Fuzileiros da Armada Portuguesa

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Duarte

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2490 em: Setembro 25, 2025, 12:36:17 am »
Não se esqueçam do substituto da família de blindados M113 para a BrigMec.

Sim, mas até aí nada de concreto, é o Bradley, depois o Boxer, afinal é o Lynx... a ver vamos, como dizia o ceguinho...

Bem, este é o tópico dos Fuzileiros, não vá aparecer aí um moderador mal disposto a tramar-nos.  :mrgreen:
Eu já defendi que os Fuzileiros devem ter viaturas em comum com o Exército: Polaris, ST5 e Pandur (como esteve previsto há anos). Se é para haver NavPol, que venham duas dúzias de Pandur anfíbias. Se não há NavPol ficam com Polaris e ST5.

Quanto ao Exército, eu acho que os Bradley em segunda mão eram o que se previa na LPM vigente. Com aquela verba atribuída, não dava para mais.  ::)
Com o financiamento SAFE dá para mais algo. Boxer (que eu acho foi uma fantasia de um certo elemento no Xcremento). Lynx, é muito mais provável devido ao custo mais baixo. A ver vamos...
« Última modificação: Setembro 25, 2025, 12:37:44 am por Duarte »
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2491 em: Setembro 25, 2025, 02:13:39 pm »
Os 3 programas SAFE da Armada são as fragatas nova geração, que inclui os novos helis como meios orgânicos, drones (em comum com os outros ramos) e VTL para os Fuzos. Imagino que estas escolhas são as prioridades escolhidas pelo ramo. Pessoalmente não discordo. Depois das fragatas deve ter restado bem pouco `a Marinha. Se a escolha era aproveitar ou deixar para outro ramo, qualquer CEMA competente escolhe gastar os últimos 10M em viaturas ligeiras ou outro material que faz falta ao ramo.

Algo de errado não está certo.

Incluir um programa de fragatas inteiro no SAFE, vai usar no mínimo 4000M de euros, com helicópteros outros 250-500M. Os restantes 2 ramos ficam com as sobras? Se os outros 2 ramos ficam com tão pouco dinheiro, como é que a Marinha tem sequer o direito de escolher gastar pózinhos em coisas que davam para adquirir sem qualquer problema fora do SAFE?

Os drones que a Marinha pretende, são que tipo de drones? É que se forem dos baratuchos tal e qual os dos outros ramos, novamente não se justifica recorrer ao SAFE. Certamente não serão LUSV, nem Tritons.

Se a Marinha pretende usar o SAFE para novas fragatas + helis orgânicos, então isto deveria representar a totalidade da sua fatia, para o pouco que resta aos restantes ramos, que também precisam.

Depois ainda existem outras questões. Se o plano de ter fragatas apenas em 2035 se mantém, isto é sequer elegível para o SAFE? Vamos pedir o empréstimo quase 10 anos antes? Vamos usar o SAFE apenas para financiar o início do programa/um GT? Estamos a falar de fragatas em segunda-mão? Estamos a falar do MLU das VdG?

Acho bastante suspeito, num pacote de 6000M, andarmos com micro-programas de 10M, enquanto programas maiores e de mais difícil financiamento ficam de fora. Acho estranho 80-90% da verba ser supostamente para a MGP.

Quanto ao Exército, eu acho que os Bradley em segunda mão eram o que se previa na LPM vigente. Com aquela verba atribuída, não dava para mais.  ::)
Com o financiamento SAFE dá para mais algo. Boxer (que eu acho foi uma fantasia de um certo elemento no Xcremento). Lynx, é muito mais provável devido ao custo mais baixo. A ver vamos...

Com que financiamento SAFE? Se vais gastar 80-90% com a MGP, não sobra verba suficiente para viaturas de lagartas novas. A compra de umas meras 60 viaturas de lagartas novas tem um custo mínimo de 600M, sendo que em média ronda os 1000M. Se assim for, a verba para a FAP será praticamente inexistente, e pouco ou nada sobrará para defesa AA e C-UAS no Exército.
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2492 em: Setembro 25, 2025, 03:01:01 pm »
Os 3 programas SAFE da Armada são as fragatas nova geração, que inclui os novos helis como meios orgânicos, drones (em comum com os outros ramos) e VTL para os Fuzos. Imagino que estas escolhas são as prioridades escolhidas pelo ramo. Pessoalmente não discordo. Depois das fragatas deve ter restado bem pouco `a Marinha. Se a escolha era aproveitar ou deixar para outro ramo, qualquer CEMA competente escolhe gastar os últimos 10M em viaturas ligeiras ou outro material que faz falta ao ramo.

Algo de errado não está certo.

Incluir um programa de fragatas inteiro no SAFE, vai usar no mínimo 4000M de euros, com helicópteros outros 250-500M. Os restantes 2 ramos ficam com as sobras? Se os outros 2 ramos ficam com tão pouco dinheiro, como é que a Marinha tem sequer o direito de escolher gastar pózinhos em coisas que davam para adquirir sem qualquer problema fora do SAFE?

