmente levarão, mas presumo que seja pelo menos com 16 células Mk41 visto eles quererem armar estes navios com misseis de médio e longo alcance.

E mesmo nesses navios é considerado pouco, sendo um problema generalizado na Europa. A diferença, é que esses navios nessas marinhas, não serão os únicos combatentes, e serão sempre complementados/apoiados por fragatas de defesa-aérea, e isto aplica-se tanto para o caso holandês, espanhol e alemão. Tanto as F110 como as F126, precisam apenas de capacidade de auto-defesa, já que a defesa aérea de área fica a cargo das fragatas de defesa-aérea.

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No entanto é um sucesso e com os contratos mais recentes (Espanha, Roménia, RU, etc) é um míssil cada vez mais preponderante no seio da OTAN. Dito isto, os Noruegueses e Alemães estão numa joint venture para produzir o 3SM (um missil super sónico que irá complementar o NSM.

 :arrow: https://www.kongsberg.com/kda/news/news-archive/2023/kongsberg-norway-and-germany-to-develop-new-super-missile/

Ninguém está a dizer que o míssil é mau.  :mrgreen:
A questão é que já não é de "longo-alcance", face à concorrência. O LRASM por exemplo, acrescenta mais de 100km de alcance (~370km), o Tomahawk na versão Block V capaz de ser usado contra navios, tem um alcance de quê, >1000km? É aqui que é importante perceber o que é "longo-alcance".

Para mísseis AA é igual, o "longo-alcance" pode ser 70-100km, tal como pode ser 250.

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O aço é barato, o caro são os sistemas.

E tu não entendes que, se queres um navio com capacidade de combate X, seja ele um Crossover, um MPSS militar, ou uma fragata convencional, o custo para o armamento e sensores que proporcional essa capacidade de combate é uma constante.
Se isto é uma constante, e se qualquer dos navios for fabricado com padrão militar (outra constante), o diferencial dos custos resumir-se-á ao design do navio, dimensão, funcionalidades e equipamento próprio, como as gruas, rampas de lançamento, doca alagável, etc.

Pegando nas constantes de armamento/sensores e padrão de construção (e o estaleiro ser o mesmo), como é que acreditas que um navio maior e com um design mais complicado (doca alagável e convés corrido, logo à cabeça), é mais barato que um navio mais pequeno e sem essas invenções todas?

A única forma de tornares o navio que falas mais barato, é cortando no armamento e sensores. E mesmo assim, tinhas de cortar forte, para se tornar ligeiramente mais barato que a fragata da comparação. Se compactuas com um desarmamento ainda maior da Marinha, isso é contigo.

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Se veres a lista que coloquei acima não parece-me que os equipamentos sejam do outro mundo e ter o coberta corrida não custa assim tanto dinheiro, afinal o D. João II não chegará aos 140 milhões de euros mesmo tendo 7000 ton. O KV Hopen tem 10,400 t e custou 210 milhões de euros.

A lista que colocaste acima, para servir para tirar ilações de preços em comparação a uma fragata, teria que ser feita com uma fragata exactamente com o mesmo equipamento, e feita exactamente no mesmo estaleiro. Com esse equipamento a ser uma constante entre os dois tipos de navio, o que for mais pequeno e convencional, será sempre mais barato.

O PNM, é um navio civil. O OPV norueguês é um navio de patrulha, não foi feito com padrão militar, e o armamento e sensores que possui são relativamente baratos. Adicionas ao PNM um canhão, um CIWS, e um radar militar, e o custo duplica. Adicionas construção militar, e protecção balística, e tudo o que é ligações para armamento, sensores, sistemas defensivos, e o custo duplica. O PNM base, sem armamento (FFBNW) e sem sensores militares (FFBNW), mas com construção militar, facilmente ultrapassa os 300 milhões.

E atenção, nós nem sequer sabemos se não vai haver nenhuma derrapagem financeira no nosso navio...

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Os Constellation são uma versão extremamente modificada dos Fremm. São mais pesados, com radares mais capazes, terão muito mais VLS do que as versões Francesas ou Italianas, etc. As mesmas vão sair nos 1200 milhões de dólares, estando programado a descida de preços com o evoluir do programa.

Os custos reais das Constellation já se estimam a rondar os 1000 milhões/unidade (1005 para o segundo navio), havendo margem para que ao fim de 10 unidades, o preço baixe mais. Dada a configuração do navio, até diria que compensam mais que as FDI, ASWF ou F110, quando olhamos a preços, sendo que eu só substituía o canhão por um de 76mm.

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Há Fragatas para todos os preços, na verdade se olhares para as várias versões das Fremm verás um a custar menos de 500 milhões de euros e outros a custar mais do dobro. Não se pode estar a pensar em Fragatas de 500 milhões de euros e ao mesmo tempo esperar que as mesmas tenham AN/SPY-6(V)3, no máximo dos máximos os AN/SPY-6(V)2, nem se pode esperar ter 32 células MK41 que podem levar no máximo 128 ESSM, mas talvez apenas 16 células para levar no máximo 64 ESSM. Se misturares misseis de longo alcance, o número de ESSM diminui, mas também o número de misseis no total.

Sim, há. Tu é que assumes que uma fragata com capacidade de combate X não pode custar 500 milhões, mas um MPSS muito maior e mais complicado, com capacidade de combate igual, já pode custar esse valor. Só se o MPSS "militar" fosse fabricado com padrões comerciais.

Eu antes prefiro ter fragatas de 500 milhões, com 16 VLS e sensores/armamento que não são topo de gama, mas que desenrascam, do que ter MPSS de 700/800 milhões, com o mesmo armamento/sensores das fragatas, mas que custam muito mais por serem navios bem mais complexos.

