As conversas do mh-170 mostram o que mais de banal existe na aviacao e em nada contribuem para clarificar o misterio dum jacto desaparecido. Se dessem algumas pistas de jeito ainda estavam no segredo dos deuses.
ligeira correccao, mh370. portanto como kiev nao mostra as conversas entre torre de controlo e tripulaçao, que se supõe que sejam normalissimas :lol:
Os Russos detectaram varios aparelhos ucranianos, algo normal numa zona de guerra. Tambem detectaram com o radar slar do il-20 as tropas no solo, e com os agis as comunicacoes civis e militares. Se ouvesse algo de significativo nao se calavam.
caso para dizer- se os americanos tivessem detectado algo de significativo não se calavam.
Relativamente as imagens de radar, as originais mostram um ecran Redondo com uma serie de pontos. Da mesma forma que a caixa negra mostra a telemetria, comunicacoes radio fora e dentro da cabine, identificando-se uma descompresao rapida o que indica explosao. Portanto nao entendo o que pretende provar com isso.
sobre caixas negras esperar comunicados oficiais. supostamente está previsto um nos proximos dias.
Quanto as suas duvidas sobre o su-25 e as suas especificacoes e facil: faz as contas tendo em conta o peso, potencia dos motores, carga belica e de combustivel tirando as suas proprias conclusoes. Mas use o modelo ucraniano que por aquelas bandas nao existe o ultimo modelo Russo.
Mesmo exercicio para os misseis e canhao. Agora posso lhe adiantar que os furos do mh-17 nao sao do gsh.30_2 pois tem diferentes tamanhos e nao estao ordenados, coincidentes com explosao.
acabei agora de chegar
e convem chegar a conclusões, senão não estamos cá a fazer nada.
http://avva.livejournal.com/2787603.htm ... t107583763
Mas mafarrico, qual foi a parte da minha afirmacao " todos mentem" que nao percebeu? E mas lhe pergunto: quantas imagens de satellite foram apresentadas que nao foram desmentidas pelo outro lado? E ainda acha que existira alguma imagem que seja diferente?
já aqui disse várias vezes e repito-me outra vez. todos mentem- americanos, russos, ucranianos.
Por ultimo, posso apresentar a minha teoria tecnica sobre a razao de achar que foi um buk a abater o mh-17, agora se partem do presuposto que minto nem me dou nao trabalho (sabe-se la porque mas o que vale e ter costas largas). As especificacoes do buk e do 777 sao publicas, investiguem, deem-se ao trabalho e usem a Mathematica.
Cumprimentos
dados os seus conhecimentos em engenharia militar (os meus são nulos) a exposição da sua teoria é muito bem-vinda. eu e os restantes foristas temos respeito pelas suas considerações.
Mas ainda continuam com a discussão do canhão do Su-25?! 
podiamos discutir as imagens de satelite e outra intelligence dos americanos , mas eles não a mostram. :lol:
eles que mostrem muita gente vai ficar surpreendida
Mafarrico, você continua a falar deste caso como se fosse um acidente aéreo, e não é. Trata-se de um abate e este tipo de situações têm pelo menos uma dúzia ao longo dos últimos 70 anos (
http://en.wikipedia.org/wiki/List_of_airliner_shootdown_incidents) para verificar e comparar que o padrão de investigação é sempre este ou seja: Pouco se sabe da investigação oficial e existem sempre os iluminados do costume (sejam russos, ucranianos, UE ou EUA), ligados aos sectores políticos ou de interesse e lançar "bitates" e a tentar puxar a "brasa à sua sardinha", que para nada contribuem, até porque o que nestes casos faz os culpados e inocenta quem nada teve a ver com o assunto é a analise aos destroços, algo que neste momento a nível prático não existe.




Mesmo que existissem você tem o caso do aparelho da Itavia abatido no mediterrâneo, que apesar dos destroços indicarem que foi provavelmente um míssil, não é possível determinar quem o lançou e qual o tipo.

O que nestes casos faz a diferença a encontrar os culpados é o míssil (se possível), padrão de impacto (onde o material demonstra vestigios de explosão), destroços e tipo de explosivo (não as comunicações, imagens de radar, de satélite, etc, importantes sim mas para os acidentes aéreos), sobretudo quando o utilizador se reduz a um pais. Foi o que aconteceu nos casos da Koreian Airlines (missil AA-3 e pod de canhão só usado pelos Su-15 Russos, num abate que sobretudo o segundo é uma autentica "anedota"
http://en.wikipedia.org/wiki/Korean_Air_Lines_Flight_007), da Siberian Airlines (Sa-2 só usado pelos Ucranianos pois os Russos à pelo menos uma década que tinham retirado os seus de serviço e não se estava no meio de uma guerra) e do Airbus Iraniano (abatido por um Sm-2 só usado na altura pelos EUA no Golfo Pérsico).