Os drones que a Marinha pretende, são que tipo de drones? É que se forem dos baratuchos tal e qual os dos outros ramos, novamente não se justifica recorrer ao SAFE. Certamente não serão LUSV, nem Tritons.

Se a Marinha pretende usar o SAFE para novas fragatas + helis orgânicos, então isto deveria representar a totalidade da sua fatia, para o pouco que resta aos restantes ramos, que também precisam.

Depois ainda existem outras questões. Se o plano de ter fragatas apenas em 2035 se mantém, isto é sequer elegível para o SAFE? Vamos pedir o empréstimo quase 10 anos antes? Vamos usar o SAFE apenas para financiar o início do programa/um GT? Estamos a falar de fragatas em segunda-mão? Estamos a falar do MLU das VdG?

Acho bastante suspeito, num pacote de 6000M, andarmos com micro-programas de 10M, enquanto programas maiores e de mais difícil financiamento ficam de fora. Acho estranho 80-90% da verba ser supostamente para a MGP.

Quanto ao Exército, eu acho que os Bradley em segunda mão eram o que se previa na LPM vigente. Com aquela verba atribuída, não dava para mais.  ::)
Com o financiamento SAFE dá para mais algo. Boxer (que eu acho foi uma fantasia de um certo elemento no Xcremento). Lynx, é muito mais provável devido ao custo mais baixo. A ver vamos...

Com que financiamento SAFE? Se vais gastar 80-90% com a MGP, não sobra verba suficiente para viaturas de lagartas novas. A compra de umas meras 60 viaturas de lagartas novas tem um custo mínimo de 600M, sendo que em média ronda os 1000M. Se assim for, a verba para a FAP será praticamente inexistente, e pouco ou nada sobrará para defesa AA e C-UAS no Exército.

 O que vale é que o prazo para a apresentação dos planos da pólvora para o financiamento SAFE termina no final do Novembro, se  bem li as condições, sendo que a decisão da UE será tomada nos primeiros meses de 2026.
Nessa altura - o mais tardar - teremos seguramente novidades concretas sobre os planos nacionais, a que se somarão os dados do OE 2026 (que terá de ser aprovado até o final de Outubro) e também, no início de 2026, a revisão da LPM.

Tudo somado falamos de valores bem superiores aos do financimento SAFE, assim sejam empregues de forma 'pouco criativa' (o que não é um dado adquirido para mim).

 Inch Allah...
Cumprimentos,
 

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Duarte

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2493 em: Setembro 25, 2025, 03:58:31 pm »

 O que vale é que o prazo para a apresentação dos planos da pólvora para o financiamento SAFE termina no final do Novembro, se  bem li as condições, sendo que a decisão da UE será tomada nos primeiros meses de 2026.
Nessa altura - o mais tardar - teremos seguramente novidades concretas sobre os planos nacionais, a que se somarão os dados do OE 2026 (que terá de ser aprovado até o final de Outubro) e também, no início de 2026, a revisão da LPM.

Tudo somado falamos de valores bem superiores aos do financimento SAFE, assim sejam empregues de forma 'pouco criativa' (o que não é um dado adquirido para mim).

 Inch Allah...

Até a revisão prevista da LPM, que certamente incluirá os fundos SAFE, entre outros possivelmente, estamos a discutir o sexo dos anjos. Quando se trata de orçamentos, e da LPM em particular, a origem do dinheiro pouco interessa, se vem dos impostos, do SAFE, de outras fontes de financiamento, ajuda da UE como o PRR, etc será tudo visto como um todo a gastar no re-equipamento das FA. O que interessa é ter o sufciente para os programas previstos, e não a contabilidade de onde veio o dinheiro. Logo que venham fragatas novas e tudo mais que é precsio é o que interessa.  :G-beer2:
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2494 em: Setembro 25, 2025, 03:59:28 pm »
Penso que uma das características dos LAV para os fuzileiros é serem helitransportados por isso nunca poderiam ser os Vamtac que pesam 10 toneladas.
 
Os seguintes utilizadores agradeceram esta mensagem: Duarte, Cabeça de Martelo

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2495 em: Setembro 25, 2025, 04:13:24 pm »
Com que financiamento SAFE? Se vais gastar 80-90% com a MGP, não sobra verba suficiente para viaturas de lagartas novas. A compra de umas meras 60 viaturas de lagartas novas tem um custo mínimo de 600M, sendo que em média ronda os 1000M. Se assim for, a verba para a FAP será praticamente inexistente, e pouco ou nada sobrará para defesa AA e C-UAS no Exército.