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As Constellation são demasiado caras, já as Crossover ou as MRCV seriam algo mais realista.

Eu pessoalmente também prefiro esta opção, já que o dito navio descrito acima só seria relevante se opera-se drones bastante caros e sendo várias Fragatas o número também seria bastante elevado.

Não sabes. As Constellation sabes mais ou menos o preço com que viriam, e sabes mais ou menos a capacidade de combate das ditas. A única forma dos Crossover/MRCV serem mais baratos, é se vierem consideravelmente pior equipados.

Tendo em conta as variantes "conhecidas" dos Crossover e do que se estima dos MRCV, a diferença de preços entre estes dois tipos de navios será grande, dado que a maior versão dos Crossover terá apenas 5600 toneladas,e armamento relativamente limitado, e os MRCV de Singapura terão por volta de 8000t e mais armamento, nomeadamente o nº de VLS e inclusão de Aster 30 Block 1 NT.

O preço dos MRCV vai ser provavelmente mais baixo que uma fragata europeia, por ser fabricado em Singapura. O mesmo navio na Europa teria custos a rondar, ou mesmo superior, as ASWF ou F110.

Se me dissesses que a intenção da Marinha, passasse por ter maior número de fragatas mais baratas (8 ou 9 Sigmas), ok.
Se passasse por ter 6/7 Crossover, em versões ASW (3/4x 131C) e AAW (3x 139CF modificadas), ok.
Se passasse por ter 3 fragatas convencionais de 1000 milhões, e 3 Crossover 131C ASW, ok.

Agora substituir fragatas, e ter como únicos combatentes na Marinha bestas de 9000/10000 toneladas, caríssimos (facilmente 1000 milhões cada) apesar do armamento limitado, e em quantidade reduzida (4/5) então a minha resposta é um redondo não.
E já agora, aquela pista de 80m não dá para drones aéreos avançados e relevantes. Para isso precisas da pista de um LHD.
 

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Visitante123

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3985 em: Maio 29, 2024, 05:19:51 pm »
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Pegando nas constantes de armamento/sensores e padrão de construção (e o estaleiro ser o mesmo), como é que acreditas que um navio maior e com um design mais complicado (doca alagável e convés corrido, logo à cabeça), é mais barato que um navio mais pequeno e sem essas invenções todas?

Se os sistemas de armamento forem contentorizados não compras para todas as unidades e vais rodando entre elas. Quanto aos sensores seria necessário comprar uns menos "potentes" e aumentar as capacidades destes com drones.

Não estou a defender nada só estou a constatar factos.
 

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dc

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3986 em: Maio 29, 2024, 05:38:22 pm »
Isso em Portugal é o mesmo que dizer, tens 10 navios, e provavelmente compram 2 contentores de cada tipo de arma, e mais nada. O resto "compramos depois". Como todos sabemos, são só bons exemplos: AMRAAM, Marlin, AIM-9X, ESSM Block II, etc. O FFBNW em Portugal não resulta, e será apenas um pretexto para baixar ainda mais o nível dos mínimos.

O ideal, é teres sistemas normais instalados nas fragatas, e ter sistemas contentorizados para expandir as capacidades delas (se possível) e de outros navios, como NPOs, USVs grandes, etc.

Quanto aos sensores, errado. Se houver de facto interesse em contribuir de alguma forma para BMD, não consegues improvisar isso com drones navais. Se precisares de sensores com maior capacidade de resistência a contramedidas, não consegues desenrascar-te com sensores baratos e drones.

Queres drones realmente capazes em termos de sensores? Tens que ter drones bem maiores, nomeadamente os de superfície e aéreos. Os grandes drones de superfície são caros, mas não precisam de um porta-drones, tendo eles capacidade de acompanhar a força tarefa, e UAVs/UCAVs navais mais capazes, exigem um navio bem maior do que o proposto (algo a rondar os 170-200 metros), com uma pista maior e mais larga.
 

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Pescador

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3987 em: Maio 29, 2024, 06:20:00 pm »
O nível baixo de equipamentos é um facto, que depois se enche com conversa de glorificação

No fundo cheira tudo a justificar a existência de uma Marinha dita de Guerra, cheia de carolas, mas....é uma mão cheia de nada
Dronezitos, caixinhas e caixetas com pouco mais que brinquedos, que depois não conseguem lidar com ameaças reais. Confunde-se o acessório com o "básico", mas em que o "básico" deve ter um ponto de partida já com alguma dimensão credível, sendo o acessório extras para complementar

Sinceramente...comprem dois submarinos de jeito, U212A, no mínimo, que o resto está perdido. Já entrou na mente da Disney. Depois metem bandeirinhas ou fitinhas coloridas nos mastros 
Afinal como se dizia num passado algo longínquo, no tempo da fragatas de capacidade inútil, a Marinha era uma belo tacho.
E o caminho é voltar a isso, pouco mais tem essa frota de superfície
 

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saabGripen

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3988 em: Maio 29, 2024, 07:09:00 pm »

Há uma pizzaria onde costumamos ir que vende pizza a metro.
Aqui fazem-se intervenções a metro, depois baralham e sai mais um metro do mesmo.
 

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sivispacem

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Re: Substituição das Fragatas Classe Vasco da Gama
« Responder #3989 em: Maio 29, 2024, 09:04:10 pm »

Há uma pizzaria onde costumamos ir que vende pizza a metro.
Aqui fazem-se intervenções a metro, depois baralham e sai mais um metro do mesmo.

Olha, agora temos aqui um pizzaiolo!!!!   :2gunsfiring:
Cumprimentos,