Já há suficientes foristas especialistas em desenhar caricaturas.
Nenhuma Arma das FFAA tem capacidade de combate.
Mas a Marinha é a que mais está a fazer para ter essa capacidade.
Não me admira nada que sejam precisamente os caricaturistas os que não sabem do que estou a falar.
Para mim, chamar desarmada á Marinha é como chamar fodaaerea e excremetército ás outras duas.
Quem o faz merece que o mandem foder aqui á frente de todos.
Pois pois, o que eu sei, é que o Gripas, se expôs por completo com esta intervenção. Para o dito, isto é uma mera questão clubística, logo, dizer sempre bem da Marinha, e dizer sempre mal do resto.
Depois comparar "desArmada Portuguesa" com "fodaaérea" e "excrementército", é de um nível que francamente só uma personagem como o enGripado conseguiria fazer.
Um deles é apenas um trocadilho, com a adição de um prefixo, nos outros dois vemos o recurso a palavras mais "ofensivas". Não é a mesma coisa.
E não, a Marinha não é o ramo que mais tem feito para ter capacidade de combate. Comprar 2 navios logísticos, 1 navio de testes/hidrográfico/porta-drones-civis, e 6 NPOs com capacidade de combate limitadíssima, não representam grande salto na capacidade combate. O próprio MLU das VdG planeado, pouco acrescenta aos navios em termos de capacidade de combate, tirando as melhorias em ASW.
Entretanto podemos fazer um exercício hipotético: A MGP toda, com todos os programas concluídos vs FAP actual. Ora só os P-3, seriam suficientes para aniquilar a MGP toda. Dar prioridade à utilização dos Harpoon contra as BD. Eliminando as BD, contra os restantes navios até mísseis Maverick poderiam ser usados. A FAP nem precisaria de usar os F-16. Agora imagine-se o massacre que seria, se os F-16 e P-3 fossem equipados com o melhor equipamento e armamento possível.
Lamento, mas uma Marinha que chega a 2030, como "o ramo que mais está a fazer para ter capacidade de combate", e mesmo assim consegue ser completamente aniquilada por uma mão cheia de MPAs sem armamento topo de gama, não é uma Marinha preparada para combater.
Este é apenas um exemplo, dos vários que poderiam ser usados para demonstrar as lacunas do ramo. Não adianta vir aqui fingir que se está a evoluir muito na MGP, quando, pelo andar da carruagem, esta vai ficar virtualmente na mesma (na capacidade de combate) até à compra de novas fragatas.