Reformar e Modernizar as Forças Armadas

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4230 em: Hoje às 08:44:08 am »
Exemplo de quando sou cético à possibilidade de um governo ir "arranjar lenha" ao decidir comprar material aos israelitas... e, apesar da marcada decadência e agenda "politicamente marcada", o Expresso não é (ainda) o "Lê, o jornal LIVRE".

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Médio Oriente: cargueiro com bandeira portuguesa leva material para fábricas de armamento israelitas

O cargueiro Holder G., de bandeira portuguesa, navega em direção ao porto israelita de Haifa com 400 toneladas de material militar. Ministério dos Negócios Estrangeiros não comenta.

(...)



Convinha explicar à populaça o que é uma bandeira de conveniência
"[Os portugueses são]um povo tão dócil e tão bem amestrado que até merecia estar no Jardim Zoológico"
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4231 em: Hoje às 08:53:24 am »
Na edição de hoje do diário "Público", mas apenas para assinantes.

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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4232 em: Hoje às 09:07:50 am »
Na edição de hoje do diário "Público", mas apenas para assinantes.

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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4233 em: Hoje às 09:29:31 am »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas

O numero de dinheiro preciso para  equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........

vai dar um trabalham aos políticos explicar isso
 

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4234 em: Hoje às 10:15:54 am »
Não vai acontecer

Assim que acabar o dinheiro do SAFE voltam às migalhas
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4235 em: Hoje às 11:11:48 am »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

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O numero de dinheiro preciso para  equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........

vai dar um trabalham aos políticos explicar isso

´Sendo um pouco 'mauzinho', estas declarações do CEMGFA só revelam uma coisa - finalmente interiorizou que não vai ser reconduzido e arranjou coragem para dizer algo que - até sendo capaz de ser verdadeiro - revela uma total e absoluta falta de bom senso político.
Nuno Melo e e Luís Montenegro devem ter ficado aos pulos!!!!  E ou muito me engano ou ficou aberto o seu processo de substituição...
Cumprimentos,
 

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4236 em: Hoje às 11:52:51 am »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

Espectaculo de afirmacoes, so provam que este CEMFA, ja sabia que nao era, reconduzido.

Estas altas chefias andam o mandato praticamente todo no beija mao, e, no fim quando sabem que vao ser substituidos porm a boca no trombone, gentinha acomodada com o sistema.
Vai tarde esta personagem.

Abraco
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4237 em: Hoje às 12:02:38 pm »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas

O numero de dinheiro preciso para  equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........

vai dar um trabalham aos políticos explicar isso

Nao vai dar trabalho nenhum a explicar.

Estamos ca para ver o volume das cativacoes nos proximos OE's da Defesa, ou como e que acha que o emprestimo do SAFE vao ser pago ??

Estes 5.8 MM de investimentos serao suportados pelos proximos +/- 20 OE da DN, e so fazer as contas a pelo menos a 300M/Ano, a serem deduzidos aos ditos OE.
Enquanto essas deducoes estiverem a ser efectuadas, adicionadas as habituais cativacoes, e despesas em instalacoes, rendas e afins, bem podemos esperar uma forte reducao nos tao necessarios investinentos em Pessoal, PRACAS, e armamentos !

Abraco
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4238 em: Hoje às 12:07:44 pm »
Não vai acontecer

Assim que acabar o dinheiro do SAFE voltam às migalhas

E enquanto o emprestimo estiver a ser pago, os grandes investimentos futuros serao atrasados devido as " limitacoes habituais ", contabilidade criativa, cativacoes e gastos que nada tem a ver com a DN, propriamente dita.

Ca estaremos para os filmes das aquisicoes das restantes fragatas em falta e dos futuros cacas.

Abraco
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4239 em: Hoje às 12:23:24 pm »
Na edição de hoje do diário "Público", mas apenas para assinantes.

