Teremos que ver o que se vai passar, e creio que muito vai depender das decisões que forem tomadas a nível europeu, principalmente depois das eleições europeias.
Numa altura em que vão necessáriamente ocorrer alterações radicais em termos de politica de defesa na Europa, também podemos vir a ser condicionados por essas alterações.
Para já, os chamados países frugais, não querem que a União se individe colectivamente para comprar armas, devendo cada um dos países contrair dívida para se rearmar.
A repidez com que a Europe reage a estas coisas é exasperante. No entanto, também é verdade que se há 20 anos atrás, alguém dissesse que a Europa considerava planos uniformizados para aquisição de munições, ninguém acreditava.
Neste momento, pelo que se vê em comentários de analistas militares na Europa e nos Estados Unidos, os prazos de entrega dispararam, porque há grande número de encomendas de vários lados.
Há planos, nomeadamente da Reinmetal alemã para aumentar a produção mas não vai ser para já.
Há sistemas de armas que neste momento estão com um prazo de entrega de três anos e meio e espera-se que até final de 2025 o prazo desça para oito a dez meses.
Ninguém quer para já ouvir falar na solução americana, que seria a construção de fábricas de armamento financiadas por Bruxelas, que depois seriam geridas por empresas privadas após concurso internacional.