Como podem ver neste caso a Gibbs and Cox levou o caso ainda mais ao extremo, colocando 24 misseis antinavio e 8x6 MK41 VLS, não colocando sequer uma canhão principal. Se colocassem, teriam de diminuir a quantidade de VLS, neste caso para 8x2.
Podiam reduzir a capacidade de VLS e depois voltar a aumentar, removendo 8 dos mísseis anti-navio, por exemplo. Dependendo de qual considerem mais importante. De notar que o LRASM e ao que tudo indica uma futura versão naval do JSM, terão capacidade de ser lançados de VLS (à semelhança de um Tomahawk*), o que poderá fazer com que um navio, num TO que assim exija, opte por abdicar de alguns mísseis anti-aéreos do seu VLS, para dar lugar a mísseis anti-navio. Basicamente, um navio com 32 VLS, consegue ter 64 ESSM, 16 mísseis anti-navio do VLS, e outros 8/16/24 nos lançadores externos.
E o futuro, poderá passar por isto, dois modelos de míssil anti-navio a bordo.
*o próprio Tomahawk recebeu uma actualização que lhe permite atacar navios.
Não poderiam optar por uma solução como as Perry, com a peça principal atrás do Phalanx no topo do Hangar? Parece existir espaço para isso, pelo que só se for a tonelagem a impedir.
Teriam a opção da versão Sovraponte da Oto Melara 76mm. Ao não precisar de perfurar a superestrutura, até seria mais fácil de integrar do que a OM das OHP.
Um erro não ter artilharia. Erros do gênero desses já custaram navios aos Ingleses nas Malvinas, mas no caso na defesa anti aérea.
A Fragata é muito ligeira para tanto( 3500 ton), como meteram 24 lançadores anti navio perderam espaço e depois tiveram de optar artilharia + 16 Mk41 ou sem artilharia de 32.
São opções. Mas isso também porque têm uma Armada e podem conjugar diversos navios num grupo. Em Portugal a Armada é contando os patrulhas e lanchas para ruído.
Mais equilibrado seria 16 Anti navio e 32 MK41 + artilharia
Também se nota que defesa próxima só tem 1 Phalanx
Mas cá está, são as condicionantes de plataformas ligeiras que querem ter muito musculo e depois têm muito braço e falta perna ou vice versa. Esperemos que Portugal não tome esse caminho, pois é para os próximos 40 anos, a começar não se sabe quando. Navios à volta das 5000 toneladas parecem ser o mais acertado, para mais numa Marinha de 4 ou 5 fragatas
Esta opção para eles, é mais "porque podem". No fim de contas, possuem uma Marinha muito mais completa que a nossa, sendo que aquela opção, se vencesse o concurso na Austrália, seria como navio de segunda linha. Para Portugal não faria sentido, pois precisamos ainda de navios de primeira linha.
O conceito não foge muito às Sa'ar 5 de Israel, ou ao futuro dos Zumwalt, navios que abdicam de uma arma principal (no caso dos Zumwalt não necessariamente por opção).
Os "Damen Crossover (XO)" têm capacidade de resolver a necessidade de navio(s) "logístico" (AOR)? Mesmo que de forma mais limitada.
Acho que ninguém muito bem as reais características das várias versões, exceto o tamanho, peso, capacidade da grua, alcance e pouco mais. Nas imagens que aparecem dá a ver uma espécie de Fragata com (+-) capacidade de transportar Fuzileiros.
Tenho alguma reticência de um navio combatente transportar combustível, viveres e munições extra para além do que precisa.
Não me lembro de ter visto nada indicativo de capacidade de abastecimento de um XO. Capacidade logística (transportar carga) e anfíbia sim, e nesse aspecto, ter 2 XO faz muito mais sentido do que ter um único elefante branco chamado de LPD.
Mas, gosto, e até prefiro, o conceito dos MPV 120 (da Fassmer), que ganha em meios aéreos, e junta na mesma plataforma capacidade de abastecimento e anfíbia. 2 destes seriam uma solução muito mais lógica, do que a fantasia absurda actual de ter um AOR clássico e um LPD clássico.
Neste caso penso que os Australianos analisaram as Fragatas Chinesas e viram o número de misseis antinavio que eles possuem. Por exemplo as futuras Fragatas Type 054B, terão 16 misseis antinavio YJ-12.
Tem a ver sobretudo com o grande número de navios chineses, aliado à cada vez maior capacidade que os navios de guerra têm para se defender de mísseis. Isto obriga a ter mais e mais mísseis, para conseguir fazer saturação das defesas adversárias (e a mesma lógica aplica-se aos chineses contra os americanos).
Para perceber isto, basta analisar o desenvolvimento do sistema Rapid Dragon, para permitir que aeronaves de transporte C-130 e C-17 lancem uma grande vaga de mísseis anti-navio. Sistema este que, se ficar operacional, permitirá a um único C-130 lançar 12 mísseis JASSM/LRASM, e um C-17 a lançar
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É uma tendência global, e não se limita aos navios. Quem não tem muito dinheiro, nem tem navios com espaço para acomodar 16 SSM, opta por instalar noutras plataformas, como OPVs e USVs, etc.
As Meko A210 competirão com vários projetos da Navantia, entre eles as Tasman, as Alpha 5000 Combatant e até uma versão das F110. Também há a Babcock com as AH140, a Gibbs and Cox com a sua Fragata Ligeira, etc.
Cada um define o nome não de acordo com as características do navio, mas sim com a designação que pensam que o governo Australiano prefere.
Um pouco como os Alemães com as suas fragatas F126 de 11000 toneladas.
Pronto, é só mesmo de nome então. Seja como for, será interessante saber o preço de todos os candidatos.