Relativamante ao Su-25, podemos estar aqui meses a debater, mesmo recorrendo aos manuais de fábrica e à brochura do fabricante que existe verdades totalmente inegáveis: 1- É e sempre será um aparelhos CAS, para ataque ao solo, ao nível de aviões ocidentais como o A-9 ou A-10. A sua sobrevivência faz-se a baixa altitude contra misseis portáteis e canhões AA para os quais está bem protegido, não tendo hipótese contra misseis guiados por radar, maiores que o próprio su-25, e letais a partir da media altitude (onde é um "pato" por questões aerodinâmicas e motrizes).
2- Não leva radar, detector de infravermelho ou qualquer outro sistema de rastreio. A detecção de qualquer alvo é a olho.
3- Leva misseis guiados por infravermelho, sobretudo nos cabides externos e como complemento à carga alar de ataque ao solo. Nunca foi feita intercepção com o Su-25, porque não tem meios de detectar e seguir o alvo, além de que teria que deitar fora a sua cargas de armas para subir ao tecto máximo (fosse qual fosse).
4- Não leva misseis guiados por radar, pois não o tem.
5 - O Su-25 T só os Russos possuem.
6 - Para enganchar um alvo o piloto tem de o ver, ligar o restreador infravermelho do míssil e esperar que este consiga detectar o alvo. Quando o faz é necessário que o sensor fixe o alvo por tempo suficiente para o míssil ser disparado.
7- O GSH-30-2 é um canhão anti-tanque colocado num avião. Além do SU-25 só o Mi-24 o leva. As munições são para perfurar blindagem e existe relatos de uma versão com Urânio Empobrecido. No Afeganistão o alcance operacional não foi além dos mil metros, em alvos terrestres.
8 - O HUD do Su-25 é rudimentar e feito para ataque ao solo com um telémetro laser. A capacidade de intercepção é dependente sobretudo da capacidade do piloto sendo que apenas a versão T tem o modo ar-ar completo.
9 - Os pilotos Ucranianos "caem que nem moscas" do céu. Coloca-los a fazer operações complexas é uma verdadeira hipérbole.
10 - Os Su-25 Ucranianos apenas levam o RWR e Flare para alertar/combater misseis. Não existem sensores adicionais para designar e detectar alvos, não há ECM, Pod de visão nocturna ou LLTV. É tudo feito como à 50 anos atrás, com manobras evasivas para escapar dum missil sobretudo guiado por radar e capacidade visual para visualizar o alvo. E se corre mal contra alvos terrestres com treino e experiência operacional, imagina-se em missões sem estes requisitos.




Por ultimo, para a Teoria do Buk refira-se que os aviões de linhas aéreas nos últimos 30 anos foram todos abatidos por misseis guiados por radar, já que são alvos grandes e que possuem uma superfície facilmente detectada pelo sistema de rastreio. A quantidade de explosivo de um míssil infravermelho é pequena e se activada a espoleta de proximidade o dano é menor porque explode apenas perto do alvo ou na área de calor detectada (que num avião a altitude elevada é menor pois voa com temperaturas negativas). Os poucos dados existentes nas fotografias apontam para diversos orifícios de vários tamanhos, coincidentes com uma espoleta de proximidade de um míssil de radar com alto explosivo, algo que por exemplo não existe num míssil ar-ar (tem um terço do explosivo e são precisos no minimo dois para abater um avião civil de grandes dimensões).





Quanto aos Buk, Ucranianos, dos Separatistas ou Russos, já devo ter visto umas boas 3 centenas de fotografias (até dos buk venezuelanos como a ultima foto ,para ver sobre a forma de transporte), li uns duzentos artigos e até perguntei a residentes nativos, mas tirando a velha máxima do "puxar a brasa à sua sardinha" continua-me a falta a peça final do puzzle, ou seja, o que se passou com a unidade A-1406 que estava inserida da 156th e foi colocada desde 2007 em Donensk, existindo apenas uma noticia (logo desmentida, para variar

) da sua captura. Está cercada, operacional, foi retirada antes do conflito, foi capturada com tripulação, só os lançadores e sem operadores? É que faz toda a diferença. Se foi retirada antes da zona ser tomada por separatistas não faz sentido que os Ucranianos movimentassem meios AA incompletos (só vi lançadores, falta o sistema de reposição, radar e comando) quando os separatistas não tem aviação. Se está operacional e é reabastecida por exemplo por meios aéreos (parece que o Aeroporto de Donensk esteve sempre nas mãos de Kiev e existiram vários aparelhos de transporte An-26 e IL-76 abatidos), então está activa, mantém-se na zona e faz sentido uma movimentação parcial de meios devido a questões de suprimentos limitados. Se foi capturada por separatistas, como foi e o que foi do inventário da base para as mãos dos Pró-Russos, com ou sem operadores e com que logística a nível de meios e combustível, para saber a probabilidade de uma força não regular ter um sistema deste tipo operativo e com uma alta taxa de sucesso.
Só com estes dados se pode determinar algo mais importante que o local onde foram vistos (pois estamos a falar de um conflito onde não existem certezas de quem controla o que, seja geograficamente ou em termos de material e em que os avanços e recuos de cada uma das partes são comunicados dias depois), a sua origem nativa (se russos, ucranianos, separatistas ou georgianos) mas sim quem os tinha em sua posse na altura dos avistamentos e quem os operava (até porque existem imagens que por exemplo dizem que falta um míssil e eu não vejo, bem como esta de esperar que toda a gente seja burra ao ponto de após o Mh-17, só vários dias depois se lembrarem de meter uma lona em cima dos BUk, é de um amadorismo tremendo).









Saudações