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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

Espectaculo de afirmacoes, so provam que este CEMFA, ja sabia que nao era, reconduzido.

Estas altas chefias andam o mandato praticamente todo no beija mao, e, no fim quando sabem que vao ser substituidos porm a boca no trombone, gentinha acomodada com o sistema.
Vai tarde esta personagem.

Abraco

Venha outro igual  :mrgreen:
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4240 em: Hoje às 12:44:49 pm »
Espectaculo de afirmacoes, so provam que este CEMFA, ja sabia que nao era, reconduzido.

Estas altas chefias andam o mandato praticamente todo no beija mao, e, no fim quando sabem que vao ser substituidos porm a boca no trombone, gentinha acomodada com o sistema.
Vai tarde esta personagem.

Abraco

É sempre a mesma história. Só vêem a questão com clareza quando estão em fim de linha, caso contrário deixa-te ficar calado e sem fazer grandes ondas.  ::)
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4241 em: Hoje às 12:50:01 pm »
Citar
CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

É um problema real a ser encarado, e vindo dum militar é mais fácil lançar a discussão do que vir dum político. Neste aspecto se calhar está a fazer-lhes o favor. Qualquer partido político a governar nas próximas décadas vai ter que lidar com o assunto. Bem ou mal.
« Última modificação: Hoje às 12:51:25 pm por Duarte »
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4242 em: Hoje às 12:55:01 pm »
Não vai acontecer

Assim que acabar o dinheiro do SAFE voltam às migalhas

A ser assim, não se vai cumprir os 2%, nem tão pouco sequer os 3,5%. Voltamos aos quase 1,5% a fingir na defesa.
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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4243 em: Hoje às 01:25:34 pm »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

Chefe de Estado-Maior das Forças Armadas revela visão para o futuro. Em reequipamento, serão precisos 67 mil milhões. Portugal deverá reforçar em breve missões na Roménia, Lituânia e Eslováquia.

https://www.publico.pt/2025/12/09/politica/entrevista/cemgfa-precisaremos-67-mil-milhoes-equipamentos-36-mil-militares-proximos-20-anos-2157422

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Portugal precisa de mais 8 mil militares e está vulnerável nas defesas antiaéreas

Chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas diz que o primeiro objetivo são 32 mil.

Portugal precisa de mais oito mil militares para atingir o objetivo legal de um efetivo de 32 mil nas Forças Armadas, prevendo-se até 36 mil nos próximos 20 anos, e está carente de defesas antiaéreas. Em entrevista ao jornal Público, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas (CEMGFA), general do Exército José Nunes da Fonseca, especifica que há "capacidade de defesa a baixas altitudes", mas reconhece vulnerabilidade "a médias e altas altitudes", tal "como está a Ucrânia" e "a maior parte dos países da NATO" (Organização do Tratado do Atlântico Norte). "Para o objetivo de 32 mil militares, faltam cerca de sete, oito mil. A estimativa de recursos humanos é chegar muito próximo dos 35, 36 mil, dadas as capacidades que estão a ser levantadas porque são muito significativas, muito tecnológicas e, sobretudo carecem de pessoas. Não podemos adquirir equipamentos e depois não ter pessoas para os operar", disse.

O principal conselheiro militar do ministro da Defesa Nacional estimou serem precisos 67 mil milhões de euros só em equipamento nas próximas duas décadas, algo como "3.500 milhões de euros por ano". "Houve que fazer opções. A atual Lei de Programação Militar (LPM), no seu conjunto global, são 5.570 milhões de euros. Mas os cálculos iniciais, antes de chegar ao valor final, eram cerca de 11.000 milhões de euros. Portanto, cerca de metade das necessidades das Forças Armadas ficaram por colmatar", lamentou o CEMGFA. Segundo Nunes da Fonseca, Portugal tem neste momento 808 militares em missão no estrangeiro, mas há alturas em que o efetivo destacado em teatros de operação externos atinge entre 1.200 a 1.300 pessoas. "Mas, ao longo deste ano, teremos tido mais de 3.000 militares em missões", revelou, defendendo ter sido "um retrocesso ou uma distração" o facto de as temáticas da segurança e da Defesa terem saído dos currículos escolares, nomeadamente na disciplina de Cidadania.