A única certeza que sei quanto aos projetos SAFE são os 3 da Marinha, e a talvez a compra de drones pelos outros ramos em modelos comuns, como foi mencionado pelo CEMA nas sua entrevista recente. Seria bom entrevistarem também os CEME e CEMFA  c56x1

Se o Exercito propôs VBCI eu não sei.. apenas podemos especular. Se alguém sabe quais os projetos dos outros ramos, agradeço que partilhem.
Se a Marinha vai papar 80% dos fundos SAFE para fragatas novas, que assim seja!. O restante dinheiro anteriormente previsto pela LPM vigente fica disponível para os outros ramos.  Temos que ver o orçamento como um todo e dividir o dinheiro disponível pelos programas prioritários.
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2496 em: Setembro 25, 2025, 04:29:35 pm »
Penso que uma das características dos LAV para os fuzileiros é serem helitransportados por isso nunca poderiam ser os Vamtac que pesam 10 toneladas.

Será alguma viatura em comum com os Royal Marines  ou o Korps Mariniers? Ou dependerá mais dos planos NATO para atuação dos nossos Fuzos em battlegroup Italiano ou Espanhol, ou na Lituânia, etc.?

Se falam em Chinook para o Exército (ver no tópico GALE), abre a porta a outros modelos que poderão ser helitransportados.

« Última modificação: Setembro 25, 2025, 04:37:10 pm por Duarte »
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2497 em: Setembro 25, 2025, 05:13:02 pm »
A única viatura em comum entre as duas forças são os BvS10 Viking.
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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2498 em: Setembro 25, 2025, 05:13:16 pm »
Até a revisão prevista da LPM, que certamente incluirá os fundos SAFE, entre outros possivelmente, estamos a discutir o sexo dos anjos. Quando se trata de orçamentos, e da LPM em particular, a origem do dinheiro pouco interessa, se vem dos impostos, do SAFE, de outras fontes de financiamento, ajuda da UE como o PRR, etc será tudo visto como um todo a gastar no re-equipamento das FA. O que interessa é ter o sufciente para os programas previstos, e não a contabilidade de onde veio o dinheiro. Logo que venham fragatas novas e tudo mais que é precsio é o que interessa.  :G-beer2:

Não é bem assim. Como os 6000M do SAFE não são dados, não podemos considerar automaticamente como algo adicional à LPM.

Tanto quanto sabemos, poderão usar o dinheiro do SAFE para pagar programas em curso na actual LPM (ex. CAESAR), e depressa o dinheiro não dá para nada de relevante.

A origem do dinheiro tecnicamente não interessa, mas na perspectiva de maximizar os ganhos de capacidades face ao SAFE já interessa.

A maneira mais eficiente de espremer o SAFE e traduzí-lo em capacidades militares por uma verba "comportável", é por exemplo, comprar fragatas sul coreanas ou japonesas fora do SAFE (construção muito mais barata que as europeias) e incluir no SAFE o GFE/munições europeu. O mesmo para os hipotéticos submarinos.
A poupança só nas fragatas poderia ultrapassar os 500M, e permitia libertar uma boa parte do SAFE para um maior número de programas.

A única certeza que sei quanto aos projetos SAFE são os 3 da Marinha, e a talvez a compra de drones pelos outros ramos em modelos comuns, como foi mencionado pelo CEMA nas sua entrevista recente. Seria bom entrevistarem também os CEME e CEMFA  c56x1

Se o Exercito propôs VBCI eu não sei.. apenas podemos especular. Se alguém sabe quais os projetos dos outros ramos, agradeço que partilhem.
Se a Marinha vai papar 80% dos fundos SAFE para fragatas novas, que assim seja!. O restante dinheiro anteriormente previsto pela LPM vigente fica disponível para os outros ramos.  Temos que ver o orçamento como um todo e dividir o dinheiro disponível pelos programas prioritários.

Se esses 3 projectos são os que a Marinha vai propor (novamente, é uma estupidez incluir um projectozinho para ATVs), provavelmente estão pendentes de aprovação.

Provavelmente haverão outros tantos para cada um dos ramos, igualmente pendentes de aprovacao. Como o dinheiro não vai dar para tudo, vários programas ficarão de fora, mantendo-se a questão de quais é que vão dentro, e quais é que ficam de fora.

PS: na volta as contas que a MGP fez, foram no valor total do SAFE, o que explicaria usarem os pózinhos que restavam para ATVs.
 

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Re: Fuzileiros da Armada Portuguesa
« Responder #2499 em: Setembro 26, 2025, 12:53:54 pm »
Penso que uma das características dos LAV para os fuzileiros é serem helitransportados por isso nunca poderiam ser os Vamtac que pesam 10 toneladas.

Será alguma viatura em comum com os Royal Marines  ou o Korps Mariniers? Ou dependerá mais dos planos NATO para atuação dos nossos Fuzos em battlegroup Italiano ou Espanhol, ou na Lituânia, etc.?

Se falam em Chinook para o Exército (ver no tópico GALE), abre a porta a outros modelos que poderão ser helitransportados.

As especificações que os veículos têm de cumprir estão descritas, é procurar, do que me lembro não fazia referência nenhuma a veículos em comum com nenhum outro país, nem em hipotéticos helicópteros Chinook, nem temos nenhum navio que possa levar esse helicóptero.
 
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