Com uma verba de 1600M +/-, e falando apenas em termos de armamento e equipamentos a BriMec ficava completamente rearmada.
110 IFV , com algumas versões ATGM, Rec, PC, em 2 BiMec + ERec;
20 PM 120, em 2 X 08 PM 120 para BiMec + 04 PM para ERec;
12 AAA, ( RR em viat lagartas ) para BAAA;
18 SPG, ( possivelmente Caesar ) para o GAC;
14 Leo2 A6/7 para o 3 ECC;
03 ARV + 03 Lança pontes.
Haja vontade Politica em Investir na DN que ha opções em Armamentos e equipamentos para todas as bolsas.
Mas isso seria uma força equipada com os mínimos, e partia do pressuposto que certas viaturas, nomeadamente uma versão Ambulância, continuaria dependente de uma variante do M-113 e que pouco ou nada se investia na capacidade de desminagem.
Também pressupõe que não se modernizam os Leopard para padrão A7V ou A8 (não prioritário, é certo).
12 RapidRanger precisariam de ser apoiados por 3-6 radares ligeiros (viaturas adicionais). Nos tempos que correm, 12 unidades seriam poucas dadas as ameaças modernas, e haveria a falta de um sistema de canhão primariamente para C-UAS (12 viaturas adicionais).
Se é para ter apenas 12 sistemas, compra-se o Skyranger 30 (incluído no ESSI), em que estes possuem na mesma plataforma canhão de 30mm, radar e 4 mísseis VSHORAD (na versão mais recente da torre).
Eu sei que a haver vontade política seria possível. O problema é haver vontade política, sem cortar noutras vertentes das FA.
Se a BriMec tivesse o Armamento que referi significativa que estaria a anos Luz da actual situação e que o efectivo rondaria os quase 3000 .
Se uma BAAA a 12 RR montados em VB(L) são poucos, se pontualmente fosse necessário bem poderiam ser reforçados, mas o número que referi é a dotação de uma BAAA ligeira, a quatro pel a 3 sec cada, que corresponde a dotação orgânica para uma Brigada, que actualmente nem um lançador em viat possui.
Se o 3 ECC que mencionei fosse 2A7, já se poderiam ir melhorando faseadamente os restantes dois Esq do GCC, se bem que eu defendo que era preferivel a BriMec possuir dois BiMec co CV9040, e pura e simplesmente trocar os escassos 34 Leos que vai tendo por algumas dezenas de IFV acima referidos, pois o poder de choque que tem, se fosse necessário empenha-los, é marginal !
Como substituto do M113, se fossem adquiridos os CV9030/35, ou os Ascod/Ulano/Pizarro, já nem peço os 9040, já me dava por muito feliz, pois esses modelos possuem todas as versões necessárias para equipar devidamente uma Brigada Mec/Blindada.