Para o CEMGFA, é preciso "realimentar nos nossos jovens a obrigatoriedade de defender Portugal", afirmou, quando questionado sobre a reintrodução do serviço militar obrigatório, que terminou formalmente em Portugal em 2004, mas fora decidido em 1999, então com o socialista António Guterres como primeiro-ministro. Quarta-feira, o ministro da Defesa Nacional, o democrata-cristão Nuno Melo anunciou que a candidatura portuguesa aos empréstimos europeus 'SAFE' inclui a aquisição de fragatas, a recuperação do Arsenal do Alfeite e a produção de blindados, munições, satélites e drones em Portugal. "Vamos investir em fragatas, em artilharia de campanha, em satélites, em veículos médios de combate, em viaturas estáticas, em munições, em sistemas antiaéreos e em drones, sendo que, no caso dos drones, o projeto do SAFE é liderado por Portugal", adiantou, no Instituto de Defesa Nacional (IDN), em Lisboa.

No passado dia 28, o Conselho de Ministros aprovou a candidatura formal de Portugal ao programa europeu de empréstimos para a Defesa SAFE, no valor de 5,8 mil milhões de euros.

https://www.sabado.pt/portugal/detalhe/portugal-precisa-de-mais-8-mil-militares-e-esta-vulneravel-nas-defesas-antiaereas

O numero de dinheiro preciso para  equipamentos assusta, mesmo que seja em 20 anos........

vai dar um trabalham aos políticos explicar isso
O governo vai fazer o mesmo que o General afirma aí, os programas apresentados pelos 3 ramos ao Governo para a LPM totalizavam cerca de 11 mil milhões de euros o que o governo fez corta, corta, corta até ficar sensivelmente metade inscrito na LPM, depois ainda metem as cativações em cima a cada ano de execução .

A única esperança é mesmo a pressão da NATO, afastamento dos EUA, a ameaça da Rússia junto com o crescimento obrigatório da % do PIB para a Defesa e investimento a cada ano.

Vamos ver o que acontece o que é certo é que o SAFE veio dar felizmente um grande empurrão para as coisas mudarem e praticamente a opinião pública ver como necessário e incontornável o investimento na Defesa, o ideal até será depois de 2030 um SAFE II e pôr os demais programas em andamento nessa década.
« Última modificação: Hoje às 01:27:46 pm por Fmfg »
 

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dc

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Re: Reformar e Modernizar as Forças Armadas
« Responder #4244 em: Hoje às 02:01:58 pm »
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CEMGFA: “Precisaremos de 67 mil milhões em equipamentos” e “36 mil militares” nos próximos 20 anos

É um problema real a ser encarado, e vindo dum militar é mais fácil lançar a discussão do que vir dum político. Neste aspecto se calhar está a fazer-lhes o favor. Qualquer partido político a governar nas próximas décadas vai ter que lidar com o assunto. Bem ou mal.

36000M é muito dinheiro para 20 anos. 25000M ainda poderia haver alguma credibilidade, tendo que se gastar em equipamentos 1250M/ano.

No fim de contas, quando a guerra na Europa acabar, volta tudo ao habitual, e deixa de haver sentido de urgência para investir na Defesa, pelo menos em Portugal, onde nem hoje existe essa urgência.

Não esquecer que está a ser preciso o SAFE para investir em material relevante. Antes do SAFE era negociatas ou programas de pequena dimensão e com quantidades reduzidas.

Neste momento os 3,5% é muito wishful thinking, num país onde já seria um luxo atingir verdadeiramente os 2% do PIB, eventualmente 2.5%, na Defesa.
 
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