Quando se é bom cliente a conversa é logo outra. 
http://alert5.com/2021/03/25/france-to-offer-two-free-warships-to-greece-if-selected-to-build-new-frigates/
https://www.navalnews.com/naval-news/2021/03/french-team-submits-new-strategic-package-offer-for-the-hellenic-navy/
É mais ser um parceiro estratégico. Aquela região está a ficar complicada e a aliança França está a tentar arranjar aliados.
Já Marrocos tem feito grandes negócios com a França.
Marrocos tem feito grandes negócios é com os americanos. Depois dos F-16V, e Apaches, já viraram o interesse para o F-35.
A proposta francesa não é nada de mais, já que oferece navios que, de outra forma, dificilmente teriam comprador (mesmo que surgisse um comprador para estes navios, com mais de 35 anos, o valor em causa seria simbólico). Por isso é uma proposta inteligente por parte dos franceses, e que dificilmente outros estaleiros terão capacidade de igualar.
Nada irá mudar. Quanto muito terá uns ajustes com base nas ideias apresentadas pelo PSD, e pouco mais. E mesmo assim, do aprovar uma nova LPM ao cumprimento da mesma, vai uma grande distância.
Quanto à preferência das FREMM, continua a ser um autêntico mistério. A não ser que a ideia seja fazer como os americanos, base das FREMM, mas equipamentos à medida do cliente.
Mas as FREMM seriam novas?
Não se sabe. Mas até 2040 não haverá FREMM em segunda-mão. Por isso ou tinham de ser novas, ou tinham que ser do "stock" italiano, com poucos anos de uso, mas pelo preço de praticamente novas. Mesmo que esta última opção fique mais barata que navios novos, temos de ter em conta a necessidade de adquirir mísseis específicos para estas fragatas (Aster 15/30, Exocet, Scalp Naval), o que encarecia ainda mais esta aquisição. Ao preço dos Aster, e por fazermos parte do consórcio dos ESSM, é que torço o nariz a esta ideia, porque até gosto das FREMM. Mas se é para ter navios novos, ou para comprar navios ao preço de novos, mais vale fazer um concurso, sobretudo se a aquisição se mantiver para pós-2030.